Tratamento da pielonefrite durante a gravidez. Pielonefrite - uma doença insidiosa durante a gravidez

O sistema urinário durante a gravidez realiza uma quantidade muito maior de trabalho. Segundo as estatísticas, 15-20% das meninas sofrem de pielonefrite. Os obstetras afirmam que esta doença complica significativamente o curso fisiológico do parto e também afeta negativamente o período pós-parto.

Causas da doença

A pielonefrite é uma doença renal inespecífica com lesão infecciosa e inflamatória local dominante do tecido tubulointersticial, ou seja, o tecido dos próprios rins, causada por uma infecção do trato urinário que entra nos rins por via hematogênica, linfogênica ou ascendente. A inflamação está concentrada principalmente no sistema pielocalicinal.

O desenvolvimento de pielonefrite crônica é promovido pelo término prematuro do tratamento e subestimação da condição do paciente durante a pielonefrite aguda. O diagnóstico é confirmado se houver mais de duas exacerbações nos últimos seis meses. Basicamente, esta condição é acompanhada por leucocitúria e bacteriúria. Neste caso, todas as estruturas do rim (tecido intersticial, túbulos, glomérulos, vasos) são danificadas.

A probabilidade de desenvolver a doença é maior no segundo trimestre da gravidez.

Os seguintes fatores contribuem para a exacerbação da doença:

• imunidade diminuída;
• alterações no funcionamento dos rins (a pelve e os copos se expandem, facilitando o acúmulo de urina, o que leva à inflamação);
• aumento do tamanho do útero e expansão das veias dos ovários, que impedem a saída normal da urina;
• violação da urodinâmica (urolitíase, diabetes mellitus);
• estresse constante;
• excesso de trabalho;
• hipovitaminose;
• alterações hormonais no corpo;
• desnutrição;
• reprodução ativa de microrganismos patogênicos.

Sintomas e diagnóstico

Deve-se notar que a doença pode passar despercebida por um longo tempo, o que é típico de um período de remissão. No entanto, durante uma exacerbação, os seguintes sintomas aparecem:

• aumento da fadiga e fraqueza;
• falta de apetite;
• aquecer;
• dor incômoda na região lombar, que pode irradiar (dar) para o períneo, nádegas;

Existe um padrão: quanto mais intenso o processo inflamatório do tecido renal, mais brilhante será a clínica da doença.

anemia, palidez da face;

mudança na cor e odor da urina. Torna-se turvo, às vezes com um tom avermelhado e um odor desagradável e pungente;

micção frequente e dolorosa.

Ao mesmo tempo, não devemos esquecer que pode não haver sinais visíveis da doença, mas um exame de urina mostrará alterações características. É o aumento do número de leucócitos, bactérias e proteínas que indica uma exacerbação do processo.

Para um diagnóstico mais preciso, são feitos exames de urina de acordo com Zemnitsky e Nechiporenko.

Graças ao exame de ultrassom do sistema urinário, você pode ver uma imagem completa da condição dos rins, ureteres, bexiga

1. Um exame de sangue geral revela leucocitose, aumento da VHS, baixos níveis de hemoglobina e glóbulos vermelhos. Análise bioquímica do sangue - aumento da creatinina e ureia.
2. Para estabelecer o agente causador da pielonefrite e sua suscetibilidade aos antibióticos, é necessário realizar um estudo bacteriológico da urina.
3. Graças a um exame de ultrassom do sistema urinário, você pode ver uma imagem completa da condição dos rins, ureteres e bexiga. Com uma doença, o rim aumentará de tamanho e sua estrutura será alterada.
4. Se a passagem da urina for perturbada, a cromocistoscopia e o cateterismo dos ureteres são usados ​​para o diagnóstico.

Dependendo da condição da gestante e do feto, o ginecologista-obstetra, juntamente com o nefrologista, determina uma lista adicional de estudos diagnósticos e tratamento futuro.

O impacto da doença na gravidez

Para que a gravidez transcorra bem e um bebê saudável nasça, você precisa ouvir seu corpo e consultar um médico ao primeiro sinal de deterioração do bem-estar. A detecção e o tratamento oportunos ajudarão a evitar complicações graves dessa patologia dos rins. Portanto, visitas regulares ao ginecologista-obstetra e exames são de grande importância.

As mães diagnosticadas com pielonefrite são classificadas pelos médicos como um grupo de alto risco, o que é bastante lógico, pois os bebês recém-nascidos como resultado da infecção podem nascer com conjuntivite inofensiva e lesões infecciosas graves de órgãos internos. Além disso, após a hipóxia intrauterina, a criança pode ficar para trás no desenvolvimento e ter um peso pequeno.

Muitas vezes, a exacerbação da pielonefrite crônica durante a gravidez ameaça interrompê-la.

Possíveis consequências

Se nenhuma medida foi tomada para tratar a pielonefrite, complicações como:

• pré-eclâmpsia tardia;
• interrupção espontânea da gravidez;
• infecção intrauterina do feto;
• nascimento prematuro;
• Insuficiência renal aguda;
• septicemia;
• abscesso;
• flegmão do rim;
• septicopiemia;
• choque bacteriano.

Resultado do teste HCG para pielonefrite

Em algumas doenças renais, incluindo as inflamatórias (pielonefrite, glomerulonefrite), o resultado do teste de hCG pode ser falso negativo. A razão é uma quantidade insuficiente de gonadotrofina coriônica (diminuição na produção, penetração na urina), como resultado do qual o teste simplesmente pode não detectá-la.

Tratamento

O tratamento da pielonefrite é um desses problemas que os médicos resolvem imediatamente. A terapia para mulheres grávidas deve ser extremamente suave, mas ao mesmo tempo eficaz.

Nota do médico: Em nenhum caso você deve se automedicar! A vida de mãe e filho depende disso.

Em primeiro lugar, as mulheres grávidas são aconselhadas a dormir no lado oposto ao rim doente (não nas costas). Levante a extremidade dos pés da cama. Isso reduzirá a pressão do útero sobre os ureteres. Durante intoxicação grave, dor e febre alta, o repouso no leito é recomendado.

A postura joelho-cotovelo deve ser mantida por 7-15 minutos até 10 vezes por dia

Até dez vezes por dia, é necessário ocupar e manter essa posição por 7 a 15 minutos.

A quantidade diária de líquido ingerido deve ser de dois a três litros, dependendo da pressão arterial, predisposição ao edema. Você pode beber água mineral (Essentuki No. 20).

Taxas diuréticas, infusões são categoricamente contra-indicadas. É permitido usar apenas mirtilo, bebidas de frutas de cranberry, compotas, chás.

Dependendo do agente causador da doença, o antibiótico adequado é selecionado, levando em consideração os efeitos colaterais, as contraindicações e a relação benefício/risco para a mãe e seu filho. Como regra, os mais adequados neste caso são as preparações de penicilina: Amoxiclav, Ampicilina, Oxacilina. No segundo trimestre, cefalosporinas (Ceftriaxona, Cefazolina), macrolídeos (Azitromicina, Josamicina) podem ser usados.

Se necessário, uma grande intoxicação é realizada terapia de desintoxicação, que se baseia no uso de soluções de proteína, reopoliglucina, hemodez.

Além disso, as mulheres grávidas recebem antiespasmódicos (Beralgin, No-shpu), antialérgicos (Suprastin, Diazolin) e vitaminas dos grupos C, B, PP.

Dieta

Em primeiro lugar, alimentos fritos, gordurosos e condimentados são excluídos da dieta. Caldos de cogumelos, peixes são proibidos, pois possuem muitas substâncias extrativas que podem provocar uma exacerbação da doença.

O menu é enriquecido com:

• produtos dietéticos feitos de farinha (macarrão, pão preto do cozimento de ontem);
• vegetais e frutas;
• lacticínios;
• sucos, sucos de frutas.

O médico assistente pode prescrever cursos de água mineral alcalina com uma determinada dose, dependendo das necessidades individuais.

Pratos de carne e peixe devem ser cozidos.

Comer alimentos que tenham um leve efeito laxante, como beterraba e ameixa, reduzirá o risco de constipação.

Quanto ao uso do sal, tudo depende da complexidade do processo. Basicamente, o sal é excluído na pielonefrite grave.

Galeria de produtos permitidos

Vegetais

A gravidez é uma etapa importante na vida de toda mulher, que dura 9 meses e termina com o nascimento de um bebê tão esperado. Infelizmente, ter filhos também serve como um fator de estresse para o corpo, como resultado do agravamento de muitas doenças crônicas que estão em modo inativo. Os primeiros sinais de pielonefrite durante a gravidez não são conhecidos por todos: isso explica o baixo atendimento ao especialista. Para proteger você e seu bebê de possíveis complicações e consequências negativas, você precisa fazer exames regularmente e monitorar sua saúde durante a gravidez.

O que é pielonefrite durante a gravidez

A pielonefrite é uma doença inflamatória do aparelho pélvico-calcular dos rins, que é causada por bactérias e pode ocorrer em qualquer fase da gravidez. A doença pode ser aguda (aparecida pela primeira vez e durando de dois a cinco dias) e crônica (com fases de exacerbação e remissão em constante mudança). A principal tríade de sintomas consiste em pressão alta, dor lombar e proteína com sangue na urina.

O conhecimento da anatomia dos rins ajudará a entender as causas do desenvolvimento da pielonefrite

Um rim normal consiste em vários pequenos copos combinados em pélvis maiores, das quais a urina é enviada através do ureter para a bexiga. Esta estrutura proporciona uma melhor filtração de todos os fluidos do corpo. Durante a gravidez, o útero aumentado pressiona levemente os órgãos do sistema urinário, provocando congestão. Isso cria condições ideais para o crescimento e desenvolvimento da microflora patogênica.

Causas da doença

A pielonefrite é uma doença causada principalmente por patógenos de natureza bacteriana. Os representantes mais frequentemente encontrados incluem:

• estafilococos;
• estreptococo;
• Proteu;
• Pseudomonas aeruginosa;
• klebsiella;
• coli;
• enterococo;
• alguns tipos de protozoários.

E também é necessário levar em consideração fatores externos e internos que aumentam o risco de desenvolver processos inflamatórios no corpo. Isto:

• operações recentes;
• lesões traumáticas dos órgãos abdominais e espaço retroperitoneal;
• estilo de vida sedentário;
• mudança frequente de zonas climáticas;
• a presença de doenças crônicas (HIV, hepatite, sífilis, tuberculose, diabetes mellitus, hipertensão, patologias endócrinas);
• anomalias no desenvolvimento do sistema geniturinário (ausência do ureter, duplicação dos rins, subdesenvolvimento da bexiga);
• refluxo reverso da urina para o sistema pélvico;
• relação sexual desprotegida com grande número de parceiros sexuais;
• violação das regras de cultura sanitária e higiene pessoal;
• baixa consciência do seu próprio estado de saúde.

O agente causador da pielonefrite entra no corpo das mulheres de três maneiras: através do sangue, fluido linfático e uretra. O primeiro tipo de transmissão é o mais comum, e a fonte de infecção pode estar localizada em qualquer parte do corpo.

Por exemplo, cárie não tratada ou um arranhão purulento podem se tornar uma causa direta do desenvolvimento de pielonefrite.

Depois de entrar no corpo humano, a bactéria se instala nos gânglios linfáticos, onde começa o primeiro ciclo de sua reprodução, que termina com a migração para a corrente sanguínea. Com uma corrente de fluido, atinge o sistema renal, afetando a pelve e o cálice. Nesse local, iniciam-se os processos ativos de dano e morte celular, que são acompanhados pelo inchaço do órgão, causando a primeira síndrome dolorosa. Os rins desempenham sua função muito pior, desenvolvem edema e sinais de intoxicação urêmica do corpo: náuseas, vômitos, fraqueza geral e distúrbios do sono. Em um estágio posterior, o tecido conjuntivo cresce no lugar das células mortas - é assim que a insuficiência renal aguda ou crônica se desenvolve, o que pode causar a morte do paciente e do feto.

Manifestações sintomáticas de pielonefrite durante a gravidez

Todos os sinais gerais e locais de pielonefrite muitas vezes se somam a um quadro que permite suspeitar do diagnóstico. A forma típica da doença começa com a intoxicação, que é acompanhada por sintomas de danos nos rins, mas em casos de pielonefrite complicada, tudo pode ser exatamente o oposto.

Em sua prática clínica, o autor deste artigo se deparou com um caso em que uma gestante se queixou de hiperatividade de uma criança durante o processo de micção. O garoto começou a chutar com força, causando um desconforto significativo. Isso forçou a menina a visitar um médico, como resultado do qual ela foi diagnosticada com pielonefrite bilateral.

Dor lombar é um sintoma comum de pielonefrite

As manifestações locais da doença incluem:

• puxar dor na região lombar;
• vermelhidão e turvação da urina, aparência de coágulos e impurezas estranhas;
• distúrbios da micção: retenção urinária, cólicas, ardor e coceira, excreção de gotas de urina;
• aumento da pressão arterial;
• o aparecimento de inchaço no rosto.

Inchaço do rosto indica o acúmulo de líquido no corpo

Sinais generalizados de inflamação dos rins:

• fraqueza, letargia, fadiga severa;
• dores de cabeça e tonturas;
• distúrbios do apetite;
• sono ruim;
• aumento de temperatura;
• apatia e depressão;
• irritabilidade;
• fadiga à noite;
• diminuição da capacidade de trabalho;
• baixa resistência.

Tabela: características dos sintomas de pielonefrite em diferentes fases da gravidez

Sinal clínico comparativo	Primeiro trimestre (semanas 1-13)	Segundo trimestre (14-27 semanas)	Terceiro trimestre (semanas 28 a 40)
Aumento de temperatura	até 37-38 graus	38-39 graus	até 40 graus
O aparecimento de proteínas e sangue na urina	até 1 grama por litro	1-3 gramas por litro	mais de 3 gramas por litro
O aumento da pressão arterial acima do normal em 20-30 mmHg	praticamente atípico	ocorre em 40-60% de todos os pacientes	a maioria dos pacientes (até 90%) sofre de crises hipertensivas e perda periódica de consciência
Distúrbios da micção	incapacidade de esvaziar completamente a bexiga, sensação de plenitude	desconforto durante a micção associado a uma violação da descarga de urina	falsos impulsos, coceira e queimação na uretra
Síndrome da dor	localizada na área dos rins, agravada pelo estresse e esforço físico	na região umbilical com recuo na virilha e parte superior da coxa	sentida uniformemente sobre toda a superfície das costas abaixo da borda das omoplatas, pode dar ao umbigo

Métodos de diagnóstico

O primeiro médico a quem uma mulher recorre com suas queixas é um ginecologista-obstetra. Ele ainda redireciona o paciente para um nefrologista. O especialista começa o trabalho com o parto: a paciente deve informar com o máximo de detalhes a hora do início dos primeiros sintomas e suas características, para descrever o tratamento anterior. Se a doença existia antes da gravidez, é necessário esclarecer o momento da última exacerbação e sua duração.

Acredita-se que a tendência a desenvolver doença renal seja hereditária. As mulheres cujos familiares imediatos sofreram de pielonefrite são vinte por cento mais propensas a desenvolver a doença.

Após o término da conversa e esclarecimento das principais queixas, o médico segue para o exame. A mulher grávida é convidada a se despir até a cintura e cuidadosamente examinada. O desenvolvimento de patologia inflamatória no corpo é evidenciado por:

• palidez e secura da pele e membranas mucosas;
• convulsões na boca;
• hematomas sob os olhos;
• inchaço do pescoço e rosto;
• saburra esbranquiçada na língua.

E outro método específico para diagnosticar pielonefrite é verificar o sintoma de Pasternatsky. Para fazer isso, o médico coloca a palma de uma mão na borda inferior do arco costal nas costas, após o que bate com o punho da outra mão. Com o desenvolvimento do processo inflamatório nos rins, a dor se intensifica e migra na direção oposta.

Quais doenças são mais frequentemente confundidas com a doença

A pielonefrite é uma doença bastante comum do grupo de patologias renais que ocorrem na maioria da população. Apresentam sintomas clínicos extremamente semelhantes, o que dificulta muito o diagnóstico. Muitos pacientes ignoram inconscientemente suas queixas ou procuram ajuda de um especialista completamente diferente que não consegue entender e ler corretamente os sinais clínicos.

Na maioria das vezes, a pielonefrite em mulheres grávidas é diferenciada com as seguintes doenças:

• cistite;
• uretrite;
• glomerulonefrite;
• cisto renal;
• doenças malignas e benignas dos órgãos pélvicos e espaço retroperitoneal;
• Gravidez ectópica;
• aborto espontâneo;
• hipertensão arterial sintomática e hipertensão;
• eclâmpsia e pré-eclâmpsia;
• nefropatia alcoólica, diabética, paraneoplásica, tóxica, induzida por drogas;
• uma overdose de drogas ou drogas;
• tuberculose do aparelho geniturinário;
• urolitíase.

Estudos laboratoriais para pielonefrite

Para obter o máximo de informações possível sobre o estado de saúde de uma gestante, é necessário avaliar regularmente todos os exames. Para isso, são doados sangue e diversos tipos de exames de urina. Após alguns dias, o médico recebe todos os resultados, com base nos quais pode-se concluir que o sistema pielocalicinal é afetado.

Sangue na urina - um sinal formidável do desenvolvimento da doença

Mais frequentemente prescritos:

1. Um hemograma completo é um teste de triagem padrão que é realizado em todos os pacientes que entram na clínica para exames adicionais. Com pielonefrite, são observadas alterações inflamatórias pronunciadas: aumento de leucócitos, linfócitos, neutrófilos, macrófagos, velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa. A anemia também pode ocorrer com hemoglobina e plaquetas reduzidas.
2. A urinálise de acordo com Nechiporenko é realizada no estudo da primeira porção da urina da manhã. É cuidadosamente misturado com uma vareta de vidro, colocada em câmaras especiais, onde todos os mesmos elementos celulares são contados ao microscópio. Durante a pielonefrite, um aumento de leucócitos de dois mil é sempre expresso, eritrócitos - mais de mil e cilindros - mais de vinte unidades.
3. A análise geral da urina avalia principalmente as propriedades físicas. A urina normal tem cor amarelo-palha, densidade e transparência moderadas. O processo inflamatório se manifesta pelo aparecimento de sangue ou mesmo coágulos, turvação da urina e formação de um precipitado cristalino. Também é possível detectar a presença de microrganismos patogênicos dessa maneira.
4. Cultura bacteriológica de urina. Após microscopia do sedimento urinário, ele é transferido para vários meios nutrientes usando um cotonete. Após alguns dias, o nível de crescimento bacteriano é avaliado. Isso permite detectar qual patógeno está causando a infecção, bem como escolher um tratamento específico.

Pesquisa instrumental na doença

Graças às conquistas da medicina moderna, torna-se possível avaliar a condição dos rins sem recorrer a métodos cirúrgicos invasivos. Os métodos instrumentais de exame não podem substituir os métodos laboratoriais, mas são um excelente complemento para confirmar o diagnóstico de pielonefrite. Infelizmente, seu uso durante a gravidez também é limitado. Os métodos mais usados ​​são:

Os principais métodos de tratamento de pielonefrite durante a gravidez

A terapia de doenças inflamatórias no sistema pélvico é um processo bastante longo e trabalhoso, bastante complicado pelo fato de que a maioria dos medicamentos padrão é proibida durante a gravidez. Forte ênfase é colocada na medicina tradicional e fitoterapia. Mudar o estilo de comer e beber também tem um efeito positivo na saúde da mulher.

Princípios importantes para o tratamento da pielonefrite durante a gravidez:

• redução da síndrome da dor;
• normalização da pressão arterial;
• estimulação da atividade das células do sistema imunológico;
• remoção do excesso de líquido do corpo;
• restauração do equilíbrio água-sal e ácido-base;
• nenhum impacto negativo sobre o feto;
• a destruição do patógeno bacteriano que provocou o início da infecção.

Medicamentos para o tratamento da doença

Durante a gravidez, o corpo da mãe percebe muitas substâncias como componentes estranhos. Eles também podem afetar seriamente o desenvolvimento de uma pessoa pequena, interrompendo a maturação de seus órgãos e tecidos. Na maioria das vezes, os sistemas nervoso, endócrino e respiratório sofrem com o uso de medicamentos, e também aparecem deformidades externas e deformidades do crânio facial.

Na prática do autor deste artigo, houve casos clínicos em que as mulheres prescreveram e cancelaram medicamentos antimicrobianos de forma independente para si mesmas. Infelizmente, na grande maioria dos casos, as crianças nasceram com sérias deficiências de audição, visão, olfato, houve fenda profunda do palato superior ou não fechamento de orifícios no septo atrial, o que levou à interrupção do fluxo sanguíneo normal .

A melhor maneira de combater os patógenos da pielonefrite são os antibióticos: eles matam a microflora patogênica, impedindo a reprodução e o desenvolvimento do micróbio nas células do corpo. Ao usar esses grupos de medicamentos, não há efeito tóxico no bebê:

1. Penicilinas: Benzilpenicilina sódica e sal de potássio, Bicilina-1, Bicilina-5, Oxacilina, Ampicilina, Ampiox, Flemoxina, Dicloxacilina, Azlocilina.
2. Cefalosporinas: Cefalexina, Cefazolina, Cefaclor, Cefuroxima, Cefpirome, Cefepime, Cefobid, Rocephin, Fortum, Klaforan, Ceclor, Vercef, Keflex, Zinnat, Zinacef.
3. Macrolídeos: Eritromicina, Roxitromicina, Claritromicina, Midecamicina, Macropen, Klacid, Rulid, Fosfato de oleandomicina, Lincomicina.

Outros grupos de medicamentos usados ​​para tratar a doença:

1. Remédios de ervas que removem suavemente o excesso de líquido, toxinas e escórias do corpo. Estes incluem Kanefron, Cyston, Phytolysin, taxas renais de preparação de farmácia.
2. Medicamentos anti-hipertensivos são usados ​​para reduzir a hipertensão arterial e reduzir a pressão arterial para níveis normais. Em obstetrícia e ginecologia, são utilizados Verapamil, Diltiazem, Labetalol, Norvasc, Captopril, Enalapril.
3. Estimulantes da atividade do sistema imunológico ajudam a ativar as reservas internas do corpo e direcionam as forças das células para combater o agente infeccioso. Na maioria das vezes, são usadas preparações de Timalin, Timogen, Taktivin, Cycloferon e imunoglobulina humana.
4. De diuréticos, deve-se usar uréia, manitol, triamteren, indapamida, bem como quaisquer águas minerais e bebidas de frutas e vegetais.

Galeria de fotos: antibióticos e outros medicamentos usados ​​para tratar a pielonefrite

A ampicilina é bem tolerada durante a gravidez A ceftriaxona deve ser dissolvida em novocaína A eritromicina ajuda a remover os microrganismos Canephron tem efeitos anti-inflamatórios, antiespasmódicos, anti-sépticos e diuréticos
O captopril é usado para tratar a hipertensão.A indapamida remove o excesso de água do corpo e reduz a pressão arterial.

A cultura da nutrição de mulheres grávidas é uma ciência separada, cujos fundamentos devem ser compreendidos na escola de gestantes. Vale a pena notar que, com a inflamação do sistema pielocalicinal dos rins, o estilo usual de nutrição terá que ser abandonado. Todos os pratos devem ser assados, cozidos ou ensopados: iguarias fritas, defumadas e secas devem ser excluídas da dieta. O número de refeições durante o dia é de pelo menos cinco: café da manhã, almoço, jantar, vários lanches fartos e saudáveis. Também é imperativo observar o regime de ingestão, consumindo pelo menos dois litros de água pura por dia.

Possíveis opções de café da manhã:

• mingau em água ou leite (arroz, aveia, aveia, trigo sarraceno, milho) com adição de frutas vermelhas, mel ou nozes;
• queijo cottage com pelo menos cinco por cento de teor de gordura com creme de leite;
• iogurte sem aditivos e pão com queijo e manteiga.

• sopa (ervilha, frango, cogumelo, solyanka, borscht, sopa de repolho, creme, queijo, purê de batatas) com algumas fatias de pão integral;
• legumes cozidos em seu próprio suco;
• peixe, prato de carne.

O que comer no jantar:

• massa dura com goulash;
• batatas cozidas com peito de frango;
• legumes assados ​​ou ensopado de peru;
• salmão com mingau de trigo sarraceno.

• iogurte, queijo cottage, kefir, leite fermentado assado;
• frutas frescas;
• nozes;
• muesli;
• chocolate amargo.

O que é estritamente proibido usar durante a pielonefrite:

• batatas fritas, bolachas;
• comida rápida;
• bebidas carbonatadas;
• qualquer álcool;
• produtos semi-acabados;
• macarrão de nata;
• doces industriais;
• café preto.

O fast food prejudica o metabolismo O café aumenta a pressão arterial As batatas fritas contêm muito sal

A medicina tradicional como ajuda

Há muito se sabe que receitas naturais são usadas por mulheres em todo o mundo para aliviar sua condição atual e não prejudicar o bebê. Muitas pessoas se recusam deliberadamente a tomar medicamentos tradicionais, substituindo-os completamente por vários chás e decocções. Esse comportamento não é correto, pois toda medicina tradicional apenas ajuda a se livrar dos sintomas clínicos, mas é praticamente incapaz de afetar o ciclo de vida da bactéria causadora da pielonefrite.

As principais vantagens dos remédios naturais:

• barateza;
• facilidade de preparo e uso;
• a capacidade de montar independentemente os ingredientes;
• danos mínimos à saúde da mãe e da criança;
• bom efeito de aplicação.

As desvantagens incluem:

• a possibilidade de reações alérgicas;
• intolerância individual durante a gravidez;
• perda rápida de efeito após a descontinuação do uso.

Receitas da medicina tradicional que ajudam a lidar com as manifestações da pielonefrite durante a gravidez:

1. Pegue três cenouras grandes e duas beterrabas, use um espremedor para fazer suco. Dilua 200 ml de suco com 100 ml de água quente e beba com o estômago vazio. Beterraba e cenoura não apenas contêm uma grande quantidade de vitaminas, mas também têm um efeito estimulante pronunciado no sistema imunológico do corpo humano, forçando-o a combater as bactérias. É necessário consumir esse suco dentro de dois meses.
2. Prepare três sacos de camomila de farmácia em uma xícara de meio litro de água fervente. Após o resfriamento, beba a solução em pequenos goles. O procedimento é melhor feito em um momento em que você não planeja sair de casa por muito tempo: a camomila tem um leve efeito diurético, remove substâncias tóxicas nocivas e toxinas do corpo.
3. Jogue 200 gramas de folhas de bardana picadas em uma panela com um litro de água quente e cozinhe em fogo baixo, mexendo no sentido horário. Assim que o líquido esfriar, divida-o em três porções iguais, que precisarão ser consumidas durante o dia. As folhas de bardana fazem um excelente trabalho no tratamento de processos inflamatórios.

Galeria de fotos: medicina tradicional para pielonefrite

Beterraba e cenoura contêm muitas substâncias úteis Camomila estimula a micção Bardana alivia a inflamação

Vídeo: tratamento competente da inflamação renal durante a gravidez

Previsões e possíveis complicações da doença

A pielonefrite é uma doença bastante formidável de natureza infecciosa, cujo tratamento inadequado afeta negativamente a saúde da mãe e da criança. É por isso que a maioria das mulheres grávidas é tratada em um hospital e não em casa. Isso permite reduzir o percentual de mortalidade materna e infantil em duas a três vezes.

Se necessário, os pacientes recebem uma licença médica por até quinze dias. A decisão de prorrogá-lo é tomada pela comissão médica.

A incapacidade é atribuída apenas a pacientes com pielonefrite crônica, que existe há muito tempo. O primeiro grupo conta com pessoas com insuficiência renal grave que não podem existir sem procedimentos mensais de diálise - purificação do sangue usando dispositivos especiais. Neste caso, a gravidez está fora de questão. O segundo grupo de incapacidade é atribuído à pielonefrite crônica com exacerbações e complicações frequentes, bem como a forma inicial de insuficiência renal. A gravidez geralmente termina com uma cesariana. Indivíduos do terceiro grupo experimentam distúrbios periódicos da micção e podem dar à luz por conta própria.

Possíveis complicações da pielonefrite em mulheres grávidas:

• insuficiência renal aguda ou crônica;
• gestose e toxicose;
• distúrbios circulatórios periféricos;
• trombose e tromboembolismo dos vasos principais;
• choque tóxico-infeccioso e desenvolvimento de sepse;
• partos prematuros, abortos precoces, natimortos;
• infecção intrauterina do feto;
• anomalias na formação dos sistemas nervoso, cardiovascular, respiratório e endócrino em uma criança;
• morte da criança nas fases tardia e precoce.

Prevenção de pielonefrite durante a gravidez

Durante o período de gravidez, a mulher é especialmente vulnerável e suscetível à influência de várias microfloras patogênicas. Qualquer hipotermia, exposição prolongada ao frio ou uma infecção acidentalmente adquirida pode causar o desenvolvimento de pielonefrite. Infelizmente, a maioria dos fatores ambientais tem um impacto significativo no corpo e não é possível removê-los completamente. No entanto, um sistema de medidas preventivas destinadas a proteger a saúde da mulher é agora amplamente utilizado.

Em sua prática, o autor deste artigo encontrou repetidamente vários estágios e tipos de pielonefrite em mulheres grávidas. Após o tratamento, todos os pacientes receberam profilaxia específica e algumas recomendações foram feitas para corrigir seu estilo de vida habitual. Aqueles que foram capazes de abandonar os maus hábitos e mudar sua dieta não tiveram recaídas de pielonefrite. Em outros, pelo contrário, o curso da doença foi complicado pela formação de pedras nos rins e ureteres.

1. Abandone os maus hábitos. Álcool, nicotina e drogas usadas durante a gravidez não só causam retardo do crescimento fetal e o risco de parto prematuro, mas também causam um sério golpe na saúde de todo o corpo. A fumaça do cigarro causa espasmos nos vasos sanguíneos responsáveis ​​por nutrir os rins, e o álcool etílico contido no álcool atrapalha a formação de células saudáveis.
   Bebidas alcoólicas não devem ser consumidas durante a gravidez
2. Siga a higiene. Sabe-se que na região da vagina, uretra e ânus existe um grande número de microrganismos patogênicos que podem ser trazidos de volta para a pelve renal com o jato urinário. É por isso que é tão importante tomar banho de manhã e à noite ou tomar banho todos os dias, usar compressas finas para secreções e trocar de cama e roupas íntimas. Lembre-se de que géis e xampus comuns não são adequados para higiene íntima e podem atrapalhar a microflora vaginal, causando disbacteriose. Recomenda-se comprar um sabonete especial para esse fim em uma farmácia.
3. Participar de ginástica para mulheres grávidas. Muitas mulheres acreditam que a espera do parto é um processo durante o qual você pode relaxar o máximo possível e não manter a forma física desejada. No entanto, os exercícios não têm apenas um efeito tônico sobre os músculos, mas também ajudam a reduzir a congestão venosa e arterial na região pélvica. Você pode praticar tanto em casa quanto em grupo com um mestre. Uma vantagem adicional à educação física geral será um exercício com uma fitball: também ajuda a se preparar melhor para o próximo nascimento.
   O exercício ajuda a manter o corpo em boa forma.
4. Sempre se vista adequadamente para o clima. As mulheres grávidas são muito mais suscetíveis ao desenvolvimento de resfriados e doenças virais que atacam o corpo durante a hipotermia. Se você passa muito tempo ao ar livre, escolha jaquetas longas ou casacos de pele, jaquetas quentes e blusas de lã natural.
5. Trate doenças inflamatórias purulentas existentes antes de planejar a gravidez. Como mencionado anteriormente, cárie, carbúnculo, furúnculo ou mesmo um arranhão antigo podem servir como fonte de microflora bacteriana na pielonefrite. Os médicos recomendam fortemente passar por um exame médico completo para identificar e eliminar tais doenças. Se necessário, uma mulher recebe antibioticoterapia por até duas semanas. Depois de realizar todas as atividades, você pode prosseguir com segurança para planejar uma gravidez.
   O tratamento da cárie deve ser realizado antes da gravidez
6. Faça os testes necessários e participe das exibições. Acredita-se que um sistema de exames regulares de sangue e urina revelará até o estágio inicial da pielonefrite. É necessário se registrar no ambulatório de pré-natal de sua clínica em um prazo de até doze semanas. Se você ficar doente com pielonefrite nos estágios posteriores, a primeira coisa a fazer é informar seu médico.

A pielonefrite é uma das patologias renais mais comumente diagnosticadas durante a gravidez, encontrada por até 12% das mulheres. Esta é uma doença do trato urinário, na qual se desenvolve a inflamação do sistema pielocalicinal dos rins, causada por uma infecção bacteriana. O desenvolvimento da patologia durante o período de nascimento de um bebê é chamado pelos médicos de "pielonefrite gestacional". Quão perigosa é a pielonefrite, a que complicações da gravidez ela pode levar? Como tratar a pielonefrite durante a gravidez?

A pielonefrite é uma doença infecciosa urológica. A infecção afeta os rins (cálices, pelve) e leva à interrupção do seu trabalho, afetando o sistema urinário. O risco de desenvolver e desenvolver doença renal aumenta justamente em gestantes, quando os rins têm que trabalhar com uma carga maior. Além disso, o contexto hormonal de uma mulher carregando um bebê muda. A atividade dos hormônios femininos afeta o funcionamento do sistema urinário e dos rins, reduz significativamente o tônus ​​do ureter e a circulação sanguínea nos órgãos é perturbada. Quanto mais longo o período de gestação, mais forte o útero em crescimento ativo pressiona o ureter, impedindo a saída de urina dos rins, o que leva à infecção e ao desenvolvimento de processos inflamatórios nos órgãos. As fontes de infecção do ureter e inflamação da pelve renal são organismos patogênicos (clamídia, estreptococos, E. coli, etc.).

A pielonefrite durante a gravidez é causada pelas seguintes razões:

1. Se doenças de pielonefrite, cistite, insuficiência renal em uma mulher foram observadas antes.
2. Infecção de órgãos urológicos com microorganismos patológicos, que causam inflamação.
3. Hipotermia, enfraquecimento do sistema imunológico de uma mulher grávida.
4. Falta de atividade física moderada, caminhadas ao ar livre, estilo de vida sedentário.

Dependendo de quando a mulher sofreu a inflamação pela primeira vez, a pielonefrite primária e secundária são distinguidas. Se a doença foi diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez, esta é a forma primária de pielonefrite. Na pielonefrite secundária, ocorre uma exacerbação da doença, diagnosticada antes da concepção.

A partir da forma em que a doença progride, os médicos fazem um diagnóstico:

• Forma crônica de pielonefrite. A peculiaridade do curso desta forma da doença durante a gravidez são sintomas ocultos que podem não aparecer ou se fazer sentir periodicamente. Somente graças a estudos laboratoriais e bacteriológicos da urina, é possível estabelecer a presença de infecção nos rins. Essa variante da doença é observada em gestantes que já tiveram pielonefrite e, durante a gravidez, houve uma exacerbação.
• A pielonefrite aguda se manifesta por sintomas agudos e repentinos da doença após a infecção. A doença se desenvolve em menos de um dia. O tratamento oportuno contribui para uma recuperação rápida, sem complicações.

Pielonefrite durante a gravidez: sintomas

Os principais sintomas e primeiros sinais da doença aparecem a partir do 2º trimestre (22-24 semanas de gravidez), dependendo da forma da doença.

• A forma aguda de pielonefrite geralmente é acompanhada por uma alta temperatura de até 38-40 graus e calafrios. Uma mulher grávida sente um puxão ou dor aguda na região lombar, às vezes apenas em um lado afetado. Sensações dolorosas e dores agudas da parte inferior das costas se espalham para o abdômen, períneo. A dor pode ser bastante forte, é difícil para uma mulher sair da cama. Há uma violação no processo de micção: a urina muda de cor, fica turva, adquire um odor pungente e uma dor aguda é sentida durante a micção. Além da dor, a gestante sente dores no corpo, letargia, fraqueza, náusea.
• A pielonefrite crônica durante a gravidez não é tão brilhante, manifesta-se por dor tolerável na região lombar, que é dolorida e maçante por natureza. A gestante sente fraqueza, sonolência, cansa-se rapidamente. Às vezes, a paciente pode não dar importância à dor, considerando-a a norma durante a gravidez. A dor pode aumentar gradualmente, com a cor e o cheiro da urina mudando ao longo do tempo.

Pielonefrite no início da gravidez - características do curso

A doença renal que ocorreu no 1º trimestre (até 12 semanas) é especialmente difícil e dolorosa. A dor é intensa e se assemelha a cólica renal aguda. Uma mulher não pode relaxar, ela é forçada a tomar a única posição que é confortável para ela no momento, que ameniza um pouco a dor e se enrola. O processo inflamatório é muito perigoso para o curso da gravidez e pode levar ao seu término.

Além disso, existe a possibilidade de infecção do feto e interrupção de seu desenvolvimento normal. O tratamento da inflamação dos rins é complicado pelo fato de que muitos medicamentos, incluindo antibióticos, não são prescritos para mulheres grávidas. A principal tarefa dos médicos é encontrar a maneira mais segura e eficaz de resolver esse problema, a fim de minimizar a probabilidade de complicações e consequências após o tratamento.

Consequências da pielonefrite durante a gravidez

As gestantes que tiveram que lidar com a inflamação dos rins estão preocupadas com as consequências e complicações após a doença. Entre as possíveis complicações do curso da gravidez estão:

• A exacerbação da pielonefrite crônica no final da gravidez (até 30 semanas) pode causar parto prematuro.
• A patologia renal no 1º trimestre ameaça com aborto espontâneo.
• Anemia - um companheiro frequente de uma mulher grávida depois de sofrer pielonefrite, é perigoso com complicações - para forçar a falta de oxigênio do feto.
• Choque tóxico-infeccioso.
• A ocorrência de insuficiência renal aguda, inflamação purulenta no rim.
• Polidrâmnio.
• A pré-eclâmpsia de mulheres grávidas é uma das complicações mais perigosas, manifestada por um aumento da pressão arterial, que leva a vasoespasmo, inchaço, hipóxia fetal.

O que é pielonefrite perigosa durante a gravidez para o feto

Não menos terríveis são as consequências da pielonefrite transferida para o feto. A intoxicação, que acompanha a doença, tem um impacto negativo na condição do feto, causa suprimento sanguíneo prejudicado, o que leva à hipóxia fetal. Como regra geral, após uma doença sofrida durante a gravidez, um recém-nascido nasce com um peso pequeno, o atraso no desenvolvimento é frequentemente diagnosticado. Microrganismos que causam inflamação dos rins podem infectar o feto no útero e levar à formação de malformações ou morte do feto.

Para evitar todas as terríveis consequências de uma doença insidiosa, é necessário consultar um médico a tempo aos primeiros sintomas e iniciar o tratamento prescrito pelo médico o mais rápido possível.

Pielonefrite em mulheres durante a gravidez - diagnóstico

Para diagnosticar a pielonefrite renal durante a gravidez, são realizados vários exames laboratoriais, com base nos quais o médico prescreve o tratamento adequado:

1. Exames de sangue gerais e bioquímicos - o nível de leucócitos na pielonefrite aumenta significativamente e a hemoglobina cai.
2. Urinálise de acordo com Nechiporenko - mostra o nível de células imunes de leucócitos na urina. Seu conteúdo aumentado é um sinal claro do processo inflamatório.
3. Urinálise - é feita para detectar proteínas e leucócitos na urina.
4. Um teste de urina bacteriana é feito para determinar com precisão o agente causador da doença, e sua sensibilidade a um determinado grupo de antibióticos também é estabelecida.
5. Ultra-som dos rins - como regra, um exame de ultra-som mostra um aumento no órgão, uma mudança em sua estrutura.

Após a pesquisa necessária, o médico prescreve o tratamento ao paciente.

Pielonefrite durante a gravidez: tratamento

A pielonefrite é uma doença perigosa com complicações e consequências que requer tratamento em um hospital sob a supervisão de médicos qualificados. Na primeira, mesmo uma leve suspeita de inflamação dos rins, uma mulher grávida deve consultar um médico. Somente um médico, após realizar um exame e testes, prescreverá o tratamento e selecionará medicamentos seguros para o feto. Enquanto estiver no hospital, o repouso no leito é obrigatório. As mulheres grávidas são contraindicadas na atividade física, o repouso absoluto é recomendado. Ao tratar uma paciente no primeiro trimestre de gravidez, se a pielonefrite for leve, os médicos podem prescrever um tratamento não medicamentoso, que é o seguinte:

1. Dieta. A dieta da futura mãe deve ser rica em frutas e legumes, produtos lácteos fermentados são úteis. O uso de vinagre, especiarias, cebola e alho, alimentos condimentados e em conserva é excluído. É necessário limitar temporariamente o uso de chá forte, café e parar de fumar. Para evitar o inchaço, é aconselhável reduzir a ingestão de sal.
2. Cumprimento do regime de consumo. Uma mulher que sofre de pielonefrite deve beber pelo menos 3 litros de líquido por dia. Além da água, você pode beber sucos de frutas (cranberry, groselha, mirtilo), compotas.
3. Para um melhor fluxo de urina de um rim infectado, uma mulher grávida precisa dormir de lado, não é recomendado dormir de costas. Os médicos aconselham tomar a posição joelho-cotovelo e permanecer nela por até 15 minutos várias vezes ao dia.

Se o curso da doença causar dor intensa e prosseguir com complicações, os médicos prescrevem tratamento com antibióticos, cuja escolha depende da duração da gravidez e da gravidade da doença.

O tratamento com antibióticos é usado para tratar a pielonefrite durante a gravidez:

• Ampicilina;
• Cefalosporinas;
• Oxacilina;
• Gentamicina.

Além dos antibióticos, o médico prescreve antiespasmódicos e, se necessário, analgésicos. Muitas mulheres grávidas se preocupam e entram em pânico quando descobrem que o médico decidiu usar antibióticos para o tratamento. As mulheres grávidas devem entender que a falta de tratamento com antibióticos, especialmente na forma grave da doença, é muito mais perigosa para o feto e representa uma ameaça à saúde e à vida do bebê. Existem antibióticos permitidos nas fases iniciais e, a partir da segunda metade da gravidez, a sensibilidade do feto a determinados grupos de antibióticos diminui e seu uso é seguro para o bebê.

Remédios populares para pielonefrite durante a gravidez

Os métodos não tradicionais de tratamento de qualquer doença durante a gravidez devem ser tratados com cuidado especial. As farmácias oferecem uma ampla gama de ervas medicinais e taxas, cuja ação visa "lavar" a infecção dos rins e aliviar a inflamação. Estas são taxas de rim, bearberry, cálamo, etc Ervas são fabricadas com água fervente, filtrada. Tome 1 copo de decocção três vezes ao dia antes das refeições, um curso de 2 meses. Antes de tomar taxas renais, você deve consultar seu médico.

Além de decocções medicinais, você pode cozinhar compotas ou bebidas de frutas de cranberries, mirtilos, espinheiro marítimo, que têm um excelente efeito diurético, além de preparar frutos de roseira. Bebidas saudáveis ​​podem ser consumidas durante a gravidez.

As receitas mais eficazes para pielonefrite

• Uma decocção de estigmas de milho.
  Despeje 1 colher de sopa de estigmas de milho com 1 copo de água e ferva por 20 minutos. Infundir a decocção por meia hora e depois coar. Tome uma tintura de 2 colheres de sopa a cada três horas.
• Tintura de Yarrow.
  Despeje 2 colheres de chá de ervas farmacêuticas com um copo de água e deixe por 1 hora, coe. Tome 3 colheres de sopa 5 vezes ao dia.

Prevenção de pielonefrite durante a gravidez

Como você sabe, a melhor maneira de tratar uma doença é a sua prevenção. Para evitar a infecção e prevenir a inflamação dos rins, uma mulher grávida deve seguir as seguintes regras:

1. Pratique atividade física moderada, caminhadas diárias ao ar livre são úteis. Ao fazer ginástica especial para mulheres grávidas, você pode fortalecer os músculos das costas para melhorar o tônus ​​dos órgãos internos.
2. Se uma mulher grávida teve cistite ou pielonefrite antes da concepção, a partir das primeiras semanas de gravidez, é importante que ela siga uma dieta e um regime de bebida para um melhor fluxo de urina dos rins.
3. Esvazie a bexiga pelo menos a cada 3-4 horas para evitar a multiplicação de microorganismos nocivos.
4. Ao planejar uma gravidez, faça um exame renal para pielonefrite crônica e trate doenças existentes do sistema geniturinário.
5. As mulheres grávidas não devem esfriar demais, esfriar as pernas e as costas, vestir-se inadequadamente para o clima.
6. Beba pelo menos 1,5 litros de líquido por dia, incluindo sucos vitamínicos, compotas.

Atitude atenta e cuidadosa consigo mesmo e com sua saúde, o cumprimento de medidas preventivas ajudará a prevenir o desenvolvimento de uma doença renal perigosa. Se você não conseguiu evitar a infecção, encontrou-se com sintomas de pielonefrite, procure urgentemente ajuda médica para iniciar o tratamento sem demora.

Como você sabe, as mulheres são propensas a pielonefrite 5 vezes mais do que a metade masculina da humanidade, devido às características anatômicas do sistema urinário do corpo feminino. Em mulheres grávidas, a pielonefrite é uma das doenças extragenitais mais comuns e é diagnosticada em 6-12% dos casos. O tratamento desta doença durante a gravidez deve ser iniciado imediatamente, pois a infecção afeta negativamente não apenas a condição da mulher, mas também a saúde e o desenvolvimento do feto.

Pielonefrite de gestantes: definição e classificação

A pielonefrite é um processo inflamatório no rim, que capta tanto o tecido intersticial do órgão quanto o sistema pielocalicinal (local onde se acumula a urina).

Classificação

1. De acordo com o mecanismo de desenvolvimento:
   • pielonefrite primária (a doença surgiu por conta própria, não foi precedida por nenhuma patologia do sistema urinário);
   • secundário - o processo inflamatório nos rins desenvolvido no contexto de nefroptose existente (prolapso do rim), urolitíase (urolitíase) ou outras doenças dos rins e do trato urinário.
2. Com a corrente:
   • aguda - o processo inflamatório nos rins desenvolvido pela primeira vez durante a gestação ou período gestacional, por isso é chamado de pielonefrite durante a gravidez ou pielonefrite gestacional;
   • crônica - a doença ocorreu antes da concepção e se manifestou durante a gravidez (exacerbação do processo crônico).
3. Por localização:
   • bilateral, quando ambos os rins estão envolvidos no processo;
   • unilateral (lado direito ou esquerdo) - durante a gestação, o útero se desloca para a direita à medida que cresce e “oprime” o rim direito, como resultado, a pielonefrite do lado direito é mais frequentemente diagnosticada em gestantes.
4. Por formulário:
   • seroso;
   • purulenta (a forma mais desfavorável da doença, especialmente durante o período de gestação);
   • latente (sem manifestações clínicas);
   • hipertenso (com aumento da pressão arterial);
   • Azotêmico (com o desenvolvimento de insuficiência renal) e outros.

Além disso, a pielonefrite gestacional é dividida em 3 tipos:

• pielonefrite durante a gravidez;
• pielonefrite de mulheres em trabalho de parto (ou seja, surgindo durante o parto);
• pielonefrite pós-parto ou puerperal (a clínica de pielonefrite gestacional pós-parto aparece no 4º - 6º dia e na segunda semana do período pós-parto).

Causas e mecanismo de desenvolvimento da doença

A pielonefrite gestacional é causada por microrganismos patogênicos e oportunistas: bactérias e vírus, protozoários e fungos. Na maioria das vezes, os agentes causadores da doença são bactérias gramaticais do grupo intestinal: Proteus, Enterococcus, Escherichia coli, Staphylococcus, Klebsiella e outros, além de Streptococcus e Staphylococcus. Agentes infecciosos disseminados principalmente pela via hematogênica (com fluxo sanguíneo) a partir de focos de infecção crônica existentes (amígdalas, dentes cariados, trato respiratório, vesícula biliar inflamada, etc.). Mas também é possível um caminho ascendente de infecção da uretra, bexiga ou focos crônicos dos órgãos genitais (cervicite, colpite, endometrite etc.).

Mecanismo de desenvolvimento

Por que a pielonefrite ocorre com tanta frequência durante a gravidez? O principal fator predisponente é mecânico. O útero em crescimento comprime os órgãos vizinhos, especialmente os ureteres, o que interrompe a saída de urina do sistema pielocalicinal dos rins, permanece lá e serve como meio nutriente favorável para o crescimento e reprodução de agentes infecciosos. A esse respeito, a pielonefrite geralmente se desenvolve no segundo e terceiro trimestres da gravidez.

O segundo ponto que predispõe ao desenvolvimento da doença são as alterações hormonais e humorais no organismo associadas à gravidez. Como resultado desses fatores, o trato urinário superior sofre alterações anatômicas (hipotensão, hipocinesia, discinesia pielocalicinal). Em particular, sob a influência do hormônio da gravidez - progesterona, que é projetado para relaxar não apenas os músculos do útero, mas também todos os outros músculos lisos dos órgãos internos, os ureteres se expandem, alongam e dobram com dobras, dando voltas. Além disso, o aparelho ligamentar dos rins é enfraquecido, o que aumenta a nefroptose.

Em terceiro lugar, o aumento do nível de estrogênio em mulheres grávidas impulsiona o crescimento da flora patogênica, principalmente E. coli. Além disso, não se esqueça de uma imunidade levemente reduzida durante o período gestacional - o que impede a rejeição do feto pelo corpo da mãe como objeto estranho.

A pielonefrite é mais comum na primigesta. Em 93% dos casos, o rim direito está envolvido no processo inflamatório devido à dextrorotação do útero grávido e às características anatômicas da veia ovariana direita.

Fatores de risco

Certos fatores podem provocar o aparecimento da doença em mulheres grávidas:

• infecção urinária prévia (cistite, uretrite, bacteriúria assintomática ou bacteriospermia assintomática do parceiro);
• anomalias no desenvolvimento do sistema urinário;
• urolitíase (os cálculos renais agravam a estagnação da urina na pelve do rim, o que leva à ativação da flora oportunista e ao desenvolvimento do processo inflamatório);
• inflamação dos órgãos genitais femininos (na maioria das vezes é colpite e vulvovaginite);
• baixo padrão de vida (má nutrição e condições de vida, produção pesada e perigosa);
• diabetes;
• patologia extragenital crônica (doenças da tireóide, doenças cardiovasculares, distúrbios endócrinos).

No período pós-parto

Nos primeiros dias após o parto, o risco da doença aumenta significativamente, o que é facilitado pelo surgimento de novos fatores:

• a contração (involução) do útero ocorre lentamente, o que nos primeiros 5-6 dias do período pós-parto cria compressão (compressão) dos ureteres;
• preservação da progesterona no corpo materno (até três meses), que auxilia na dilatação (expansão) dos ureteres e uretra;
• complicações do puerpério (sangramento tardio por hipotensão do útero ou placenta residual);
• inflamação dos órgãos genitais;
• distúrbios urológicos causados ​​por retenção urinária aguda ou cateterismo prolongado da bexiga (nas primeiras 2 horas após o parto).

Graus de risco

A ocorrência ou exacerbação de pielonefrite crônica complica significativamente o curso do período gestacional da gravidez e está repleta de complicações perigosas para a mãe e a criança. A este respeito, é calculado o risco de pielonefrite para a gravidez atual, que leva em consideração: a forma da doença, o grau de comprometimento da função renal e o estado do corpo da futura mãe como um todo. Em primeiro lugar, a pielonefrite de mulheres grávidas aumenta significativamente o risco de desenvolver insuficiência renal e hipertensão arterial. Uma doença com essas complicações agrava o curso da gestose até a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia. Existem 3 graus de risco de inflamação dos rins em mulheres grávidas:

• Grau 1 (baixo risco)
  Esse grau de risco é atribuído a gestantes com pielonefrite não complicada, que apareceu pela primeira vez durante o período gestacional. Com o fornecimento de tratamento oportuno e adequado, uma séria ameaça à saúde da mãe e do feto é mínima. O curso da gravidez e parto sem complicações.
• Grau 2 (risco moderado)
  A mulher tem história de pielonefrite crônica, que em até 30% dos casos causa um curso complicado da gravidez. Se as complicações não se desenvolverem, o curso da gravidez e do parto termina favoravelmente, caso contrário, é possível o nascimento prematuro ou o aborto espontâneo.
• Grau 3 (alto risco)
  Um alto risco de pielonefrite é atribuído a mulheres cujo curso da doença é complicado por insuficiência renal e hipertensão arterial, ou ocorre inflamação de um único rim. Prolongamento adicional da gravidez é contra-indicado.

Quadro clínico

A pielonefrite gestacional inicia-se de forma aguda, com sinais de intoxicação e sintomas urológicos. A gravidade da síndrome de intoxicação depende da forma e duração da doença. Além disso, o tipo de patógeno, a gravidade da infecção, a via de infecção, a imunidade da mulher e a idade gestacional não são de pouca importância.

Os principais sintomas de intoxicação incluem: febre até 38 - 40 graus, calafrios e sudorese, dor de cabeça, letargia, náuseas e vômitos. Além disso, há puxões ou dores na região lombar. Se um rim é afetado, a dor aparece de lado, se ambos, então a dor se preocupa em ambos os lados. Pode ocorrer micção frequente e dolorosa, o paciente pode notar urina turva misturada com pus ou flocos.

Diagnóstico de pielonefrite durante a gravidez

É necessário diferenciar a pielonefrite com a ameaça de aborto. Para esclarecer o diagnóstico, são prescritos os seguintes exames laboratoriais:

• hemograma completo (leucocitose, aneosinofilia, anemia, linfopenia, VHS acelerada);
• exame bioquímico de sangue (creatinina aumentada, nitrogênio, bilirrubina possivelmente aumentada, AST e ALT);
• análise geral de urina (aumento de leucócitos, eritrócitos e cilindros);
• urina de acordo com Nechiporenko;
• urina de acordo com Zimnitsky (isohyposthenuria e noctúria);
• cultura bacteriológica de urina para identificar o patógeno e determinar sua sensibilidade aos antibióticos.

Dos métodos instrumentais, o papel principal é desempenhado pelo ultrassom dos rins, que permite não apenas diagnosticar a expansão do sistema pélvico, mas também determinar o carbúnculo ou abscesso do rim, inflamação do tecido perirrenal. Cromocistoscopia e cateterismo ureteral também são usados ​​para restaurar o fluxo de urina. No período pós-parto e em situações extremas, quando há ameaça à vida da mulher, são prescritas urografia excretora e cintilografia dinâmica.

Pielonefrite de mulheres grávidas: complicações, efeitos no feto

A doença não apenas representa uma ameaça à saúde da futura mãe e ao curso da gravidez, mas também afeta negativamente o crescimento e o desenvolvimento do feto.

Os períodos da gravidez em que a probabilidade de desenvolver a doença aumenta são chamados de períodos críticos:

• 24 - 26 semanas (o surgimento de uma ameaça de interrupção, devido não apenas ao aumento da excitabilidade do útero, mas também ao estado febril da mulher, síndrome da dor e ação de exotoxinas de bactérias do grupo intestinal);
• 32 - 34 semanas - o tamanho do útero é máximo, o que afeta significativamente a topografia dos rins e causa compressão dos ureteres;
• 39 - 40 semanas - na véspera do parto, a parte de apresentação do feto desce na pequena pelve e pressiona sua entrada, causando compressão da bexiga, estagnação da urina no trato urinário e pelve renal;
• 4 - 12 dias após o nascimento.

Complicações da gravidez

A doença (especialmente com a exacerbação de um processo crônico) aumenta o risco das seguintes complicações obstétricas:

• pré-eclâmpsia tardia (até 89% e superior em mulheres com pielonefrite crônica);
• ameaça de interrupção e aborto no primeiro trimestre;
• nascimento prematuro;
• insuficiência placentária secundária;
• anemia;
• anomalias das forças tribais;
• sangramento durante e após o parto;
• septicemia (infecção do sangue) e septicemia (infecção do sangue e formação de focos purulentos no corpo);
• choque infeccioso-tóxico;
• doenças purulentas-sépticas após o parto;
• Insuficiência renal aguda.

Complicações para o feto

Por sua vez, esta ou aquela complicação obstétrica afeta negativamente o desenvolvimento intrauterino da criança e leva às seguintes consequências:

• hipóxia e retardo do crescimento fetal (resultado de pré-eclâmpsia, anemia e insuficiência placentária);
• óbito fetal pré-natal, durante o parto ou nos primeiros 7 dias de vida (a mortalidade perinatal chega a 30%);
• infecção intrauterina (nos estágios iniciais leva a malformações do feto);
• icterícia prolongada;
• desenvolvimento de doença purulenta-séptica após o nascimento;
• imunidade reduzida.

Tratamento e entrega

A pielonefrite gestacional é tratada por um obstetra-ginecologista em conjunto com um urologista (nefrologista). Todas as futuras mães com processo agudo ou exacerbação de um processo crônico estão sujeitas a internação obrigatória.

Terapia não medicamentosa
O primeiro passo no tratamento é restaurar a passagem da urina através das seguintes medidas:

• Repouso na cama
  A posição horizontal e o calor melhoram o fluxo sanguíneo nos rins e evitam a estagnação da urina na pelve renal e nos ureteres. O repouso na cama é prescrito por um período de 5 a 7 dias (até que os sintomas de intoxicação desapareçam e a temperatura caia). Com um processo unilateral, a mulher é colocada em um lado saudável com os joelhos dobrados e a extremidade dos pés da cama é um pouco levantada. Nesta posição, o útero se desvia do rim inflamado e a pressão no ureter diminui. No caso de pielonefrite bilateral, recomenda-se que a gestante tome (de 3 a 5 vezes ao dia) a posição joelho-cotovelo, na qual o útero também se desvia e para de pressionar os rins e os ureteres.
• Dieta
  Com inflamação dos rins, é mostrada uma bebida azeda abundante, até 3 litros por dia. Bebidas de frutas de cranberry e mirtilo, uma decocção (infusão) das folhas de uva-ursina, mirtilo, cavalinha, aveia, rosa selvagem e camomila têm propriedades curativas. Chá, café, bebidas gaseificadas açucaradas, chocolate, alimentos gordurosos, fritos e condimentados, carnes defumadas e picles, fast food devem ser excluídos. Os alimentos devem ser assados, cozidos ou cozidos.

Tratamento médico

• Terapia antibiótica
  A base do tratamento da doença é a nomeação de medicamentos antibacterianos. Nas primeiras 12 semanas, é prescrita ampicilina, oxacilina ou penicilina. No segundo trimestre, a introdução de antibióticos cefalosporínicos (kefzol, klaforan) e macrolídeos (josamicina, rovamicina) é permitida por até 7-10 dias.
• Nitrofuranos
  A partir do segundo trimestre, uroantissépticos ou nitrofuranos (5-NOC, nitroxolina, furadonina, nevigramon) são adicionados aos antibióticos.
• Drogas antiespasmódicas e dessensibilizantes
  Dos agentes dessensibilizantes, suprastin, claritin são prescritos, como antiespasmódicos - no-shpa, papaverine, baralgin. Além disso, é indicado o uso de sedativos (extrato de valeriana ou erva-mate).
• Diuréticos
  Para aumentar a ação dos antibióticos, os diuréticos são prescritos em pequenas doses (diclortiazida, furosemida).
• Terapia de infusão
  Para fins de desintoxicação, reopoliglyukin, gemodez, soluções salinas são gotejadas por via intravenosa.
• Vitaminas e suplementos de ferro

Tratamento cirúrgico
Em caso de falha do tratamento conservador, a intervenção cirúrgica é realizada:

• cateterização dos ureteres;
• nefrostomia, decapsulação ou ressecção do rim e, em casos graves, remoção do rim em caso de inflamação purulenta-destrutiva (nefrite apostematosa, carbúnculo ou abscesso renal).

Indicações para cirurgia:

• não há efeito após antibioticoterapia (1-2 dias), além de sinais de intoxicação e aumento da inflamação (aumento da leucocitose, VHS, creatinina);
• obstrução (bloqueio) do trato urinário com pedras.

Entrega

O parto na pielonefrite gestacional é recomendado pelo canal do parto. O plano de parto inclui a nomeação de antiespasmódicos, analgésicos e a prevenção da hipóxia fetal. A cesariana é realizada apenas para indicações obstétricas estritas.

Cerca de 7% das mulheres grávidas sofrem. A doença pode interromper o curso normal da gravidez e o desenvolvimento fetal. Dada a gravidade da pielonefrite, toda mulher grávida precisa fazer um teste de urina várias vezes durante toda a gravidez para detectar a tempo os precursores da doença renal.

Causas de pielonefrite na gravidez

A pielonefrite é uma inflamação do sistema pielocalicinal dos rins. A inflamação é causada por bactérias. Em aproximadamente 80% dos casos, a pielonefrite é provocada pela flora oportunista: E. coli, Enterobacter, Klebsiela e. Menos comumente, os culpados da doença são,. As bactérias entram nos rins a partir dos órgãos urinários inferiores (uretra, bexiga) ou são trazidas com o fluxo sanguíneo de focos de infecção crônica.

As mudanças que ocorrem no corpo feminino durante a gravidez contribuem para a progressão do processo inflamatório nos rins. Assim, as alterações hormonais com aumento da síntese levam a uma diminuição do tônus ​​dos ureteres, bexiga, cálices renais e pelve. Isso causa uma desaceleração no fluxo de urina e sua estagnação, que podem ser consideradas condições ideais para a reprodução de bactérias.

Além disso, o aumento do útero exerce muita pressão sobre os ureteres, o que também causa uma violação da passagem adequada da urina. É por isso que a pielonefrite geralmente ocorre no final do segundo trimestre (em 22-26 semanas), quando o útero já está muito aumentado.

Quando uma mulher grávida adoece com pielonefrite pela primeira vez na vida, eles falam sobre o desenvolvimento pielonefrite gestacional. Há também situações em que uma mulher teve pielonefrite crônica mesmo antes da concepção da criança, e durante a gravidez a doença piorou. Independentemente da forma da doença, o tratamento utilizado é o mesmo.

Sintomas de pielonefrite em mulheres grávidas

A pielonefrite em mulheres grávidas pode ocorrer de diferentes maneiras. Sim, em pielonefrite aguda os sintomas da doença são pronunciados, o estado geral de saúde piora. A pielonefrite crônica prossegue, via de regra, com poucos sintomas e um processo inflamatório só pode ser suspeito se forem encontradas certas anormalidades nos exames de urina.

Pielonefrite aguda acompanhado por um aumento da temperatura, que pode atingir números muito elevados. A mulher se sente sobrecarregada, cansada. Ela pode ser perturbada por calafrios, dores de cabeça. Ao mesmo tempo aparece, o que pode ser mais pronunciado por um lado. A dor pode irradiar para a parte inferior do abdômen, coxa, virilha. Se a pielonefrite é acompanhada por inflamação dos órgãos urinários inferiores, a mulher também é perturbada pela vontade frequente de urinar, com sensação de queimação.

Pielonefrite crônica pode se fazer sentir, exceto por um leve aumento de temperatura, fadiga, desconforto na região lombar. Em caso de exacerbação, os sintomas da pielonefrite tornam-se mais pronunciados. Muitas vezes, as gestantes desconhecem a presença da doença. Nesse caso, as mulheres aprendem com o médico sobre a pielonefrite existente somente após os resultados. Ao examinar a urina, são determinados leucócitos, bactérias e também uma pequena quantidade de proteína.

A pielonefrite não é uma doença inofensiva. O processo inflamatório complica o curso da gravidez, parto e pode até levar ao comprometimento do desenvolvimento fetal.

As complicações da pielonefrite em mulheres grávidas incluem:

• Pré-eclâmpsia tardia ();
• aborto espontâneo;
• Infecção do feto;
• Hipotrofia fetal.

Tratamento da pielonefrite durante a gravidez

Se for detectada pielonefrite aguda, o paciente é hospitalizado. Este é um pré-requisito, pois a mulher deve cumprir o repouso no leito e a terapia deve ser realizada sob a supervisão de um obstetra-ginecologista ou nefrologista.

A base do tratamento é a consulta, apenas esses medicamentos podem destruir as bactérias que causaram a pielonefrite. No tratamento de gestantes, são utilizados os antibióticos mais seguros, a saber:

• Penicilinas (Ampicilina, Oxacilina);
• Cefalosporinas (Cefuroxima, Cefoperazona);
• Macrolídeos (Josamicina, Azitromicina).

No primeiro trimestre da gravidez, quando os órgãos do feto ainda estão em formação, as penicilinas são preferidas no tratamento das mães.. A partir do segundo trimestre já são prescritos macrolídeos e cefalosporinas. A duração do tratamento antibiótico é em média de dez a quatorze dias.

Importante!Juntamente com os antibióticos, são prescritos medicamentos anti-sépticos do grupo dos nitrofuranos (Furagin). Os uroantissépticos à base de plantas (Canephron) são usados ​​como tratamento adicional. Esses medicamentos sozinhos sem antibióticos não serão capazes de derrotar a pielonefrite.

Na presença de intoxicação, uma mulher grávida recebe terapia de desintoxicação. Para restaurar a passagem da urina, uma mulher recebe antiespasmódicos (Drotaverine, Papaverine). Além disso, a melhor saída de urina é facilitada colocando a gestante em um lado saudável com as pernas levantadas. Para o mesmo propósito, recomenda-se que uma mulher tome uma posição joelho-cotovelo várias vezes ao dia por dez minutos. Neste momento, você pode folhear uma revista, assistir um tablet para passar o tempo.