O que é casamento: a definição do conceito no Código de Família. Casado

1. O conceito de casamento como união voluntária de um homem e uma mulher.

2. O procedimento de registo de casamento nas conservatórias do registo civil.

3. Circunstâncias necessárias para o casamento:

a) decisão voluntária dos cônjuges;

b) atingir a idade núbil;

c) a ausência de laços consangüíneos e familiares;

d) nenhum outro casamento registrado.

4. Circunstâncias que determinam a nulidade do casamento:

a) esconder o segredo da doença;

b) o fato de coação para contrair casamento;

c) a presença de alvos fictícios.

5. Possibilidade de contrair casamento antes dos 18 anos:

a) existem circunstâncias especiais;

b) consentimento dos pais, representantes legais;

c) o processo de emancipação.

6. Direitos e obrigações dos cônjuges:

a) direitos pessoais (escolha do apelido, local de residência, trabalho, igualdade na educação dos filhos);

b) deveres dos cônjuges (casa comum, cuidado, respeito).

7. Contrato de casamento como acordo entre cônjuges ou pessoas que contraem casamento.

8. Características do contrato de casamento:

a) reconhecimento de firma;

b) a capacidade de especificar direitos de propriedade;

c) inviolabilidade dos direitos e obrigações não patrimoniais.

9. Procedimento para dissolução do casamento:

a) no cartório;

b) no tribunal.

10. Tendências atuais no desenvolvimento da instituição matrimonial na Rússia.

Casamentos são feitos todos os dias, famílias são formadas. Mas a felicidade da família não se dá no palácio nupcial, é construída pelos próprios cônjuges aos poucos, quase toda a vida.

Para responder a esta pergunta, damos duas definições de família e as correlacionamos com a situação dada.

• Família - uma união de pessoas que vivem no mesmo território, ligadas entre si por uma comunidade de vida material e moral, prestando-se assistência e apoio mútuos. .
• A família é uma união de pessoas vinculadas por direitos e obrigações mútuos decorrentes de um casamento registrado.

Isso se manifesta:

• na forma de coabitação.
  Trabalhar em um lugar remoto (marinheiros, serviço militar, etc.) não significa a separação da família. Agora, os “casamentos de convidados” se espalharam, quando os cônjuges, de comum acordo, moram em lugares diferentes e só vêm um para o outro.
• em arrumação.
  Refeições conjuntas, um orçamento comum estão implícitos. Há exceções (por exemplo, os recém-casados ​​vivem separadamente com os pais, que os sustentam).
• em interesses comuns, problemas.
  Este ponto é especialmente importante. Cônjuges que vivem juntos, mas não discutem as questões de suas vidas, passam o tempo de lazer separados, dificilmente constituem uma família completa.

Direitos e obrigações estão consagrados no Código da Família (por exemplo, o direito de escolher um sobrenome, a obrigação de criar filhos). Normalmente, são estabelecidos direitos e obrigações adicionais. As mulheres são mais frequentemente responsáveis ​​pelas tarefas domésticas, os homens por pequenos reparos. As crianças são encarregadas de tarefas mais leves: lavar pratos, limpar brinquedos. Negligenciar isso é violar os deveres de um membro da família.

Assim, respondendo à pergunta, podemos dizer que uma família não pode ser chamada daquela em que existem apenas relações conjugais, e não há responsabilidade mútua, deveres e apoio mútuos.

O que é casamento?

Casado- trata-se de uma união livre e igualitária de um homem e uma mulher, destinada a constituir uma família e a dar origem a direitos e obrigações mútuos entre os cônjuges.

O seguinte pode ser distinguido sinais de casamento.

1. Casado- isto é União homem e mulher. A palavra "união" é mais ampla do que a palavra "acordo" ou "contrato", pois além da distribuição de responsabilidades na família, a união de um homem e uma mulher implica certa comunidade espiritual, predisposição um ao outro, preferência para os outros.
2. Casado- isto é união monogâmica, ou seja uma aliança em que a preferência é dada a apenas um parceiro. A monogamia é a única forma de casamento reconhecida nos países ocidentais e na Rússia. Em alguns estados onde a religião muçulmana domina, existem casamentos poligâmicos (poligamia).
3. Casado- isto é união livre. O casamento é livre e voluntário, como é, em princípio, livre e dissolução do casamento.
4. Casado- isto é união igual. Um homem e uma mulher que se casam são iguais no que diz respeito aos direitos pessoais, à escolha da profissão, à educação dos filhos e em relação aos bens adquiridos em conjunto.
5. Casado- é tal União, que o registrado nos cartórios de registro civil (ZAGS).É a partir do momento do registo do casamento que surgem os direitos e obrigações dos cônjuges.

"Família" e "casamento" são a mesma coisa?

“Família” e “Casamento” são conceitos diferentes, mas há uma estreita ligação entre eles: o casamento ajuda a construir uma relação mais equilibrada entre os cônjuges.

O casamento é uma instituição que admite homens e mulheres à vida familiar, uma união que dá origem a direitos e obrigações legais entre os cônjuges. Isso vale tanto para homens quanto para mulheres.

A família é um conceito mais profundo, pois não é apenas um círculo de pessoas interligadas por direitos e obrigações decorrentes de um casamento registrado, mas também relações pessoais, íntimas que não são passíveis de regulamentação legal.
A família é um conceito mais amplo, pois, diferentemente do casamento, é um sistema de relacionamentos mais complexo. Ela une não só os cônjuges e seus filhos, mas também outros parentes, bem como parentes e pessoas necessárias para os membros da família.

Os cientistas acreditam que o casamento contribui para a construção de uma relação mais equilibrada entre os cônjuges. Por exemplo, no caso de vários tipos de circunstâncias que surgem na vida familiar (perda de um emprego, ir trabalhar como dona de casa, etc.), tanto as relações pessoais quanto emocionais na família mudam drasticamente: conflitos, brigas e desentendimentos surgir. Nesses casos, os cônjuges decidem rever a relação para salvar o casamento.

Em geral, podemos dizer que uma família normal surge e se desenvolve apenas com base no casamento, mas não fora dele.

O que é um casamento civil?

A definição de "casamento civil" é frequentemente usada hoje para caracterizar a relação estabelecida entre um homem e uma mulher. O que está por trás dessa definição? O casamento civil é necessário?

Debaixo "casamento civil" implica a coabitação de duas pessoas cuja união não está registrada em um órgão estadual (cartório de registro). Como resultado, tal união não está sujeita às disposições do direito de família: sobre responsabilidade mútua, sobre direito de herança, normas legais sobre filhos e outros.

Com base nisso, pode-se supor que o “casamento civil” não cria uma base para a criação de uma família que desempenhe plenamente suas funções, em especial, a acumulação de recursos materiais e a garantia do bem-estar material de todos os membros da família.

Ao mesmo tempo, aspectos positivos podem ser encontrados na coabitação antes do casamento oficial. Os futuros cônjuges podem se conhecer melhor, descobrir a coincidência ou discordância de pontos de vista sobre a criação de uma família, determinar a compatibilidade psicológica, espiritual e física.

Ou seja, para pessoas com certa experiência de vida que decidem entrar em uma união familiar, o “casamento civil” não parece necessário.

E para os inexperientes e céticos, aparentemente, uma opção como “casamento civil” também é aceitável (pode ser considerada, por exemplo, intermediária).

O direito dos cônjuges de escolher seu sobrenome

Os cônjuges, a seu pedido, escolhem o apelido de um deles como apelido comum na conclusão do casamento, ou cada um dos cônjuges mantém o apelido pré-nupcial, ou acrescenta o apelido do outro cônjuge ao seu apelido.
1. Não é permitido combinar apelidos se o apelido pré-nupcial de pelo menos um dos cônjuges for duplo.
2. A alteração do apelido de um dos cônjuges não implica a alteração do apelido do outro cônjuge.
3. Em caso de dissolução do casamento, os cônjuges têm o direito de conservar o apelido comum ou restabelecer o apelido pré-nupcial.

O casamento e a família são objeto de estudo de várias ciências: filosofia, sociologia, direito, medicina, psicologia, etc. Tendo em conta a sua orientação e especificidade, estudam-se vários aspetos, signos e propriedades destes fenómenos sociais. Para as ciências jurídicas interessam apenas os aspectos da vida familiar passíveis de regulação jurídica. O Código de Família da Federação Russa, bem como o anterior Código de Casamento e Família da RSFSR (CoBS da RSFSR), não contém uma definição de casamento. No entanto, na teoria do direito de família, foram feitas tentativas para dar tal definição. Então, A. M. Belyakova define o casamento como uma união legalmente formalizada, livre e voluntária de um homem e uma mulher, com o objetivo de criar uma família e dar origem a direitos e obrigações pessoais e patrimoniais mútuos para eles. De acordo com O. A. Khazova, o casamento é uma união monogâmica voluntária e igualitária de um homem e uma mulher, concluída em conformidade com o procedimento estabelecido por lei e dando origem a direitos e obrigações pessoais e patrimoniais mútuos entre os cônjuges. SOU. Nechaeva define o casamento como a união de um homem e uma mulher, com consequências jurídicas, uma forma de relação entre pessoas de sexos diferentes e uma espécie de símbolo tanto para quem se casa quanto para o Estado.
Assim, fica evidente o desejo dos autores de abranger todos os aspectos do estudo da forma mais completa possível, o que leva a alguma definição trabalhosa, mas permite revelar a essência desse fenômeno.
Uma análise das normas do atual Código de Família da Federação Russa sobre o casamento, o exercício de direitos e obrigações pelos cônjuges, nos permite definir o casamento como uma união voluntária e igualitária de um homem e uma mulher, destinada a criar uma família, sujeitos a registro obrigatório do estado, dando origem a direitos e obrigações pessoais e patrimoniais mútuos para eles.
Os signos jurídicos do casamento devem conter traços característicos que permitam a divulgação mais completa de sua essência. Analisando a definição de casamento e os artigos do Código de Família da Federação Russa que regulam o procedimento e as condições para o registro estadual de um casamento, os motivos e o procedimento para sua rescisão, podemos distinguir os seguintes sinais de casamento juridicamente significativos:
O casamento é uma união de um homem e uma mulher, pois na Federação Russa a união é reconhecida e protegida pelo estado apenas entre um homem e uma mulher.
O casamento é uma união voluntária. O casamento requer o consentimento mútuo livre e voluntariamente expresso das pessoas que contraem o casamento.
O casamento é uma união igualitária, o que implica a existência de direitos e obrigações iguais para cada um dos cônjuges no casamento.
O casamento é uma união celebrada em conformidade com certas regras estabelecidas por lei. O registro de um casamento propriamente dito é a prova da entrada dos cidadãos em uma comunidade matrimonial, que o Estado toma sob sua proteção.
Assim, com base nos princípios básicos do direito da família (artigo 1 do RF IC), a Federação Russa reconhece um casamento celebrado apenas nos cartórios de registro civil. O propósito do casamento é criar uma família. A celebração de um casamento por pessoas sem a intenção de constituir família implicará o seu reconhecimento como inválido. O casamento dá origem a direitos e obrigações pessoais e patrimoniais mútuos dos cônjuges, que surgem a partir do momento do registro estadual do casamento. O casamento é celebrado sem especificar o período de sua validade. O casamento implica o desejo mútuo dos cônjuges de manter as relações conjugais ao longo da vida. No entanto, isso não significa a impossibilidade de terminar um casamento, por exemplo, quando a relação entre os cônjuges muda em sentido negativo.
Regulamentação legal das relações matrimoniais pelo estado. O complexo jurídico de regulação das relações conjugais é constituído por vários documentos fundamentais. Não é por acaso que muita atenção é dedicada ao direito de família em nossa legislação. Em primeiro lugar, deve-se notar que a Constituição da Federação Russa, adotada em 12 de dezembro de 1993 por voto popular, está estabelecida no art. 7, parágrafo 1, que "a Federação Russa é um estado social cuja política visa criar condições que garantam uma vida digna e o livre desenvolvimento de uma pessoa". Como sabemos, o critério mais importante do estado de bem-estar social é a proteção da maternidade, da infância, da paternidade, bem como a assistência e proteção da família. O parágrafo 2 do mesmo artigo da Constituição afirma que "na Federação Russa ... o apoio estatal é fornecido à família, maternidade, paternidade e infância ... um sistema de serviços sociais está sendo desenvolvido, pensões estatais, benefícios e outros garantias de proteção social estão sendo estabelecidas”. O artigo 72 da Constituição da Federação Russa estabelece que o direito da família está "sob a jurisdição conjunta da Federação Russa e das entidades constituintes da Federação Russa". Após a reforma constitucional de 1993-1994. A legislação da Federação Russa tornou-se mais "correlacionada" com as internacionais, o que confirma mais uma vez que nossa legislação está cada vez mais alinhada com as normas e critérios internacionais. Todos os atos e tratados internacionais assinados pela Federação Russa são válidos no território da Federação Russa da mesma forma que as leis federais e nos casos em que as normas do direito e tratados internacionais geralmente reconhecidos não correspondem a nenhum ato normativo da Rússia Federação, então o direito internacional é aplicado. (Artigo 15 da Constituição da Federação Russa). A esse respeito, podem ser observados dois documentos que regulamentam o direito de família em algumas partes. Em primeiro lugar, este é o Pacto Internacional de 16/12/66 "Sobre os Direitos Civis e Políticos". Em especial, o art. 23 do Pacto afirma que
“1. A família é a unidade natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado.
2. Aos homens e mulheres em idade de casar é reconhecido o direito de contrair matrimónio e o direito de constituir família.
3. Nenhum casamento pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros cônjuges.
4. Os Estados Partes do presente Pacto tomarão as medidas apropriadas para assegurar a igualdade de direitos e obrigações dos cônjuges em relação ao casamento, durante o casamento e na sua dissolução. Em caso de dissolução do casamento, deve ser assegurada a proteção necessária de todos os filhos.”
Em arte. 24 do Pacto regula a situação das crianças nascidas em família, em particular, o artigo estabelece que toda criança, sem qualquer discriminação baseada em raça, cor, sexo, língua, religião, origem nacional ou social, riqueza ou nascimento, tem direito a tais medidas de proteção, que são exigidas em sua condição de menor por sua família, sociedade e Estado. Cada criança deve ser registrada imediatamente após o nascimento e deve ter um nome. Toda criança tem o direito de adquirir uma nacionalidade. O segundo documento significativo, que também regulamenta parcialmente o direito de família dos países signatários, é o Pacto Internacional de 16 de dezembro de 1966 "Sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais".
Em arte. 10 do Pacto, reconhece-se que os Estados Partes do Pacto reconhecem que a família, que é a unidade natural e fundamental da sociedade, deve receber a mais ampla proteção e assistência possível, especialmente em sua educação e enquanto for responsável por o cuidado de filhos dependentes e sua educação. O casamento deve ser celebrado com o livre consentimento dos futuros cônjuges. Proteção especial deve ser dada às mães por um período razoável antes e depois do parto. Durante este período, as mães trabalhadoras devem receber licença remunerada ou licença com benefícios previdenciários suficientes. Medidas especiais de proteção e assistência devem ser adotadas para todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de origem familiar ou de qualquer outra natureza. Crianças e adolescentes devem ser protegidos da exploração econômica e social. É punível por lei o emprego de seu trabalho em campo nocivo à moral e à saúde, perigoso à vida ou suscetível de prejudicar seu desenvolvimento normal. Além disso, os estados devem estabelecer limites de idade abaixo dos quais o uso de trabalho infantil remunerado é proibido e punível por lei.
Além disso, o art. O artigo 11 do Pacto reconhece o direito de toda pessoa a um padrão de vida adequado para si e sua família, inclusive alimentação, vestuário e moradia adequados, e à melhoria contínua de suas condições de vida. Os Estados participantes tomarão as medidas apropriadas para assegurar o exercício deste direito, reconhecendo a importância neste aspecto da cooperação internacional baseada no livre consentimento. Os Estados Partes do Pacto, reconhecendo o direito fundamental de toda pessoa de estar livre da fome, devem tomar as medidas necessárias individualmente e por meio da cooperação internacional, incluindo a implementação de programas específicos, a fim de:
a) melhorar os métodos de produção, armazenamento e distribuição de gêneros alimentícios, fazendo uso extensivo do conhecimento técnico e científico, difundindo o conhecimento dos princípios de nutrição e melhorando ou reformando os sistemas agrícolas de modo a alcançar o desenvolvimento e uso mais eficientes de recursos naturais; e
b) assegurar uma distribuição equitativa dos suprimentos mundiais de alimentos de acordo com as necessidades e problemas dos países importadores e exportadores de alimentos.
Em 29 de dezembro de 1995, a Lei Federal da Federação Russa Nº 223-FZ foi adotada sob o título "Código da Família da Federação Russa", que foi alterada pela Lei Federal de 15 de novembro de 1997 Nº 140-FZ.
Em arte. 3 do Código observa que, de acordo com a Constituição da Federação Russa, o direito da família está sob a jurisdição conjunta da Federação Russa e das entidades constituintes da Federação Russa. A legislação familiar consiste no Código e outras leis federais adotadas de acordo com ele (doravante denominadas leis), bem como as leis das entidades constituintes da Federação Russa.
As leis das entidades constituintes da Federação Russa regulam as relações familiares, especificadas no Artigo 2 do RF IC, em questões referidas à jurisdição das entidades constituintes da Federação Russa pelo Código e em questões não reguladas diretamente pelo o código. As regras do direito da família contidas nas leis das entidades constituintes da Federação Russa devem estar em conformidade com o Código. Com base e em conformidade com o Código, outras leis, decretos do Presidente da Federação Russa, o Governo da Federação Russa tem o direito de adotar atos legais regulamentares nos casos diretamente previstos no Código, outras leis, decretos do Presidente da Federação Russa.
O direito da família estabelece as condições e o procedimento para a celebração do casamento, a cessação do casamento e o reconhecimento da sua nulidade, regula as relações patrimoniais e patrimoniais entre os membros da família: cônjuges, pais e filhos (pais adotivos e filhos adotivos), e nos casos e dentro dos limites previstos no direito da família, entre outros parentes e outras pessoas, e determina ainda as formas e procedimentos de colocação de crianças sem cuidados parentais numa família.
Em arte. 4 e 5 do Código da Família da Federação Russa referem-se a como o direito da família e o direito civil se relacionam. O legislador estabeleceu que as relações patrimoniais e não patrimoniais entre os membros da família referidas no artigo 2.º do RF IC, que não sejam reguladas pela legislação familiar (artigo 3.º do RF IC), são sujeitas ao direito civil na medida em que este não contradizem a essência das relações familiares. No caso de as relações entre os membros da família não serem reguladas pelo direito da família ou por acordo das partes, e na falta de normas de direito civil que regulamentem diretamente essas relações, tais relações, se isso não contrariar a sua essência, estão sujeitas às regras de família e (ou) direito civil que rege relações semelhantes (uma analogia da lei). Na ausência de tais normas, os direitos e obrigações dos membros da família são determinados com base nos princípios e princípios gerais do direito de família ou civil (analogia do direito), bem como nos princípios de humanidade, razoabilidade e justiça.

A união de um homem e uma mulher, baseada no amor e no respeito mútuo, que é criada para o surgimento de uma família e o aparecimento de filhos, é o casamento. Sua definição está contida em várias fontes do direito. O casamento não pode ser celebrado se a pessoa já estiver em um relacionamento familiar oficial com outra pessoa.

Definição

A relação entre um homem e uma mulher que está oficialmente registrada no cartório é casamento. A definição do conceito está contida em muitas fontes.O casamento é celebrado para a educação conjunta dos filhos. Gera Ninguém pode contrair um novo casamento enquanto estiver em relação oficial com outra pessoa, e também se um dos cidadãos for contra. O RF IC define a idade em que as pessoas podem se casar. Isso tem 18 anos. No entanto, por várias razões, pode ser reduzido para dezesseis anos e, em alguns casos, até 14 anos.

Termos

Assim, para definir o conceito que demos acima, é necessário cumprir todos os requisitos estabelecidos pelo Reino Unido. As principais condições aqui são:

• consentimento voluntário das pessoas;
• uma certa idade (18 anos).

Caso contrário, será impossível concluir uma união oficial. registrado no cartório - casamento. A definição do conceito é percebida ao nível do agregado familiar. O casamento é considerado um livre arbítrio de duas pessoas baseado no respeito e amor mútuos. Consiste na criação de uma nova unidade da sociedade e no aparecimento das crianças. Caso contrário, a união pode ser reconhecida como fictícia.

Ordem

O que é casamento? A definição de ato contínuo é interpretada da seguinte forma: só pode ser concluído na presença de um homem e uma mulher que decidiram formalizar seu relacionamento. Deve decorrer pelo menos um mês a partir da data de aplicação. Este período pode ser estendido ou reduzido se necessário devido a circunstâncias da vida (gravidez ou risco de vida). Neste caso, a união pode ser concluída no dia em que o pedido foi apresentado. Além disso, se por certas razões for negado às pessoas o registro de casamento no cartório, elas podem ir ao tribunal.

Tipos

O RF IC afirma que apenas a união de duas pessoas registradas no cartório é um casamento legal. Enquanto a coabitação ordinária não é considerada como tal, porque não dá origem ao aparecimento de certos deveres nas pessoas. No entanto, os seguintes tipos de casamentos são distinguidos:

• Registrada é a união de um homem e uma mulher que selaram sua união com assinatura em documento oficial e são legalmente considerados cônjuges.
• Igreja - realizada realizando uma cerimônia de casamento; o casamento atualmente não é reconhecido em muitos estados, então a cerimônia é realizada somente após o registro no cartório.
• A coabitação, ou concubinato, é uma união de duas pessoas que compartilham uma casa, mas não são consideradas marido e mulher.

Terminação

Na vida, muitas vezes acontece que as pessoas que uma vez se amaram muito e começaram uma família de repente esfriam ou iniciam relacionamentos ao lado. Nesse caso, o segundo semestre não consegue se recuperar e decide romper relações. Mas se os filhos aparecerem na família, a rescisão do casamento só será possível indo ao tribunal. A menos, é claro, que o outro cônjuge esteja preso por mais de três anos, pois em tal situação, a presença de filhos não é um obstáculo ao divórcio no cartório.

Além disso, se a questão da criação dos filhos e do pagamento da pensão alimentícia já estiver resolvida e não houver disputas, o cônjuge que deseja encerrar o relacionamento conjugal pode recorrer ao Tribunal de Magistrados. Lá, esses casos são considerados dentro de um mês. Além disso, o tribunal tem o direito de dar aos cônjuges até três meses para reconciliação. E se isso não acontecer, o casamento será dissolvido.

No caso de marido e mulher não conseguirem chegar a um consenso e decidir com quem a criança vai morar, esta questão deve ser resolvida no tribunal distrital. As autoridades tutelares devem estar presentes aqui, que dão a sua opinião.

O término da união no cartório ocorre quando não há filhos pequenos comuns e disputas de propriedade. Se um dos cônjuges não quiser terminar a relação, o divórcio ocorre no tribunal mundial, que faz a sua determinação.

Casamento e família como conceitos estão intrinsecamente ligados, portanto, quando a integridade do primeiro é violada, o segundo começa a desmoronar. No entanto, as pessoas devem tentar fortalecer seus relacionamentos e salvar a família. Afinal, eles se casaram para ficarem juntos e se amarem.

Não permitido

O casamento no Código da Família da Federação Russa é reconhecido como a união de marido e mulher, que é protegida pelo estado e concede aos cônjuges direitos e obrigações iguais. No entanto, se diversas normas determinadas pelo Reino Unido não forem observadas, ele não será registrado. Estas condições são as seguintes:

• um dos cidadãos que pretende casar já possui o estatuto de "casado" ou "casado", o que é confirmado pelo carimbo no passaporte;
• as pessoas são parentes próximos, por exemplo, irmão e irmã, a união entre pais adotivos e filhos adotivos também não é permitida;
• a pessoa que deseja entrar em uma aliança tem um transtorno mental, o que é confirmado por uma decisão judicial.

Na presença das circunstâncias acima, o registro de casamento não é permitido. Caso contrário, será declarado ilegal.

Disputas de propriedade

Todas as coisas que foram compradas pelos cônjuges durante o casamento são consideradas bens comuns. Esta regra não se aplica apenas ao vestuário e calçado. No entanto, na prática, há casos em que os maridos, durante o divórcio, pedem às esposas que devolvam joias ou objetos caros doados, por serem artigos de luxo (por exemplo, um casaco de vison). Todos os bens imóveis após a dissolução do casamento são divididos entre os cônjuges em partes iguais. Além disso, se o apartamento foi comprado por um dos cônjuges antes da conclusão da união, mas o segundo fez grandes reparos lá (troca de tubos e encanamento, realizou produção e outros trabalhos técnicos), o tribunal pode reconhecer tal habitação como propriedade conjunta.

γάμος - casado; derivado de um verbo leva), ou casado, matrimônio- uma relação familiar regulamentada pela sociedade e, na maioria dos estados, registrada nos órgãos estaduais competentes entre duas pessoas que atingiram a idade do casamento, dando origem aos seus direitos e obrigações em relação ao outro, e também, quando o casal crianças, - e para crianças. Para celebrar um casamento, é necessário o consentimento mútuo dos que contraem o casamento e a obtenção da idade núbil por eles. Em vários países, ao registrar um casamento, é celebrado um contrato de casamento.

Um homem casado é chamado de marido ou cônjuge, uma mulher é chamada de esposa ou esposa (homens que não são casados ​​são chamados de solteiros ou solteiros; mulheres que não são casadas são chamadas de solteiras). Os cônjuges, via de regra, moram juntos, têm bens comuns, mantêm relações sexuais, criam filhos. Em alguns estados, o casamento permite uma relação familiar entre um homem e várias mulheres (poligamia), menos frequentemente entre uma mulher e vários homens (poliandria). Alguns países permitem casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

No casamento, a necessidade natural das pessoas de procriar, transformada pelas condições sociais e pela cultura, é racionalizada e realizada. Em muitas sociedades há uma proibição de casamentos consanguíneos. No entanto, há casamentos em que os filhos não podem ser devidos à infertilidade de um ou de ambos os cônjuges, ou porque os cônjuges estão fora da idade reprodutiva.

Em regra, o casamento envolve a condução de um agregado familiar comum pelos cônjuges e a existência de bens comuns transmitidos por herança, bem como a educação dos filhos por eles. O casamento só goza da proteção e do patrocínio das leis quando se realiza de acordo com certas formas, observadas as condições estabelecidas nas leis; acarreta consequências jurídicas bem conhecidas no domínio dos direitos e obrigações pessoais e patrimoniais dos cônjuges em relação uns aos outros e aos filhos (direito a alimentos, herança, etc.).

Ao mesmo tempo, em vários países do mundo, além do casamento como união de um homem e uma mulher, em vários períodos históricos, e em alguns países, ainda é praticado o casamento polígamo. Além disso, em vários países do mundo, os casamentos entre pessoas do mesmo sexo foram registrados recentemente, o que é objeto de forte controvérsia política e pública.

Registro estadual de casamento

No budismo

A violação da fidelidade conjugal é a violação de um dos princípios da Ensinança. Ao mesmo tempo, o casamento como tal é exclusivamente secular.

Prontidão da juventude para o casamento

O dicionário psicológico interpreta a prontidão psicológica para o casamento como um sistema de características psicológicas do sujeito que garantem o sucesso do casamento. Inclui: prontidão fisiológica para o casamento (capacidade de se reproduzir); prontidão pessoal geral (o nível necessário de desenvolvimento mental é a maturidade psicológica).

Borman R., Schille G., T.V. Andreeva, I.V. Grebennikov e V.A. Sysenko trataram desse problema. I. V. Grebennikov escreve que o casamento significa a criação de uma família e dá origem a novos direitos e obrigações em relação um ao outro e aos futuros filhos.

Os cônjuges têm direitos e obrigações iguais: criam os filhos juntos e, de comum acordo, resolvem todas as questões da vida familiar. Eles têm direitos iguais de possuir, usar e dispor dos bens adquiridos durante o casamento, de acordo com a manutenção material mútua um do outro. Os cônjuges são livres de escolher a sua ocupação, profissão e local de residência.

T. V. Andreeva, I. V. Grebennikov e V. A. Sysenko identificam três estágios principais de prontidão juvenil para o casamento:

1. maturidade física. É geralmente aceito que o início da idade de casar significa a conclusão do desenvolvimento físico de uma pessoa. De fato, sua altura, peso corporal, circunferência do peito, músculos são de tamanho próximo ao tamanho de um adulto.
   Na adolescência, termina a puberdade, ou seja, o período da puberdade. Os fisiologistas o consideram um dos mais responsáveis ​​na vida humana. Isso significa a capacidade dos jovens de conceber um filho sem prejudicar sua saúde e, para uma menina, também significa a capacidade de gerar e dar à luz uma criança saudável. É claro que a puberdade é um dos fundamentos mais importantes do casamento. Mas a puberdade ainda não é um indicador de prontidão social e psicológica para o casamento. Nem significa prontidão para uma vida sexual harmoniosa no casamento. Mas você também precisa de prontidão ética e econômica para a vida familiar, não pode prescindir de dominar o ABC da criação dos filhos, a autoeducação. Portanto, não é fácil determinar qual dos jovens de dezoito anos já está social e moralmente pronto para o casamento e quem mais vê a vida adulta com os olhos de uma criança.
2. maturidade social. Entre os indicadores de prontidão social para a constituição de uma família aceita na sociedade, os autores elencam os seguintes: conclusão dos estudos, aquisição de profissão ou continuidade do ensino superior, início da atividade laboral independente. Intrinsecamente ligada a isso está a prontidão socioeconômica para o casamento, cuja essência é a capacidade dos jovens de prover financeiramente a si mesmos e suas famílias de forma independente. No entanto, alguns jovens tornam-se economicamente independentes da família parental aos 18-19 anos, enquanto a outra parte usufrui da assistência material dos pais por mais cinco a sete anos. Essa contradição é um sério obstáculo ao fortalecimento das uniões matrimoniais. A prontidão social para o casamento inclui a consciência dos jovens de que eles assumem a responsabilidade um pelo outro, pela família, pelos filhos.
3. Prontidão ética e psicológica para o casamento. O pré-requisito fundamental para a harmonia do casamento e a força da família é a prontidão ética e psicológica daqueles que se casam. Inclui muitos fatores que interagem entre si. Um jovem não pode ser considerado preparado para o casamento se não tiver o ideal de uma família moderna, se não tiver uma ideia clara de por que se casa, o que espera da família, que tipo de família relacionamentos que eles querem construir, que responsabilidades o casamento impõe a eles, paternidade. Os futuros cônjuges devem estar preparados para criar condições favoráveis ​​à vida da família, para cada um dos seus membros, através de um esforço conjunto consciente.

Como regra, ele conecta seu desejo de ser feliz com a família de uma pessoa. E é muito importante incutir ativamente nas crianças a ideia certa de felicidade pessoal desde a primeira infância. Esta ideia deve basear-se no entendimento de que é impossível sem a prosperidade da Pátria, sem uma família amiga, sem filhos, sem a capacidade de fazer o bem às pessoas, de ser trabalhador. Os motivos do casamento têm uma certa influência na relação entre os cônjuges, na natureza da vida familiar. Conscientizá-los é um importante indicador de prontidão ética e psicológica para a vida familiar.

A popularidade da instituição do casamento na sociedade

Segundo o psicoterapeuta Alexander Poleev, “a família como tal está se tornando uma forma de vida cada vez menos popular, uma forma de relacionamento entre um homem e uma mulher. O lugar da família rapidamente, bem diante de nossos olhos, é ocupado por outras formas de relações: convidada, extraterritorial, parcial, contratual e outras.

Como mostram as estatísticas, a porcentagem de pessoas que vivem em um casamento não registrado ou de fato está crescendo em todo o mundo e não tem uma dependência clara do padrão de vida em um determinado país, e a porcentagem de adultos em casamento tradicional está caindo proporcionalmente . Por exemplo, em 1960, aproximadamente 5% das crianças nos Estados Unidos nasciam de mulheres solteiras, mas já em 1980 esse número chegava a 18% e em 2009 41%, ou seja, um aumento de quase 8 vezes em 50 anos. Na Europa, a porcentagem de casamentos de fato também tem aumentado constantemente nas últimas décadas. De acordo com o Eurostat, em 2011, 37,3% de todos os nascimentos nos 27 países da UE foram fora do casamento. A maioria das crianças nasceu fora do casamento na Islândia (64,3%), Estônia (59,7%), Eslovênia (56,8%), Bulgária (56%), Noruega (55%), Suécia (54,2%) e França (55% ). Outros países europeus com uma alta taxa de nascimentos fora do casamento são Bélgica (49%), Dinamarca (48,6%), Reino Unido (46,9%), Letônia (43,7%), Holanda (43,3%), Hungria (42 ,2%), República Checa (41,8%), Finlândia (40,8%), Áustria (40,4%), Eslováquia (34%), Alemanha (33,5%). A proporção de nascimentos extraconjugais é ligeiramente inferior na Grécia (8,1%) e Chipre (15,2%). Na Rússia, quase cada terceiro filho (30%) em 2010 nasceu fora do casamento.

No entanto, os líderes nas relações extraconjugais são os países da América Latina, apesar da alta proporção de religiosos católicos nesses países. Segundo a ONU, em 1998, de 55% a 74% das crianças nos países latinos nasceram fora do casamento, e isso se tornou a norma e não a exceção. Assim, a proporção de filhos nascidos fora do casamento: no México foi de 41,5%, no Chile - 43,6%, em Porto Rico - 45,8%, na Costa Rica - 48,2%, na Argentina - 52,7%, em Belize - 58,1%, em El Salvador - 73%, no Panamá - 80%.

Divórcio

Nos estados seculares, aos quais a Rússia pertence, bem como em várias confissões, a dissolução de uma união matrimonial (divórcio) é permitida - por vários motivos. Na Rússia, com o consentimento de ambos os cônjuges que não têm filhos comuns, o divórcio é possível no cartório. No caso de um dos cônjuges ser contra o divórcio, bem como se houver filhos menores comuns (mesmo com o consentimento mútuo dos divorciados), o divórcio é feito através do tribunal. Para proteger os direitos dos filhos, se a esposa estiver esperando um filho, o marido não tem direito nem mesmo de entrar com um processo de divórcio sem o consentimento dela.

Em diferentes sistemas religiosos, o procedimento de divórcio pode ser muito mais complicado do que na Federação Russa e muito mais fácil. Por exemplo, a dissolução de um casamento católico é quase impossível e, na lei muçulmana, o marido só precisa dizer uma frase especial para o divórcio. No entanto, mesmo esta simplicidade é limitada por outros regulamentos.

Na Rússia, pouco mais de 1 milhão de casais se casam todos os anos, enquanto cerca de 700 mil famílias pedem o divórcio.

lado da propriedade

Em vários países, desde os tempos antigos, as leis do casamento regulamentam questões como a obrigação dos cônjuges de fornecer apoio financeiro mútuo. Na Rússia, a legislação sobre casamento e família estabelece que os bens adquiridos durante o casamento, salvo indicação em contrário no contrato de casamento, são propriedade conjunta dos cônjuges, independentemente da proporção de seus rendimentos. E em caso de divórcio, a obrigação de sustentar o ex-cônjuge é fixa se ele recebeu uma deficiência durante o casamento. Curiosamente, a introdução de contratos de casamento na prática na Rússia é bastante limitada, uma vez que o RF IC limita bastante a lista de questões a serem regulamentadas pelo contrato. Mas mesmo as cláusulas puramente de propriedade de contratos de casamento que não dizem respeito a crianças podem ser declaradas nulas e sem efeito se o tribunal considerar que o contrato não é igual.

Em outros países, havia outras maneiras de resolver problemas de propriedade. Assim, na Roma antiga, os cônjuges geralmente mantinham seus bens separadamente - durante o divórcio, a esposa não podia reivindicar os bens do marido, e o marido também não podia reivindicar os bens da esposa. Em muitos países, por exemplo, na França, o marido se desfez completamente dos bens da esposa. Isso também foi consagrado após a revolução no famoso Código Napoleônico.

Na legislação dos estados

Rússia

Características do registro de casamento com cidadãos estrangeiros

Pelo Decreto do Presidium do Soviete Supremo da URSS de 15 de fevereiro de 1947 "Sobre a proibição de casamentos entre cidadãos da URSS e estrangeiros", os casamentos de cidadãos da URSS com cidadãos estrangeiros não eram permitidos. Este decreto foi cancelado em 1953, mas por muito tempo na RSFSR, a aplicação do direito de família estrangeiro não foi permitida. Assim, de acordo com o art. 161 do Código de Casamento e Família da RSFSR, ao celebrar casamentos de cidadãos soviéticos com cidadãos estrangeiros e casamentos de cidadãos estrangeiros entre si, apenas a lei de família soviética podia ser usada no território da RSFSR.

Atualmente, de acordo com o § 1º do art. 156 do Código de Família da Federação Russa, a forma e o procedimento para celebrar um casamento no território da Federação Russa, independentemente da cidadania das pessoas que se casam, são determinados pela legislação da Federação Russa.

De acordo com o § 2º do art. 156 do RF IC, as condições para se casar com cidadãos estrangeiros no território da Federação Russa são determinadas para cada uma das pessoas que se casam pela legislação do estado do qual a pessoa é cidadã no momento do casamento (por exemplo, quando um cidadão russo se casa com um cidadão francês em relação a um cidadão russo, os requisitos dos artigos 12 a 15 do RF IC devem ser cumpridos e, em relação a um cidadão francês, os requisitos do Código Civil francês sobre a idade núbil, sobre o consentimento para o casamento e sobre os obstáculos ao casamento). Daqui decorre que, ao contrair matrimónio, os cidadãos estrangeiros não estão obrigados à necessidade de atingir a idade núbil de dezoito anos, prevista no art. 12 do Código de Família da Federação Russa, se a lei de seu estado permitir o casamento em idade anterior à da Federação Russa (por exemplo, uma francesa de 15 anos e uma britânica ou australiana de 16 anos pode se casar com um cidadão da Federação Russa sem obter nenhuma permissão especial para o casamento). Por outro lado, pode haver a obrigação de cumprir as condições para a celebração de um casamento que não estão previstas no RF IC, mas consagradas na sua legislação nacional (por exemplo, obter uma licença de casamento da autoridade competente relevante do seu estado).