Hérnia umbilical em animais. Hérnia umbilical em um filhote - causas, manifestações clínicas e tratamento da patologia Hérnia umbilical em um coelho no estômago

Kira Stoletova

Sendo dono de um animal de estimação, você definitivamente precisa saber sobre as condições de sua manutenção e sobre possíveis doenças. Se você decidir ficar um pouco fofo, e ainda mais não um, mas vários, terá que se familiarizar com os sintomas de uma doença tão rara quanto uma hérnia em um coelho. Estar totalmente armado a qualquer momento é a melhor coisa que você pode pensar para preservar a saúde do animal.

Tipos de hérnias

Tal patologia pode ocorrer em diferentes partes do corpo, por exemplo, uma hérnia é distinguida:

• cérebro;
• umbilical;
• inguinal.

Herniação cerebral

Em coelhos, muitas vezes é encontrada uma patologia como uma hérnia do cérebro. Isso requer um médico experiente e um tratamento complexo. Em primeiro lugar, o especialista prescreverá medicamentos que melhoram a nutrição dos tecidos cerebrais e aliviam o inchaço. Com dor intensa nos discos intervertebrais, serão prescritos anti-inflamatórios e analgésicos, além de pomadas e cremes.

Você deve sempre entrar em contato com o veterinário o mais rápido possível, e não tentar ajudar o animal sozinho.

Hérnia umbilical

Raramente, mas há casos em que ocorre uma hérnia umbilical em coelhos. Para o seu tratamento, é usada uma técnica antiga e testada pelo tempo - massagem de um ponto dolorido com um objeto de cobre liso. Se você fizer isso por um longo tempo, uma pequena hérnia pode se resolver completamente sem cirurgia. Quando se trata de tamanho impressionante, o problema não será resolvido sem cirurgia. O procedimento é simples e é realizado sob anestesia local, suturando o orifício.

Hérnia inguinal

Uma patologia mais grave é uma hérnia inguinal, na qual a bexiga cai. Até agora, ninguém sabe o motivo inequívoco de sua ocorrência, mas acontece com mais frequência com homens adultos. Alguns cientistas tendem a acreditar que isso é resultado da castração, mas a teoria não foi confirmada, devido ao fato de que mesmo coelhos não castrados têm essa doença, o que significa que é mais razoável supor uma origem hormonal da doença.

Externamente, esse tipo de hérnia se manifesta pela formação de uma protuberância suave na região da virilha, que não causa desconforto ou dor no animal. O comportamento do animal de estimação não muda. O perigo é que existe a possibilidade de prolapso parcial do intestino e sua compressão. É aqui que pode levar à morte.

Ao adquirir um bichinho de orelhas compridas, a maioria das pessoas espera que, com os devidos cuidados e alimentação, o animal não seja ameaçado por doenças graves, e mais ainda por intervenções cirúrgicas. Mas é melhor estar ciente de que uma hérnia em um coelho não é um fenômeno raro.

Um pouco sobre as doenças do coelho

Coelhos domésticos ficam doentes com frequência. Sua característica em geral é a suscetibilidade a doenças.

Eles também são afetados por várias doenças internas não transmissíveis: distúrbios metabólicos, envenenamento, danos à membrana mucosa do trato digestivo com alimentos grosseiros, patologias respiratórias, lesões, congelamento e outros.

Animais de estimação são criados artificialmente, seu ancestral é o coelho selvagem europeu. Durante a seleção, além das características desejadas da raça, sempre se acumulam características indesejáveis ​​(imunidade fraca e defeitos anatômicos).

Na verdade, absolutamente todos os animais estão doentes - tanto selvagens quanto domésticos. Na natureza, ninguém segue isso, e é difícil calcular estatísticas plausíveis. O número de animais selvagens doentes é regulado pela seleção natural. Em casa, os donos mantêm a saúde dos animais de estimação e os tratam se necessário.

Coelhos domésticos foram criados para as necessidades domésticas, a fim de obter carne e pele. O tempo de vida desses animais também é limitado por considerações econômicas. Se o animal adoecer, o tratamento é realizado quando é mais econômico do que o término da vida.

Claro, em animais criados para carne ou para peles, as hérnias não são operadas.

Outra coisa são os bichinhos decorativos, os favoritos de toda a família. A pedido dos proprietários, eles podem receber tratamento cirúrgico e conservador. Mas a saúde das raças ornamentais geralmente é ainda mais frágil do que a dos moradores de fazendas de coelhos comuns.

Tipos de hérnias e suas causas

A ocorrência de uma hérnia em um coelho decorativo é um fenômeno bastante comum. Existem tais tipos:

• umbilical;
• inguinal;
• pós-traumático (pós-operatório);
• intervertebral
• diafragmático.

As duas primeiras espécies são observadas com bastante frequência em coelhos, as demais são menos comuns. Dos três primeiros tipos há ajuda, mas o tratamento da hérnia intervertebral e diafragmática é um caso improvável.

Uma hérnia em um coelho ocorre pelas mesmas razões que em qualquer mamífero. A principal razão é a fraqueza do tecido conjuntivo e do espartilho muscular. A fraqueza muscular pode ser primária, ocorre nas seguintes situações:

• Crise;
• várias lesões;
• abscessos profundos e flegmão afetando a camada muscular, que foram tratados com a abertura da cavidade inflamatória;
• remoção de tumores com a subsequente formação de uma cicatriz na camada muscular.

A causa da hérnia umbilical em coelhos é muitas vezes infecção ou lesão do anel umbilical e o restante do cordão umbilical em recém-nascidos, a formação de um anel largo.

A causa de uma hérnia inguinal às vezes é a castração de machos.

Desenvolvimento da doença

Se houver um ponto fraco na parede abdominal (anel umbilical largo, divergência muscular, substituição da camada muscular por uma cicatriz), o omento e depois as alças intestinais (no caso de uma hérnia inguinal, parte da bexiga) de vez em quando começam a se projetar sob os tecidos tegumentares.

Isso é especialmente facilitado pelo aumento da pressão intra-abdominal, por exemplo, devido ao transbordamento intestinal, inchaço com gases e também devido à tosse com bronquite e pneumonia, às quais os animais de estimação de orelhas compridas são muito suscetíveis.

Além disso, ocorre a formação de um portão de hérnia, ou seja, um canal permanente formalizado para sair sob a pele de fragmentos cada vez mais volumosos de órgãos internos. Muitas vezes, neste estágio, não é mais possível colocar as alças intestinais e o omento na cavidade abdominal, e a formação semelhante a um tumor sob a pele torna-se permanente.

Por muito tempo, a doença não causa muito desconforto ao animal. Mas a qualquer momento, as alças intestinais de saída podem ficar presas no orifício herniário e dobrar de forma não natural. É assim que ocorre a compressão - as alças intestinais são privadas de suprimento sanguíneo normal, a necrose começa. Ao mesmo tempo, o movimento do bolo alimentar através dos intestinos para, ou seja, desenvolve-se a obstrução.

O animal sente dor, fica inquieto e, se não for ajudado, morre por intoxicação com produtos de necrose.

Como identificar uma doença

Uma hérnia em um coelho não apresenta sintomas por muito tempo, a única maneira de perceber isso é examinar cuidadosamente o animal de estimação.

Observação, inspeção, palpação da parede abdominal ajudará a perceber problemas em um estágio inicial.

Olá leitores do site, neste artigo vou falar sobre uma doença cirúrgica como hérnia umbilical em animais. Considere o que é uma hérnia umbilical, qual é a causa, tratamento, prevenção desta doença.

Hérnia umbilical em animais(como em humanos) é uma protrusão do peritônio e prolapso dos órgãos internos da cavidade abdominal (intestino, omento, etc.) através do anel umbilical expandido. A doença é muito comum em leitões e cachorros, menos frequentemente em bezerros e potros.

Hérnia umbilical em animais

As razões. As hérnias podem ser congênitas ou adquiridas. As primeiras ocorrem nos casos em que uma abertura umbilical excessivamente ampla permanece descoberta após o nascimento dos animais, as últimas devido a traumas na parede abdominal (golpe de chifres, cascos, quedas, etc.). As hérnias adquiridas também são possíveis após operações abdominais com tensão excessiva dos músculos abdominais, devido ao aumento da pressão intra-abdominal (durante o parto, trabalho duro).

Patogênese. As hérnias congênitas se desenvolvem como resultado do crescimento prematuro do anel umbilical no período pós-natal. O anel umbilical logo após o nascimento (em leitões durante o primeiro mês) está coberto de tecido fibrinoso. Se este não for o caso, o tecido conjuntivo jovem que cobre o anel umbilical é esticado sob a influência da pressão intra-abdominal e dá origem à formação de uma hérnia.

A formação de hérnias umbilicais adquiridas baseia-se em um desequilíbrio entre a pressão abdominal e a resistência da parede abdominal. A tensão da parede abdominal durante quedas, solavancos, trabalho duro leva a um aumento da pressão intra-abdominal, o que contribui para a expansão das bordas do anel herniário, protrusão do peritônio e vísceras pelo orifício.

Hérnia umbilical em animais

Sinais clínicos. Em uma hérnia, uma abertura herniária (através da qual os órgãos internos caem), um saco herniário (peritônio parietal saliente) e conteúdo herniário (omento, alças intestinais, etc.) são distinguidos.

Quando uma hérnia umbilical se desenvolve, um inchaço suave, indolor e nitidamente limitado aparece na região umbilical, na maioria das vezes uma forma semi-esférica.

Durante a ausculta (ouvir sons) do inchaço, são ouvidos ruídos peristálticos do intestino. Se a hérnia pode ser controlada, seu conteúdo é reduzido na cavidade abdominal, após o que é possível sentir as bordas do anel herniário, determinar sua forma e tamanho.

Existem hérnias que não reduzem, não diminuem quando pressionadas, seu conteúdo não pode ser reduzido na cavidade abdominal - isso é evitado por aderências do saco herniário com conteúdo herniário. As hérnias que não são tratadas podem ser aterradas. Nesses casos, o animal primeiro mostra grande ansiedade e depois fica deprimido, não aceita comida. Junto com isso, há falta de defecação, aumento da temperatura corporal, pulso frequente e fraco. O inchaço na região umbilical torna-se doloroso e tenso.

Com grandes hérnias umbilicais, às vezes há inflamação do saco herniário devido a lesões e, se micróbios entrarem na área do saco, ele pode se formar, ocorre necrose do tecido e eles se formam na pele.

Hérnia umbilical em animais

Previsão. Com hérnias redutíveis, o prognóstico é favorável, com hérnias estranguladas com necrose intestinal - de duvidosa a favorável (especialmente em potros).

Tratamento. Até recentemente, métodos conservadores e cirúrgicos de tratamento eram usados ​​para hérnias umbilicais. Os métodos conservadores são o uso de curativos e bandagens, esfregar pomadas irritantes na área da hérnia, injeções subcutâneas e intramusculares ao redor da circunferência do anel herniário com álcool 95%, solução de Lugol ou solução de cloreto de sódio 10% (para causar inflamação e fechamento do anel herniário com tecido cicatricial). Todos esses métodos são considerados ineficazes e não são usados ​​com frequência. Os métodos cirúrgicos de tratamento são os mais eficazes, são operações de várias maneiras com o uso de anestesia e medicamentos.

Prevenção. Observe as regras zoo-higiênicas e veterinárias para alimentar e manter os animais e cuidar deles. Tome medidas para evitar lesões.

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A patologia mais comum da cavidade abdominal em cães é uma hérnia. Uma hérnia umbilical em um filhote é uma doença congênita, pode ocorrer tanto em um puro-sangue quanto em um indivíduo comum. Acredita-se que o aparecimento de uma hérnia dependa da complexidade do parto, bem como da qualidade do corte do cordão umbilical, mas esta doença tem origem exclusivamente genética. A doença tem uma série de características e nuances que devem ser levadas em consideração antes do tratamento.

Durante o desenvolvimento intrauterino, o filhote recebe nutrientes e oxigênio através do cordão umbilical, que está ligado à placenta. Imediatamente antes do nascimento, a placenta não nutre o feto, mas o suprimento de sangue e oxigênio continua imediatamente até o nascimento. Depois que o filhote se move pelo canal do parto, seu corpo ativa o processo de preparação para a contração da parede abdominal e a abertura dos pulmões. Onde o cordão umbilical se liga ao abdômen é o anel umbilical. Imediatamente antes do nascimento do bebê, o anel diminui significativamente de tamanho e o fechamento completo ocorre no primeiro dia de vida.

A principal causa de uma hérnia é um tônus ​​insuficiente da parede abdominal, uma forma irregular do anel umbilical

Se a parede abdominal tiver tônus ​​insuficiente ou a forma do anel umbilical estiver incorreta, esta é a principal causa de uma hérnia. Corrigir a patologia não é nada difícil, porque na barriga do filhote sem equipamento especial você pode ver uma área convexa e arredondada. É importante notar que em um indivíduo recém-nascido, uma hérnia umbilical pode desaparecer completamente durante os primeiros dias de vida. Embora o processo inverso ocorra frequentemente - a presença desse defeito em um cão adulto ou adulto.

Esse problema é muito comum, embora alguns proprietários nem suspeitem que seus animais de estimação tenham uma doença semelhante. Isso se deve ao fato de que, na maioria dos casos, a presença de uma hérnia em um filhote não afeta seu comportamento de forma alguma e o coto leva a sintomas. No entanto, existem alguns animais de estimação para os quais esta doença é fatal, e esse resultado ocorre de repente e sem nenhum pré-requisito. O aparecimento de um tubérculo na cavidade abdominal está longe de ser um diagnóstico de uma doença. Existem várias variedades desta educação:

1. Verdadeiro. É formado a partir do orifício herniário (ou seja, do anel umbilical), assim como o saco herniário, uma parte da parede abdominal e a parte interna do órgão, geralmente o intestino, é espremida nele.
2. Falso. Se o saco herniário estiver vazio, a localização dos órgãos internos está fisiologicamente correta. A pequena bolsa é cheia de gordura, tem uma textura macia e é bastante móvel.
3. Móvel. A parte prolapsada do intestino é inserida de volta devido à palpação, bem como pressionando um dedo com um pouco de força.
4. Sólido ou irredutível. O órgão é infringido pelo anel herniário.

O tamanho da formação depende diretamente do tom do anel herniário. Em alguns casos, a hérnia continua a crescer e pode até atingir o tamanho de um tomate maduro, geralmente após alguma ação provocativa. Alguns deles são traumas, vômitos violentos, gravidez, constipação, inchaço ou trabalho de parto prolongado. Em qualquer caso, se houver uma foca e tubérculo característicos no abdômen, o animal deve ser mostrado ao veterinário.

Médicos qualificados de instituições especiais para animais argumentam que a hérnia umbilical em filhotes deve ser tratada em qualquer caso, e quanto mais cedo essa decisão for tomada, maior a probabilidade de um resultado bem-sucedido. A razão para esta opinião é extremamente simples, porque tal formação de qualquer etiologia pode levar à violação do segredo interno do saco herniário. O rápido crescimento de um animal de estimação leva ao fato de que a parte comprimida do intestino ou outro órgão é pinçada pelo anel umbilical. A localização fisiológica incorreta do intestino e o aumento da pressão podem levar às seguintes manifestações negativas:

• constipação prolongada e até vômitos, o que indica violação do intestino;
• insuficiência renal ou congestão de urina com violação da bexiga;
• sensações de dor;
• problemas com a circulação sanguínea normal, o que levará à fome de células e tecidos;
• o surgimento de um processo necrótico, associado à morte de células que não receberam nutrientes suficientes, o corpo começa a rejeitá-los;
• choque séptico, que está associado ao aumento da intoxicação;
• coma e morte.

Deve-se notar que a ocorrência de um processo necrótico dá ao dono do animal apenas alguns minutos para entregar o filhote ao veterinário. O cão chega imediatamente à mesa de operação, onde o especialista remove o tecido afetado, caso contrário o animal morrerá.

Se o filhote tiver uma hérnia, um pequeno tipo de gordura que não causa desconforto, ele não precisa de tratamento.

Pequenas hérnias do tipo gorduroso não causam nenhum desconforto e precisam ser tratadas apenas se o dono decidir melhorar a aparência do cão. Como regra, para fins estéticos, as hérnias gordurosas são removidas somente após dois ou em combinação com outros procedimentos.

Para prevenção, o pet precisa massagear a barriga imediatamente após comer. Enquanto os bebês são alimentados com leite materno, depois de comer, ela lambe suas barrigas. Após o desmame dos cuidados parentais, as responsabilidades do cuidado recairão sobre os novos donos do filhote. É necessário monitorar constantemente a atividade do filhote, o aumento da tensão da parede abdominal durante os jogos pode levar à formação de uma hérnia umbilical.

Tratamento

Em filhotes, uma hérnia pode ser colada, esse método só funciona nos primeiros meses de vida de um filhote. Para adultos, o método mais eficaz e seguro é a cirurgia. Se a operação for realizada conforme o planejado, é costume combiná-la com outro procedimento, por exemplo, com esterilização ou alguma outra intervenção cirúrgica. Durante o procedimento, o especialista extirpou o saco herniário, devolvendo a parte caída do órgão e aplicando um choque na estaca herniária. Em alguns casos, o procedimento é realizado em caráter de urgência, como regra, ocorre quando é detectado um pinçamento ou ocorre uma necrose do órgão pinçado.

Após a cirurgia, o animal precisa de cuidados adicionais. Ele precisa tomar um curso de antibióticos e analgésicos. Às vezes, imunoestimulantes são prescritos adicionalmente para garantir a rápida recuperação da saúde. Os primeiros dias serão os mais difíceis para o filhote e seu dono. Depois de algum tempo, quando as cicatrizes se formarem no local da costura, a dor e outros sintomas passarão, o animal poderá retornar ao estilo de vida normal.

A hérnia umbilical é uma patologia grave que requer tratamento imediato para algumas indicações. Em qualquer caso, o animal de estimação deve ser mostrado a um especialista para que ele determine a natureza da formação e, se necessário, prescreva a cirurgia.

Capítulo XVIII. DOENÇAS NA ÁREA ABDOMINAL E RETAL HÉRNIA UMBILICAL (HÉRNIA U1Y1BILICALIS)

Uma hérnia umbilical é uma protrusão do peritônio e a protrusão dos órgãos internos da cavidade abdominal (intestino, omento, etc.) através do anel umbilical expandido. A doença é observada com muita frequência em leitões e filhotes, menos frequentemente em bezerros e potros.

As razões. As hérnias podem ser congênitas e adquiridas. Os primeiros ocorrem nos casos em que uma abertura umbilical excessivamente ampla permanece descoberta após o nascimento do animal, os segundos - devido a uma lesão na parede abdominal (golpe de chifre, casco, queda etc.). As hérnias adquiridas também são possíveis após operações abdominais, com tensão excessiva dos músculos abdominais como resultado do aumento da pressão intra-abdominal (durante o parto, trabalho duro, com forte tenesmo, etc.).

Patogênese. As hérnias congênitas se desenvolvem como resultado da fusão prematura do anel umbilical no período pós-natal. O anel umbilical logo após o nascimento (nos leitões durante o primeiro mês) é obliterado e coberto de tecido fibroso. Se isso não acontecer, o tecido conjuntivo jovem que cobre o anel umbilical, sob a influência da pressão intra-abdominal, se estica e dá origem à formação de uma hérnia.

Arroz. 108. Hérnia umbilical em porco

A formação de hérnias umbilicais adquiridas baseia-se em um desequilíbrio entre a pressão abdominal e a resistência da parede abdominal. A tensão da parede abdominal durante quedas, golpes, trabalho duro e tenesmo forte leva a um aumento da pressão intra-abdominal. Este último contribui para a divergência das bordas do anel herniário, protrusão do peritônio e vísceras através de um orifício formado artificialmente.

Sinais clínicos. Em uma hérnia, distingue-se uma abertura herniária por onde saem os órgãos internos; g r y -zh e saco uivante - peritônio parietal saliente; conteúdo herniário - omento, alças intestinais, etc.

Com o desenvolvimento de uma hérnia umbilical, um edema nitidamente limitado, indolor e macio aparece no umbigo, muitas vezes de forma hemisférica (Fig. 108). Na ausculta do edema, são ouvidos sons peristálticos intestinais. Com uma hérnia redutível, seu conteúdo é reduzido na cavidade abdominal, após o que é possível sondar as bordas do anel herniário, determinar sua forma e tamanho. Uma hérnia irredutível não diminui de volume devido à pressão, seu conteúdo não pode ser empurrado para a cavidade abdominal devido à presença de aderências do saco herniário com conteúdo herniário. Hérnias irredutíveis podem ser infringidas. Nesses casos, o animal está inicialmente muito preocupado e depois fica deprimido, recusando-se a se alimentar. Junto com isso, há falta de defecação, aumento da temperatura corporal, pulso frequente e fraco. O inchaço na região umbilical torna-se doloroso e tenso.

Com grandes hérnias umbilicais, a inflamação do saco herniário às vezes é observada como resultado de lesões e, quando os micróbios entram na área do saco, formam-se abscessos, ocorre necrose do tecido e aparecem ulcerações na pele.

Arroz. 107. Tubos de traqueia:

Previsão. Com hérnias redutíveis, o prognóstico é favorável, com hérnias estranguladas com necrose intestinal - de duvidosa a desfavorável (especialmente em potros).

Tratamento. Até recentemente, métodos conservadores e cirúrgicos de tratamento eram usados ​​para hérnias umbilicais. Os métodos conservadores incluem: curativos e bandagens, esfregar pomadas irritantes na área da hérnia, injeções subcutâneas e intramusculares ao redor da circunferência do anel herniário com álcool 95°, solução de Lugol ou solução de cloreto de sódio a 10% para causar inflamação e fechamento da hérnia anel com tecido cicatricial recém-formado. Todos esses métodos são ineficazes e atualmente quase nunca são usados. Os métodos operatórios de tratamento dão bons resultados. A técnica de correção de hérnia (herpectomia) é descrita em uma aula prática de laboratório.