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12 grupos de risco em crianças. Trabalho social com grupos de risco

Ao visitar uma policlínica pela primeira vez, um recém-nascido no cartão pode aparecer não apenas como indicativo do grupo de saúde, mas também do risco. Os pais devem entender cuidadosamente esses conceitos e determinar características distintas entre eles.

Os grupos de risco para recém-nascidos existem para chamar a atenção para doenças que podem se desenvolver com o crescimento do bebê. Eles são necessários para que o pediatra fique atento aos sintomas de uma determinada doença e tome todas as Medidas preventivas. Neste caso, será possível evitar a progressão. No processo de análise da criança, uma patologia específica pode ser identificada.

Durante a gestação futura mamãe Eu tenho que visitar o pediatra duas vezes:

o processo de registro no ambulatório de pré-natal;
durante o período de 30 a 32 semanas de gravidez.

Exame e avaliação da condição do recém-nascido

Durante o acolhimento, o médico deve recolher todas as informações sobre o processo de gravidez da mulher. Além disso, são especificados dados sobre a presença de determinadas doenças em familiares, condições de vida e presença de maus hábitos. Doenças crônicas da mãe e parentes próximos também são analisadas.

Na segunda reunião é necessário realizar todas as testes necessários que permitirá detectar desvios. Eles podem aparecer na primeira metade do mandato. Como resultado, um grupo de risco é formado para o feto. No esta técnica a possibilidade de lactação também é prevista.

Os recém-nascidos podem ser diagnosticados com um dos seguintes grupos de risco:

doenças do sistema nervoso central;
infecção do feto durante a maturação fetal;
violações do sistema trófico e endocrinopático;
malformações no desenvolvimento de órgãos internos que serão diagnosticadas ao nascimento;
famílias socialmente desfavorecidas.

A conclusão final pode ser feita por um especialista somente após receber todos os dados da futura mãe

Saúde e grupos de risco: principais diferenças

Apenas à primeira vista pode parecer que esses dois conceitos são semelhantes. No entanto, no futuro, os conceitos entendem coisas completamente diferentes. O grupo de saúde avalia a condição do bebê hoje. O segundo conceito envolve uma análise das possibilidades de desenvolvimento de determinadas patologias em uma criança. Ao mesmo tempo, fatores externos negativos são cuidadosamente analisados pelo médico.

O grau de risco é determinado dependendo da tendência do bebê de adquirir uma determinada patologia no futuro. Pela primeira vez tal classificação apareceu na década de 90, mas ainda não perdeu sua relevância. Dependendo da categoria de risco, determina-se a frequência de visitas à clínica ou a necessidade de internação.

Se o bebê está predisposto a um processo negativo no corpo, a principal tarefa dos médicos e pais é fazer tudo para evitar o processo negativo.

Recém-nascido em risco de desenvolver patologia do SNC

Mamãe tem menos de 16 anos ou mais de quarenta anos.
presente durante a gravidez maus hábitos.
Trabalhar em uma indústria perigosa.
Infertilidade prolongada ou aborto espontâneo.
A mãe já havia sido diagnosticada com patologias graves. Estes incluem doença renal, diabetes e outros.
A presença de doenças infecciosas na mãe que podem ser transmitidas ao bebê dentro do útero.
A gravidez decorreu com patologias graves: toxicose, ameaça de interrupção, aborto espontâneo e outras.

Para evitar o desenvolvimento patologias graves uma mulher deve fazer exames regularmente e fazer todos os testes necessários. Após o nascimento do bebê, até três meses de seu desenvolvimento, será necessário realizar exames neurológicos regulares. Nesse caso, a postura do bebê, a resposta na forma de reflexos, sucção, vômito, entre outros, são submetidas à análise. As vacinas são necessárias como medida preventiva adicional. Se as patologias não forem diagnosticadas antes de um ano, a criança precisará ser cancelada na clínica.

Neonatologista faz uma conclusão sobre a condição da criança

O risco de doenças infecciosas no útero

Este grupo inclui os seguintes recém-nascidos:

A mãe já havia sido diagnosticada com doenças extranenitais.
Durante a gestação do feto, foi detectada inflamação dos órgãos ginecológicos.
Parto difícil, que ocorreu com patologias.
No primeiro trimestre de gravidez, uma mulher estava doente com rubéola, toxoplasmose ou outras doenças perigosas. Este grupo também inclui SARS e doenças causadas por várias bactérias nocivas.
No corpo de uma mulher há inflamações purulentas.
mastite diagnosticada.
Um dos membros da família tem uma doença infecciosa.

Para prevenir o desenvolvimento de patologias, é necessário submeter-se regularmente check up médico. O médico presta atenção ao umbigo, pele, fezes, atividade, volume da voz, ganho de peso e estado neurológico. Em um e três meses, os dados também são coletados por meio de pesquisa laboratorial. Em alguns casos, é necessário obter a opinião de especialistas estreitos. Além disso, é aconselhável aplicar medidas preventivas contra a disbacteriose. Do registro do bebê pode ser retirado ao atingir a idade de três meses.

Os grupos de risco são determinados por um pediatra durante a gravidez

O risco de desenvolver doenças tróficas e endocrinopatias

O risco de desenvolver doenças deste grupo aumenta nos seguintes casos:

Ao nascer, o bebê estava com sobrepeso, acompanhado de desnutrição e imaturidade dos órgãos internos.
A mãe já havia sido diagnosticada com diabetes.
A presença de tais patologias na mãe.
A gravidez prosseguiu com complicações do estado geral.
A presença de maus hábitos durante o período de gestação.

Depois que o bebê nasce no primeiro mês de desenvolvimento, é necessário visitar a clínica pelo menos quatro vezes. A inspeção pelo chefe do departamento deve ocorrer no prazo máximo de três meses. Além disso, você precisará obter a opinião de um neurologista, oftalmologista, ortopedista, cirurgião e outros especialistas. É aconselhável deixar a criança amamentação. O bebê permanece sob a supervisão de especialistas por 12 meses. Na ausência de patologias no final deste período, é retirado do registro.

Defeitos na formação de órgãos internos

NO esse grupo Uma criança está em risco nos seguintes casos:

A gravidez prosseguiu com patologias.
Durante a gestação do feto, o diabetes mellitus foi determinado.
No primeiro trimestre, a mulher consumiu drogas ilegais.
A mãe tem mais de trinta anos.
Pelo menos um dos pais abusa de maus hábitos.
Anteriormente, uma mulher tinha rubéola ou teve contato com uma pessoa infectada nos primeiros três meses de gravidez.
SARS no primeiro trimestre.
Os pais trabalham em uma empresa perigosa.
Mãe e pai são parentes de sangue.
Os pais foram previamente diagnosticados com alterações na composição dos cromossomos.

A inspeção deve ser realizada pelo menos quatro vezes durante o primeiro mês. Depois disso, a clínica precisará visitar pelo menos uma vez por mês. Análise trimestral de fezes para a presença de vermes. O neonatologista realiza a triagem, com base na qual é formada uma opinião sobre condição geral saúde do bebê. Se necessário, é necessário passar por consultas adicionais com especialistas estreitos. Se os sintomas e manifestações da doença estiverem completamente ausentes, a criança será cancelada somente após um ano.

Grupo de risco social

Além disso, também são analisadas as condições sociais de vida do bebê. Os bebês se enquadram no quinto grupo de risco nos seguintes casos:

A família vive em condições precárias.
Grandes famílias.
Um dos pais está desaparecido.
Há uma situação psicologicamente instável na família.
Família de alunos.

As condições de vida do bebê neste caso são verificadas pelo menos uma vez a cada dois meses. Isso pode exigir a assistência de uma enfermeira distrital. Além disso, é prescrito um exame preventivo da criança. Se a situação desfavorável for confirmada, a mãe ou o pai podem decidir os direitos dos pais. O acompanhamento continua até que todos os fatores de risco tenham sido eliminados.

Se houver suspeita de patologias do desenvolvimento, são prescritos testes adicionais

Disposições gerais

Muitas vezes, os bebês se enquadram no segundo grupo de risco. Isso se deve ao fato de que hoje muitos pais saudáveis. Imagens clínicas diferente em cada caso. Os seguintes fatores podem influenciar a formação da patologia:

predisposição genética. Na maioria das vezes, as doenças são formadas em conexão com distúrbios metabólicos. Neste caso, o bebê pode ser ameaçado com alergias hereditárias, doenças do sistema cardiovascular, diabetes e outros.
As anormalidades biológicas ocorrem com mais frequência no contexto de partos rápidos (rápidos), operações ou um período prolongado durante o qual o feto ficou sem água. Um impacto negativo é exercido pela formação inadequada da placenta ou apresentação. Durante a gestação, o cordão umbilical pode envolver o pescoço e o feto pode estar na posição errada.
Fatores sociais também têm influência direta sobre o bebê. Maus hábitos dos pais, presença de doenças crônicas, idade e histórico obstétrico ruim afetam negativamente sua saúde. Durante a gestação, pode haver uma ameaça constante de aborto espontâneo, toxicose e doenças infecciosas que foram sexualmente transmissíveis.

O grupo de risco é determinado diretamente no momento da alta. O processo leva em consideração a opinião do neonatologista. Ele fará um plano para visitar a clínica ou recomendará ações preventivas. Se necessário, um plano de medidas de reabilitação é desenvolvido individualmente. É aconselhável recorrer à terapia medicamentosa apenas em casos extremos.

Em medicina

Em particular, tradicionalmente distinguidos, por exemplo, grupos de risco para contrair doenças sexualmente transmissíveis, desenvolver dependência de drogas, desenvolver psicose, probabilidade de aborto durante a gravidez, desenvolvimento de doenças do sistema cardiovascular e assim por diante.

Em sociologia

Por exemplo, na prática psicológica e pedagógica, considera-se o conceito de “crianças em risco”, que tradicionalmente inclui crianças de famílias disfuncionais, crianças com comportamento desviante, alunos com problemas de aprendizagem e desenvolvimento, bem como crianças com doenças crônicas e os deficientes. Além disso, por exemplo, os psicólogos consideram o conceito de “famílias em risco”.

Na língua falada

No discurso coloquial, assim como na mídia, o conceito de “grupo de risco” é frequentemente usado para se referir aos grupos da população mais suscetíveis a qualquer tipo de influência de um determinado tipo: ser roubado, ser espancado em na rua, ser submetido a violência no local de trabalho, etc.

Notas

Fundação Wikimedia. 2010.

Veja o que é "Grupo de Risco" em outros dicionários:

RISK GROUP, URSS, Eurásia (estúdio cinematográfico de Sverdlovsk) / estúdio cinematográfico de Sverdlovsk / Soyuztelefilm, 1991, cor, 195 min. drama familiar. Baseado no romance de mesmo nome de Evgeny Bogdanov. Soldador Sladkov retorna com sua esposa para sua terra natal depois de um longo ... ... Enciclopédia de Cinema

Grupo de risco- um conjunto de pessoas com aproximadamente a mesma segurança biológica. A sensibilidade de uma pessoa a substâncias contidas no ambiente é determinada por vários fatores (idade, dieta, aspectos genéticos, transferidos ... ... Enciclopédia Russa de Proteção ao Trabalho

grupo de risco- 3.6 grupo de risco Nota Relativamente ao IBO, o grupo de risco é indicado pelos números 1, 2, 3 e pela expressão “NVO que não está relacionado com ... ... Dicionário-livro de referência de termos de documentação normativa e técnica

GRUPO DE RISCO- - jovens cidadãos vulneráveis ou que possam ser prejudicados por determinadas circunstâncias ou impactos médicos, sociais meio Ambiente. Em condições de patologia social, o risco para os fracamente protegidos grupos sociais, famílias,… … Dicionário terminológico juvenil

GRUPO DE RISCO- um grupo de pessoas (na maioria das vezes adolescentes) que, devido a certas circunstâncias de suas vidas, são mais propensas a influências externas da sociedade e seus elementos criminais, o que leva a danos sociais e psicológicos ... ... Dicionário de Orientação Profissional e Apoio Psicológico

Grupo de risco- um grupo condicionalmente distinto de crianças de diferentes idades que estão predispostas a violar as normas e regras da vida das crianças na família, escola e Em locais públicos, crianças com comportamento desviante condicionalmente punível. Existe o risco de que o desenvolvimento dessas crianças, com ... ... Fundamentos da cultura espiritual ( dicionário enciclopédico professora)

O estrato social na estrutura da população que causa maior preocupação do ponto de vista médico, por exemplo, as infecções por AIDS (homossexuais, prostitutas, viciados em drogas, etc.). (Fonte: Dicionário de Termos Sexuais) … Enciclopédia Sexológica

Razg. Ferro. Sobre as prostitutas garotas do pulmão comportamento. Maximov, 97... Grande Dicionário ditados russos

GRUPO DE RISCO- o termo da pedagogia social para se referir a grupos da população (crianças, adolescentes, etc.) em situação crítica ou em condições de vida adversas ... Moderno processo educacional: conceitos e termos básicos

Grupo de risco é um termo médico e sociológico, uma definição coletiva para membros da população mais vulneráveis a certas circunstâncias médicas, sociais ou influências ambientais. E também: "Grupo ... ... Wikipedia

Livros

Grupo de risco, A. Stepanenko. Todo o negócio já não grande de Vadim Shumilin virou pó quando ele caiu em um golpe iniciado por um dos ases financeiros da cidade. Tentando devolver o capital perdido, ele é forçado...

A palavra risco significa a possibilidade, uma alta probabilidade de algo, geralmente negativo, indesejável, que pode ou não acontecer. Portanto, quando se fala em crianças de risco, entende-se que essas crianças estão sob a influência de alguns fatores indesejáveis que podem ou não funcionar.

Na verdade, estamos falando de dois lados do risco.

Por um lado, isso é um risco para a sociedade que as crianças dessa categoria criam. Deve-se notar que o conceito de "grupo de risco" surgiu no período soviético justamente no contexto da prioridade dos interesses públicos. Este conceito permitiu destacar categorias de pessoas, famílias, cujo comportamento poderia representar um certo perigo para os outros e para a sociedade como um todo, uma vez que contradizia normas geralmente aceitas e regras.

No entanto, em recentemente essa categoria de crianças é considerada por especialistas, principalmente do ponto de vista do risco a que elas próprias estão constantemente expostas: o risco de perda da vida, da saúde, das condições normais de desenvolvimento completo etc.

Vários cientistas distinguem vários grupos fatores que permitem classificar crianças e adolescentes nesta categoria. Assim, de acordo com E. I. Kazakova, podem ser distinguidos três grupos principais de fatores de risco que criam um perigo provável para a criança: psicofísico, social e pedagógico (como tipo especial social).

Perto dessa abordagem está V.E. Letunova, que identifica os seguintes grupos de fatores de risco:

médicos e biológicos (grupo de saúde, causas hereditárias, propriedades congênitas, distúrbios no desenvolvimento mental e físico, condições para o nascimento de uma criança, doenças da mãe e seu estilo de vida, lesões Desenvolvimento pré-natal etc);

socioeconômico (famílias grandes e famílias incompletas, pais menores, famílias desempregadas, famílias que levam um estilo de vida imoral; incapacidade de viver em sociedade; fuga, vadiagem, ociosidade, roubo, fraude, luta, assassinato, tentativas de suicídio, comportamento agressivo, consumo de álcool, drogas, etc.);

psicológico (alienação de ambiente social, auto-rejeição, reações neuróticas, comunicação prejudicada com os outros, Instabilidade emocional, fracasso nas atividades, fracasso na adaptação social, dificuldades de comunicação, interações com pares e adultos, etc.);

pedagógico (inconsistência entre o conteúdo dos programas de uma instituição de ensino e as condições para ensinar as crianças às suas características psicofisiológicas, o ritmo de desenvolvimento mental das crianças e o ritmo de aprendizagem, a predominância de avaliações negativas, incerteza nas atividades, falta de interesse na aprendizagem, proximidade com a experiência positiva, inconsistência com a imagem de um aluno, etc.) .

Compartilho as opiniões de Shulgi T.I. e Oliferenko L.Ya. e sob o conceito de “crianças em risco” vou me referir às seguintes categorias de crianças:

1) crianças com problemas de desenvolvimento que não apresentam características clínicas e patológicas pronunciadas; 2) filhos deixados sem cuidados parentais devido a diversas circunstâncias; 3) crianças de famílias disfuncionais, famílias anti-sociais; 4) crianças de famílias carentes de assistência e apoio socioeconômico e sociopsicológico; 5) crianças com manifestação de desadaptação social e psicológica e pedagógica.

Desde uma criança em risco no comportamento, aprendizagem, relacionamentos é muitas vezes chamado de difícil, o pesquisador A.L. Likhtarnikov realizou uma pesquisa com 200 professores de instituições de ensino para descobrir o que eles querem dizer com a palavra difícil. Acontece que na maioria das vezes estamos falando de uma criança com quem é difícil interagir em sala de aula, pois ela constantemente se afirma, discute, briga com o professor, se rebela, insiste em estar certa, mas ao mesmo tempo está não está ciente de sua responsabilidade, nem por palavras, nem por atos e ações. Acontece que as crianças se tornam "difíceis" em uma situação em que os adultos não conseguem encontrar uma abordagem para elas.

Alguns dos professores em suas respostas identificaram o seguinte leque de dificuldades: desconfortável, incontrolável, agressivo, não entendem professores e colegas. Muitas vezes mais trabalho deve ser despendido com eles do que com outras crianças, e ainda mais trabalho deve ser direcionado para superar a hereditariedade, a influência da família. É difícil para eles explicar por que é ruim usar drogas, beber, não confiam nos adultos, rejeitam qualquer intervenção, vivem em seu próprio mundo. Essas dificuldades são descritas pelos professores com base em suas reações a essas crianças e, na maioria das vezes, demonstram uma rejeição interna não expressa dessas crianças, sua rejeição categórica.

A criança problemática é mais propensa do que as outras a experimentar tipo diferente falhas que irritam ou assustam pais e professores, como resultado, um “rótulo” de perdedor é atribuído a ele, o que se torna uma atitude para a própria criança. Risco - o problema esperado em caso de falha nas atividades - leva a complicações, impede a criança de se adaptar vida normal na sociedade.

Assim, a principal característica distintiva das crianças em risco é que formalmente, legalmente, podem ser consideradas crianças que não necessitam de abordagens especiais(têm família, pais, frequentam regularmente instituição educacional), mas, na verdade, por razões natureza diferente independentemente delas, essas crianças se encontram em uma situação em que seus direitos básicos, consagrados na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e outros atos legislativos, não são plenamente realizados ou mesmo violados - o direito a um padrão de vida necessário para sua pleno desenvolvimento e o direito à educação. As próprias crianças não podem resolver esses problemas sozinhas. Eles não conseguem realizá-los, ou não veem uma saída para a difícil situação de vida em que se encontram. Ao mesmo tempo, as crianças em risco não só sofrem o impacto de fatores negativos, mas muitas vezes não encontram ajuda e simpatia dos outros, enquanto a ajuda prestada no momento certo poderia amparar a criança, ajudá-la a superar dificuldades, mudar sua visão de mundo, orientações de valores, entender o sentido da vida e se tornar um cidadão normal, pessoa, personalidade.

O conceito de crianças "em risco"

Na verdade, estamos falando de dois lados do risco.

Por um lado, isso é um risco para a sociedade que as crianças dessa categoria criam. Deve-se notar que o conceito de "grupo de risco" surgiu no período soviético justamente no contexto da prioridade dos interesses públicos. Este conceito permitia destacar categorias de pessoas, famílias, cujo comportamento poderia representar um certo perigo para os outros e para a sociedade como um todo, uma vez que era contrário às normas e regras geralmente aceitas.

No entanto, recentemente esta categoria de crianças tem sido considerada por especialistas, principalmente do ponto de vista do risco a que elas próprias estão constantemente expostas: o risco de perda de vida, saúde, condições normais de desenvolvimento pleno, etc.

Diferentes cientistas identificam diferentes grupos de fatores que permitem que crianças e adolescentes sejam classificados nesta categoria. Assim, de acordo com E. I. Kazakova, existem três grupos principais de fatores de risco que criam um perigo provável para a criança: psicofísicos, sociais e pedagógicos (como um tipo especial de social).

Perto dessa abordagem está V.E. Letunova, que identifica os seguintes grupos de fatores de risco:

médicas e biológicas (grupo de saúde, causas hereditárias, propriedades congênitas, distúrbios no desenvolvimento mental e físico, condições para o nascimento de uma criança, doenças da mãe e seu estilo de vida, traumas de desenvolvimento intrauterino etc.);
socioeconômicos (famílias grandes e incompletas, pais menores de idade, famílias desempregadas, famílias que levam um estilo de vida imoral; incapacidade de viver em sociedade; fuga, vadiagem, ociosidade, roubo, fraude, brigas, assassinatos, tentativas de suicídio, comportamento agressivo, consumo de bebidas alcoólicas , drogas, etc);
psicológico (alienação do ambiente social, rejeição de si mesmo, reações neuróticas, comunicação prejudicada com os outros, instabilidade emocional, fracasso nas atividades, fracasso no adaptação social, dificuldades de comunicação, interação com pares e adultos, etc.);
pedagógico (inconsistência entre o conteúdo dos programas de uma instituição de ensino e as condições para ensinar as crianças às suas características psicofisiológicas, o ritmo de desenvolvimento mental das crianças e o ritmo de aprendizagem, a predominância de avaliações negativas, incerteza nas atividades, falta de interesse na aprendizagem, proximidade com a experiência positiva, inconsistência com a imagem de um aluno, etc.) .

Compartilho as opiniões de Shulgi T.I. e Oliferenko L.Ya. e sob o conceito de “crianças em risco” vou me referir às seguintes categorias de crianças:

1) crianças com problemas de desenvolvimento que não apresentam características clínicas e patológicas pronunciadas;
2) filhos deixados sem cuidados parentais devido a diversas circunstâncias;
3) crianças de famílias disfuncionais, famílias anti-sociais;
4) crianças de famílias carentes de assistência e apoio socioeconômico e sociopsicológico;
5) crianças com manifestação de desadaptação social e psicológica e pedagógica.

Uma criança difícil mais frequentemente do que outras experimenta vários tipos de fracassos que irritam ou assustam pais e professores, como resultado, um “rótulo” de perdedor é atribuído a ela, o que se torna uma atitude para a própria criança. O risco - o problema esperado em caso de falha nas atividades - leva a complicações, impede a criança de se adaptar a uma vida normal em sociedade.

Assim, o principal característica distintiva crianças do grupo de risco é que formalmente, legalmente, podem ser consideradas crianças que não necessitam de cuidados especiais (têm família, pais, frequentam uma instituição de ensino regular), mas na verdade, por vários motivos alheios à sua vontade, estas crianças se encontram em uma situação em que seus direitos básicos, consagrados na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança e outros atos legislativos, não são plenamente realizados ou mesmo violados - o direito a um padrão de vida necessário ao seu pleno desenvolvimento, e o direito à educação. As próprias crianças não podem resolver esses problemas sozinhas. Eles não conseguem realizá-los, ou não veem uma saída para a difícil situação de vida em que se encontram. Ao mesmo tempo, as crianças em risco não só sofrem o impacto de fatores extremamente negativos, mas muitas vezes não encontram ajuda e simpatia dos outros, enquanto a ajuda prestada no momento certo poderia apoiar a criança, ajudá-la a superar dificuldades, mudar sua visão de mundo, orientações de valores e compreensão do significado da vida e se tornar um cidadão normal, pessoa, pessoa.

Razões pelas quais as crianças estão em risco

Atualmente, o conceito de "crianças em risco" é usado com bastante frequência na pedagogia e na psicologia. Crianças em situação de risco são a categoria de crianças que, por determinadas circunstâncias de suas vidas, estão mais do que outras categorias expostas à influência da sociedade e de seus elementos criminosos, que causaram a inadaptação dos menores.

Para abordar as questões de atendimento e apoio psicológico e sociopedagógico às crianças e adolescentes, é necessário compreender claramente o contingente dessas crianças e suas características psicológicas.

As principais razões pelas quais as crianças se enquadram no grupo de risco são as seguintes circunstâncias na vida dessas crianças: embriaguez de um ou de ambos os pais; seu comportamento antissocial (parasitismo, mendicidade, roubo, prostituição etc.); arranjo no apartamento por pais de bordéis para elementos criminosos e anti-sociais; corrupção sexual dos pais dos próprios filhos, traficando-os; o assassinato de um dos pais na frente dos filhos por amigos de bebida ou outro pai; um dos pais está cumprindo pena de prisão; tratamento de um dos pais para o alcoolismo, doença mental; tratamento cruel com crianças (espancar, bater com ferimentos graves, fome, etc.); deixar crianças pequenas sozinhas sem comida e água; falta de um teto sobre suas cabeças, vagando com os pais sem meios de subsistência e a falta de um local de residência permanente; fugas de casa, conflitos com colegas, etc.

Uma criança de tal família encontra-se aparência, vestuário, forma de comunicação, um conjunto de expressões lexicais obscenas, desequilíbrio mental, expresso em reações inadequadas, isolamento, agressividade, raiva, desinteresse por qualquer tipo de educação, etc.

A análise das condições de vida dessas crianças e adolescentes mostra que é impossível destacar um motivo principal que tenha servido como fator de risco. Os especialistas geralmente registram uma combinação de condições desfavoráveis que impossibilitam que as crianças continuem vivendo em uma família onde é criada uma ameaça direta à saúde da criança e sua vida.

O impacto das condições de vida adversas e muitas vezes desumanas para as crianças nas famílias é suficiente muito tempo provoca alterações mentais, físicas e outras negativas no corpo da criança, levando a graves consequências.

As crianças apresentam desvios significativos tanto no comportamento quanto no desenvolvimento pessoal. Eles têm um característica- violação da socialização no sentido amplo da palavra: falta de habilidades de higiene, incapacidade de se comportar à mesa, incapacidade de se adaptar a um ambiente desconhecido, a novas circunstâncias, hipersexualidade, distúrbios de orientação sexual, roubo, engano, perda de valor vida humana, crueldade, agressividade, perda de interesse pelo trabalho, preguiça, falta de orientações de valores, falta de moralidade e moralidade aceita na sociedade, falta de espiritualidade, perda de interesse pelo conhecimento, maus hábitos (álcool, drogas, tabagismo, abuso de substâncias, falta de língua, etc.)

Características psicológicas de crianças com problemas familiares

Características de famílias disfuncionais, ou seja, famílias onde a criança se sente mal é muito diversificada - podem ser famílias onde os pais abusam das crianças, não as educam, onde os pais levam um estilo de vida imoral, exploram as crianças, abandonam as crianças, as intimidam “para seu próprio bem”, não criam condições por desenvolvimento normal etc. Problemas familiares criam muitos problemas no comportamento das crianças, seu desenvolvimento, estilo de vida e levam a uma violação das orientações de valores.

Não há feridas emocionais mais profundas do que aquelas que uma pessoa recebe na infância de seus pais. Essas feridas não cicatrizam ao longo da vida, encarnadas em neurose, depressão, várias doenças psicossomáticas, comportamento desviante, perda de valor próprio, incapacidade de construir a própria vida. Consequências graves causar punições que são usadas pelos pais com o uso da força.

As dificuldades de comportamento de crianças e adolescentes muitas vezes refletem problemas dos próprios pais, enraizados em sua própria infância. Os psicólogos há muito provam que a maioria dos pais que tiveram filhos difíceis e problemáticos na infância sofria de conflitos com próprios pais. Com base em muitos fatos, os psicólogos chegaram à conclusão de que o estilo de comportamento dos pais é involuntariamente "gravado", "impresso") na psique da criança. Acontece muito cedo, antes idade escolar e geralmente inconscientemente. Quando adulto, a pessoa reproduz esse estilo como bastante “natural”. Ele não conhece outros relacionamentos na família. De geração em geração há uma herança social do estilo de relações na família; A maioria dos pais cria seus filhos da mesma forma que foram criados quando crianças.

Detenhamo-nos no fator mais importante que afeta o modo de vida da criança e seu desenvolvimento mental: a casa parental é o pai, a mãe, outros adultos (familiares ou parentes próximos) que cercam a criança desde o momento de seu nascimento. É comum que uma criança copie ações, formas de expressar pensamentos e sentimentos que ela observa em seus pais em primeiro lugar. A criança aprende a viver imitando os pais, familiares, primeira infância procura conquistar a aprovação dos pais comportando-se e pensando da maneira que os pais desejam, ou, inversamente, rejeita seus valores. O estilo de vida dos pais afeta os filhos forte impacto que ao longo de suas vidas eles repetidamente retornam à sua repetição. A maior parte da experiência de vida aprendida pelas crianças na família passa para o subconsciente. O programa subconsciente “legado dos ancestrais”, incorporado em uma pessoa por uma família, opera ao longo da vida e forma objetivos de vida, determina fundamentos, crenças, valores e a capacidade de expressar sentimentos. Entrando situações difíceis, a criança sempre utiliza a experiência adquirida na família.

A residência de longa duração em famílias anti-sociais onde reinam a violência e a alienação leva a uma diminuição da empatia das crianças - a capacidade de compreender os outros e simpatizar com eles, e em alguns casos à "surdez" emocional. Tudo isso complica ainda mais a influência de professores e outros especialistas sobre a criança, leva a uma resistência ativa de sua parte.

Se uma criança está sobrecarregada pelas circunstâncias da vida, pelo relacionamento de seus pais, ela percebe a hostilidade da vida, mesmo que não fale sobre isso. Impressões fortes são recebidas por uma criança cujos pais ocupam uma posição social baixa, não trabalham, mendigam, roubam, bebem, vivem em porões, em condições insalubres. Essas crianças crescem com medo da vida, diferem das outras, principalmente em hostilidade, agressividade, insegurança. Muitas vezes, as crianças que crescem em tais condições mantêm seus baixa auto-estima Eles não acreditam em si mesmos, em suas habilidades.

A experiência de trabalhar na escola mostra que o número de famílias disfuncionais está aumentando a cada ano, que o estado da família na sociedade russa expressou claramente características da crise, que afetam negativamente a educação das crianças e, portanto, o futuro do nosso país .

Lista de literatura usada:

Problemas reais da infância moderna. Moscou: Instituto de Pesquisa da Infância, 1996
Dementieva I.F. família russa: problemas da educação: um guia para professores. – Série: Família e educação. - M.: Instituto Estadual de Pesquisas Família e Educação.
Oliferenko L.Ya., Shulga T.I., Dementieva I.F.. Apoio sociopedagógico a crianças em situação de risco: livro didático. bolsa para estudantes. mais alto ped. estabelecimentos. M.: "Academia", 2004.
Shulga T.I. Trabalhar com uma família disfuncional: livro didático. Beneficiar. M.: Abetarda, 2005.

Neste artigo, revela-se a essência do conceito de "crianças em risco", caracterizam-se as razões para se enquadrar no "grupo de risco", dividem-se as características psicológicas das "crianças em risco" em categorias de idade: idade precoce e pré-escolar, idade escolar primária, adolescentes, estudantes do ensino médio

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Crianças em risco.

Introdução. . . . . . . . . . . 2

A essência do conceito de "crianças em risco". . . . . . 3

Motivos para as crianças se enquadrarem no “grupo de risco”. . . . . quatro

Características psicológicas"crianças em risco". . . 5

Idade precoce e pré-escolar. . . . . . 5

Idade escolar júnior. . . . . . . 7

Crianças adolescentes. . . . . . . 9

Estudantes do ensino médio. . . . . . . . onze

Conclusão. . . . . . . . . . 13

Lista bibliográfica. . . . . . . . quatorze

Introdução

Criar os filhos é um trabalho enorme, que, antes de tudo, recai sobre os ombros dos pais, pois, por mais que se refiram a instituições infantis (creches, escolas), na maioria das vezes a criança está na família.
Mas os pais nem sempre lidam com suas responsabilidades. Acontece por razões diferentes. O mais difícil, claro, é para os pais que criam um filho sozinhos, sem cônjuge. Os guardiões também enfrentam muitos desafios. Mesmo quando a família tem mãe e pai, mas nenhuma geração mais velha (avós), então também é muito difícil. Se todos esses fatores são ainda mais complicados por problemas sociais (embriaguez, toxicodependência, desemprego), então as coisas estão muito ruins.

Entre os milhões de crianças e adolescentes - ativos e propositais - há crianças que são comumente chamadas de difíceis de educar. Tudo isso está ligado a certos conflitos na família, que deixam sua marca nas crianças. É de famílias disfuncionais que saem egoístas, hipócritas, vagabundos e até delinquentes juvenis.

O problema do trabalho dos professores com crianças em situação de risco é um dos mais importantes e relevantes na Rússia moderna quando há muitos fatores na sociedade que levam um adulto, um adolescente e uma criança à depressão, tanto no nível físico quanto no psicológico.

A relevância deste trabalho deve-se, por um lado, ao grande interesse pelo tema da problemática das crianças em risco na ciência moderna, por outro, ao seu desenvolvimento insuficiente.

A legislação da Federação Russa pressupõe que uma criança deve crescer sob os cuidados e sob a responsabilidade de seus pais, em uma atmosfera de amor, segurança moral e material. Se esta disposição fosse totalmente implementada, não haveria problema de crianças em risco na sociedade.

O agravamento da situação socioeconómica do país, a acentuada deterioração da situação ambiental em geral, e muitos outros fatores têm levado a nossa sociedade a aumentar o número de crianças em risco. Segundo as estatísticas, 15% das crianças russas não frequentam a escola - essas são as que estão em risco.

A maioria deles tem problemas físicos, mentais, desenvolvimento Social, que, regra geral, incluem problemas de saúde, dificuldades na educação e formação, oportunidades limitadas desenvolvimento físico, orfandade e outros. Portanto, a prioridade mais importante da política estatal moderna em relação às crianças com necessidades especiais é garantir a garantia de seus direitos à sobrevivência, desenvolvimento e proteção.

A essência do conceito de "crianças em risco"

Atualmente paracategoria de "crianças em risco"(significando o risco para a sociedade que eles criam, e o risco de perder suas vidas, saúde, oportunidades de desenvolvimento) é objeto de estudo de vários ramos do conhecimento científico, pelo que tem um estudo de natureza interdisciplinar, devido à a complexidade e versatilidade desse fenômeno.

Dependendo do campo de estudo, existem muitas classificações de "crianças em risco". Na psicologia, pedagogia, pedagogia social, esta categoria de crianças inclui aquelas que experimentam dificuldades de aprendizagem, desenvolvimento mental, adaptação social, relacionamento com adultos e pares e socialização em geral.

Crianças em situação de risco são a categoria de crianças que, por determinadas circunstâncias de suas vidas, estão mais do que outras categorias sujeitas a influências externas negativas da sociedade e de seus elementos criminosos, que se tornaram causa de inadaptação dos menores.

O conceito de "crianças em risco" significa as seguintes categorias de crianças:

crianças com problemas de desenvolvimento que não apresentam características clínicas e patológicas pronunciadas;
crianças deixadas sem cuidados parentais devido a várias circunstâncias;
crianças de famílias disfuncionais e anti-sociais;
crianças de famílias que necessitam de assistência e apoio socioeconómico e sociopsicológico;
crianças com manifestações de desadaptação social e psicológica e pedagógica.

Uma característica das "crianças em risco" é que elas estão sob a influência de fatores objetivos indesejáveis que podem ou não funcionar. Como resultado, essa categoria de crianças precisa Atenção especial especialistas, Uma abordagem complexa com o objetivo de nivelar os fatores adversos e criar condições para o desenvolvimento ideal das crianças.

Causas de crianças que se enquadram no "grupo de risco"

Para solucionar as questões de atendimento e apoio psicológico e sociopedagógico às crianças e adolescentes, é necessário compreender claramente o contingente dessas crianças e suas características psicológicas.

As principais razões pelas quais as crianças se enquadram no grupo de risco são as seguintes circunstâncias na vida dessas crianças:

embriaguez de um ou ambos os pais;
comportamento antissocial de um ou ambos os pais (parasitismo, mendicidade, roubo, prostituição, etc.);
arranjo de bordéis para elementos criminosos e anti-sociais no apartamento pelos pais;
corrupção sexual dos pais dos próprios filhos, traficando-os;
o assassinato de um dos pais na frente dos filhos por amigos de bebida ou outro pai;
um dos pais está cumprindo pena de prisão; tratamento de um dos pais de alcoolismo, doença mental; abuso infantil (brigas, espancamentos causando ferimentos graves, fome, etc.);
deixar crianças pequenas sozinhas sem comida e água;
falta de um teto sobre suas cabeças, vagando com os pais sem meios de subsistência e a falta de um local de residência permanente;
fugas de casa, conflitos com colegas, etc.

A análise das condições de vida dessas crianças e adolescentes mostra que é impossível destacar um motivo principal que tenha servido como fator de risco. Os especialistas geralmente registram uma combinação de muitas condições desfavoráveis que impossibilitam que as crianças continuem vivendo em famílias onde é criada uma ameaça direta à saúde da criança e sua vida.

O impacto de condições de vida desfavoráveis, e muitas vezes desumanas, para as crianças em famílias por muito tempo provoca alterações mentais, físicas e outras negativas no corpo da criança, levando a graves consequências.

As crianças apresentam desvios significativos tanto no comportamento quanto no desenvolvimento pessoal. Eles têm uma característica - uma violação da socialização no sentido amplo da palavra: falta de habilidades de higiene, incapacidade de se comportar à mesa, incapacidade de se adaptar a um ambiente desconhecido, a novas circunstâncias, hipersexualidade, distúrbios de orientação sexual, roubo, engano, perda do valor da vida humana, crueldade, agressividade, perda de interesse pelo trabalho, preguiça, falta de orientações de valores, falta de moralidade e moralidade aceita na sociedade, falta de espiritualidade, perda de interesse pelo conhecimento, maus hábitos (álcool , drogas, tabagismo, abuso de substâncias, linguagem chula, etc.).

Características psicológicas de "crianças em risco"

Nos estudos de psicólogos domésticos e ocidentais, Características comparativas crianças em risco. 4. Dubrovina, E. A. Minkova, M. K. Bardyshevskaya e outros pesquisadores mostraram que o desenvolvimento físico e mental geral de crianças criadas sem cuidados parentais difere do desenvolvimento de colegas que crescem em famílias. Eles têm um ritmo lento de desenvolvimento mental, uma série de características negativas: um baixo nível de desenvolvimento intelectual, esfera emocional e imaginação, cerca de posterior formação de habilidades de autorregulação e comportamento correto.

As crianças criadas em instituições de apoio social e psicológico e pedagógico à infância caracterizam-se por uma acentuada desadaptação, agravada por fatores traumáticos como o afastamento de uma criança da família e a colocação em várias instituições (hospital, centro de acolhimento, abrigo temporário , sanatório, etc.). .d.).

O comportamento dessas crianças é caracterizado por irritabilidade, explosões de raiva, agressividade, resposta exagerada a eventos e relacionamentos, ressentimento, provocação de conflitos com os pares, incapacidade de se comunicar com eles.

Idade precoce e pré-escolar

As crianças pré-escolares em instituições de apoio social e psicológico-pedagógico à infância caracterizam-se por atividade cognitiva, atraso no desenvolvimento da fala, retardo mental, falta de habilidades de comunicação, conflitos no relacionamento com os pares.

O papel da família, da mãe no desenvolvimento da criança, sua socialização é difícil de superestimar; portanto, a substituição da família pela vida em instituição tem o maior impacto negativo para a criança nos primeiros sete anos de vida. A ausência de um único adulto próximo e significativo para a criança, em geral, a falta de comunicação com os adultos não contribui para o desenvolvimento do sentimento de apego da criança. Na velhice, isso dificulta o desenvolvimento da capacidade de compartilhar suas experiências com outras pessoas, o que é extremamente importante para o desenvolvimento posterior da empatia. O desenvolvimento da atividade cognitiva também desacelera, o que torna as crianças em idade pré-escolar pouco interessadas no mundo exterior, dificultando a uma atividade emocionante torna a criança passiva. As manifestações emocionais das crianças de orfanatos são pobres e inexpressivas.

Nos estudos de N. N. Avdeeva mostra que as crianças de orfanatos começam a se reconhecer no espelho muito mais tarde, ficam com medo de seu próprio reflexo e começam a chorar. Pode-se supor que o desenvolvimento de um senso de auto-identidade em crianças criadas fora da família ocorre muito mais tarde do que em crianças que crescem em uma família. Segundo T. P. Gavrilova, a crise de trêsanos prossegue nestas crianças de forma apagada, é tarde. O orgulho na realização - uma neoplasia de personalidade tão importante na idade pré-escolar - é formado de forma defeituosa nessas crianças. Crianças que são criadas fora da família não têm interesse em avaliar um adulto, experiência de fracasso nas atividades, necessidade de avaliação positiva, não sabem diferenciar ações bem-sucedidas e malsucedidas, comportamento aprovado e reprovado.

A falta de atenção de um adulto em idade precoce leva a deficiências no desenvolvimento social: não há necessidade de se comunicar e estabelecer contatos com adultos e colegas, e a cooperação com eles é difícil. Isso leva a um atraso no desenvolvimento da fala, perda de independência e distúrbios no desenvolvimento pessoal.

As deficiências do desenvolvimento da esfera emocional são mais claramente manifestadas. As crianças têm dificuldade em distinguir as emoções de um adulto, são pouco diferenciadas, têm uma capacidade limitada de compreender o outro, a si mesmas. Eles entram em conflito com seus pares, não podem interagir com eles, não percebem suas reações emocionais violentas. O desenvolvimento da atividade cognitiva é inibido neles, o que se manifesta em um atraso no domínio da fala, falta de iniciativa no conhecimento do mundo ao seu redor, uma atitude ambivalente em relação aos objetos (os objetos atraem sua atenção e, ao mesmo tempo, causam um sentimento de medo devido à incapacidade de agir com eles).

Uma típica falta de desenvolvimento na idade pré-escolar é a violação da independência - desde sua perda até a manifestação completa, quando a criança se dispõe a seu próprio critério.

Essas crianças têm uma ideia perturbada das características temporais da formação de sua personalidade: não sabem nada sobre si mesmas no passado, não veem seu futuro. Ideias sobre própria família eles estão nebulosos. A obscuridade do próprio passado e as razões da própria orfandade social impedem a formação da auto-identidade. Algumas crianças não se imaginam pequenas, não sabem o que fazem as criancinhas, não podem falar sobre o que faziam quando eram pequenas. Eles mal imaginam seu futuro, estão focados apenas no futuro próximo - ir à escola, ensinar. A luta por uma nova identidade ao ingressar em uma instituição infantil é um dos principais problemas dessas crianças durante o período de correção da privação. Ir além do presente, em que vivem essas crianças, para o passado, que elas já viveram, é a principal condição para adquirir confiança na vida e uma nova identidade, condição para escapar da círculo vicioso privação mental.

O desenvolvimento intelectual das crianças criadas fora da família é caracterizado pela desarmonia, uma acentuada desigualdade e desequilíbrio nos tipos de pensamento. sujeito, pensamento visual-figurativo continua sendo o principal. O pensamento verbal pode, neste caso, atingir normas de idade, e o pensamento não verbal fica muito atrás, pois é formado no jogo, na comunicação informal e desregulada atividades conjuntas com adultos e outras crianças.

Desvios no desenvolvimento mental em alunos de instituições para órfãos e crianças deixadas sem cuidados parentais têm um tipo diferente de desvios do que em crianças com retardo mental. Condição necessaria A formação do pensamento na idade pré-escolar é a riqueza e a diversidade da experiência sensorial da criança. Pode-se supor que a escassez, a experiência sensorial limitada de crianças criadas fora da família tem um efeito negativo na formação de seu pensamento, percepção, que se manifesta no primitivismo da atividade visual, no subdesenvolvimento da inteligência não verbal. Qualquer tipo de pensamento requer para seu desenvolvimento a prática de resolver problemas, situações-problema etc. Esta prática é extremamente pobre em uma criança criada fora da família.

Assim, crianças pré-escolares que crescem sem pais diferem de seus pares de famílias completas em atividade cognitiva reduzida, atraso no desenvolvimento da fala, retardo mental, falta de habilidades de comunicação e conflitos no relacionamento com os pares.

A insatisfação da necessidade de se comunicar com adultos e pares leva a violações no domínio das atividades lúdicas. As crianças sem cuidados parentais muitas vezes não tinham brinquedos, livros em casa, não conhecem nenhuma brincadeira e, portanto, quando chegam às instituições de apoio social e pedagógico, não sabem brincar com brinquedos, não sabem brincar. Eles rapidamente quebram, estragam e perdem brinquedos, usam-nos primitivamente no jogo. Suas principais atividades na rua são correr, perseguir e provocar ou deixar todo mundo, solidão, não fazer nada.

As lacunas no desenvolvimento da atividade lúdica, bem como no desenvolvimento mental geral das crianças criadas fora da família desde tenra idade, são muitas vezes tão significativas que as influências e atividades educacionais comuns são ineficazes. Para trabalhar com essas crianças, é necessário envolver um psicólogo que utilize um sistema de desenvolvimento e jogos psicocorretivos aplicado a Diferentes idades, usa tipos diferentes jogos: didáticos, role-playing, role-playing, jogos com regras, jogos ao ar livre, jogos de dramatização. Além do maiso psicólogo utiliza jogos em seu trabalho visando desenvolver o pensamento, a imaginação, a memória, a atenção etc.

Idade escolar júnior

Crianças em risco de idade escolar primária têm deficiências de desenvolvimento esfera intelectual, muitas vezes não frequentam a escola, têm dificuldade em aprender material educativo, têm atraso no desenvolvimento do pensamento, subdesenvolvimento da autorregulação, capacidade de autogestão. Todas essas características dos alunos mais jovens levam a um atraso no domínio das habilidades e habilidades educacionais e a uma baixa qualidade do ensino.

Crianças que vêm para escola primaria de orfanatos, abrigos, centros de crise, longe de todas as possibilidades da idade pré-escolar para seu desenvolvimento. Muitos deles chegam à primeira série, superando significativamente seus colegas de classe. Como regra, eles já têm 7-8 anos e às vezes 10 anos. Este início do ensino está associado a situação social estas crianças. É raro que crianças em risco frequentem uma instituição educacional ou escola infantil regularmente. Os pais não trabalham com os filhos, não criam condições para que aprendam, não compram os materiais educativos necessários.

As crianças que chegam a um internato ou escola de educação geral de um orfanato pré-escolar, na maioria dos casos, estão muito bem preparadas para a escola, formaram a capacidade de classificar objetos e fenômenos, podem ler ou distinguir letras, seu vocabulário é suficiente para sua idade.

Quando as crianças chegam à escola de um orfanato, um centro de crise, as crianças acabam mal preparadas para a aprendizagem, pois é impossível preparar as crianças para a escola em um curto período de permanência nelas. Portanto, essas crianças acabam sendo pouco motivadas para aprender (elas não têm uma posição interna de um escolar, não têm arbitrariedade de comportamento, habilidades de comunicação e interação, etc.).

De acordo com a pesquisa da A. M. Paroquianos, N. N. Tolstykh, crianças de 7 a 8 anos que vieram para a escola de orfanatos não sabem brincar jogos de RPG, nem em jogos com regras, nem em jogos de dramatização em que as crianças improvisam sobre os temas de seus livros, desenhos animados e programas de TV favoritos. Jogos que trazem alegria e prazer aos seus pares não estão disponíveis para eles. Na melhor das hipóteses, eles têm acesso aos jogos de manipulação mais simples, típicos das crianças mais novas. A falta de jogo nesta idade fala de oportunidades perdidas que dificilmente serão reabastecidas.

Os desenhos de crianças em idade escolar criadas fora da família refletem a influência de fatores de privação que levam ao rompimento de laços profundos entre o mundo da criança e o mundo dos adultos, todo o mundo ao seu redor.

As crianças das instituições de apoio social e pedagógico apresentam uma maior disponibilidade para cumprir qualquer tarefa de professor, educador, adulto em idade escolar primária. A diligência dos alunos facilita a sua educação posterior. O desejo de atrair a atenção de um adulto, de ganhar seus elogios é tão grande entre os alunos da primeira série de um orfanato, internato, orfanato, que está por trás da prontidão das crianças para cumprir as tarefas de aprendizagem do professor. Ao mesmo tempo, isso indica a falta de uma relação adequada entre o aluno e o professor, o que afeta negativamente a formação de atividades educacionais plenas e o desenvolvimento da personalidade do aluno mais jovem.

Alunos de instituições para órfãos e crianças deixadas desde cedo sem cuidados parentais vivem em condições de falta de comunicação com os adultos. A comunicação limitada, principalmente em grupo, de crianças com adultos não proporciona independência à criança.

Crianças adolescentes

Os adolescentes em situação de risco caracterizam-se por dificuldades de relacionamento com outras pessoas, superficialidade de sentimentos, dependência, hábito de viver a pedido dos outros, dificuldades de relacionamento, violações na esfera do autoconhecimento (da permissividade à inferioridade), agravamento das dificuldades em dominar material educacional, manifestações de uma violação grave de disciplina (vadiagem, roubo, várias formas comportamento delinquente). Nas relações com os adultos, eles experimentam sua inutilidade, a perda de seu valor e o valor de outra pessoa. Para o desenvolvimento normal dos adolescentes, certas condições são necessárias:

informações sobre a vida moderna; eles têm o direito e devem receber informações suficientemente confiáveis sobre todos os assuntos de interesse dos adolescentes, verificá-los e analisá-los (sexo, direito penal, drogas e álcool, religião, seitas, movimento juvenil etc.);
combinação de liberdade e responsabilidade na atividade; os adolescentes precisam da interação construtiva com os adultos, da adoção das regras desenvolvidas na escola, família, sociedade;
auto aceitação (do seu físico EU, personagem, características, emoções, etc.);
treinamento de comportamento decente(interação, manutenção da auto-estima).

Característica crianças modernas grupos de risco na adolescência dá um quadro menos otimista, mas um especialista trabalhando com eles deve ser capaz de ver claramente perspectivas seu futuro e ajudá-los a dar os primeiros passos para mudar a si mesmos. De acordo com a sociologia e pesquisa psicológica, os adolescentes em risco apresentam as seguintes características:

falta de valores aceitos na sociedade (criatividade, conhecimento, atividade vigorosa na vida); eles estão convencidos de sua inutilidade, a incapacidade de conseguir algo na vida por conta própria, com sua mente e talento, para assumir uma posição digna entre seus pares, para alcançar o bem-estar material;
projeção sobre si mesmo da vida malsucedida dos próprios pais;
rejeição emocional dos adolescentes pelos pais e ao mesmo tempo sua autonomia psicológica;
entre os valores socialmente aprovados que eles têm em primeiro lugar - uma vida familiar feliz, em segundo - bem-estar material, no terceiro - saúde; ao mesmo tempo, esses valores parecem inacessíveis aos adolescentes; alto valor combinado com inacessibilidade gera conflito interno - uma das fontes de estresse;
“reforçando” a perda do valor da educação para adolescentes em situação de risco - aqueles, quem estudou mal ou não estudou nada, mas teve sucesso na vida (tem carro, garagem, etc.); os adolescentes não pensam em formas reais de alcançar tais “valores”;
aumento dos níveis de ansiedade e agressividade;
lutando por uma vida "bonita", fácil, prazeres;
distorção da orientação dos interesses - tempo livre na entrada, na rua - apenas fora de casa, sentimento de independência completa (sair de casa, fugir, situações de risco, etc.).

Psicólogos (L.S. Vygotsky e outros) identificaram os principais grupos dos principais interesses dos adolescentes. Esses incluem:

dominante egocêntrico- interesse pela própria personalidade;
domínio e esforço- o anseio dos adolescentes por resistência, superação, por tensões volitivas, que podem se manifestar em teimosia, vandalismo, luta contra autoridades, protesto, etc.;
domi nanta romance- o desejo do desconhecido, do arriscado, da aventura, do heroísmo.

A continuação dessas mudanças adolescência encontramos nas obras de D. B. Elkonin, que destacou os sintomas do desenvolvimento. Estes incluem o surgimento de dificuldades no relacionamento com os adultos (negativismo, teimosia, indiferença em avaliar seu sucesso, abandono da escola, crença de que todas as coisas mais interessantes acontecem fora da escola etc.). Os adolescentes começam a manter diários, cadernos secretos nos quais expressam livremente, independentemente, independentemente seus pensamentos e sentimentos. Existem empresas especiais para crianças (procure um amigo que possa entender), o que leva ao surgimento de comunidades informais de adolescentes.

De acordo com A. L. Likhtarnikov, em adolescentes privados de cuidados parentais, as idéias sobre uma pessoa feliz e sobre a felicidade diferem significativamente das idéias de crianças de famílias normais. As respostas mais comuns dos adolescentes em risco sobre os principais indicadores de felicidade são: comida, doces (muito bolo), brinquedos, presentes, roupas. Tais características "materiais" mostram que, mesmo para jovens de quinze anos, um brinquedo é um atributo necessário da felicidade. Virar-se para um brinquedo, talvez, permita que um adolescente compense a falta de calor emocional e a insatisfação com as necessidades sociais. Entre os adolescentes privados de cuidados parentais, 43% observam os sinais mínimos de uma pessoa feliz, o que pode ser interpretado como a posição “sou infeliz”, e apenas 17% desses adolescentes foram encontrados em famílias normais.

A experiência de vivenciar a solidão por adolescentes em situação de risco é de 70%. Apenas 1% não vê uma saída para o estado de solidão, enquanto o restante vê se livrar dele em encontrar um amigo, encontrar uma família, chegar a um compromisso em situações de conflito, mudar Estado emocional. As formas de tal mudança não são construtivas para muitos adolescentes (por exemplo, você bebe, fuma, caminha, etc.).

Ao trabalhar com adolescentes em situação de risco, deve-se levar em conta seu estado de desamparo, muitas vezes característico. Aqui o conceito de "desamparo" é considerado como aquele estado de uma pessoa quando ela não consegue lidar com algo sozinha, não recebe e não pode pedir ajuda de outros, ou está em estado desconfortável. Nos adolescentes de risco, esta condição está associada a situações específicas: a incapacidade de mudar as relações com os pais, professores, pares; a incapacidade de tomar decisões independentes ou fazer escolhas e outras dificuldades.

estudantes do ensino médio

As crianças em idade escolar superior, pertencentes ao grupo de risco, caracterizam-se por um processo especial de socialização. Via de regra, eles vivem a maior parte de suas vidas em instituições de apoio social e pedagógico (orfanatos, internatos, abrigos, sob tutela) ou em uma família disfuncional. A maioria dos graduados dessas instituições é caracterizada pelas seguintes características específicas:

incapacidade de comunicar com pessoas de fora da instituição, dificuldades em estabelecer contactos com adultos e pares, alienação e desconfiança das pessoas, distanciamento delas;
violações no desenvolvimento de sentimentos que não permitem compreender os outros, aceitá-los, confiar apenas nos próprios desejos e sentimentos;
baixo nível de inteligência social, o que dificulta a compreensão normas sociais, regras, a necessidade de cumpri-las;
fracamente sentido desenvolvido responsabilidade por suas ações, indiferença pelo destino daqueles que ligaram suas vidas a eles, um sentimento de ciúmes em relação a eles;
psicologia do consumidor em relação aos parentes, ao estado, à sociedade;
insegurança, baixa auto-estima, falta de amigos permanentes e apoio deles;
esfera volitiva não formada, falta de propósito vida futura; na maioria das vezes, a intencionalidade se manifesta apenas na realização de objetivos imediatos: obter o que é desejado, atraente;
planos de vida não formados, valores da vida, a necessidade de atender apenas às necessidades mais básicas (alimentação, vestuário, habitação, entretenimento);
baixa atividade social, desejo de ser invisível, de não atrair atenção;
vício em comportamento aditivo (autodestrutivo) - abuso de uma ou mais substâncias psicoativas, geralmente sem sinais de dependência (tabagismo, álcool, drogas leves, substâncias tóxicas e medicinais etc.); isso pode servir como uma espécie de forma regressiva de defesa psicológica.

As crianças em idade escolar estão à beira de uma vida independente para a qual não se consideram preparadas. Por um lado, querem viver de forma independente, separada, ser independente de qualquer pessoa, por outro, têm medo dessa independência, pois entendem que não podem sobreviver sem o apoio de seus pais e parentes, e não podem conte com isso. Essa dualidade de sentimentos e desejos leva à insatisfação com a própria vida e consigo mesmo.

Muitas dessas crianças neste momento recebem Educação profissional. Para órfãos e crianças deixadas sem cuidados parentais, em 95% dos casos esta é uma escola profissional ou escola técnica. Obtendo educação nessas instituições de ensino, eles se encontram em um ambiente de aproximadamente os mesmos pares.

Todos são apoiados pelo Estado, moram no mesmo albergue, em um único ambiente cultural e de lazer. Os problemas de solidão, inutilidade, insegurança permanecem no mesmo nível.

Diversos melhor posição aqueles que vivem em instituições para órfãos e crianças deixadas sem cuidados parentais e estudam em instituições secundárias ou profissionais especializadas, pois podem regressar ao ambiente familiar de uma instituição de acolhimento onde são acolhidos.

A educação fora da família é o principal motivo do despreparo dessas crianças para uma vida independente e gera privações pessoais, uma vez que o ambiente constante com grande número de crianças e adultos não oferece oportunidade de autoidentificação, compreensão de si e problemas e a oportunidade de pensar na vida futura. A criança não sabe como viverá sozinha, onde encontrar amigos, como passar o tempo livre, como organizar sua vida.

O empobrecimento da comunicação com os adultos, suas limitações (principalmente apenas funcionários da instituição) leva ao fato de que as crianças não conseguem estabelecer contatos com outros adultos, encontrar um terreno comum entre as exigências dos adultos significativos e seus próprios desejos e capacidades. Os contatos com os adultos são superficiais, sem emoção, o que leva à ausência da necessidade de buscar relações próximas com as pessoas, confiar nelas e ver respeito próprio por parte delas.

Na idade escolar sênior, o problema de escolher uma profissão é mais agudo. Todas as crianças em risco sonham com um bom emprego. Eles têm uma ideia especial de um bom trabalho: eles o apresentam como não fazer nada, mas ganhar muito dinheiro ao mesmo tempo.

Como durante o período de permanência em instituições estatais de apoio social, as crianças praticamente não tinham dinheiro de bolso, então, naturalmente, qualquer quantia que lhes seja chamada como salário é enorme para elas. Eles não representam o valor das coisas necessárias para a vida. O mínimo de subsistência para eles é um conceito inexistente, pois estão acostumados a se alimentar e comprar as coisas necessárias. Estando em instituições estaduais, os alunos do ensino médio não representam o custo Vida real, não sabem economizar, compram apenas o que precisam e não o que querem.

As condições de vida de órfãos e crianças deixadas sem cuidados parentais, com apoio integral do Estado, levam à formação de uma posição de dependência em relação a todos os que os cercam. Ela se manifesta nas falas: “Você nos deve”, “Você é obrigado”, “Dá-nos...”, etc. Obtendo uma profissão, os órfãos estão pouco preocupados se seu salário é suficiente para viver por um mês ou não. Em caso de falta de dinheiro, eles vão novamente para o orfanato, onde serão alimentados, alimentados, etc.

Depois de deixar o orfanato, os graduados tentam encontrar parentes, parentes e voltar para suas famílias. Parece-lhes que seus pais, parentes se apaixonarão imediatamente por eles, ficarão felizes com eles e tudo ficará bem. Mas na vida eles encontram uma imagem diferente.

Os parentes apenas no início se alegram com o retorno do orfanato, seus pais não os aceitam, não querem que morem com eles. As relações com os parentes não se somam, as crianças novamente ficam sozinhas. Não tendo experiência de vida em família, não representam relações familiares. Qualquer pessoa que teve pena deles, os aqueceu, parece-lhes um herói de conto de fadas, e imediatamente eles têm esperança de que tudo ficará bem. Há pouco que eles podem fazer por conta própria. Quando recebem moradia separada, não podem morar sozinhos; na maioria das vezes, vão morar com amigos e namoradas. Muitas vezes, esses amigos e namoradas também vivem em famílias disfuncionais. Portanto, essas crianças se unem, passam tempo juntas.

Conclusão

A organização da formação e educação de "crianças em risco" deve ser realizada de forma abrangente, só assim será eficaz. Psiconeurologista, defectologista, psicólogo, fonoaudiólogo, professor social. Essas crianças precisam terapia medicamentosa realizado por um psicólogo.

As principais atividades do psicólogo são a otimização da comunicação entre "crianças em risco" com pares e adultos, a formação da sua autoestima e autoconfiança, o desenvolvimento da capacidade de estabelecer metas e controlar-se.

Como as “crianças em risco” têm deficiências cognitivas, o trabalho de um defectologista será desenvolver nessas crianças processos como atenção, memória, pensamento figurativo e lógico, desenvolvimento da percepção e orientação no espaço.

A tarefa do fonoaudiólogo incluirá as seguintes áreas de trabalho: exame do estado de fala dessas crianças, trabalho para corrigir a pronúncia do som, desenvolvimento do vocabulário (como regra, essas crianças têm diferentes subdesenvolvimento geral fala), eliminação de disgrafia óptica e dislexia, preenchendo as lacunas no idioma russo.

Um grande papel no trabalho com crianças em risco é dado ao educador social. Ele deve estudar com psicólogo prático médicas e psicológicas, idade, características de personalidade das crianças, suas habilidades, interesses, atitude em relação à escola, estudo, comportamento, círculo social, identificar aspectos positivos e influências negativas na personalidade da criança. É importante que o educador social conheça o material e condições de vida alas, ele precisa analisar sistematicamente certas colisões da vida para ajudar ele e seus professores a encontrar maneiras certas soluções e saídas para situações difíceis. Ele deve interagir com diversos serviços sociais, proporcionando precisava de ajuda crianças. Um componente importante da atividade de um educador social é a formação oportuna de relações intergêneros socialmente significativas nas crianças, assim como um educador social organiza o ensino jurídico entre professores, alunos, explicando-lhes seus direitos e obrigações.

Concluindo a conversa sobre “crianças em risco”, convém destacar algumas regras gerais que devem ser observados ao trabalhar com esta categoria de crianças.

Em primeiro lugar, a responsabilidade do professor aqui é especialmente grande, pois o destino do aluno depende em grande parte da correção e precisão das conclusões. Qualquer palpite (por exemplo, sobre a necessidade de entrar em contato com outros especialistas para obter ajuda) deve ser cuidadosamente verificado no trabalho de diagnóstico.

Em segundo lugar, é necessário cuidado e consideração especiais nos casos em que é necessário contar a outras pessoas sobre os problemas da criança. Para isso, é necessário abandonar a terminologia clínica e psicológica e utilizar apenas o vocabulário cotidiano. Ao mesmo tempo, é necessário dar aos pais e outros professores recomendações claras e precisas sobre como ajudar uma criança com dificuldades.

Em terceiro lugar, deve ser dada especial atenção às peculiaridades da situação familiar. Trabalhar com a família de uma criança "grupo de risco" é muitas vezes mais uma ferramenta importante psicoprofilaxia do que trabalhar com um grupo de alunos e com professores. O cumprimento dessas condições permite ajudar a criança, criar condições para compensar as dificuldades.

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