Psicologia difícil da família e das relações familiares. As relações familiares são

relações familiares

Ao trabalhar com todos os membros da família ao mesmo tempo, torna-se perceptível o quão diversa e inconsistente sua atividade se manifesta. Expressa-se em todos os tipos de movimentos e gestos, em frases ambíguas e reticências. Acima de tudo, esta imagem parecia um pote de vermes. É difícil determinar onde termina um verme e começa outro. Todo esse movimento caótico deixou a impressão de vivacidade e conveniência. Mas este é um movimento sem objetivo. Essa comparação parecia tão bem-sucedida que eles chamaram a totalidade dos relacionamentos intrafamiliares de "um pote de vermes".

Você pode desenhar uma imagem de sua família circulando cada uma. Se houver outra pessoa em sua família que não está mais lá, você pode designar essa pessoa com um círculo sombreado (parentes falecidos, marido ou esposa falecidos). Todo mundo que já foi membro da família, mas a deixou por qualquer motivo, deixa para sempre uma marca profunda na mente de seus entes queridos. Se o resto não chegou a um acordo com a separação, o “espírito” do falecido pairará sobre eles e interferirá na vida da família. Mas assim que a família finalmente perceber a perda e chegar a um acordo com a separação, a influência adversa do "espírito" desaparecerá.

É impossível para uma família permanecer uma ilha independente por muito tempo. Todos os membros da família estão conectados por toda uma rede de pessoas, são invisíveis, mas certamente existem.

Agora você precisa fazer alterações no mapa pelo qual os casais estão passando, eles têm seus próprios nomes de papéis.

Papéis e casais na família são divididos em:

1. Casado - marido e mulher.

2. Pai-filho - pai-filha, mãe-filha, pai-filho, etc.

3. Filhos - irmão - irmã, irmão-irmão, etc.

Os papéis são sempre emparelhados na família. Você não pode desempenhar o papel de esposa na ausência de um marido e o papel de um irmão na ausência de uma irmã (irmão).

O mesmo papel vem com diferentes expectativas. Portanto, é importante descobrir o que esse papel significa para cada membro da família.

Na maioria das vezes, nas famílias, os papéis são um pouco confusos. Às vezes, marido e mulher têm suas próprias ideias sobre os papéis conjugais, que estão distantes um do outro. Eles nunca discutiam essas questões e acreditavam que suas ideias sobre os papéis familiares coincidiam.

O que você pode dizer sobre sua família? Quais são suas ideias sobre os papéis familiares? Por que vocês não discutem juntos seus pontos de vista sobre seu próprio papel na família, o papel de seu cônjuge, filhos?

Você pode pensar em todos os papéis que os membros de sua família desempenham na forma de chapéus que eles colocam dependendo da situação e ao longo do dia eles constantemente tiram e colocam seus chapéus. E se você tiver que colocar todos os chapéus de uma vez, será muito difícil.

Agora vamos desenhar linhas no mapa familiar conectando os membros da família entre si, e pensar sobre a natureza do relacionamento de cada casal, imagine como esses dois se sentem.

Agora considere os triângulos na família, eles aparecem com o advento da criança, e agora o mapa da família ficará assim: já é difícil distinguir partes individuais aqui. As conexões entre os triângulos são entrelaçadas e complicadas. Nas famílias, não vivemos em pares, mas em triângulos.

Quando uma criança aparece, 3 triângulos são formados ao mesmo tempo, e não um. Triângulo - trata-se de um casal + mais uma pessoa, e como dois podem entrar em contato ao mesmo tempo, o terceiro muitas vezes parece ser supérfluo. A essência do triângulo muda dependendo de quem está atualmente à margem. Esses triângulos são: mãe, pai, filho (filha), etc. O nível de tensão nas relações dentro de um determinado triângulo depende de quem está atualmente na posição de observador externo e de quão desconfortável ele se sente nesse papel. O "supérfluo" sempre tem uma escolha: ou intervir e romper a relação dos outros dois, ou manter sua comunicação, mantendo-se um observador interessado. Esta escolha será decisiva para a natureza dos vínculos familiares. Entre as pessoas em um triângulo, todos os tipos de relacionamentos podem se desenvolver e surgem situações. Quando dois estão conversando, um terceiro pode interrompê-los na tentativa de chamar a atenção para si. Se surgirem divergências entre dois membros do triângulo, um deles pode chamar um terceiro como aliado. Assim, o triângulo muda, - alguém está sempre à margem.

Você consegue se lembrar de uma ocasião recente em que esteve na posição de observador em relação a dois outros membros da família? Como você se comportou? O que você sentiu? Que triângulos você tem em sua família?

E uma família de 5 pessoas tem 13 desses triângulos.O sucesso dos relacionamentos na família depende de como esses triângulos são organizados. Para melhorar as relações dentro do triângulo, é preciso reconhecer o fato de que uma pessoa não pode dar igual atenção a duas outras ao mesmo tempo. Se você se encontrar fora do triângulo, diga para que os outros membros do triângulo possam ouvi-lo. Prove na prática que ser supérfluo para você não é motivo de raiva, ressentimento ou irritação; os problemas surgem quando as pessoas começam a pensar que, por estarem à margem, significa que são ruins ou que ninguém precisa delas. Você simplesmente não sabe se valorizar.

Para se sentir bem no triângulo, você precisa ser autoconfiante e independente. Se você se acha supérfluo em um triângulo, precisa esperar com calma, sem se ofender, falar direta e honestamente sobre seus sentimentos e pensamentos, não esconder suas emoções.

Os laços familiares não surgiram de imediato, demora vários anos, inclusive o período do namoro, mas esse processo às vezes não termina, pois o núcleo (casal) continua se desenvolvendo e mudando.

Quando uma família se reúne, muitos sistemas diferentes começam a funcionar: pessoas, casais, triângulos.

Os mesmos sistemas existem em sua família, cada pessoa os percebe à sua maneira, um marido aos olhos de sua esposa pode parecer diferente aos olhos de seu filho. E todas essas visões devem formar um todo único, independentemente de os membros da família estarem cientes disso ou não. Em uma família disfuncional, as ideias de cada pessoa não são realizadas e eles preferem permanecer em silêncio sobre elas. Em uma família harmoniosa, tudo é discutido abertamente e honestamente.

Nas famílias disfuncionais, quando se reúnem, há um sentimento de desunião, de desconforto.

Quando os membros da família veem o complexo entrelaçamento de conexões em seu mapa e percebem como a vida familiar é diversa, eles experimentam um grande alívio. Agora eles entendem que simplesmente não podem estar sempre no topo. Bem, quem é capaz de controlar todos os sistemas ao mesmo tempo? Se as pessoas reconhecem a individualidade de cada um, torna-se mais fácil para eles viver, pois a necessidade de controlar constantemente um ao outro desaparece. Cada membro da família pode encontrar sua própria maneira de participar plenamente da vida familiar, mas é importante não ser vítima de baixa auto-estima, pois em algumas famílias geralmente é difícil manter a individualidade. Quanto maior a família, mais sistemas de interação, mais difícil é cooperar uns com os outros. Isso não significa que famílias grandes sejam sempre disfuncionais, mas aqui um grande fardo recai sobre os ombros dos pais e, portanto, as relações entre eles se tornam mais complicadas. Em uma família de 3 pessoas existem 3 triângulos, em uma família de 4 existem 12 triângulos, em uma família de 5 pessoas existem 30 triângulos, e em 10 pessoas existem 280 triângulos. Além de casais. E em um período de tempo você pode ouvir apenas um certo número de capítulos, não mais, senão o caos completo surge em sua cabeça!

Muitas vezes acontece que a pressão da família se torna tão forte que os cônjuges não conseguem se expressar como pessoa e seu relacionamento começa a se deteriorar. Nesse momento, muitos casais largam tudo e se dispersam. Não se sentiam como indivíduos da família, paravam de se comunicar com os amigos, não aconteciam como pais. E adultos irritáveis ​​não podem construir uma família adequadamente.

Não é tão difícil se tornar um bom pai: basta ter certas habilidades e compartilhar um relacionamento conjugal, mesmo que a "lata de minhocas" transborde. Se os cônjuges são capazes de tais mudanças, então a pressão interna inerente a cada família é direcionada para uma direção criativa.

Os laços familiares unem todos os membros da família de tal forma que todos são dependentes uns dos outros. Qualquer membro da família pode estar no epicentro dessas interações. E a questão não é como evitá-los, mas como tratá-los e como viver construtivamente em tais condições.

Por exemplo, se um marido chega em casa do trabalho, todos exigem sua atenção e você pode imaginar em que posição ele está, como está dividido entre os membros da família. Mas é melhor não apenas imaginar essa situação, mas fazer um experimento, definindo o papel de cada membro da família.

O marido está de pé no meio da sala. Que a esposa o pegue pela mão direita, o filho mais velho pela esquerda, o segundo pela frente e o terceiro pelas costas. Se houver mais filhos, que se agarrem aos joelhos, e assim sucessivamente, até que cada um se agarre ao chefe da família. Agora puxe cada um deles levemente em sua direção, lenta mas persistentemente, para que todos sintam a luta que começou. Depois de alguns segundos, ele se sentirá dilacerado, infeliz e cansado. Ele pode até pensar que está perdendo o equilíbrio. Ele tem esse sentimento quando, ao mesmo tempo, eles querem muito dele. Ele não pode permanecer na mesma posição por muito tempo. Ele precisa fazer alguma coisa. Ele deve iterar em várias opções:

· O caminho da humildade até perder toda a sensibilidade;

· Atordoado, aguardará o desfecho com indiferença. Finalmente, ele ficará sozinho com a sensação de que o pai "não se importa";

· Pode usar a força para se libertar, enquanto alguns familiares podem sofrer pancadas e choques;

Pode cair no chão, confuso e exausto. Então a família se sentirá culpada por maltratá-lo;

· Liberação por suborno, ou seja, dando várias promessas que podem não ser cumpridas, mas agora lhe darão a oportunidade de sair de uma situação difícil. Mas, ao mesmo tempo, a desconfiança de toda a família cresce em relação a ele;

Pode pedir ajuda de outras pessoas: sua mãe ou pai, vizinho ou amigo. E se for uma pessoa habilidosa, forte e hábil, então ela será salva;

Ele deve perceber que aqueles que estão tentando se apossar dele são muito necessários e dizer-lhes o quão difícil é estar em tal posição e pedir ajuda, mas ele deve falar diretamente, sem qualquer sugestão.

Existem 3 formas de evitar esta situação:

· Deixe sua família e torne-se um eremita;

· Então planeje a comunicação na família para que ninguém se atreva a se aproximar sem prévia autorização ou acordo;

· Não preste atenção em nada e não se preocupe com nada.

Mas nenhum desses métodos traz satisfação. E quem os usa continua a reclamar da vida. É necessário não evitar, mas tentar resolver tais situações: converse com outros membros da família e peça ajuda nesta situação. E as pessoas sempre atendem ao pedido de ajuda.

Sempre há momentos em que uma pessoa tem que suportar a dor, lutar, se sentir cansada, precisar de ajuda, não há nada de especial aqui. Todos esses estados se tornam destrutivos quando uma pessoa os usa para evitar a dependência dos outros.

Coloque-se no centro das influências familiares. Que pressão cada membro da família exerce sobre você? Tente sentir essa pressão e o toro que você sente.

É possível lidar com os emaranhados familiares por meio da discussão, mas é igualmente importante o que acontece a seguir: a escolha que essa pessoa fez sempre tem certas consequências e, antes de tudo, afeta sua reputação aos olhos dos outros membros da família.

Se imaginarmos todos os laços da família na forma de cordas que são esticadas de cada membro da família para outro, podemos ver facilmente o que acontecerá quando eles interagirem.

Vejamos as linhas do mapa familiar que representam a relação de amor - cuidado - dever - conforto que existe entre as pessoas da família. É fácil ver que não custa nada quebrar esse sistema. E para evitar que isso aconteça, devemos aprender a reconhecer o direito de todos a uma vida melhor.

Se as cordas entre marido e mulher estão apertadas, o mesmo acontece com as cordas que ligam os pais e cada um dos filhos.

Mas agora chegou a hora em que um dos membros da família decide deixá-la. Que seja o casamento de um dos filhos. O que acontece com as conexões dessa pessoa? Os pais dão suas pontas de corda para ele e o deixam ir? Ou, tendo desatado a corda, você ainda a deixa para si mesmo como uma lembrança de uma criança pequena. Mas agora é um adulto.

E o que o ex-filho faz? Afinal, é necessário que não apenas os pais o deixem ir desamarrando suas cordas, mas ele também deve deixá-los ir.

Muitas vezes há uma situação em que grandes mudanças ocorrem simultaneamente com vários membros da família. Há uma "crise de grupo normal dos pais". Tudo na família está interligado. E não é tão raro que uma mulher esteja grávida de seu terceiro filho, o primeiro filho acabou de entrar no jardim de infância, o segundo mal começou a falar e o pai voltou recentemente do serviço militar.

Suponha que em um ano as seguintes mudanças ocorram em uma certa família:

A criança mais velha precisa escolher um caminho independente (formado na escola)

Filha tem primeiros pretendentes

A mãe está se aproximando da menopausa

· O pai tenta reconsiderar os sonhos passados ​​da juventude.

À medida que todos passam por essas crises profundas, mas naturais, os conflitos e tensões dentro da família podem se intensificar. Em tal situação, alguém da família pode, por um tempo, sair dos holofotes. Todos se sentem sobrecarregados e, por um tempo, a família pode se transformar em um grupo de estranhos.

Esses eventos preparam o cenário para o surgimento de desentendimentos e “armadilhas” na relação familiar.

E embora todas essas situações reflitam a necessidade de desenvolvimento individual, muitas vezes são percebidas de forma diferente por outros membros da família.

Há etapas pelas quais uma família deve passar à medida que cada membro da família cresce. Todos eles são acompanhados por crises e aumento da ansiedade, sendo necessário, portanto, um período preparatório e posterior redistribuição de forças.

1. Concepção, gravidez, parto;

2. O início do desenvolvimento da fala humana da criança. Poucas pessoas sabem como é necessária uma preparação séria neste caso;

3. A criança constrói relações com o meio externo, na maioria das vezes isso acontece na escola. Elementos de outro mundo penetram na família, novos tanto para os pais quanto para a criança. Os professores geralmente desempenham o mesmo papel na educação, e isso também exige adaptação dos pais e da criança;

4. A criança entra na adolescência;

5. A criança torna-se adulta e sai de casa em busca de independência e independência. Isso é muitas vezes sentido pelos pais como uma perda;

6. Os jovens se casam e as noras e genros entram na família;

7. A menopausa ocorre na vida da mulher;

8. Redução da atividade sexual nos homens. Este problema não é fisiológico, mas psicológico;

9. Os pais tornam-se avós;

10. Morre um dos cônjuges e depois o segundo.

A família é o único grupo social que se adaptou a tantas mudanças em um espaço tão pequeno e em tão pouco tempo. Quando 3 ou 4 dessas crises acontecem ao mesmo tempo, a vida realmente fica tensa e mais inquietante do que o normal. Mas, se você entender o que está acontecendo em sua família, pode se acalmar e relaxar um pouco e, olhando ao redor, imagine claramente em que direção essas mudanças devem ser feitas. Você está enganado se considera essas crises como patológicas, são processos naturais vivenciados pela maioria das pessoas.

A ideia de laços familiares, uma compreensão mais profunda dos papéis de cada um permite-nos compreender as causas dos conflitos. O papel desempenhado por cada membro da família reflete apenas parte do relacionamento, e sua natureza é definitivamente limitada.

Cada membro da família deve ter um espaço de vida, ele realmente precisa.

Cada membro da família influencia os outros e é ele próprio influenciado pelos outros. Isso significa que todos participam e contribuem para o que acontece com outras pessoas e, portanto, podem ajudá-lo a mudar.

Cada membro da família pode estar no centro das influências de outros membros da família, porque cada um está incluído na cadeia de relacionamentos entre si. É importante não evitar essas influências, mas aprender a gerenciá-las.

Porque a família se desenvolve o tempo todo, então o novo surge a partir do que foi criado. Encontramo-nos em cima do que foi construído antes, por isso é necessário conhecer bem o passado para compreender o presente.

Lembre-se: cada membro da família tem pelo menos 3 papéis na vida familiar.
A engenharia familiar é um pouco diferente de qualquer outro tipo de engenharia. Aos sete, como em uma empresa, certas condições são exigidas para fazer um determinado trabalho. Para construir algo, você deve primeiro descobrir quais recursos você possui, compará-los com suas necessidades e determinar as melhores formas de alcançar o resultado desejado. Tendo pensado em tudo, você descobrirá o que ainda lhe falta e procurará o que está faltando. Esse processo é chamado de engenharia de família.

Uma das muitas queixas comuns dos membros da família é que eles têm muito trabalho a fazer, muitas responsabilidades e muito pouco tempo para completá-las. Para que o fardo familiar não seja tão pesado, é preciso buscar formas mais eficazes de realizar as tarefas domésticas. Preste muita atenção em como você trabalha em casa.

De tempos em tempos, as responsabilidades de cada membro da família precisam ser reavaliadas. Isso precisa ser feito com mais frequência, porque a pessoa fica mais velha, mais inteligente e mais experiente, e os procedimentos estabelecidos ficam desatualizados e não correspondem ao real estado das coisas.

A maioria das pessoas se ajuda voluntariamente, mas não sob coação ou coação.

As crianças, mesmo as pequenas, podem participar ativamente das tarefas domésticas.

Em algumas famílias, é necessário dividir as responsabilidades em masculino e feminino. Na verdade, existem muito poucas tarefas domésticas estritamente separadas.

Assim, na maioria das vezes, muitas oportunidades dos familiares permanecem sem uso. As crianças são consideradas "muito pequenas" e suas habilidades nunca têm a chance de se manifestar. Como resultado, o fardo para alguns membros da família é muito pesado e as crianças não adquirem as habilidades domésticas necessárias. As crianças precisam ser encorajadas por seu desejo de ajudar seus pais. Uma das poucas experiências humanas é a capacidade de ser criativo. E você não saberá o quão talentoso seus filhos são até que você dê a eles a oportunidade de se mostrarem nos negócios. É necessário considerar claramente as responsabilidades de todos, mesmo dos menores membros da família.

O trabalho doméstico é percebido como algo desagradável, imposto, mas muito importante e constitui a parte principal dos assuntos familiares. As pessoas em cujos ombros ela repousa devem receber atenção especial.

Sentem-se todos juntos e façam uma lista das coisas que precisam ser feitas para criar conforto e bem-estar familiar. A lista deve incluir absolutamente tudo (lavanderia, passar roupa, limpeza, etc.). Agora olhe para a lista de como essas coisas são feitas. Talvez você descubra algo novo para si mesmo. Talvez descobrir que nem todas as coisas são feitas ou algumas coisas são feitas com pressa, é ruim que uma pessoa tenha muito trabalho e a outra pouco. Se é assim, então não é assustador que um de vocês se sinta excluído ou ofendido.

Agora você precisa pensar em um plano de ação e escolher o caso mais adequado para cada pessoa. Este momento pode ser o mais difícil. Como decidir quem, quando e como deve ou pode desempenhar melhor este ou aquele dever? Você pode usar vários métodos:

1. Encomenda. Os pais usam seu poder e autoridade para lhes dizer o que fazer. "Deve ser feito assim, e pronto!" Deve ser abordado com muito cuidado. Mas se você aproveitou, tente controlar a situação, caso contrário, o descontentamento e uma “revolta no navio” esperam por você.

3. Método de conveniência.

Todos esses métodos devem ser usados, levando em consideração a situação específica, o tempo e o estado das coisas. Mas de qualquer forma, é preciso contar com o fato de que todos cumprirão definitivamente suas promessas. E isso, por sua vez, ensinará a todos a serem responsáveis ​​por suas ações.

Se você sempre usa apenas um método, os membros da família estão de mãos e pés amarrados. Isso leva a uma situação bem conhecida em que o conflito aberto ou encoberto está se formando.

Os pais devem ser capazes de dizer sim ou não com firmeza, mas também perguntar de vez em quando o que a criança quer fazer e ter uma percepção especial para sentir a situação em que devem permitir que a criança decida tudo por si mesma.

Há famílias em que os pais não tomam nenhuma decisão individualmente, deixando a escolha para os filhos. Em outras famílias, ninguém administra nada. Há famílias onde o poder dos pais reina supremo.

Uma mudança variada e constante do trabalho doméstico contribui para que o dever de casa se torne menos tedioso e difícil. As crianças devem ser encorajadas a ajudar. A auto-estima de uma criança sofrerá se ela disser com frequência: "Isso é ruim, feito desleixado".

Outra dificuldade é que um plano uma vez concebido não pode permanecer em vigor para sempre. Quaisquer planos precisam ser revistos, porque. tornar obsoleto. Todos os planos devem conter prazos precisos para sua implementação.

Enquanto a criança é pequena, muitas vezes ela deve ser apanhada, e assim que ela aprender a andar sozinha, sua independência deve ser incentivada, ela deve aprender a servir a si mesma e ajudar os outros. É importante aqui evitar distorções. Quando uma criança está começando a andar, ela faz tudo mais devagar do que gostaríamos. Você está tentado a pegar o bebê em seus braços e carregá-lo sozinho.

Muitas crianças dizem que os adultos muitas vezes as obrigam a fazer o trabalho sujo. E deixe-se um agradável. Nesse caso, essa situação deve ser alterada o mais rápido possível. Seus esforços não serão em vão. Não importa quão tedioso seja o dever de casa, todos podem fazê-lo com prazer se abordarem o assunto de forma criativa, com humor. Mas é desnecessário exigir que aquele que faz um trabalho chato pareça feliz e alegre ao mesmo tempo.

Você precisa ser flexível e imaginativo. Você precisa percorrer um caminho espinhoso de tentativa e erro até que todos se sintam como participantes dignos da causa comum. Cada pessoa precisa sentir que é necessária, que é respeitada, que tem sua parte no bem-estar da família. Uma criança que participa ativamente da vida da família sente que sua contribuição é apreciada, que é considerada pelos adultos que a cercam, e aqueles que precisam de ajuda certamente recorrerão a ela.

Agora precisamos falar sobre "tempo em família". Trabalhamos, vamos à escola, estamos ocupados com outras coisas que ocupam tempo da família. Quanto tempo cada um de vocês dedica à sua família? Quanto tempo é gasto na lição de casa?

Em algumas famílias, a maior parte do tempo é gasto em tarefas domésticas e os membros da família não têm tempo para desfrutar uns dos outros. Nesse caso, os familiares sentem isso - a família é um lugar onde eles são pressionados, carregados de trabalho. Neste caso, a engenharia de família requer revisão.

Olhe para trás em sua lista de tarefas e faça duas perguntas a si mesmo. Esse trabalho é realmente necessário? Em caso afirmativo, esse trabalho pode ser feito de forma eficiente? Talvez esse trabalho não seja necessário, então seria mais sensato não fazê-lo.

Isso nos leva à questão das prioridades. Se quase toda a atenção vai para a lição de casa e não o suficiente para a comunicação, você precisa decidir o que é mais importante para você?

Você precisa começar do mais importante. Escolha os tipos de trabalho que são vitais para sua família. Então, se o tempo permitir, você pode fazer todo o resto. Todos os casos são divididos em duas categorias urgentes e aqueles que podem ser feitos posteriormente. Se mais de 5 casos se enquadrarem na categoria urgente, isso é muito.

Como você passa o tempo em família? Quanto tempo vocês se comunicam? Essa comunicação lhe dá prazer?

É ruim quando a comunicação não traz alegria. Há famílias em que, mesmo depois de todo o trabalho, seus membros raramente passam tempo juntos e parecem cansados ​​e indiferentes uns aos outros.

Toda pessoa tem o direito de ficar sozinha. Mas muitos reclamam que não têm tempo suficiente para si mesmos e, se a mãe quer ficar sozinha, nesse caso ela se sente culpada. Parece-lhe que, neste caso, ela está tirando algo da família.

O tempo em família pode ser dividido em 3 partes:

1. Tempo pessoal quando você pode ficar sozinho.

2. Hora de comunicar uns com os outros.

3. Tempo de grupo quando a família se reúne.

E é muito importante que todos os membros da família possam usar cada pedaço de tempo todos os dias. Para fazer isso, você precisa querer e pensar em como fazê-lo. Devido às muitas atividades fora da família, nem sempre conseguimos dedicar tempo útil para ela.

Às vezes, o uso do tempo livre não depende de uma série de circunstâncias externas: a natureza do trabalho (um dia de serviço, um dia de descanso). Essas pessoas devem organizar seu próprio tempo para participar adequadamente na vida da família.

Há famílias em que um dos pais está ausente por muito tempo (viagens de negócios, passeios).

Quanto maior a família, mais difícil é a distribuição das tarefas domésticas.

Deixe que todos sigam onde estão em um determinado momento durante 2 dias - um dia de semana e um fim de semana. Divida uma folha de papel por hora, começando no momento em que o primeiro membro da família se levantar. Da cama, e continuando até o último ir para a cama. Deixe que todos marquem onde ele estava em um determinado período de tempo. Em seguida, peça a um membro da família que reúna os dados e visualize os outros quanto tempo cada membro da família tem para socializar.

É muito raro encontrar famílias onde os membros da família se reúnem por mais de 20 minutos. Mas, mais frequentemente, as reuniões gerais acontecem uma vez por semana, e mal-entendidos são possíveis se um dos membros da família não estiver presente na reunião de família, então ele deve ser informado de tudo. Todos devem estar cientes dos assuntos familiares e, desta forma, salvaremos os entes queridos de desculpas como "Eu não sabia" e "Você sempre decide apoiá-la". Se os membros da família não confiam uns nos outros, é melhor discutir todos os assuntos na presença de todos, pelo menos até que a atmosfera mude.

Se nem todos os membros da família comparecerem às reuniões gerais e você tiver pouco tempo para se comunicar, precisará manter contato por meio de terceiros. O único problema aqui é que a maioria das pessoas esquece que só ouve a opinião de outra pessoa e a aceita como fato. Nesse caso, o jogo "telefone danificado" aparece. As famílias costumam jogar este jogo. Isso acontece quando as famílias não usam o "tempo de grupo" para discutir questões familiares. Este é o tipo mais comum de comunicação em famílias disfuncionais. Nada pode substituir sua própria percepção daqueles eventos que você ouve com seus ouvidos e vê com seus próprios olhos. O tipo de comunicação adotado na família influencia fortemente a engenharia familiar. A presença do “tempo de grupo” não garante o bem-estar familiar. O que você faz quando vai a um lugar? O que você está falando? Sua conversa consiste principalmente em repreender os outros ou apontar a coisa certa a fazer? É perda de tempo ouvindo reclamações intermináveis ​​de um de vocês? Ou talvez o silêncio reine no conselho? Ou você não fala nada? Ou você está inquieto em suas cadeiras, esperando a oportunidade certa de sair?

Talvez você use esse tempo para se conhecer melhor, para entender o que está acontecendo agora na vida de todos e como foi o dia de todos hoje? Talvez neste momento uma pessoa se regozije e reflita, compartilhe seus fracassos, dores, insultos e o resto o ouça com atenção? Você fala sobre seus novos planos, problemas, etc.

Algumas famílias entendem que a cada dia a família, como grupo, passa por processos de desintegração e reconstrução. Nos separamos e depois nos encontramos. Quando os membros da família se separam, eles vivem suas próprias vidas. Reunidos no final do dia, eles têm a oportunidade de trocar impressões sobre o que está acontecendo no "mundo exterior" e dar uma nova olhada um no outro.

Basicamente, toda a vida da família consiste em contatos fragmentados entre os membros da família. A conexão entre pessoas próximas é perdida. A alienação ocorre, como resultado, eles se sentem isolados um do outro.

Os familiares em crise começam a perceber que, embora morem na mesma casa, não há uma relação humana calorosa entre eles. Será útil reunir-se uma vez por dia para uma comunicação amigável. Dadas nossas vidas agitadas, tais reuniões deveriam ser agendadas. Você não tem que deixá-los correr soltos.

Os membros da família vivem em um mundo de ilusão ao invés de realidade. Isso leva a equívocos sobre o que realmente acontece na família. Elaborar um cronograma de “tempo de presença” é o primeiro passo para entender o que é ficção em sua família e o que é realidade.

Outro aspecto importante para a implementação da engenharia familiar é a noção de tempo de cada pessoa. Por exemplo, quando você está esperando por algo, o tempo passa devagar, quando você está ocupado com algo interessante, ele voa rápido. A percepção do tempo real nem sempre coincide com a percepção individual. A percepção do tempo por cada membro da família depende da atmosfera geral que prevalece na casa. Está conectado com a capacidade de organizar sua vida. O tempo diferente é a base para o cumprimento de promessas e intenções. Muitas pessoas têm conflitos se uma delas está constantemente atrasada para uma reunião. Isso muitas vezes leva à conclusão de que ele não respeita o outro, nem sempre acontece, está correto em suas avaliações. Embora às vezes isso seja uma evidência de que todos percebem e planejam o tempo de maneira diferente. As crianças muitas vezes são pegas por estarem atrasadas. Na maioria das famílias, eles tentam resolver essa questão com punição, não esclarecimento. As crianças não sabem organizar o tempo, elas compreendem essa sabedoria há muito tempo. Aprender a planejar o tempo é uma tarefa difícil. Muitos adultos passam por dificuldades aqui, o que dizer das crianças.

Constantemente nos deparamos com um processo de seleção e planejamento constante dos assuntos de hoje. Como fazemos as coisas mais urgentes? Podemos levar em conta possíveis acidentes? Ou os atrasos no transporte são inevitáveis? etc. Devemos ter uma boa ideia de como será o dia de hoje se às 8 da manhã pudermos dizer com confiança a nós mesmos e aos outros que em um determinado momento estaremos no local designado.

Se as pessoas perceberem como é importante planejar o tempo, haverá mais compreensão e menos conflito entre elas. Como regra, na maioria das famílias, as crianças têm um horário rígido que é difícil de seguir até mesmo para um adulto.

A percepção do tempo em uma pessoa depende do nível de reflexão, motivos, conhecimento e interesses. Esses fatores são individuais para todos. Conhecer como uma pessoa usa seu tempo é um aspecto importante de qualquer relacionamento - afinal, duas pessoas não podem administrar seu tempo da mesma maneira. Se a rotina diária for percebida como um guia desejável para a ação e levada a sério, estaremos um pouco mais perto de resolver o problema. Você precisa fazer todos os esforços para planejar seu tempo. Quando tudo isso for feito, você poderá fazer seus negócios com segurança. Mas se os planos não puderem ser implementados e você não puder mudar as circunstâncias, não deve se culpar pelo que aconteceu.

Nem sempre entendemos o quão poderoso é o relógio sobre nossas vidas. Em vez de serem nossos ajudantes, muitas vezes eles se tornam nossos mestres. Nossa atitude em relação ao tempo afeta a conclusão bem-sucedida das tarefas que estabelecemos para nós mesmos.

Raramente acontece que 2 pessoas ao mesmo tempo gostariam da mesma coisa. Quando as pessoas entendem que podem estar em diferentes estados em momentos diferentes, elas procuram opções de compromisso. Em vez de se ofenderem um com o outro, eles tentam negociar e chegar a algum tipo de acordo. Nem sempre pode expressar os interesses e desejos de todos, mas há uma oportunidade de satisfazer ambos os lados de alguma forma. A crença de que os desejos de 2 pessoas não são aproximadamente os mesmos pode levar a explosões emocionais imprevisíveis. É impossível duas pessoas sentirem o mesmo ao mesmo tempo. E se exigimos dos outros que eles queiram o mesmo que nós, então há uma ameaça de sérios conflitos. Se nos aprofundarmos no que os outros querem, falarmos sobre nossos desejos e tentarmos chegar a um acordo juntos, levarmos em conta a situação real de cada um, então teremos sorte.

Muitas vezes ouvimos reclamações de que alguém pegou nossas coisas e não as colocou de volta. É importante ser capaz de gerenciar as coisas e decidir por si mesmo como e quando os outros podem usá-las. Desta forma, você sempre sentirá que aqueles ao seu redor são considerados. Se uma pessoa tem um senso de auto-estima bem desenvolvido, não tem medo de compartilhar suas coisas com os outros. Se uma criança não tem direito à privacidade e posse de propriedade, surgem conflitos na família.

A engenharia familiar visa tornar a vida familiar melhor.

O principal fio condutor de toda a engenharia familiar é um sistema de informação eficaz e acessível, criado em uma atmosfera de confiança e atitude humana em relação ao outro.

Para deixar tudo mais claro, você pode iniciar um "termômetro familiar". Para fazer isso, é necessário expressar em palavras aqueles problemas importantes para cada um de nós que raramente discutimos. Você pode chamá-los de "tópicos para discussão":

2. Manifestações negativas(reclamações, preocupações, ansiedades, etc.). Quem gosta de resmungar acompanha suas queixas com propostas específicas sobre como e o que mudar para que o desconforto da vida desapareça. Em seguida, peça às pessoas ao seu redor para ajudá-lo a fazer essas mudanças.

3. Dificuldades de comunicação coletiva. Muitas vezes surgem problemas porque as pessoas entendem mal o que é dito ou o que está acontecendo. Tudo deve ser devidamente compreendido. Só assim o sucesso pode ser alcançado.

4. Novas informações vindas de fora. Surge como resultado da comunicação dos membros da família com o mundo exterior e entre si.

5. Esperanças e desejos. Não se proíba de falar sobre suas esperanças e desejos, temendo que eles não se tornem realidade. As pessoas que te amam podem te ajudar. Você também tenta ajudá-los quando eles compartilham seus sonhos. Sozinhos, pouco podemos fazer.

No "termômetro", que mede a temperatura em nossa família, são indicados 5 indicadores (veja acima). Faça um grande "termômetro" com esses 5 indicadores, coloque-o na sala onde toda a sua família se reúne e marque os indicadores de "temperatura".

Discussões regulares sobre problemas urgentes fortalecerão a confiança, aumentarão a auto-estima de todos e ajudarão a se conhecer melhor. Como resultado, vocês ficarão mais próximos um do outro.

“Nós escolhemos nossos amigos, mas temos parentes.” Parentes existem em nossas vidas, queiramos ou não, fazendo parte de um clã de parentesco. Se você gosta deles, então você os trata como pessoas próximas e a comunicação é um prazer.

Muitas vezes passamos a conhecê-los depois de ouvir a opinião de alguém sobre eles, muitas vezes pouco lisonjeiro. Às vezes, os pais dão instruções diretas às crianças sobre como se comportar com este ou aquele membro da família. Pode-se entender que assim adquirem uma visão unilateral de seus parentes. A criança os vê através dos olhos de seus pais, e isso o impede de desenvolver uma atitude pessoal em relação a eles.

As relações entre parentes são construídas muito difíceis. Às vezes eles se transformam em uma verdadeira guerra, em outros casos, os parentes simplesmente evitam uns aos outros. Às vezes as pessoas tentam convencer a todos de que não interferem nas relações intrafamiliares. Às vezes, as pessoas não apenas não respeitam as características individuais dos membros adultos da família, mas também não levam em consideração que cada um deles tem suas próprias qualidades positivas e negativas.

Maridos e esposas cometem o mesmo erro em relação aos pais, chamando-os de velhos. Basta colocar um rótulo em uma pessoa, como é muito fácil percebê-la como pessoa. Tais rótulos formam a atmosfera que reina nas relações entre parentes. O conflito de gerações existe entre pais e avós, entre pais e filhos. O conflito de gerações é aquele círculo de problemas, em relação ao qual uma visão única ainda não foi desenvolvida, o entendimento mútuo não foi alcançado.

Quando os cônjuges podem estabelecer relações iguais com seus pais, ambos se sentirão como pessoas de pleno direito. Todos verão no outro uma personalidade única e incrível. Eles serão capazes de respeitar a vida de cada membro da família, alegrar-se com os sucessos um do outro e tentar superar as dificuldades que surgem juntos.

Todos os papéis: marido, esposa, filho, avó, avô, etc. Esses não são papéis que todas as pessoas desempenham durante suas vidas. Nesse caso, 2 pontos principais devem ser levados em consideração:

1. Que tipo de relacionamento uma pessoa tem com outras pessoas;

2. O que ele deve fazer de acordo com o papel que lhe é atribuído na família.

Quem se encontra na reunião de 2 parentes? Pessoas ou papéis? Os papéis são inequivocamente definidos e estereotipados, enquanto as pessoas são multifacetadas e humanas. Embora essa diferença seja bastante óbvia, em muitos casos os papéis e as pessoas se confundem. Por trás de cada papel há uma pessoa que desempenha esse papel. Os papéis são como roupas ou chapéus diferentes, dependendo do clima.

Quando marido e mulher estão juntos, eles desempenham os papéis de marido e mulher um com o outro; quando estão com seus filhos, desempenham o papel de pais, e assim por diante. Mas há pessoas que sempre desempenham apenas um papel: por exemplo, o papel de avô, enquanto os papéis de sogro, marido etc. de alguma forma desaparecem em segundo plano. Às vezes, os idosos são chamados apenas de "avó" ou "avô" "esquecendo que têm nome, o que significa que se esquecem deles como pessoa, lembrando-se apenas de seu papel. Não haverá respeito e cooperação.

Qualquer papel é bastante condicional. Por que uma pessoa não deveria ser ela mesma e fazer o que quer, não importa quem ela seja: tia, tio, primo, pai? Em primeiro lugar, ele é humano. Não existe um estilo universal de comportamento maternal e matrimonial. Viver, sempre desempenhando algum papel, significa destruir constantemente a personalidade em si mesmo. Viver sentindo-se uma pessoa significa sentir a plenitude do ser e ser capaz de se adaptar em qualquer situação.

Os membros da família pensam que se conhecem bem, mas nesses casos, na maioria das vezes, as pessoas acabam sendo completamente estranhas umas para as outras. O que eles consideram uma manifestação da personalidade é, na verdade, o comportamento do papel.

Para evitar isso, os membros da família devem apenas se conhecer de verdade, ver a individualidade de cada um. É necessário de vez em quando, como que de novo e de forma bastante consciente, olhar um para o outro. Isso é muito difícil, porque todos estão convencidos de que conhecem muito bem as pessoas que estão relacionadas com eles por laços de sangue ou legais. Não é muito comum compartilhar seus sentimentos realmente profundos com aqueles que você conhece bem.

Os membros da família ficam tão acostumados a um de seus papéis que é difícil entender onde está o papel e onde está a pessoa. A maioria dos problemas entre seniores e juniores deve-se ao facto de os seniores se habituarem ao papel dos idosos. Eles mesmos e todos ao seu redor esqueceram que eles também têm coração e alma, que ainda precisam de amor e cuidado, que também precisam sentir o sentido da vida.

O que vemos o sentido da vida, assim como os sonhos, determina nossas ações diárias. O desenvolvimento pessoal continua até a morte. E se orientássemos nossos esforços para sermos sempre pessoas harmoniosas e plenas, o problema da idade estaria resolvido.

Tradições e rituais familiares, como papéis imutáveis, também podem ser um fardo se forem tratados como um fardo em vez de uma alegria compartilhada. Eles refletem o estilo de vida da família. Alguns rituais existem para enfatizar o pertencimento da família a um determinado clã. O ritual nem sempre prevê a presença exemplar de todos os nascimentos. Mas mesmo naquelas famílias onde a presença de todos é obrigatória, problemas e problemas muito grandes são possíveis. É possível estragar completamente o prazer do Natal se for necessário estar presente ao mesmo tempo com os pais do marido e das esposas. Entrando em tais situações, os jovens casais ficam realmente estressados: sentem a pressão de ambos os lados e, ao mesmo tempo, querem passar as férias à sua maneira. Se eles decidirem agir por conta própria, geralmente esperam problemas. Mas mesmo isso pode ser gradualmente resolvido, mesmo que a princípio essas mudanças sejam recebidas com hostilidade.

Os adultos têm muitos problemas se mantiverem uma relação "pais-filhos" com seus próprios pais. Eles são difíceis de mudar. Entre duas gerações, devem surgir relações de igualdade, em que cada membro da família respeita, em primeiro lugar, a personalidade da outra pessoa e pode sempre vir em socorro se for necessário. Nesta situação, será mais fácil criar seus próprios filhos.

Acontece de forma diferente: os pais idosos pedem para se livrar da ditadura dos filhos adultos. E algumas crianças ficam surpresas ao saber que seus pais não estão dispostos a seguir seus conselhos.

Muitas armadilhas estão carregadas da necessidade que percebemos de “aliviar a solidão” de alguém que, em nossa opinião, é solitário. Sentir-se em casa pode se tornar um dever pesado. Quando você corajosamente fica de fora do horário da visita ou aconselha uma pessoa solitária a fazer algo (pode ser uma mãe ou um pai, ou um dos parentes), e então você fica chateado porque ele não quer fazer nada. Muitas pessoas fazem isso e pagam por isso com irritação e culpa em relação aos entes queridos.

Há um problema de assistência. Muitas pessoas fracas e doentes precisam do apoio de seus filhos. Como 2 pessoas podem se ajudar ou aceitar ajuda e ao mesmo tempo se sentirem iguais. Acontece que essas tentativas levam todos a uma armadilha de noivado e terminam em extorsão: “ele deve me ajudar, eu sou tão fraco” etc.

Tais relacionamentos podem surgir entre pessoas que não conquistaram independência e em comunicação entre si tendem a liderar umas às outras, e não cooperar.

Se você olhar para as famílias modernas, verá centenas de exemplos de chantagem e extorsão, cobertos pelo desamparo ou vontade de ajudar. Os pais só se sentem à vontade quando seus filhos os apreciam, cuidam deles, os amam e não os espremem em um torno com sua atenção. O mesmo vale para as crianças.

Claro, às vezes as pessoas realmente precisam de ajuda. Mas muito mais frequentemente se transforma em um simples meio de manipulação.

A mudança acontecerá, mas não tão rápido quanto você gostaria. Nem todos podem se tratar igualmente bem. Mas muitos poderão viver e cooperar de uma nova maneira se todos sentirem que ninguém quer forçá-lo a amar o que não gosta. Além disso, o personagem pode mudar de tempos em tempos.

É muito fácil transferir alguns de seus próprios problemas para outra pessoa e, em seguida, assegurar-lhe a correção de sua opinião, para que mais uma vez você mesmo se afirme nela. Muitos problemas familiares surgem precisamente como resultado disso.

Problemas bem diferentes surgem quando a geração mais velha assume apenas o papel de assistentes. Se eles não quiserem fazer isso, as rachaduras podem começar. Às vezes, os filhos adultos simplesmente exploram os pais. Neste caso, os mais velhos são obrigados a limitar-se apenas aos papéis de avós.

Não há nada de errado em ajudar uns aos outros, mas a decisão sobre isso deve ser tomada pelo consentimento de ambas as partes e com a opinião das capacidades de cada um. Uma afirmação como: “Você tem que fazer isso porque você é minha mãe”, o contrato mútuo de ajuda é substituído por violência e controle. Na maioria das vezes as vítimas são crianças. Alguns membros da família chantageiam uns aos outros, escondendo-se atrás de relacionamentos amorosos e familiares. Pela mesma razão, surge o ressentimento.

Não há nada de surpreendente no fato de que a felicidade de uma família completa em nosso tempo tenha se tornado o destino de poucos. A ciência de construir uma família é esquecida. É como com artesanato antigo. Por exemplo, as tribos astecas sabiam construir muros de pedras enormes. Agora ninguém pode levantar essas pedras com nada, portanto, ninguém consegue construir essas paredes. As regras para construir uma família também são esquecidas.

A diferença entre uma família e um artesanato antigo é que uma parede de pedra pode ser substituída por uma de concreto. Embora não tão longo, mas vai servir. Mas não há nada para substituir a família. Poucos podem ser felizes estando sozinhos. Outras formas de união de duas pessoas mostraram que não são adequadas para uma família tradicional.

A família tem enormes vantagens sobre todas as outras formas de organizar relacionamentos amorosos: a capacidade de todos os membros da família serem felizes, a capacidade de manter o amor indefinidamente por muito tempo, a capacidade de criar os filhos como personalidades plenas e harmoniosas.

Por que estamos falando sobre a possibilidade - porque uma pessoa é livre para destruir qualquer um de seus trabalhos. Mas pelo menos na família há uma chance de alcançar todos esses benefícios, os maiores benefícios disponíveis para uma pessoa. E em formas de relacionamento como “casamento de convidados”, “casamento civil”, “casamento” homossexual, as chances são mil vezes menores.

Para criar uma família, você precisa saber como construí-la. Isso é ciência grande e séria. Neste capítulo, consideraremos apenas alguns dos pontos fundamentais da arte de construir uma família.

O principal objetivo da vida familiar

Se você perguntar aos jovens que ainda não são casados ​​qual é o propósito de começar uma família, provavelmente eles responderão algo assim: “Bem, qual é o propósito? Duas pessoas se amam e querem ficar juntas!”

Basicamente, a resposta é boa. O único problema é que há uma longa distância do “querer estar junto” ao “poder estar junto”. Se você começa uma família com o único propósito de “estar junto”, um momento que é mostrado em muitos filmes é quase inevitável. Ele e ela deitam na mesma cama, ela dorme e ele pensa. E agora, olhando para o corpo adormecido ao lado dele, ele se surpreende: “O que essa pessoa completamente estranha para mim está fazendo aqui? Por que eu moro com ele? E não consegue encontrar respostas. Esse momento pode chegar depois de dez anos de casamento, ou antes, mas chegará. A pergunta "POR QUÊ?" subirá à sua altura total e enorme. Mas será tarde demais. Essa pergunta deveria ter sido feita antes.

Imagine que você tem um amigo. Esta pessoa é do seu interesse. Você o convida para viajar com você. Se ele concordar, naturalmente, você definirá o objetivo da viagem - entre os diferentes lugares para onde você pode ir, você escolherá aquele que, aos olhos de vocês dois, é atraente.

Acontece que as pessoas são tão boas umas com as outras que estão prontas para embarcar em qualquer avião, navio ou trem que apareça. E é maravilhoso à sua maneira. Mas quais são as chances de que este avião, navio a vapor ou trem o leve a um lugar tão bom quanto você possa mapear conscientemente? Talvez você chegue a alguma região de bandidos, onde seu amigo será simplesmente morto e você ficará sozinho? Afinal, a vida real, ao contrário dos sonhos, é cheia de perigos.

A vida familiar também é como viajar. Como você pode entrar nisso sem definir nenhum objetivo? Não apenas deve haver uma meta, ela deve ser alta o suficiente, significativa, para que você possa ir em direção a essa meta por toda a sua vida. Caso contrário, você alcançará esse objetivo após um certo número de anos - e automaticamente sua jornada juntos terminará. Se depois disso você será capaz de chegar a um novo objetivo e se essa pessoa concordará em acompanhá-lo em uma nova jornada é outra questão.

Por isso, outro objetivo comum da vida familiar – dar à luz e criar filhos – também não pode ser o principal. Você vai dar à luz filhos, criá-los e, assim que eles se tornarem adultos, seu casamento terminará. Ele cumpriu sua função. Pode terminar em divórcio ou continuar existindo como um cadáver vivo... Uma família real, graças ao objetivo certo, nunca se torna um cadáver.

O objetivo da viagem é absolutamente necessário e por outro motivo. Até que você determine o objetivo da viagem, você não entenderá quais qualidades seu companheiro deve ter. Se você estiver viajando, digamos, com o propósito de férias na praia, uma pessoa com os mesmos talentos e habilidades será adequada para você. Se estiver em uma viagem por cidades antigas - com outras pessoas. Se você for caminhar nas montanhas - o terceiro. Caso contrário, você ficará entediado na praia, enquanto viaja pelas cidades não haverá ninguém para dirigir um carro e nas montanhas com um camarada não confiável você pode até morrer.

Sem saber qual é o propósito da vida familiar, você não poderá avaliar adequadamente o possível parceiro. Quão bom ele é para seguir com ele exatamente o caminho que está planejado? “Like” é uma qualidade absolutamente necessária, mas longe de ser suficiente do escolhido. Quantas decepções, vidas desfeitas pela falsa crença de que numa relação de amor a razão é um feio atavismo! Pelo contrário: sem usar a razão, você não pode salvar o amor.

Então, qual é o propósito de tornar uma família real?

O objetivo final da família é o amor.

Sim, a família é uma escola de amor. Em uma família real, o amor cresce de ano para ano. Assim, a família é uma instituição idealmente adequada para as pessoas alcançarem seu verdadeiro, único verdadeiro sentido da vida - alcançar o amor perfeito.

Como já dissemos, de acordo com vários psicólogos, o amor começa após 10 a 15 anos de vida de casado. Não vamos levar esses números muito a sério, porque todas as pessoas são diferentes, e medir o amor não é tão fácil. O significado dessas figuras é que o amor se realiza na família, e não imediatamente.

Como disse Mikhail Prishvin: “A vida real é a vida de uma pessoa em conexão com seus entes queridos: sozinha, uma pessoa é criminosa, seja em relação ao intelecto, seja em relação ao instinto bestial”. Simplificando, um homem sozinho é quase sempre um egoísta. Ele só tem a capacidade de cuidar de si mesmo. Viver em contato próximo com outras pessoas o obriga a pensar nos outros, às vezes a desistir de seus próprios interesses pelos interesses daqueles que estão próximos. E a comunicação mais próxima é entre os cônjuges. Conhecemos uma pessoa muito de perto, com todos os seus defeitos, e apesar de seus defeitos, tentamos continuar a amá-lo. Além disso, nos esforçamos para amá-lo como a nós mesmos e geralmente superamos a divisão em “eu” e “você”, tendo aprendido a pensar a partir da posição de “nós”. Para fazer isso, temos que superar nosso egoísmo, nossas deficiências.

O antigo sábio disse: "Não se discute com aqueles que negam os fundamentos." Quando os cônjuges têm um objetivo, é muito mais fácil para eles concordarem um com o outro: eles têm uma base única. E que base! Se a medida de todas as nossas grandes e pequenas ações é se agimos por amor ou não, e se nossa ação leva a um aumento ou diminuição do amor, nós agimos realmente bela e sabiamente.

Quando começamos a entender as coisas corretamente, descobrimos que o mundo é inteiro, belo e harmonioso: o propósito da família é totalmente coerente com o propósito da vida humana! Isso significa que a família foi inventada para ajudar uma pessoa a atingir seu objetivo principal. Deus dividiu as pessoas em homens e mulheres para que fosse mais fácil amarmos uns aos outros.

Uma família é composta por dois adultos

Apenas duas pessoas adultas e independentes podem formar uma família. Um dos indicadores da vida adulta é a superação da dependência dos pais, a separação deles.

Não se trata apenas de dependência material, mas, sobretudo, psicológica. Se pelo menos um dos cônjuges continuar a depender emocionalmente de um dos progenitores, não é possível constituir uma família de pleno direito. Problemas especialmente grandes surgem para os filhos e filhas de mães solteiras: mães solteiras muitas vezes estabelecem um vínculo forte e doloroso com seus filhos e não querem deixá-los ir, mesmo quando ele já registrou seu casamento.

Funções básicas da família

Amar e ser amado é uma necessidade humana básica. E é mais fácil implementá-lo na família. Mas, para o bem-estar da família, é necessário que se realizem as demais necessidades dos cônjuges, cuja satisfação diz respeito às funções da família. As funções da família, o que é bastante óbvio, incluem tarefas como o nascimento e a educação dos filhos, a satisfação das necessidades materiais da família (casa, alimentação, vestuário), a solução das tarefas domésticas (conserto, lavanderia, limpeza , comprar comida, cozinhar, etc.), e também, menos obviamente, comunicação, apoio emocional um ao outro, lazer.

Ocorre que, ao se concentrar em algumas das funções da família, os cônjuges perdem de vista o restante das funções. Isso leva a desequilíbrios e problemas. Afinal, mesmo uma função aparentemente secundária da família como lazer, é de considerável importância, pois ajuda a repor o equilíbrio "energético" da família. Uma família em que todos estão constantemente ocupados com o desempenho de funções materiais e domésticas, e executam essas funções com excelência, mas não relaxam juntos, pode encontrar problemas inesperados.

Muitos pesquisadores ocidentais dizem que a coisa mais importante para manter um relacionamento é comunicação- a capacidade de duas pessoas conversarem de coração a coração, com sinceridade e confiança para expressar seus sentimentos e ouvir atentamente o outro. “Um dos indicadores de um relacionamento saudável é o surgimento de um grande número de frases insignificantes que só fazem sentido para os cônjuges”, diz Josh McDowell, autor do aclamado livro Segredos do Amor. Curiosamente, a causa do adultério por parte das mulheres é muitas vezes sua insatisfação não com o lado fisiológico do casamento, mas precisamente a falta de comunicação com o marido, proximidade emocional insuficiente.

emocional Apoio, suporteé um tipo de comunicação que desempenha uma função separada. Todos nós precisamos de apoio emocional, conforto, aprovação de vez em quando. É geralmente aceito que apenas as mulheres precisam de um “ombro forte” de um homem, um “muro de pedra”. De fato, o marido não precisa menos do apoio psicológico de sua esposa. Mas o apoio que homens e mulheres precisam é um pouco diferente. Este tema está muito bem e detalhadamente divulgado no livro de John Gray "Os homens são de Marte, as mulheres são de Vênus".

O papel do sexo na vida familiar

Nas relações "fáceis", o sexo é apenas um prazer fisiológico causado pela estimulação das zonas erógenas.

O sexo em um casamento real é uma expressão de amor, uma união não apenas de dois corpos, mas em algum nível de almas. O sexo de amar as pessoas no casamento é espiritualmente belo, é como uma oração, uma oração de gratidão a Deus e uma oração um pelo outro. O prazer do sexo em um relacionamento "fácil" não é nada comparado ao prazer do casamento.

Mas o simples fato de registrar um casamento não garante que o casal receba plenamente esse prazer. Se as pessoas antes do casamento legal “praticavam” sexo irresponsável por muito tempo, e nem sempre com entes queridos, fixaram certas habilidades, essas pessoas estão acostumadas com o fato de que o sexo é uma coisa muito definida. Conseguirão se reorganizar internamente, descobrir novas alturas desse prazer? Quanto mais tempo eles coabitaram fora do casamento, menos provável é.

A unidade de amar as pessoas não é apenas um processo fisiológico, mas também espiritual. Portanto, o papel da fisiologia aqui não é tão grande quanto no "esporte" pré-marital. O mito de que a compatibilidade sexual é um dos pontos fundamentais para a constituição de uma família não nasceu dos sexólogos. Sexólogos experientes e honestos, que não se preocupam em provar a importância de sua própria profissão, colocam a compatibilidade sexual em seu devido lugar. Aqui está o que o sexólogo Vladimir Fridman diz:

“Não devemos confundir causa com efeito. O sexo harmonioso é uma consequência do amor verdadeiro. Os cônjuges amorosos quase sempre (na ausência de doenças e na disponibilidade de conhecimentos relevantes) podem e devem alcançar a harmonia na cama.

Além disso, apenas sentimentos mútuos podem manter a satisfação no sexo por muitos anos. O amor não é uma consequência, mas a causa (a condição principal) da satisfação íntima. O desejo de dar ao invés de receber a impulsiona. E vice-versa, o “amor”, nascido do sexo encantador, na maioria das vezes uma quimera de curta duração, é uma das principais razões para a destruição daquelas famílias onde os cônjuges não aprenderam a dar um ao outro uma verdadeira satisfação fisiológica.

Por outro lado, a harmonia íntima nutre o amor, quem não entende isso pode perder tudo. A busca do orgasmo fora do casamento sem sentimentos profundos dá origem à dependência sexual, quando os parceiros querem apenas se divertir.

Dar, não receber, é o principal lema do amor!

Pode-se discutir por muito tempo sobre a magnitude do poder do desejo sexual dado a cada um. De fato, existem pessoas com uma constituição sexual fraca, média e forte. É mais fácil se as necessidades e oportunidades na família coincidem e, se não, só o amor pode ajudar a chegar a um compromisso razoável.”

Saul Gordon, psicólogo e diretor do Institute for the Study of Family and Education, diz que, de acordo com sua pesquisa, o sexo ocupa apenas o nono lugar entre os dez aspectos mais importantes dos relacionamentos, muito atrás de características como carinho, comunicação e senso de humor. O amor está em primeiro lugar.

Psicólogos americanos também calcularam que os cônjuges passam menos de 0,1% do tempo em estado de jogos sexuais. Isso é menos de um milésimo!

A intimidade na vida familiar é uma expressão preciosa de amor, mas não a única expressão e, além disso, não a principal. Sem uma correspondência completa de todos os parâmetros fisiológicos, uma família pode ser completa, feliz. Sem amor, não. Portanto, organizar verificações pré-matrimoniais para incompatibilidade sexual significa perder mais por menos. É natural desejar sexo com um ente querido antes do casamento, mas o comportamento verdadeiramente amoroso esperará até o casamento.

Quando começa uma família?

Existem diferentes situações na vida... E ainda assim, para a maioria das pessoas, a família começa a partir do momento de seu registro estadual.

O registro estadual tem dois aspectos úteis. Primeiro, o reconhecimento legal do seu casamento. Isso remove questões importantes sobre a paternidade dos filhos, propriedade adquirida em conjunto e herança.

O segundo aspecto talvez seja ainda mais importante. Este é o seu consentimento oficial, público, verbal e por escrito para serem marido e mulher um do outro.

Muitas vezes subestimamos o poder das palavras que falamos. Pensamos: "O cachorro late - o vento carrega". Mas, na verdade: "A palavra não é um pardal, ela voará - você não a pegará". E “O que está escrito com uma caneta não pode ser cortado com um machado”.

Como, ao longo da história da humanidade, as pessoas consolidaram obrigações mútuas? Uma promessa, uma palavra, um acordo mútuo. A palavra é uma forma de expressão do pensamento. O pensamento, como você sabe, é material. O pensamento tem poder. Uma promessa feita até a si mesmo, especialmente por escrito, já está mostrando seu poder. Por exemplo, se você prometer a si mesmo não repetir um certo mau hábito seu, será muito mais fácil não repeti-lo. Haverá uma barreira antes de sua repetição. E se não cumprirmos a promessa, o sentimento de culpa será muito mais forte.

Um juramento solene, público, oral e escrito de dois tem grande poder. Não há nada alto nas palavras ditas durante o registro, mas se você pensar bem, essas são palavras muito sérias.

Se, por exemplo, nos perguntassem durante o registro: “Você concorda, Tatyana, em passar a noite com Ivan na mesma cama e curtir juntos até cansar”? Então, é claro, não haveria nada de terrível nessa obrigação.

Mas eles nos perguntam se concordamos em tomar um ao outro como esposas (maridos)! Isso é uma grande coisa!

Imagine que você veio se inscrever na seção de esportes. E lá eles te dizem: “Temos um clube esportivo sério, trabalhamos para o resultado. Nós só aceitaremos você se você fizer um compromisso por escrito de ficar pelo menos em terceiro lugar no Campeonato Mundial ou nas Olimpíadas.” Talvez você, antes de assinar, pense em quanto tempo terá que trabalhar para alcançar tal resultado.

A obrigação de ser uma esposa (marido), e não uma pessoa ideal, mas esta, viva, com defeitos, significa de fato que assumimos ainda mais trabalho do que aquele que torna as pessoas campeãs. Mas nossa recompensa será infinitamente mais agradável do que o círculo dourado e a glória...

A cerimônia de casamento moderna foi composta há cem anos pelos comunistas como um substituto para o sacramento do casamento da Igreja que eles estavam destruindo. E o que havia no arsenal dos comunistas que corresponderia ao amor? Deixa para lá. Portanto, toda essa cerimônia, suas frases padrão realmente parecem miseráveis ​​e às vezes engraçadas. Um dos meus amigos foi testemunha no casamento. A recepcionista diz: "Jovens, venham para a frente." Meu amigo mais tarde me disse: “Bem, eu não me considero velho”... E assim nós três fomos em frente...

Mas por trás de todos esses momentos engraçados, estúpidos ou chatos, você precisa enxergar a essência de registrar um casamento, que fortalece a força e a determinação de amar as pessoas para realmente estarem juntas a vida toda e coloca barreiras à tentação de trair que possa surgir no futuro.

Essas barreiras são superáveis. Mas ainda assim, eles nos ajudam a superar nossas fraquezas.

O que é um casamento

Casais cujo casamento já foi registrado pelo estado podem se casar na Igreja Ortodoxa. Isso se deve ao fato de que até 1917 a Igreja também tinha obrigações relacionadas ao registro de nascimentos, casamentos e óbitos. Desde que a função de registro foi transferida para os cartórios, para evitar confusão, no interesse de quem vai se casar, a Igreja pede a certidão de casamento.

O casamento tem essa beleza, essa grandeza, de que o registro estatal é privado. Mas se você quer se casar apenas por causa dessa beleza externa, acho melhor não fazer isso. Talvez, com o tempo, você se conscientize mais do que é um casamento, e então poderá se casar de verdade, conscientemente. Afinal, este não é um procedimento externo, mas algo que requer sua participação mental e espiritual.

Eu mal posso revelar uma pequena parte do significado que um casamento tem. Mencionarei apenas alguns pontos brevemente.

Ao contrário do Estado, a Igreja dá prioridade ao amor e ao casamento. Portanto, o sacramento do matrimônio é tão solene e majestoso. Esta é realmente uma grande alegria para todos os membros da Igreja presentes.

Normalmente, aqueles que se casam são virgens. Portanto, a Igreja honra sua façanha de abstinência e, como conquistadora de suas paixões, os coroa com coroas reais. Quem vive de paixões é escravo. Quem vence as paixões é o rei de si mesmo e de sua vida. O vestido branco e o véu enfatizam a pureza da noiva.

Mas, ao mesmo tempo, a Igreja compreende como é difícil empreender o casamento. A Igreja está ciente das forças visíveis e, mais importante, invisíveis que tentarão destruir este casamento. Não é à toa que o provérbio russo adverte: “Quando for para a guerra, ore; indo para o mar, reze duas vezes; se você quer se casar, ore três vezes”. E possuindo o poder que sozinho pode resistir às forças do mal invisível, a Igreja no sacramento do matrimônio dá aos casados ​​a bênção de Deus sobre seu matrimônio como uma força que fortalecerá e protegerá seu amor. Este casamento é verdadeiramente feito no céu. É por isso que o casamento não é um rito, mas um sacramento, ou seja, um mistério e um milagre.

Nas palavras das orações lidas durante o casamento, a Igreja deseja aos esposos bênçãos tão grandes que nem mesmo os parentes mais próximos os desejam no casamento.

A Igreja acredita que o casamento é algo que vai além da morte. No Paraíso, as pessoas não vivem uma vida de casados, mas alguma conexão, alguma proximidade entre marido e mulher pode permanecer lá.

Para casar é preciso ser batizado, crer em Deus, confiar na Igreja. E grande felicidade para aqueles que vão se casar se tiverem muitos amigos crentes que possam orar por eles.

Qual é a diferença entre os papéis de marido e mulher no casamento?

Homens e mulheres não são naturalmente iguais, por isso é natural que os papéis de marido e mulher no casamento também sejam diferentes. O mundo em que vivemos não é caótico. Este mundo é harmonioso e hierárquico e, portanto, a família - a mais antiga de todas as instituições humanas - também vive de acordo com certas leis, uma certa hierarquia.

Há um bom provérbio russo: “O marido é o pastor da esposa, a esposa é o gesso do marido”. Normalmente, o marido é o chefe da família, a esposa é sua assistente. A mulher alimenta a família com suas emoções, o marido acalma o excesso de emoções com seu mundo. O marido é a frente, a esposa é a retaguarda. O homem é responsável pela interação da família com o mundo exterior, ou seja, ele provê a família financeiramente, a protege, a esposa sustenta o marido, cuida do lar. Na educação dos filhos, ambos os pais participam igualmente, nas questões domésticas - na medida do possível para cada um.

Essa distribuição de papéis é inerente à natureza humana. A relutância dos cônjuges em desempenhar seus papéis naturais, seu desejo de desempenhar o papel de outro torna as pessoas da família infelizes, leva a angústia material, embriaguez, violência doméstica, traição, doença mental dos filhos, desintegração familiar. Como podemos ver, nenhum progresso técnico anula a operação das leis morais. "A ignorância da lei não é uma desculpa".

O principal problema da família moderna é que o homem vai perdendo gradativamente o papel de chefe da família. Há mulheres que, por algum motivo, não querem dar a um homem sua primazia. Há homens que por algum motivo não querem tomar. Se você quer ser feliz na vida familiar, ambas as partes precisam se esforçar para que o homem ainda seja o chefe da família.

Cada um é livre para ter seu próprio ponto de vista sobre este assunto, suas próprias paixões e pode fazer o que bem entender. Mas há fatos. E eles dizem que as famílias em que o chefe é um homem praticamente não recorrem a psicólogos familiares: eles não têm problemas sérios. E famílias em que uma mulher domina ou luta pelo poder recorrem a psicólogos em grande número. E não apenas os próprios cônjuges se candidatam, mas também seus filhos, que então, devido aos erros de seus pais, não podem organizar suas vidas pessoais. Em nosso site de namoro znakom.realove.ru, no questionário dos participantes, há uma pergunta sobre quem era o chefe da família dos pais. É significativo que a grande maioria das mulheres que não podem criar uma família de forma alguma tenha crescido em famílias onde a mãe era a comandante-em-chefe.

A viabilidade da família depende da fiel observância de seus papéis por parte de marido e mulher. A vitalidade da sociedade depende da viabilidade da família. O famoso psicólogo familiar americano James Dobson escreve em seu livro: “O mundo ocidental encontra-se em uma grande encruzilhada em sua história. Na minha opinião, nossa própria existência dependerá da presença ou ausência de liderança masculina.” Sim, a questão é exatamente esta: ser ou não ser. E já estamos muito perto de não ser. Mas cada um de nós pode determinar o destino de sua família, ser ou não ser uma família real. E se escolhermos "ser", contribuiremos para o fortalecimento da nossa sociedade, para o poder do país.

Há famílias em que uma esposa claramente forte e organizada e um marido fraco e desleixado. A liderança da esposa nem sequer é contestada. São famílias criadas segundo o chamado princípio da complementaridade, quando as pessoas coincidem com suas deficiências, como quebra-cabeças. Conheço exemplos relativamente bem-sucedidos de tais famílias, onde as pessoas vivem juntas e, talvez, não se separem. Mas ainda assim, isso é um tormento constante, insatisfação oculta de ambos os lados e problemas psicológicos consideráveis ​​em crianças.

Observei também um exemplo de como se pode construir uma família saudável, mesmo que os dados naturais dos cônjuges não coincidam. A esposa é uma pessoa fenomenalmente forte, dominadora, dura e talentosa. Seu marido é mais jovem que ela e, por natureza, muito mais fraco, mas gentil e inteligente. Ambos são professores universitários. A esposa mostra plenamente sua força no campo profissional, onde alcançou grande sucesso (ela é psicóloga, seu nome é conhecido por quase todos na Rússia). Na família, com o marido, ela é diferente. A palma é deliberadamente dada ao marido. A esposa "toca a comitiva". As crianças são incutidas com respeito por seu pai. A decisão final do marido é a lei. E graças a esse apoio de sua esposa, o marido não parece indigno de seu papel, ele é o verdadeiro chefe da família. Isso não é algum tipo de atuação, decepção. Simplesmente, sendo uma psicóloga experiente, ela entende que é tão certo. Talvez essa compreensão não tenha sido fácil para ela. Seus dois primeiros casamentos fracassaram. Eles estão juntos com o atual marido há cerca de 40 anos, têm três filhos, a família sente calor, paz e amor verdadeiro.

Na família, o séquito faz o rei não apenas no aspecto exterior, mas também no sentido psicológico mais genuíno. Uma esposa sábia, escolhendo a feminilidade e a fraqueza, torna o marido mais corajoso e forte. Mesmo que o marido não seja muito digno de respeito, uma esposa sábia tenta respeitá-lo por respeito às leis espirituais, que, segundo ela, ela não pode mudar. Ela cuida da casa, para que o marido e os filhos se sintam bem nela e, acima de tudo, psicologicamente. Ela tenta controlar suas emoções. Ela não humilha, não repreende, não incomoda o marido. Ela consulta com ele. Ela não “suba à frente do pai para o inferno”, de modo que tanto a primeira quanto a última palavra ao discutir qualquer assunto são dela. Ela expressa sua opinião, mas deixa a decisão final para o marido. E ele não o intimida nos casos em que sua decisão não foi a mais bem-sucedida.

Marido e mulher são dois vasos comunicantes. Se a esposa com paciência e amor mostra ao marido sua atitude sincera em relação a ele como chefe da família, ele gradualmente se torna um verdadeiro chefe.

Claro, é necessário que o próprio marido cuide de ser o chefe da família. Faça tudo o que puder para sustentar a família. Não tenha medo de tomar decisões em assuntos sérios e responsabilidade por essas decisões. Um marido também pode ajudar uma mulher a se tornar mais feminina, ajudá-la a ocupar o lugar que lhe convém na família e no qual ela se sentirá mulher.

A principal força de um homem que conquista uma mulher é a calma, a paz de espírito. Como cultivar essa paz em si mesmo? Como o amor, a paz de espírito cresce à medida que as paixões e os maus hábitos são superados.

O papel dos filhos na vida familiar

A verdade é sempre o meio-termo dourado. Em relação às crianças, também é importante evitar dois extremos.

Um extremo, especialmente característico das mulheres: os filhos vêm em primeiro lugar, tudo o mais, inclusive o marido, vem em segundo lugar.

Uma família continuará sendo uma família somente se a esposa e o marido estiverem sempre em primeiro lugar um para o outro. Quem na mesa deve ficar com a melhor peça? De acordo com o ditado da era soviética - "Tudo de bom para as crianças"? Tradicionalmente, a melhor peça sempre foi para o homem. Não só porque a tarefa de um homem é o sustento material da família, e para isso precisa de muita força, mas também como sinal de sua antiguidade. Se não for assim, se a criança for ensinada que é o rei da família, cresce um egoísta, não adaptado à vida, e à vida familiar em particular. Mas, o que é primordial, a relação entre marido e mulher sofre. Se a esposa ama mais o filho, o marido, por assim dizer, torna-se o terceiro supérfluo. Ele então procura o amor ao lado e, como resultado, a família se desfaz.

O outro extremo: "as crianças são um fardo, enquanto pudermos - viveremos para nós mesmos". As crianças não são um fardo, mas uma alegria que nada pode substituir. Conheço duas famílias grandes. Um tem seis filhos, o outro tem sete. Estas são as famílias mais felizes que conheço. Sim, meus pais trabalham lá. Mas quanto amor, alegria, calor!

Em uma família normal, os pais não "planejam" e "regulam" quantos filhos têm. Primeiro, muitos anticoncepcionais funcionam com base no princípio abortivo. Ou seja, eles não impedem a concepção, mas matam um embrião já formado. Em segundo lugar, há algo acima de nós que sabe melhor do que nós de quantos filhos precisamos e quando eles vão nascer. Em terceiro lugar, a luta constante pela “não concepção” priva a vida íntima dos esposos da liberdade e da alegria de que têm todo o direito de desfrutar.

Seu retorno

Continuamos uma série de publicações de trechos do livro do psicólogo grego Pavel Kyriakidis "Relações Familiares", cuja tradução foi feita pela freira Ekaterina especialmente para o portal Matrona.RU. Como são distribuídos os papéis na família?

Uma pessoa vive em uma variedade de sistemas (por exemplo, em um sistema social, político, filosófico, etc.), depende deles, é direta ou indiretamente influenciada por eles. Mas, talvez, o único sistema que afeta mais direta e significativamente uma pessoa desde o nascimento até a velhice é o chamado

A família é um sistema de relacionamentos

Em uma família, não apenas seus membros são importantes, mas também as relações e conexões entre eles. Em outras palavras, o que importa para a família não só a sua estrutura, mas também a organização, que depende das maneiras pelas quais seus membros interagem. Além disso, nem um único fenômeno da vida familiar pode ser estudado e interpretado como um elemento separado, mas sempre apenas em relação a todo o sistema de uma determinada família.

Os membros da família são geralmente muito interconectados uns com os outros. laços fortes. Essas conexões são muito mais fortes do que pode parecer à primeira vista. A influência da família ocorre mesmo após o afastamento dela: uma pessoa pode deixar a família, mas essa distância será apenas “física”, corporal. Em termos psicológicos e espirituais, ele nunca deixará a família de onde vem. Do ponto de vista psicossocial, uma pessoa ao longo de sua vida faz parte da família de onde veio, assim como da família que ele mesmo criou. Essa sucessão de gerações é chamada por nascimento.

Uma das características distintivas da família como sistema é o fato de que o casamento e a vida familiar, é claro, colocam certas restriçõesà liberdade de cada um dos membros da família, mas, ao mesmo tempo, a família, por sua vez, é responsável perante cada um de seus membros. É impossível ser absolutamente “autônomo” em uma família, pois seus membros estão em constante interação física, social e psicológica, dependem uns dos outros, precisam uns dos outros. Ao mesmo tempo, a família deve fornecer aos seus membros, em primeiro lugar, espaço pessoal em que se sentiriam aconchegados e confortáveis, onde se sentiriam livres e poderiam relaxar e descontrair e, em segundo lugar, confiança em receber calor emocional, proteção e suporte, sem o qual é difícil para uma pessoa amadurecer e provar-se como pessoa.

A segunda qualidade mais importante da família como sistema é sua dinamismo e variabilidade. A família é, por natureza, não estática. Qualquer mudança que aconteça com um dos membros da família afeta diretamente todos os outros. Da mesma forma, a mudança que ocorreu com toda a família como um todo afeta cada membro da família individualmente. Uma dessas mudanças é mudando de papéis membros da família.

papéis familiares

De acordo com a definição sociológica, papel socialé um conjunto de padrões de comportamento que os outros esperam de uma pessoa. Cada pessoa desempenha muitos papéis, dependendo do ambiente social em que vive. Do ponto de vista da sociologia, os papéis são divididos:

• pertencente "estado natural"(gênero, idade e, em geral, tudo o que diz respeito à essência biológica de uma pessoa) e
• os relacionados com "status adquirido"(por exemplo, profissão, associação a um clube, etc.).

Ao se casar, cada pessoa recebe um novo papel, que se torna dominante em relação aos que tinha até agora. Os papéis de filho ou filha, intimamente associados ao lar paterno, são enfraquecidos, porque os filhos cresceram e agora são eles mesmos. cônjuges. Com o nascimento dos filhos, torna-se especialmente importante papel de pai ambos os cônjuges, o que é de grande importância para uma vida familiar normal.

A família é um sistema que só pode funcionar adequadamente se cada membro da família conhecer bem seu papel ou aprender a cumprir os papéis que outras pessoas esperam dele. Na família tradicional "ampliada", os membros mais jovens da família aprendem não apenas seu próprio papel, mas também os papéis de muitos outros membros da família.

Cada pessoa da família recebe identidade. Ele percebe quem ele é, o que as outras pessoas esperam dele, entende o que ele mesmo gostaria de receber dos outros, como ele pode obter reconhecimento primeiro dentro de sua família e depois na sociedade. A família deve assumir a tarefa principal educação e socialização filho. Ao mesmo tempo, nas condições modernas, outras instituições sociais - a mídia, o jardim de infância, a escola etc. - dão seus próprios padrões de comportamento. Desde tenra idade, as crianças podem ser influenciadas por uma mentalidade e ideias sobre a vida que são estranhas a uma determinada família. E, no entanto, por mais que a sociedade influencie as ideias de uma pessoa sobre sua identidade, é na família que o menino está se preparando para se tornar um homem e pai, e a menina - uma mulher e mãe. O exemplo dos membros mais velhos da família ajuda os mais novos a identidade de gênero e aprender a desempenhar papéis sociais apropriados.

Na família, como em outros grupos sociais, há interdependência de papéis por exemplo, pai-filho, mãe-filha, avô-neto. Sem netos, não pode haver avô, e sem filho ou filha, uma pessoa não pode desempenhar o papel de pai ou mãe.

Distribuição adequada de funções e responsabilidades entre os membros da família a ajuda a funcionar normalmente. É muito importante que cada membro da família esteja bem ciente de seu próprio papel, do papel dos outros, e que seu comportamento seja coerente com esse conhecimento. Nenhum papel pode ser separado e independente do outro. Todos os papéis de cada membro da família estão ligados a todos os papéis desempenhados por outros membros. Quão mais claros são limites de cada função na mente de todos os membros da família, mais efetivamente as pessoas podem se comunicar umas com as outras, sem deixar espaço para confusão ou tentativas de interpretar mal o comportamento de uma pessoa da família.

Negação ou confusão de papéis muitas vezes leva a grandes problemas. Por exemplo, muitos conflitos entre cônjuges decorrem do fato de outro membro da família ser integralmente responsável, o que, de fato, é um dever comum. Conflitos familiares têm sua origem no fato de que as pessoas não sabem - ou não querem - distribuir os papéis familiares e desempenhá-los bem.

Acontece ao longo do tempo mudando a percepção da sociedade sobre um determinado papel familiar, também uma pessoa durante sua vida se desenvolve física, mental e socialmente, devido ao qual sua os papéis familiares estão mudando. Este é um processo esperado e natural, que, no entanto, está associado a uma série de problemas e nem sempre é positivo.

O filósofo e sociólogo alemão Max Horkheimer escreveu: A mãe moderna perfeita planeja criar seu filho de uma maneira quase científica, começando com uma dieta rigorosamente equilibrada e terminando com a mesma quantidade estritamente definida e calculada de elogios e punições que todos os livros populares de psicologia aconselham. O comportamento da mãe em relação ao filho está se tornando cada vez mais racionalista, as mulheres percebem sua maternidade como profissão. Até o amor se torna um meio de pedagogia. A espontaneidade, o cuidado natural sem limites e o calor materno para com os filhos desaparecem.

A família "nuclear" moderna atribui à mulher - esposa e mãe - uma série de papéis complexos e difíceis com os quais ela não consegue lidar sozinha. Um homem - marido e pai - começa a participar de várias tarefas domésticas. Como resultado, as fronteiras entre os papéis de homens e mulheres na serviço de limpeza cada vez menos perceptível, embora esse papel ainda seja tradicionalmente considerado feminino. É por isso que na família, ao discutir problemas relacionados aos deveres domésticos, deve prevalecer o senso de responsabilidade e o amor de um homem.

Gostaria de prestar atenção especial papel de pai na família moderna. Muitos homens desempenham esse papel de forma muito "fragmentária". Por que isso está acontecendo? Um homem pode se dedicar demais ao trabalho, como resultado do qual a família está “perdida”. Ou ele não é atraído pelo lazer em família, descanse com toda a família. Talvez ele “fuja” da família por causa do comportamento de sua esposa, alguns problemas familiares que ele não consegue ou não quer resolver, etc. Às vezes um homem é infantil, ele ainda se considera parte da família paterna, depende dela e não tem autonomia pessoal. As más condições de vida também podem se tornar uma razão ou motivo para o desejo de um homem de ficar longe de casa. cerca de a maior parte de seu tempo e, portanto, ao descumprimento de seus deveres em relação à família.

Em alguns casos familiares não desempenham os papéis que, teoricamente, deveriam, mas aqueles que os forçam a jogar as circunstâncias(por exemplo, o trabalho de crianças pequenas, o papel parental dos avós, etc.). Quando uma parte do papel parental é transferida para um dos filhos da família, isso pode ser tanto uma ajuda necessária para a família em determinadas circunstâncias quanto o início de grandes problemas psicológicos entre essa criança e seus irmãos e irmãs. Uma criança “agindo” como mãe ou pai terá que superar a inveja, a falta de vontade de obedecer e, às vezes, o ódio de outras crianças ...

Outro problema associado à inversão de papéis ou confusão é comunicação com os idosos da família. A comunicação entre netos e avós é um aspecto necessário e alegre das relações familiares. Ao mesmo tempo, a comunicação entre os membros mais velhos da família e um jovem casal geralmente é repleta de atritos e conflitos.

Os avós, como os membros mais velhos da família, ocupam hoje um lugar honroso, embora não o mais importante, na hierarquia familiar. E, no entanto, muitas vezes seu comportamento é interpretado pelos membros da família como não muito adequado e faz com que seus próprios filhos se sintam confusos ou irritados. Na maioria das vezes por trás de tais ações e uma reação semelhante cem e Novamente, a incapacidade de cada membro da família de distribuir corretamente os papéis familiares ou de reconhecer e se adaptar à mudança de seus papéis no tempo.

Um dos problemas da mudança de papéis na família é a chamada "diferença entre gerações". No sentido mais amplo e antigo, personifica a eterna luta entre o velho e o novo. É natural esperar que as crianças tenham suas próprias ideias sobre o mundo e seu lugar na sociedade, que diferem das opiniões dos mais velhos. Talvez esse conflito possa ser chamado não de "choque de papéis", mas "choque de pontos de vista" disponível em todas as gerações. Pais e filhos parecem olhar o mundo "de diferentes torres de sino":

PAIS	CRIANÇAS
1. Mais conservador.	1. Aberto a tudo que é novo.
2. Mantenha as tradições.	2. Inicialmente contra a tradição.
3. Preocupado com o futuro de seus filhos.	3. Eles estão interessados ​​no presente.
4. Defensores da moralidade tradicional.	4. Considerem qualquer moralidade possível para si mesmos.
5. Mais desconfiado.	5. Confiando.
6. Eles precisam de segurança em primeiro lugar.	6. Eles são atraídos pela aventura e risco.
7. Esforce-se por paz e sossego.	7. Eles gostam de barulho.
8. Aprendeu com sua experiência de vida.	8. Pronto para qualquer nova experiência.
9. Cuide da ordem, etc.	9. Diferem em descuido e descuido.
10. Limitar-se aos valores religiosos.	10. Caracterizam-se pela liberdade e licenciosidade.
11. Preocupe-se com "o que a sociedade vai dizer".	11. Eles não se importam com o controle social.
12. A primeira prioridade é o “benefício familiar”, mesmo quando não é alcançado de forma totalmente honesta.	12. Não aceite atos desonrosos e ignóbeis.

Um de missões cada famílias- ajudar as crianças estabeleça seus objetivos na vida e ensiná-los a serem persistentes em alcançá-los. Os pais que dão aos filhos apenas dinheiro e prazer criam neles uma grande vazio psicológico especialmente perigoso na adolescência e pós-adolescência.

Como os jovens estão felizes no casamento, como estão felizes por terem se conhecido. Todos os desejam: “Conselhos e amor!” E as pessoas que moravam juntas dizem: “Paciência para você!” Young - novamente: "Te amo, amor!" E os que já viveram: “Paciência para você!”

Sempre me surpreendia em um casamento. “De que tipo de paciência eles estão falando? - Eu pensei, - Amor, amor! E por isso quero que os casais que formam uma família sejam felizes. Então eu quero que a felicidade deles seja preservada por toda a vida.

Eu vi essas famílias? Eu vi! E não apenas em fotografias da família real. É possível, mas tornou-se raro. Por quê? Não está pronto. Muitas vezes temos agora a seguinte atitude: “Tire tudo da vida! Aproveite ao máximo de hoje! Não pense no amanhã."

Família é outra coisa. A família pressupõe o amor sacrificial. Envolve a capacidade de ouvir outra pessoa, de sacrificar algo pelo bem de outra. Isso vai contra o que a mídia está sugerindo agora. Agora a máxima que se diz: "começaram a viver e a fazer o bem". E é isso. Bom de viver! Como tratar uns aos outros na vida familiar? Não está claro. Veremos como vai.

Por que uma jovem família começa a desmoronar? O que ela está enfrentando, quais são os desafios?

Experimentando novos status

Antes do casamento, durante o chamado "período da conquista", os jovens estão sempre de bom humor, com boa aparência, sorriem e são muito amigáveis. Quando já assinaram, eles se veem todos os dias como na vida real.

Lembro-me de como um psicólogo disse isso: "É impossível para uma pessoa andar na ponta dos pés toda a sua vida." No período pré-marital, ele anda na ponta dos pés. Mas na família, se uma pessoa anda na ponta dos pés o tempo todo, mais cedo ou mais tarde seus músculos terão cãibras. E ele ainda será forçado a ficar de pé, começar a andar como de costume. Acontece que depois do casamento, as pessoas se comportam como de costume, o que significa que não apenas as melhores coisas começam a aparecer em nosso caráter, mas também as coisas ruins que, infelizmente, acontecem em nosso caráter, das quais nós mesmos gostaríamos de nos livrar. E neste momento, quando uma pessoa se torna real, e não como ficar em uma vitrine, surgem algumas dificuldades.

Mas não é normal que uma pessoa esteja sempre em um estado de bem-aventurança. Ou seja, as pessoas amorosas começam a se ver em diferentes estados: com alegria, com raiva e com ótima aparência, e não muito. E isso acontece em um roupão de banho amarrotado, e acontece em calças de moletom. Se antes uma mulher sempre parecia bonita, depois do casamento, na presença do marido, ela começa a trazer beleza e afins. Ou seja, aquelas coisas que antes estavam escondidas tornaram-se visíveis. Há irritação e, em certo sentido, decepção. Por que havia um conto de fadas antes, e agora a vida cotidiana cinza chegou? Mas está tudo bem! Simplesmente não havia necessidade de criar castelos no ar.

Agora você precisa entender, aceitar uma pessoa completamente como ela é. Com suas vantagens e suas desvantagens. No momento em que uma pessoa começa a mostrar não apenas suas virtudes, mas também suas deficiências, aparecem novos papéis de marido e mulher. E esse estado é completamente novo para uma pessoa que acabou de entrar em uma união matrimonial. É claro que antes do casamento, antes do casamento, cada pessoa imaginava que tipo de marido ou esposa seria, que tipo de pai ou mãe seria. Mas isso está no nível de meras ideias, ideais. Sendo casado, uma pessoa se comporta como se vê. E o cumprimento do ideal é obtido ou não. Claro, nem tudo funciona da melhor maneira desde o início.

Para maior clareza, vou dar um exemplo. Uma mulher disse muito sabiamente: “Não existe tal pessoa que andaria de patins pela primeira vez e imediatamente começaria a executar elementos complexos”. Bem, isso não acontece. Ele definitivamente vai cair e preencher solavancos. É o mesmo com começar uma família. As pessoas entraram em uma aliança e imediatamente se tornaram o melhor marido e mulher do mundo. Isso não acontece. Você ainda tem que suportar a dor, cair e chorar. Mas você tem que se levantar. Isso é vida. Isto é bom.

Espera-se que o marido se comporte de maneira diferente do noivo. E a esposa também deve se comportar de maneira diferente da noiva. Observe que mesmo a manifestação do amor deve ser diferente na família da manifestação do amor nos relacionamentos pré-matrimoniais. Responda a esta pergunta para si mesmo - se o noivo, antes do casamento, coloca um buquê de flores para sua noiva, subindo o cano de esgoto até o terceiro andar, como isso será percebido por outras pessoas? “Uau, como ele a ama, ele acabou de perder a cabeça de amor!” Agora imagine que o marido que tem a chave deste apartamento faça o mesmo. Ele sobe até o terceiro andar para colocar um buquê de flores. Nesse caso, todo mundo vai dizer: "Ele é meio estranho". No segundo caso, isso será percebido não como uma virtude, mas como uma estranheza de seu pensamento. Pense se ele está doente.

Parece uma ninharia, como apresentar um buquê de flores. Mas as expectativas do noivo e do marido são completamente diferentes. Por quê? Sim, porque o amor é algo no casamento, é completamente diferente. Aqui tudo é mais sério, mais exigente, a tolerância, a prudência, a calma devem ser mostradas muito mais. Qualidades completamente diferentes são esperadas. Voltando à questão original, as relações pré-matrimoniais e o início da vida familiar são etapas completamente diferentes na vida de uma família. Mas o início de uma família, me parece, é mais interessante, porque isso já é a vida real. As relações pré-matrimoniais são uma preparação para um conto de fadas, e a vida familiar já é um começo de conto de fadas. O que será feliz ou infeliz, mas depende de você.

A diferença entre um homem e uma mulher na compreensão do amor e da família

Um homem e uma mulher sentem-se de forma diferente no início da vida familiar. Muitas mulheres desejam manter o estilo das relações pré-matrimoniais, para que um homem sempre as elogie, dê flores, presentes. Então ela acredita que ele realmente a ama. E se ele não dá presentes, não faz elogios, surge uma suspeita: "Provavelmente se apaixonou". E a jovem esposa começa a perscrutá-lo, a fazer perguntas. E o homem não entende porque a mulher está tão inquieta, o que aconteceu.

Quando os psicólogos começaram a estudar essa questão, descobriu-se que, em qualquer estágio do desenvolvimento de uma família, é importante para uma mulher que um homem lhe diga algo bom e gentil. Uma mulher é tão organizada que precisa de apoio verbal. E os homens são mais racionais. E quando os homens são questionados sobre os sentimentos esmaecidos, eles ficam surpresos, e a maioria diz: “Mas nós assinamos, o fato é. Afinal, esta é a prova mais importante de amor. Está claro, o que mais há a dizer?

Ou seja, uma abordagem diferente para homens e mulheres. Uma mulher precisa de provas todos os dias. E assim o homem não entende o que acontece com ela todos os dias. Mas afinal, não lhe custa nada trazer e dar uma flor. E a mulher vai florescer depois disso, as montanhas vão virar! É importante para ela, mas o homem não alcança. Um homem disse que quando uma mulher fica com raiva, ele não a ataca, mas diz a ela: “Apesar de você estar com raiva, eu ainda te amo. Você é tão lindo!" O que acontece com a mulher? Ela se derrete e diz: "É impossível falar a sério com você." Você só precisa sentir um ao outro e dizer as palavras necessárias. Já que uma mulher é mais emotiva, você precisa dar a ela esse apoio emocional.

Eles começaram a olhar mais longe, e descobriu-se que mesmo o próprio conceito de “amar e estar juntos” é entendido por um homem e uma mulher de maneiras diferentes. Existe uma família de psicólogos, marido e mulher Kronik. Eles exploraram como homens e mulheres entendem o que significa estar juntos. Ao concluir um casamento, um homem e uma mulher dizem: “Caso por amor. Eu amo essa pessoa. E quero estar sempre com ele.” Parece que falamos a mesma língua, pronunciamos a mesma coisa. Mas acontece que um homem e uma mulher colocam significados diferentes nessas palavras. Que?

A primeira e mais comum. Quando uma mulher diz "amar e estar junto", sua representação pode ser retratada na forma do modelo a seguir. Se você desenhar círculos (eles são chamados de círculos de Eller): um círculo e dentro dele um segundo círculo sombreado. Isto é o que significa para uma mulher estar junto. Ela tenta estar no centro da vida de seu amado homem. Essas mulheres costumam dizer: "Eu te amo tanto que, se você não estiver na minha vida, perderá o significado". Este é o mesmo tipo de relacionamento quando uma mulher na vida familiar começa a chorar ou corre para um psicólogo. Ela não entende o que está acontecendo. "Mas nós concordamos em ficar juntos", diz ela.

Se você olhar do ponto de vista ortodoxo, a lei é violada aqui: no Evangelho está escrito "Não faça um ídolo para si mesmo". Essa mulher faz de seu marido não apenas um marido e um ente querido, ela o coloca acima de Deus. Ela diz a ele: “Você é tudo para mim”. Isso é uma violação da lei espiritual!

Do ponto de vista psicológico, essa mulher assume o papel de mãe nesses relacionamentos e faz do marido um filho. Ela reeduca o marido ao nível de uma criança caprichosa. “Veja como eu cozinho. Você tem mingau, você tem sopa. Olha como eu limpo bem. Que tal isso ou aquilo? Você só me ama! E deixe-me embalar você, eu vou cantar uma música. E o homem gradualmente da cabeça da família torna-se uma criança. Quem se recusaria a ser carregado em seus braços?

Vários anos se passam e a mulher começa a gritar: “Eu te dei toda a minha vida e você é ingrato!” “Ouça”, diz o homem, “eu não pedi para você fazer isso.” E ele está absolutamente certo. Ela o agarrou em seus braços, o carregou, e então caiu em prantos. Quem é o culpado aqui? Um homem deve ser o chefe da família, e a esposa deve se comportar de tal maneira que ele se sinta o chefe. Ela não deveria criar uma criança caprichosa dele. Você tem que saber amar!

O segundo tipo de família, comum na Rússia sem Deus, representado com a ajuda dos círculos de Eller. Um círculo sombreado. Estilo "não deixe um passo de mim, e eu não vou deixar você." Esta família é como uma prisão. Certa vez, em um esboço de aluno, um aluno descreveu essa situação da seguinte forma: a esposa, por assim dizer, diz ao marido: “Para a perna, para a perna!” Ela diz isso para o chefe da família, seu marido! Mas ele não é um cachorro! Por que "ao pé"? Ao mesmo tempo, uma mulher chega a uma consulta de família e diz: “Sabe, eu sofro tanto, e ele é tão ingrato. Ele não me aprecia nada! Ao mesmo tempo, ela acredita sinceramente que está sofrendo. E ela não entende que seu amor mais forte é por ela mesma. A atitude para com o marido é humilhante, não para o chefe da família, mas para aquele a quem se pode dizer “Silêncio!” e "Ao pé!"

A próxima versão de amor e interpretação do conceito de "estar juntos". Esta opção é a mais normal e humana. Se você retratar relacionamentos como anéis de casamento, eles se sobreporão um pouco. Ou seja, marido e mulher estão juntos, mas não como no segundo caso, quando a família é como uma prisão. Aqui a mulher entende que seu marido é uma pessoa independente, ele tem direito às suas experiências, suas ações. Nem sempre eles têm que andar de igual para igual e olhar em uma direção, deve haver respeito um pelo outro, confiança. Se um homem não está em casa por algum tempo, isso não significa que ele esteja fazendo algo indecente. Não há necessidade de dizer a ele "Onde você esteve? .. E agora novamente, mas honestamente!" Deve haver uma certa liberdade, confiança um no outro. E uma mulher se sente mais confortável, confortável quando um homem nem sempre está na frente de seus olhos. Eu quero prestar atenção, o amor ainda é dar a outra pessoa a oportunidade de fazer algo sem você. A partir disso, o outro não se torna um estranho, a partir disso ele cresce, ganha novas informações, sua vida se torna mais rica. Uma pessoa se comunica em seu trabalho, lê livros que gosta. Tendo processado tudo isso, ele se torna mais interessante na família, torna-se mais maduro.

Agora vamos ver como os homens entendem o que significa estar juntos. Descobriu-se que a opção mais comum é a seguinte. Se você desenhar dois círculos, eles estarão distantes um do outro e serão unidos por algo em comum: basicamente, um homem e uma mulher estão unidos por seu local de residência (apartamento). O que isto significa? O homem é mais independente. Ele precisa de mais liberdade na vida. Isso não significa que ele não é uma pessoa doméstica. Um homem aprecia muito a vida familiar. Ele só precisa de um ambiente normal na família. Ele não precisa de uma esposa histérica, apressada, que vê sua vida criando o marido como estudante. Ele não precisa daquele que repreende a vida inteira e depois diz: “Por que você não me aprecia?”

Esse mal-entendido entre um homem e uma mulher, quando entendem diferentemente o que significa “estar juntos”, é sentido de forma especialmente aguda no primeiro ano de casamento. Por causa disso, as mulheres sofrem com mais frequência. Por isso, recorro a eles. Se um homem não está sempre diante de seus olhos, não tome isso como uma tragédia. Além disso, um homem deve necessariamente se afirmar no trabalho. Se ele se afirma no trabalho, na profissão, fica muito mais suave na família. Se algo não funciona para ele no trabalho, ele se comporta de maneira mais dura na família. Portanto, não tenha inveja de seu trabalho. Isso também é um erro. Marido e mulher não devem inspirar e expirar ao mesmo tempo. E na vida, também, todos devem ter seu próprio ritmo, mas devem estar juntos. A unidade deve ocorrer no nível de confiança e respeito pela outra pessoa.

Às vezes, sugiro a algumas mulheres: “Imagine que um homem lhe contaria problemas de manhã à noite, lhe ensinaria algo de manhã à noite”. Essas coisas nunca ocorrem com as mulheres. As mulheres não entendem que ela não é uma professora na família, e seu marido não é um perdedor. Muito pelo contrário: ele é o chefe da família, e ela deveria ser sua assistente. Ensiná-lo não é de acordo com os mandamentos, é uma violação das leis espirituais.

Existem leis físicas e existem leis espirituais. Tanto esses como os outros são de Deus. Ambos e outros não são cancelados. Existe uma lei da gravidade terrestre universal. Uma pedra é lançada, ela deve cair no chão. Uma pedra pesada é lançada, ela vai bater muito forte. O mesmo vale para as leis espirituais. Quer os conheçamos ou não, eles ainda funcionam. Os anciãos escrevem que "O domínio de uma mulher sobre um homem é uma blasfêmia contra Deus", teomaquismo. Se uma mulher não se comportar de acordo com os mandamentos, ela sofrerá. Mulheres, cuidado! Comece a agir como deveria. Tudo vai ganhar vida e se alinhar como deveria.

Monótono

No primeiro ano de vida familiar, há uma dificuldade como a monotonia. Se, antes do casamento, eles se encontravam ocasionalmente, havia encontros, e naquela época ambos estavam em alto astral, tudo era festivo. Na vida familiar, acontece que eles se vêem todos os dias. E eles já veem todo mundo, tanto de bom humor quanto de mau humor, eles veem passados, passados ​​e nada passados. Como resultado da monotonia, monotonia, a fadiga emocional se acumula. Você tem que aprender a comemorar. Basta largar tudo e sair da cidade juntos. Outro ambiente, a natureza, e vocês dois se acalmaram. Apenas uma mudança de opinião. E quando as pessoas voltam de uma viagem dessas, tudo já é diferente. Muitos problemas já não parecem tão globais como antes, e tudo é mais simples. O mais importante é que estejam juntos, e que descansem juntos, joguem fora essa monotonia, livrem-se da monotonia.

Hipertrofia menor

Como resultado da monotonia, o cansaço emocional se instala, começa a chamada “hipertrofia das pequenas coisas”. Ou seja, ninharias começam a incomodar.

Uma mulher está irritada porque um homem, voltando para casa, não pendura sua jaqueta em um cabide, mas a joga em algum lugar. Outra mulher está irritada porque a pasta de dente é espremida não no meio, mas de cima ou de baixo (ou seja, não onde ela está acostumada). E começa a irritar a um calafrio nervoso. Um homem também começa a incomodar algumas coisas. Por exemplo, por que ela está falando ao telefone por tanto tempo. E antes do casamento, isso o tocou. “Uau, como ela é sociável, como eles a amam, quantas pessoas são atraídas por ela, e ela me escolheu.” No casamento, a mesma coisa irrita a um tremor nervoso. “Sobre o que você pode falar por tantas horas no telefone? ele pergunta. - Não, você me diz - sobre o quê? Quando os casais vêm para uma consulta, você vê que eles não estão prontos para um compromisso, dificilmente podem se conter fisicamente. Marido e mulher muitas vezes se voltam um para o outro com a pergunta: “Você entende que isso são ninharias? Bem, se não é tão importante, por que é tão difícil para você ceder a mim?"

Primeiro, a atitude que outra pessoa tem de realinhar para mim não é uma atitude inteligente. Mesmo nos tempos antigos, as pessoas diziam: "Se você quer ser feliz, seja feliz". Isso não significa que o mundo inteiro deva ser reconstruído para nossa conveniência. Deve haver paciência e autocontrole elementares. Bem, que diferença faz como o homem espremeu a pasta? Não é uma tragédia global que ele pendurou suas roupas em uma cadeira e não em um cabide. Você pode reagir de forma diferente sem ficar histérico.

O que mais está começando a acontecer? Há necessidade de administrar um negócio. Se antes em casa era possível não fazer nada, ou fazer ocasionalmente, porque você era criança, agora tudo acabou diferente. Anteriormente, eles lhe diziam: “Você vai ganhar mais na vida, você pode descansar por enquanto”. E quando as famílias são criadas, a versão clássica é a seguinte: uma jovem esposa só pode cozinhar um ovo ou batatas, fritar ovos mexidos, aquecer costeletas e o marido pode fazer a mesma coisa. É a prontidão para a vida familiar? A preparação elementar do jantar torna-se uma proeza. Lembra do filme, Munchausen diz "Hoje eu tenho um feito na minha agenda"? Então tudo na família se torna uma façanha. Mesmo cozinha simples. Tudo costumava ser feito pela minha mãe, mas depois alguns deveres caíram. É muito chato se você não estiver pronto, se estiver acostumado a usá-lo.

O que fazer nessa situação? Crescer! Reconstruir! Você precisa fazer um esforço em si mesmo. É elementar, se você se lembrar da fase em que as crianças passam do jardim de infância para a escola, e elas têm novas responsabilidades, novas lições, leva muito tempo para se preparar. Bem, é por isso que eles não abandonam a escola! Aprenda, vá cada vez mais longe.

Apenas ria dessa coisinha, transforme tudo em uma piada. Isso é por um lado. Por outro lado, vá em direção ao outro. Este não é um problema tão global, porque você pode ouvir outra pessoa. Este é o mais razoável. Há uma frase - "Eu vou morrer, mas não vou adorar." Bem, por que morrer de pé quando é tão fácil subir e pendurar o casaco no lugar certo, se é tão chato para outra pessoa, especialmente um ente querido? Afinal, ele será grato a você, e a noite será mais feliz e não haverá cenas. O mesmo para uma mulher. Se ela sente que seu marido está aborrecido por suas longas conversas ao telefone, ela deve ceder a ele.

Quem é o chefe da família ou para César - César

No primeiro ano, é determinado quem será o chefe da família. Marido ou esposa? Muitas vezes, as mulheres que se casam por amor começam a vida familiar agradando ao marido. É tão natural: quando você ama, fazer o bem a outra pessoa. Muitas mulheres são levadas. Eles começam a se comportar no espírito de “Farei tudo sozinho. Afinal, o principal é que você se sinta bem.” Se precisar limpar, claro, ela mesma. Para a loja? Não precisa, ela está sozinha. Se o marido oferece ajuda, imediatamente “não precisa, não precisa, eu mesmo”. Se um homem começa a decidir alguma coisa, uma mulher também tenta participar ativamente “mas eu acho que sim”, “vamos fazer o que eu digo”. Ela, simplesmente, não entende neste momento que está inconscientemente (e às vezes conscientemente) tentando assumir o papel de chefe da família.

Muitas mulheres que se casam se comportam da mesma maneira em um casamento, quando os recém-casados ​​devem morder um pedaço do pão. Eles se esforçam tanto para morder mais. Eles gritam para ela: “Morda mais!” E a mulher tenta engolir ao máximo. De acordo com o provérbio de Moscou: "Quanto mais você abre a boca, mais você morde". Então eles tentam abrir mais a boca, até um deslocamento. Eles nem sabem que uma tragédia familiar começa aqui. Este é o início da dor familiar em várias gerações. Por quê? É normal que um homem seja o chefe da família (quer compreenda ou não). A mulher é fraca. O próprio homem é mais racional, de sangue frio, calmo. Ele tem uma mentalidade diferente. As mulheres são mais emocionais, sentimos mais, mas captamos mais em amplitude e não em profundidade. Portanto, o conselho de família deve estar na família: um toma mais em largura, o outro em profundidade. Um está mais no nível de uma mente fria, o outro está no nível do coração, dos sentimentos. Então há plenitude, calor, conforto.

Se uma mulher, sem perceber, intercepta o papel de líder de um homem, acontece o seguinte: ela muda, perde sua feminilidade, torna-se masculina. Preste atenção, uma mulher apaixonada e amorosa pode ser vista de longe. Ela é muito gentil, a personificação da feminilidade e da maternidade, calma, pacífica. Se tomarmos a modernidade emancipada, então em muitas famílias agora reina o matriarcado, em que a mulher é a líder da família. Por quê?

Muitas vezes, as mulheres vêm para uma consulta e dizem: “Sim, onde posso encontrá-los, homens de verdade. Eu adoraria me casar com alguém assim, mas onde posso encontrá-lo?” Quando você começa a analisar a situação, verifica-se que com sua atitude em relação à vida e seu comportamento, apenas o homem que se calar e se afastar pode sobreviver com ela sem um ataque cardíaco. Porque alguém tem que ser são. Ele pensa: “É melhor eu ficar quieto, porque ela não pode ser calada”. Ela grita para ele: “Que tipo de marido você é?!” E ele simplesmente já estava surdo com o grito dela. “Sim, aqui estou. Vá com calma. Você vê que não está sozinho. Apenas você sente que você é uma mulher.

Uma mulher deve ser feminina, suave e não histérica. Deve irradiar calor. A tarefa de uma mulher é manter a lareira. Mas que tipo de guardiã é ela, se é um tsunami, um tufão, uma pequena guerra chechena dentro do território familiar? Uma mulher precisa cair em si, lembre-se que ela é uma mulher!

As mulheres me fazem a pergunta “O que devo fazer se ele não assumir o papel de chefe?” Em primeiro lugar, devo dizer que não preparamos os meninos para o papel de chefe de família. Foi antes, antes de 1917, que foi dito ao menino: “Quando você crescer, você deve se tornar o chefe da família, você responderá a Deus, pois sua esposa estava atrás de você (ela é um vaso fraco). Você responderá como as crianças se sentiram pelas suas costas (afinal, elas são pequenas). Você terá que responder a Deus o que você fez para que todos se sintam bem.” Disseram-lhe: “Você é um protetor! Você deve proteger sua família, sua pátria." A ortodoxia nos ensina que não há honra maior do que dar a vida pelos amigos. É uma honra! Porque você é um homem. E agora eles dizem: “Sim, você pensa! Você quer se juntar ao exército? Você vai morrer lá! Você está louco ou algo assim?!” Agora eles são educados no espírito: “Você ainda é pequeno, ainda tem que viver para si mesmo”.

E este “pequeno” cria uma família. E tudo ficaria bem, ele poderia se tornar o chefe da família se houvesse uma mulher feminina por perto. Perto deve haver uma esposa que foi criada nas tradições ortodoxas, que sabe que sua tarefa é ser uma esposa que gostaria de voltar para sua casa, porque ela está lá, porque é gentil e amorosa, e não tímida longe dela com as palavras “Senhor, tenha misericórdia. Ela deve ser uma mãe que as crianças possam pedir ajuda a ela, e não fugir dela, vendo o quão ruim está seu humor. Ela deveria ser a anfitriã para que não fosse uma façanha para ela cozinhar comida. Veja, quando um homem se casa com uma mulher feminina, a estrutura familiar é diferente. E em uma família com uma mulher emancipada, ocorre frequentemente a seguinte situação. Ela diz: “Da última vez você não me ouviu e acabou mal. Então seja esperto, ouça-me agora! Você ainda não percebeu que você é completo (toc-toc-toc) comparado a mim?"

Quando estudei no instituto, nossa professora disse uma vez: “Meninas, lembrem-se pelo resto da vida: um homem inteligente e uma mulher inteligente não são a mesma coisa”. Por quê? Uma pessoa inteligente tem erudição, pensamento extraordinário. Uma mulher inteligente não destaca seu intelecto ao se comunicar, especialmente em uma família. Ela tenta encontrar cuidadosamente a solução, a mais suave, a mais indolor, que satisfaça a todos da família, para ajudar o marido e para que tudo fique tranquilo e calmo. Muitas de nossas mulheres não se comportam com inteligência. Eles atacam frontalmente, agem como lutadores no ringue, o boxe feminino começa. O que um homem faz? Ele se afasta. "Se você quer lutar, bem, lute."

A psicóloga de Moscou (que Deus descanse sua alma) Tamara Alexandrovna Florenskaya disse uma frase maravilhosa: “Para que um marido seja um homem de verdade, você deve se tornar uma mulher de verdade”. Devemos começar por nós mesmos. Isso, é claro, é difícil, mas sem isso, um homem de verdade não trabalhará nas proximidades. Quando uma mulher está constantemente dividida e histérica, um homem tenta se afastar para não ficar surdo.

É tão simples. Quando uma mulher recupera o fôlego e começa a mudar, a princípio o homem espera tensamente as cenas habituais, começa a perguntar: “Você está bem?” Mas então, quando realmente muda, então o marido finalmente começa a se comportar como um homem, porque ele tem a oportunidade de se comportar não como um chicoteador, mas como um homem de verdade. E depois, porque os pais se comportam como marido e mulher normais, e as crianças se acalmam. A paz vem para a família, tudo se encaixa.

Algumas mulheres dizem: “Como posso agir como uma ajudante? Não posso! Nem minha avó nem minha mãe se comportavam assim. Eu nunca vi isso diante dos meus olhos."

Realmente como? Tudo é banal e muito simples - não é necessário destacar o seu “eu” e colocá-lo em primeiro plano, mas simplesmente amar o outro e cuidar dele. Então o coração começa a dizer.

Por exemplo, uma mulher diz: “Aqui estou discutindo questões familiares com ele, mas mesmo assim tomo a decisão certa. Por que mentir então? Por que perder tempo com isso? É assim que se comporta uma pessoa inteligente, mas uma mulher pouco inteligente, porque está cavando uma cova para sua família. Ela parece estar dizendo: “Eu não vejo você à queima-roupa. O que alguém disse? Você é? O que você chiou lá?

É assim que eles se comportam com o chefe da família? Aqui, por exemplo, uma mulher muito inteligente responde à minha pergunta: “Como você fala com seu marido?” Ela diz: “Vou contar as opções que me vieram à mente, mas a decisão é sua. Você é a cabeça." Ela disse a ele como vê a situação, e ele toma a decisão. E está certo!

Eu entendo que é difícil dizer. Uma mulher moderna tem mais probabilidade de quebrar e agir de acordo com o princípio de "Eu vou morrer, mas não vou me curvar". E a família está se desfazendo.

É normal que uma mulher peça conselhos a um homem. E o homem começa a se acostumar com o fato de estar no comando, o que será pedido dele. Quando há filhos, é normal dizer à criança: “Pergunte ao pai. Como ele diz, que assim seja. Afinal, ele é nosso chefe."

Quando as crianças são malcriadas, é correto dizer: “Silenciosamente, o papai está descansando. Ele estava no trabalho. Vamos ficar quietos." São ninharias, mas é delas que se forma uma família feliz. Isso deve ser aprendido a fazer. É assim que se comporta uma mulher inteligente, a guardiã da lareira. Ao lado de tal mulher, um homem de um menino inexperiente se torna o chefe. É uma família assim, de acordo com uma pesquisa de sociólogos e psicólogos, que é forte, porque tudo está em seu lugar.

A relação de uma jovem família com parentes

Psicólogos familiares que estudaram tantas famílias jovens chegaram à conclusão de que é melhor viver separado de seus pais. Com a educação moderna, se uma família jovem começa a viver separadamente, isso não afeta a forma como eles dominam seus papéis tão dolorosamente quanto se morassem com seus pais.

Eu vou explicar o porquê. As pessoas modernas são muito infantis. Muitas vezes, as pessoas que criam famílias ainda estão determinadas a serem crianças, para que mamãe e papai as carreguem nas mãos, para que mamãe e papai resolvam seus problemas. Se não houver dinheiro suficiente para ajudá-los. Se você não pode comprar roupas, compre mais roupas. Se a decoração não for boa o suficiente, eles também podem ajudar com os móveis. E se não houver apartamento, eles devem alugar um apartamento. Essa configuração é egoísta. Seus pais, como crianças pequenas, devem ser carregados nas alças, devem ser enrolados em carrinhos. Isso não está certo, porque quando você cria sua própria família, esses são dois adultos que em breve poderão ter seus próprios filhos. Eles já têm que carregar alguém nas mãos. Ao criar uma família, é preciso antes, antes do casamento, antes do casamento, pensar onde os jovens vão morar. É melhor encontrar uma oportunidade, tentar ganhar dinheiro antecipadamente. É desejável que não às custas dos pais, mas às suas próprias custas, pelo menos nos primeiros seis meses, alugue um apartamento e more separadamente.

Por que os psicólogos chegaram à conclusão de que, com a educação moderna, é melhor começar a vida familiar separadamente? Quando uma família é formada, os jovens devem dominar o papel de marido ou mulher. Esses papéis devem ser consistentes. Mas não dá certo que tudo corra bem. E para se tornar uma boa esposa, uma mulher deve sentir por si mesma o que significa ser uma boa esposa. Para ela, este ainda é um estado incomum. O mesmo vale para um homem. Ser marido é incomum, mas ele é o chefe da família, muito se espera dele. Mais recentemente, havia tanta liberdade, e agora só há responsabilidades. Um homem precisa se acostumar com isso. Os jovens cônjuges precisam coordenar suas ações para que a comunicação entre marido e mulher seja uma alegria. E nesses momentos dolorosos, em que nem sempre tudo dá certo, é melhor que os jovens vivam separados. Quando uma pessoa depois do casamento chega a outra família, ela não deve apenas encontrar uma linguagem comum com essa pessoa em particular. Ele terá que se juntar à vida de outra família na qual viveram sem ele por muitos anos. Por exemplo, considere o relacionamento na sala de aula quando um novo aluno chega. Todos estavam juntos há muito tempo, e então veio um novo. A princípio, todos olham para ele. E acontece, como no filme "Espantalho". Se uma pessoa é diferente das outras, então medidas repressivas necessariamente começarão contra ela, ela será testada quanto à força. Veja como ele se comporta. Por quê? Ele é diferente, e precisamos ver o quanto podemos encontrar uma linguagem comum com ele.

Os japoneses até têm um ditado: "Se um prego se destaca, ele é enfiado". O que ela quer dizer? Se uma pessoa se destaca de alguma forma, eles tentam encaixá-la no padrão geral para que ela se torne como todos os outros. Acontece que uma pessoa que veio para outra família, na qual todas as relações já se desenvolveram, experimenta mais dificuldades. Ele tem que construir relacionamentos não apenas com uma pessoa, marido ou mulher, mas também com outros parentes. Ele não é mais igual, é mais difícil para ele.

Quando os jovens se casam, eles se olham e pensam que a família é formada por duas pessoas. E ainda são numerosos os parentes, e cada um tem sua própria ideia de como se comportar com essa família: a que horas ir visitá-los e sair, em que tom falar, com que frequência interferir. E esses problemas com novos parentes são bastante dolorosos.

Como estão os jovens de hoje? Muitas vezes ela foi criada em um sistema de democracia, nos valores da igualdade universal. Os idosos viveram suas vidas, eles têm uma experiência rica. Qual é a igualdade aqui? Que tapinha familiar no ombro? Deve haver respeito pelos adultos! Mas mesmo os adultos agora têm suas distorções. Está escrito no Evangelho que "e o homem deixará seu pai e sua mãe, e os dois se tornarão uma só carne". Uma pessoa deve deixar seus pais. Eles têm o direito de intervir na vida de uma criança quando ela não tem sua própria família. Quando ele tem sua própria família, ele é, como se costuma dizer, "um pedaço cortado". A família deve tomar suas próprias decisões, em seu próprio conselho de família. Subir até eles tão ativamente com conselhos não é permitido.

Especialmente muitas vezes há problemas quando uma mãe interfere na vida de uma família jovem. Um homem, ao contrário de uma mulher, raramente intervém na família de seu filho. Qual é o erro da mãe? O único erro é que ajuda incorretamente. A ajuda, é claro, é necessária, mas não no nível de humilhação e censura. A mesma coisa pode ser dita ao nível de uma reprimenda, um tapa público na cara. E o mesmo pode ser dito com muito cuidado, um a um. "Filha, eu queria falar com você." Quando é dito com amor, o coração sempre responde. Quando isso é dito com a atitude interior errada, a pessoa começa a rejeitar. Devemos aprender a ajudar outra pessoa. Não no nível da soberana, que bate com o chicote, mas no nível dos pais, tendo muitos anos de experiência atrás dela e instruindo-os, filhotes, ajudando com conselhos. Com certeza eles vão ouvir!

E outra característica: muitos jovens agora, quando estão criando famílias, começam a chamar seus novos pais não de “mãe” e “pai”, mas pelo primeiro nome e patronímico. A motivação deles é a seguinte: “Bem, você sabe, eu tenho um pai e uma mãe. E é difícil para mim dizer “mãe” e “pai” para estranhos.” Isso não é verdade! Temos estilo formal e informal em roupas, há um terno clássico e há roupas de casa. O estilo oficial também implica comunicação oficial pelo nome e patronímico, aqui é indecente chamar pelo nome. Este estilo de comunicação define a distância. Se em uma família onde há relacionamentos próximos, a comunicação ocorre no nível de uma recepção oficial, logo aparece uma distância. E então a pergunta: por que eles me tratam com arrogância? Não há problema em chamar seus novos pais de "mãe" e "pai" se você for bem-educado. "Mamãe", "papai", e a resposta será involuntariamente - "filha" ou "filho". À medida que vier, assim ele responderá. Existe uma lei na psicologia: se você quer mudar sua atitude em relação a si mesmo, mude sua atitude em relação a essa pessoa. Devemos sentir com o coração de outra pessoa.

Isto é muito difícil. Muitas mulheres nas consultas dizem: “Ele tem uma mãe assim! É impossível suportar. Por que eu deveria amá-la?" Você entende, se lhe falta tanta bondade, ame-a pelo menos pelo fato de ela ter dado à luz e ter criado um filho assim para você. Ela deu à luz. E ela levantou. E agora você está casada com ele. Por isso, você deve ser grato a ela. Comece pelo menos com isso, e a outra pessoa sentirá isso. Necessariamente! À medida que vier, assim ele responderá. Você precisa amar seus parentes e não organizar transformações imediatamente: “Eu vim e agora tudo será diferente. Aqui vamos reorganizar, aqui vamos plantar flores, vamos substituir as cortinas.” Se esta família viveu à sua maneira, e você veio para esta família, você deve respeitá-la. Você precisa começar amando outras pessoas e aprendendo a dar amor. Não exija, mas dê!

Esta é a tarefa do primeiro ano de vida familiar. É muito difícil. Se uma pessoa é criada na Ortodoxia, é natural para ela. Se ele foi criado de maneira moderna: no espírito de “viva, tire tudo da vida”, então esses são problemas contínuos. Como resultado, o primeiro ano termina e você pensa: “Antes disso, a vida seguia calmamente, como em um conto de fadas. E há tantos problemas. Vamos nos divorciar." E as pessoas se divorciam sem perceber que a vida familiar pode ser muito feliz, basta trabalhar muito, e aí o retorno pode ser enorme. Se no início da vida familiar esse broto for quebrado, haverá um ponto, espinhos para o resto de sua vida. Ou seja, você precisa deixar a família ficar mais forte, ganhar força para que ela te dê aconchego.

Esse momento doloroso da formação de uma família é comum. Por exemplo, um bebê aprende a andar, levanta e cai, levanta e cai. Mas isso não significa que agora ele não deva aprender a andar. Uma família jovem, ela também aprendeu a andar. Mas existe esse recurso. Quando um bebê aprende a andar, é necessário que um adulto fique por perto, segure constantemente, pegue pela mão. No caso de uma família jovem, eles devem segurar a mão um do outro. Juntos, marido e mulher. Os psicólogos recomendam começar a aprender a andar separadamente de outros parentes. Quando eles aprendem a andar com um pé, figurativamente falando, acontece que eles já podem passar para o próximo passo. É possível depois de algum tempo, depois de terem vivido separadamente, mudarem-se para os pais. E o dinheiro que foi gasto no pagamento de um apartamento já pode ser gasto em outras coisas.

Além disso, uma vida separada ajuda os jovens cônjuges a crescer. Comecei com o fato de termos alguns jovens, e mesmo em sua maioria, quando iniciam a vida familiar, também têm atitudes de consumo. “Dá, dá, dá! Ainda sou uma criança, ainda sou pequena e não há demanda de mim.” Mas imagine se uma pessoa acabasse em uma ilha deserta. Quem vai prestar atenção se você é pequeno ou grande, se sabe cozinhar ou não? Você será forçado a olhar em volta para poder comê-lo e, em seguida, terá que procurar uma maneira de cozinhá-lo. Afinal, você não vai comer peixe cru, como foi jogado na praia? Você tem que encontrar oportunidades, aprender a cozinhar, como organizar sua vida. Quando os jovens começam a viver separados, eles parecem estar na mesma ilha deserta. Depende apenas deles o que vão comer, como vão viver, como vão construir relacionamentos. Isso ajuda você a crescer muito mais rápido. E atitudes infantis, como “me carregue em seus braços”, devem ser removidas. Isso é razoável, e acho que os pais não devem interferir nisso. Claro, quero que meus filhos fiquem bem, quero pegá-los nos braços. Mas é hora de eles crescerem. Escute isso. Claro, há momentos em que os jovens já estão maduros internamente, quando podem construir seus relacionamentos estando na família de seus pais. Mas para a maioria dos jovens é muito difícil. Estes são problemas adicionais.

A aparência de uma criança

A segunda etapa, a segunda etapa. Primeiro ano. Uma criança aparece na família. Não tomo o caso dos chamados casamentos "fingidos" (isto é, quando a noiva está grávida e, portanto, o casamento ocorre). Anteriormente, na Rússia, era considerado uma vergonha. Por quê? A palavra "noiva" significa - "desconhecido", sinônimos - mistério, pureza. Suas roupas são brancas, um sinal de pureza. No nosso caso, qual noiva é a desconhecida? Recentemente me mostraram uma revista de moda para uma noiva grávida. Diferentes tipos de vestidos de noiva para noivas grávidas. Simplesmente acostume-se deliberadamente, sistematicamente à devassidão. Anteriormente, estava no nível da vergonha, mas agora está na ordem das coisas.

O que acontece se a noiva estiver grávida? A primeira crise da vida familiar é sobreposta por outra - a criança. E a família está a rebentar pelas costuras. Se você olhar psicologicamente. E se você conhece as leis espirituais, então as coisas já são óbvias aqui. O fato é que quando uma pessoa vive de acordo com os mandamentos de Deus, quando está coberta de graça, tudo acontece por si só para ela. Ele vai com gratidão. Há uma sensação de segurança. Sentir que Deus é amor e se importa com cada um de nós. Quando uma pessoa começa a pecar… existe algo como “pecado fede”. O anjo da guarda parte porque nosso pecado fede. A graça parte de nós, começamos a sofrer, a sofrer. Nós mesmos nos afastamos de Deus. Escolhemos este caminho e sofremos. Quando a noiva se torna tão “experiente” (e às vezes mais de um homem), e então ela pergunta: “Por que eu sofro tanto, por que meus filhos sofrem?” Bem, abra o Evangelho, leia-o!

Quando uma criança nascia mais cedo, eles oravam, pediam a Deus que enviasse aquela criança que seria uma alegria para a família, uma alegria para Deus. Agora, muitas vezes nascem crianças "de férias". Quando as pessoas ficam bêbadas nos feriados e nesse estado concebem um filho. E então o bebê nasce, e os pais perguntam: para quem ele foi, não tínhamos uma família assim?

Antes, quando uma mulher estava grávida, ela sempre orava. Ela confessou muitas vezes, comungou. Através disso, a criança é formada. O corpo de uma mulher é uma casa para este bebê. Ela é purificada, e sua condição afeta a criança. Naturalmente, tudo também afeta o relacionamento com o marido, os relacionamentos físicos cessam. Porque este é um terremoto hormonal para o bebê. Por que eles dizem "bebida com leite materno"? Quando a mãe estava alimentando o bebê, ela orou. E se uma mãe durante a alimentação com o marido xingou ou assistiu a um filme de conteúdo semi-pornográfico, que agora é constantemente exibido na TV, o que é estabelecido para o bebê com o leite materno? Lembre-se de como você se comportou quando carregava uma criança e se alimentava. E por que se surpreender depois disso?

Não há becos sem saída na Ortodoxia. Deus é amor absoluto e Ele está esperando nosso arrependimento. Apenas. E como na parábola do filho pródigo, só o filho volta, o pai correu ao seu encontro. “Pai, não sou digno de ser chamado de seu filho”, diz o filho, e o pai corre ao seu encontro. Aqui você só precisa perceber e se arrepender, e arrependimento significa correção. E o arrependimento não deve ser apenas no nível de “agora não vou fazer isso”. É preciso confessar-se, comungar. Curamos então alma e corpo.

Muitas vezes gostaríamos de lidar com nossos pontos fortes, mas não podemos. Lembro-me que no período soviético havia um slogan: "O homem é o ferreiro de sua própria felicidade". E em um jornal li: "O homem é o gafanhoto de sua própria felicidade". Exatamente! Uma pessoa pula, gorjeia, pensa que está pulando alto. Que ferreiro! Afinal, sem Deus, o homem não pode fazer nada. Portanto, você precisa ir a Deus, arrepender-se, pedir força, dizer “Já fiz tanto na minha vida, me ajude, conserte, eu não posso, você pode. Ajuda! Sábio me, dirigir e consertar tudo. Você poderia reviver Lázaro de quatro dias quando ele já era um cadáver fedorento. Você me revive, revive minha família, que já está fedendo, se desintegrando, meus filhos que sofreram, você mesmo os ajuda. E, claro, você precisa começar a melhorar a si mesmo. É tudo possível.

O que acontece quando uma jovem família tem um bebê? Eles o esperam e pensam: agora tudo vai ficar bem. E começa que eles devem assumir os novos papéis de mãe e pai. Há uma proeza de maternidade e paternidade. Esse amor é sacrificial, você tem que esquecer de si mesmo. Mas como você pode esquecer de si mesmo? É tão difícil quando você é egoísta. E quando você ama, não é nada difícil.

Quando um bebê nasce, como é reconstruída a carga na família? Em primeiro lugar, se considerarmos as estatísticas, a carga de trabalho nas tarefas domésticas aumenta acentuadamente para uma mulher, o tempo para cozinhar é dobrado. Para adultos, cozinhe para um pequeno. E tudo por hora. Além disso, o tempo de lavagem aumenta muitas vezes.

Mais. Um bebê recém-nascido deve dormir de 18 a 20 horas por dia. Mas agora em nossa cidade, e em toda a Rússia, nascem apenas 3% dos bebês absolutamente saudáveis. Em bebês, o diagnóstico de "hiperexcitabilidade" tornou-se tradicional. Que bebê moderno dorme por 18-20 horas? Ele chora e chora. Como resultado, quando o choro para, uma mulher pode adormecer sentada e meio em pé. A mulher tem uma sobrecarga emocional tão grande. E o homem? Ele pensou que seria uma bênção. Mas acabou sendo o oposto: a esposa corre, a criança chora. E é disso que se trata a vida familiar.

O que acontece depois? Uma oferta chega: “Vamos nos divorciar? Tão cansado! Mas por que se divorciar? Você só precisa crescer. Uma criança não será um bebê a vida toda. Em um ano, ele começará a andar, crescer e, em seguida, o bebê terá uma capacidade incrível (até 5 anos) de trazer alegria. Eles são tão sóis na família, eles estão tão felizes com tudo. "O que há para ser feliz?" - nós pensamos. E eles ficam tão felizes: “Mãe, olha a casa aqui, e a casa aqui, e ao redor da casa”. E ele está tão feliz. “Oh, mãe, olhe para o pássaro!” E ele está feliz. Para eles, tudo é a primeira vez na vida. Esta é uma lição para nós, adultos, de como tirar alegria de tudo.

Gravação da conversa - Centro de Proteção à Maternidade "Berço", Ecaterimburgo.

Transcrição, edição, títulos - site

Um curso à distância (online) ajudará a encontrar a felicidade da família . (Psicólogo Alexander Kolmanovsky)
O navio da família cai no gelo do egoísmo ( O psicólogo de crise Mikhail Khasminsky)
A família precisa de hierarquia A psicóloga Lyudmila Ermakova)
Compromisso mantém as pessoas unidas A psicóloga familiar Irina Rakhimova)
Casamento: o fim e o começo da liberdade ( Psicólogo Mikhail Zavalov)
Uma família precisa de uma hierarquia? ( Psicólogo Mikhail Khasminsky)
Se você criar uma família, então para a vida ( Yuri Borzakovsky, campeão olímpico)
O país da família é um grande país ( Vladimir Gurbolikov)
Apologia do casamento ( Padre Pavel Gumerov)

Relacionamentos na família abrangem a relação de todos os participantes de um pequeno grupo social previamente formado, unidos por um modo de vida e interesses comuns. Amor, família, relações entre parentes, o que poderia ser mais significativo na vida?! No entanto, muitas vezes os relacionamentos em casais são bastante desfavoráveis. Para criar laços familiares fortes e relacionamentos fortes, um microclima confortável, é necessário que todos os membros do grupo existente se movam em uma direção.

Muitas vezes, aspectos problemáticos e situações de conflito que surgem no relacionamento dos cônjuges aparecem como resultado da incapacidade de formar um relacionamento saudável, devido ao fato de que ninguém os ensinou anteriormente como construir relacionamentos saudáveis ​​​​com competência, sair de conflitos , e interagir corretamente. Além disso, o clima moral e a atmosfera psicológica nas relações familiares, a atividade social da família e a estrutura dependem não tanto dos próprios cônjuges e dos padrões gerais, mas das circunstâncias específicas que influenciaram o nascimento da família e seu funcionamento posterior.

Família e relações familiares

Entre as circunstâncias que afetam a vida da família e as relações favoráveis ​​entre seus membros, o nível de escolaridade dos cônjuges e o grau de sua cultura, situação financeira, tradições incutidas e diretrizes de vida, local de residência, status social, convicções morais . Todos os fatores acima determinam o desejo da família de se unir e consolidar, de resolver construtivamente as situações de conflito, mover-se em uma direção, determinando assim as especificidades das relações familiares.

As famílias podem ser, dependendo do número de membros, grandes e pequenas. Hoje, na sociedade moderna, uma família pequena, em vez de grande, é considerada a norma, embora não em todos os países. Uma família pequena geralmente é composta por cônjuges e um ou no máximo dois filhos. Cônjuges e seus filhos são o núcleo de cada família. Muitas vezes seus pais moram com eles. Cada membro das relações familiares está em interação estável entre si e desempenha um papel específico na família, preocupando-se em atender os interesses da sociedade, as necessidades de cada membro individualmente ou da família como um todo. As características qualitativas pessoais dos cônjuges, as especificidades de seu relacionamento determinam a aparência da família e a direção da implementação de suas funções inerentes.

A interação comunicativa garante a coerência e a intencionalidade dos esforços dos parceiros para alcançar prioridades importantes para a família, para atender às necessidades individuais dos sujeitos em proximidade afetiva com seus entes queridos. No processo de interação comunicativa, os parceiros trocam informações confidenciais e importantes apenas para eles, ao mesmo tempo que empatia um com o outro, o que leva a um melhor entendimento mútuo, enriquecimento intelectual e espiritual. A comunicação íntima entre parceiros está inextricavelmente ligada ao espiritual.

A família é considerada uma entidade socioeconómica, no seio da qual se mantém uma vida e um orçamento conjuntos, ocorre a aquisição ou produção e consumo de vários tipos de bens e serviços. Por exemplo, a satisfação da necessidade de vestuário. Essa função da família é chamada econômica. Sua implementação é tarefa, antes de tudo, dos cônjuges. Um profundo domínio dos conhecimentos e competências profissionais dos cônjuges permitirá o pleno exercício desta função.

Outra função fundamental da célula da sociedade é a organização do lazer cultural. Uma característica típica do lazer é uma atmosfera especial de calor e emoção, que permite que você se abra totalmente e seja sincero.

Igualmente importante é a função educativa da instituição da família. Afinal, as crianças nascem nele, e então as crianças são criadas.

As funções listadas implementadas pela família são extremamente importantes e insubstituíveis. Um grupo social organizado em família deve mostrar igual preocupação por todos os seus membros, tanto os mais velhos quanto os mais jovens.

Também distinguem entre a função representativa da família, o que significa ações no interesse e em nome da família nos contatos com amigos, vizinhos e diversas instituições públicas.

A união matrimonial funcionará melhor apenas em casos de ampla interação dos cônjuges.

A composição de funções em uma determinada família pode ser diversa. Depende do grau de formação e nível de desenvolvimento da família, das circunstâncias de sua existência. O descumprimento de certas funções pela família não pode afetar a força da união somente se ambos os cônjuges tiverem perdido o interesse em um determinado tipo de atividade. Se apenas um dos parceiros perdeu o interesse, e o desejo do segundo de trabalhar juntos em alguma área do funcionamento da família não encontra a resposta certa, uma fonte constante de conflito aparecerá.

As famílias, como as relações familiares, podem ser diversas e dependem de muitos fatores diferentes. Abaixo estão os tipos de famílias e relações familiares que são observadas na sociedade atual.

O tipo mais democrático de relações familiares é considerado uma forma de parceria de construção de relacionamentos. Em tal família, os relacionamentos são construídos com base na confiança, igualdade e comunicação construtiva. Em uma família parceira, não importa quem ganhe mais, o orçamento ainda será comum. Problemas e situações de conflito são resolvidos por meio da discussão e da busca conjunta das melhores saídas para a situação. A principal diferença entre essa família é uma atmosfera alegre e um ambiente saudável na família.

O próximo tipo de relacionamento não menos comum no casamento é o tipo patriarcal, em que a esposa e os filhos obedecem ao homem (marido). O marido é o chefe da família. Ele é totalmente responsável pelos membros do grupo e toma todas as decisões de forma independente. O papel de uma mulher em tal família é reduzido a cuidar da casa e criar um filho, ou ao trabalho, mas em combinação com cuidar da casa e cuidar de uma criança. A tipologia das relações familiares também contém uma categoria denominada família tradicional, que se caracteriza pela manutenção de vínculos estreitos com os parentes até a “sétima geração” e subordinação aos mais velhos da família. O fundamento de uma família tradicional são as leis invioláveis ​​da força dos relacionamentos, da responsabilidade e do nepotismo. Em tais famílias, na maioria das vezes, os parceiros entram em uma união matrimonial uma vez. As famílias tradicionais não aceitam o divórcio. A vantagem de criar apenas uma família assim é a compreensão mútua e um delineamento claro de responsabilidades entre todos os membros do grupo.

O tipo matriarcal de relações familiares também é bastante comum hoje em dia. Com esse tipo de relacionamento, ou uma mulher ganha mais que um homem e, como resultado, ela o influencia, ou é uma ativista que adora cuidar dos filhos, do orçamento, dos reparos e de quaisquer outros problemas familiares por conta própria, ou seja, a todos que conseguirem. Muitas vezes um homem permite que sua esposa domine a família devido à sua própria preguiça natural, falta de vontade ou incapacidade de resolver problemas domésticos. Há também famílias em que a esposa provê integralmente a família, de modo que o homem assume os deveres de dona de casa.

Hoje, mais um tipo de relação familiar pode ser distinguido, o que é novo para a sociedade - a família moderna. Esse tipo de relacionamento teve origem na segunda metade do século XIX nos países europeus e se espalhou pelo mundo em cem anos. Caracteriza-se pela prevalência nas relações dos desejos individuais sobre os gerais. Nessas famílias, a vida pessoal torna-se mais importante, mais significativa do que a vida familiar. Em uma família moderna, os interesses dos parceiros podem ser completamente diferentes, e o aspecto íntimo do casamento prevalece sobre os outros. As crianças em tais uniões familiares tornam-se objetos de afeição excessiva dos pais. O desejo desesperado dos cônjuges nas famílias modernas de dar tudo aos próprios filhos é uma característica negativa de tais relacionamentos. Afinal, isso impede as crianças de auto-aperfeiçoamento, não é fácil para elas se levantarem, pois são liberadas pelos pais da necessidade de obter algo pelo próprio trabalho, protegidas de quaisquer dificuldades.

Os tipos de famílias e relacionamentos familiares podem ser vários, mas cada união matrimonial individual tem seus próprios aspectos positivos e negativos.

Atitude para com a família e os pais

As características das relações na família são determinadas por diversos fatores que determinam a qualidade das relações entre os parentes. Tais fatores incluem: a adaptação dos cônjuges, sua dependência dos pais, o tipo de rituais familiares e a natureza dos rituais familiares, dependência de parentes de um cônjuge ou cônjuge, comportamento na resolução de conflitos com parentes de um lado ou de outro, modelos interpessoais de estabelecer relacionamentos.

Existe uma relação próxima que combina a adaptação dos cônjuges e a adaptabilidade aos parentes de um lado ou de outro. Algumas pessoas estão satisfeitas porque excluíram novos parentes de sua própria vida familiar ou se isolaram deles, enquanto outros farão todo o possível para fortalecer os laços com novos parentes e construir relacionamentos interdependentes. O nível efetivo de interação também pode ser diferente para um casal em diferentes estágios da vida familiar.

Infelizmente, muitas vezes acontece que a atitude em relação ao bebê na família ofusca todos os sentimentos pelos pais. Mas antes, para cada indivíduo na infância, os pais desempenhavam o papel mais importante. Eles eram as pessoas mais queridas, queridas e amadas. Mas à medida que entram na idade adulta, especialmente após o nascimento dos filhos, perdem-se as relações próximas com os pais. Embora isso não signifique que os pais tenham se tornado menos próximos dos filhos crescidos ou tenham começado a amá-los menos, mas a cada encontro há cada vez menos tempo para passar juntos, e problemas intermináveis, conflitos constantes e mal-entendidos só podem agravar a situação situação.

Construir bons relacionamentos familiares não é fácil. Afinal, crianças e pais têm visões, crenças, preferências e gostos diferentes. Como resultado de várias ninharias, surgem conflitos e mal-entendidos.

Para que as relações com os pais permaneçam as mesmas, você precisa tentar entender o que deu errado, o que mudou. Você deve tentar agradar seus pais com mais frequência, dar a eles, ainda que pequenos, mas presentes, e não apenas em feriados importantes. Afinal, na infância, os pais mimavam seus filhos com presentes não apenas nos feriados, mas por algum motivo, quando as crianças crescem, esquecem todos os momentos alegres que seus pais lhes deram, afastam-se deles, não consideram sua opinião.

Boas relações na família com os pais não serão possíveis sem comunicação. Você precisa conversar com seus pais, não poupando desta vez. Se “crianças” adultas se incomodam com constantes repreensões dos pais e conselhos enervantes, você deve simplesmente perguntar a eles sobre os detalhes da vida na idade em que seus filhos adultos estão agora. Todas as pessoas cometem erros e todos os pais se esforçam para proteger seus próprios filhos, independentemente de sua idade, de qualquer erro. Portanto, não se deve negligenciar o conselho dos pais ou julgá-los com severidade. Os pais devem ter a oportunidade de cuidar de seus filhos crescidos.

Relações sociais na família

A educação social mais complexa hoje é a família. Baseia-se em uma interação holística em toda a família de uma comunidade de indivíduos que estão ligados pelo casamento e realizam a reprodução da prole, a sucessão de gerações familiares e a socialização dos filhos.

A família é ao mesmo tempo uma instituição social e um certo pequeno grupo. Um tipo relativamente inalterado ou forma estável de prática social através da qual a vida social é criada e organizada, a estabilidade das relações e relacionamentos dentro dos limites da formação social da sociedade é chamada de instituição social. Na sociologia, um pequeno grupo significa um pequeno grupo social de indivíduos cujos membros estão unidos por atividades conjuntas e estabelecem comunicações pessoais entre si. Esta é a base sobre a qual nascem as relações afetivas na família, a base para a formação de diretrizes, valores, regras e normas de comportamento do grupo especial.

A família, como instituição social, destina-se a satisfazer a necessidade humana mais importante para a reprodução do gênero. E como um pequeno grupo, é a base sobre a qual ocorre a formação da personalidade, desempenha um papel significativo no desenvolvimento pessoal, na socialização. A família, como pequeno coletivo social, é uma espécie de condutora das regras de conduta, valores, normas morais e espirituais que prevalecem na sociedade.

Devem distinguir-se os seguintes tipos de laços familiares, em função das características do casamento, das características dos papéis parentais e do parentesco: casamentos monogâmicos e polígamos, uniões patrilineares e matrilineares, casamentos patriarcais e matriarcais, casamentos homogéneos e heterogéneos.

Os laços conjugais monogâmicos são uma união matrimonial de duas pessoas: uma representante feminina e uma representante da metade forte da humanidade. Um casamento polígamo é uma união conjugal de um homem com vários cônjuges ou uma mulher com vários homens. Nos casamentos patrilineares, a herança do status social, da propriedade e do sobrenome ocorre pela linha paterna, e nas famílias matrilineares, pela mãe. Nos casamentos patriarcais, o marido é o chefe da família e, nas famílias matriarcais, a esposa é considerada a autoridade máxima. Nos casamentos homogêneos, os cônjuges são nativos de um mesmo grupo social, e na união familiar heterogênea, o marido e a mulher vêm de diferentes classes sociais, castas, grupos, classes.

Hoje, o mais comum nas cidades urbanizadas de hoje são os chamados casamentos nucleares, em que a família é composta por pais e filhos, ou seja, duas gerações.

As relações sociais em uma união familiar são divididas em relações formais, ou seja, relações convencionais e informais, ou seja, interpessoal.

Relações sociais sustentáveis, laços entre familiares, parentes próximos, outros parentes, amigos têm um impacto positivo sustentável no estado mental e na saúde.

Relações entre pais e filhos na família

Relacionamentos pais-filhos saudáveis ​​na família contêm dois componentes. O amor é o primeiro ingrediente. A atitude em relação ao bebê na família deve basear-se, antes de tudo, no amor por ele, e não no controle e métodos educativos de influência. A criança precisa sentir que a mãe e o pai sentem amor por ele simplesmente pelo fato de ele existir, e não por seu comportamento, ações ou boas notas. O amor dos pais é uma garantia de que o bebê crescerá com um nível normal de auto-estima, sentimento e confiança no mundo ao seu redor. As crianças simplesmente amadas aceitam-se exatamente como realmente são, o que é de grande importância em toda a sua vida posterior. Afinal, se você entra na idade adulta, considerando sua personalidade “indigna” ou “ruim”, as chances de uma vida digna e bem-sucedida são reduzidas a zero.

O segundo componente do relacionamento pai-filho é a liberdade de escolha. Dar a uma criança muitas vezes é muito mais difícil do que dar amor. É bastante difícil para os pais, e às vezes muito assustador, deixar o bebê fazer sua própria escolha. Como eles sempre têm certeza de que sabem melhor o que fazer, e a criança quer fazer do seu jeito apenas por pura teimosia. No entanto, deve-se delimitar a liberdade de escolha da falta de controle e permissividade.

Mesmo que o bebê sinta amor, o controle excessivo do pai e da mãe leva ao risco de desenvolver várias formas de dependência. O amor imprudente dos pais, reforçado pelo controle total, é uma mistura explosiva. Tal "coquetel" sufoca e não permite a respiração. Mulheres com maior ansiedade e superproteção são propensas a essa superproteção. Eles controlam cada passo da criança, cada novo hobby. Como resultado, o bebê pode crescer frágil e vulnerável, incapaz de suportar quaisquer dificuldades da vida, ou simplesmente tentar evitar esse amor por qualquer meio. A natureza das relações na família, baseadas no controle total, segundo a maioria dos psicólogos, faz com que as crianças muitas vezes escapem da realidade para a “dependência química”, principalmente a drogadição.

O controle, multiplicado pela antipatia dos pais, pode destruir a personalidade de uma criança, o que, como resultado, pode levar a.

A liberdade excessiva dada à criança, combinada com a antipatia, oferece uma oportunidade para a formação da personalidade de uma criança, mas ao mesmo tempo leva a um grande risco de lesão física. Tais relacionamentos são mais frequentemente observados em famílias disfuncionais, como famílias de alcoólatras ou viciados em drogas. Em tais uniões familiares, as crianças recebem liberdade de escolha quase absoluta, pois, em princípio, ninguém precisa delas. Em tais relacionamentos, as crianças são mais propensas a morrer, mas junto com isso, as crianças têm a oportunidade de crescer como uma pessoa independente e determinada.

Para efeitos de medidas educativas nas relações familiares, os pais podem recorrer a vários métodos de influência, como encorajar ou castigar a criança, o desejo de demonstrar padrões de comportamento pelo exemplo. O elogio dos pais será mais eficaz se a criança estiver em relações calorosas e amigáveis ​​com eles e, inversamente, se o relacionamento entre os participantes do processo de semente for frio e indiferente, o elogio não trará praticamente nenhum incentivo para o bebê. Graças ao uso de métodos de incentivo à educação, o desenvolvimento do bebê como pessoa pode ser acelerado e mais bem-sucedido ou retardado. Não abuse da punição no processo de educação. Só deve ser usado se for praticamente impossível alterar o comportamento da criança de outra forma. Se houver necessidade de punição para aumentar a resposta educacional, a punição deve ocorrer imediatamente após a má conduta. Punições muito severas não devem ser abusadas, pois podem fazer com que o bebê fique com raiva. As crianças que muitas vezes gritam e que são constantemente punidas tornam-se emocionalmente indiferentes, mostram aumento.

A psicologia das relações familiares se resume ao fato de que tudo o que acontece com uma criança é inteiramente mérito de seus pais. Portanto, os pais devem aprender que após o nascimento de um filho, eles têm a oportunidade de ajudar a criança nos processos de socialização, desenvolvimento da personalidade, aprendizado etc., ou, ao contrário, interferir. A recusa em participar da educação dos filhos também é uma espécie de contribuição para o seu futuro. Mas se será positivo ou ruim, o tempo dirá.

Relações interpessoais na família

Alcançar coerência e harmonia nas relações conjugais é bastante difícil. O período mais importante na vida familiar dos parceiros é considerado o inicial, quando os jovens enfrentam pela primeira vez não problemas amorosos, mas familiares e domésticos. A fase de moer personagens, coordenar visões sobre a vida, estabelecer um modo de vida familiar é uma fase muito difícil e importante nos relacionamentos, que pode causar altos e baixos no humor dos recém-casados. Este período está cheio das experiências mais duais. Esta fase da vida conjugal é lembrada pelos jovens por toda a vida e, no futuro, se reflete no destino da família e dos cônjuges. De fato, em um relacionamento, cada um dos cônjuges descobre o mundo não apenas de seu parceiro de vida, mas também descobre algo novo em si mesmo.

A base de relacionamentos familiares saudáveis ​​deve ser um sentimento de amor, ou seja, o mais alto nível de atitude emocionalmente positiva do indivíduo para o indivíduo. Também conhecida seletividade fenomenal na escolha de um companheiro em um relacionamento construído sobre o amor.

A psicologia das relações familiares na vida real dos sujeitos é muito mais rica, diversificada e complexa do que as pessoas imaginam antes do casamento.

O problema das relações entre os sujeitos que se casaram é relevante e um dos temas fundamentais na prática psicoterapêutica familiar. Em particular, isso se aplica a famílias jovens criadas recentemente, onde os cônjuges estão aprendendo a viver juntos. Essa fase da vida familiar é considerada uma espécie de moagem e um indicador de como sua vida conjugal conjunta se desenvolverá no futuro. O período de moagem é caracterizado por muitos problemas nas relações interpessoais dos parceiros.

Basicamente, conflitos prolongados, queixas, brigas são causados, a princípio, por tarefas domésticas conjuntas. Nesta fase, você precisa aprender a construir uma vida juntos e tratar os hábitos do outro com compreensão e paciência. É com a capacidade de encontrar uma linguagem comum no processo de construção de uma vida conjunta que muitos problemas estão associados. Afinal, antes, mesmo antes do casamento, os parceiros passavam todo o tempo livre juntos e gostavam. Eles se perdoavam pelas pequenas falhas um do outro, como impraticabilidade, algum esquecimento, distração e assim por diante. Anteriormente, essas qualidades eram percebidas como um traço de caráter um pouco engraçado, inofensivo e doce. Agora é irritante e começa a ser comparado com a falta de confiabilidade.

Dificuldades na compreensão mútua e nas relações interpessoais entre os cônjuges estão muitas vezes inextricavelmente ligadas a diferenças de temperamento. Muitas vezes, os problemas na interação interpessoal são causados ​​pelo impacto dos ritmos biológicos dos cônjuges. Além disso, a vida íntima de uma família jovem e seu conforto espiritual dependem de flutuações nos ritmos biológicos dos parceiros.

As relações emocionais na família são o mecanismo de integração mais importante, graças ao qual os participantes das relações familiares se sentem como uma única integridade e sentem calor e apoio uns dos outros. As relações baseadas no amor e na simpatia mútua contribuem para a redução de experiências frustrantes.

Via de regra, as relações afetivas na família passam sucessivamente por cinco estágios. A primeira fase é caracterizada por um sentimento profundo e apaixonado de se apaixonar pelo indivíduo, quando o cônjuge toma todas as atenções ao mesmo tempo, colorindo a percepção da realidade do parceiro em cores iridescentes. No segundo estágio, há algum resfriamento, que se manifesta no fato de que a imagem do cônjuge raramente aparece na mente em sua ausência, mas quando você o conhece, há uma forte onda de emoções positivas, sentimentos de ternura e sentimentos de amor. O terceiro estágio é caracterizado pelo resfriamento contínuo nos relacionamentos emocionais. Na ausência de um cônjuge, o parceiro experimenta algum desconforto psicológico, mas ao se encontrar com ele, a ternura e o sentimento de amor não surgem mais. Para um lampejo de relacionamento terno e de amor, agora é necessário um tipo de incentivo - o parceiro deve fazer algo agradável para provar seu amor. Nesta fase, ocorre a habituação. Se neste estágio não houver compreensão mútua e a intensidade das comunicações interpessoais não for reduzida, passará para o quarto estágio, caracterizado pela irritação inconsciente causada pela presença de um cônjuge. No quarto estágio, hábitos ou traços de caráter, as aparências são percebidas não como pequenas falhas, mas como motivos de conflitos. No quinto estágio, o indivíduo está completamente nas garras de uma atitude negativa. Caracteriza-se pelo fato de que os cônjuges já esqueceram todas as ações e palavras agradáveis, e todas as coisas ruins são trazidas à tona. Os parceiros chegam a um mal-entendido por que vivem juntos. Este período é o mais difícil nas relações interpessoais.

Relacionamentos dos cônjuges na família

Via de regra, a natureza das relações na família, a coesão de seus membros ou a desintegração da família, dependem do conjunto de qualidades pessoais dos parceiros, dos princípios morais que professam, das crenças de visão de mundo e das atitudes de vida. Quando as crenças ideológicas ou visões de mundo dos cônjuges são incompatíveis, a família se desfaz. A diferença de ideologias determina a dessemelhança de necessidades, metas, objetivos, ideais, sonhos, portanto, leva a uma diferença de ações, comportamentos, o resultado disso será necessariamente a incompatibilidade espiritual dos cônjuges e até hostilidade. Uma verdadeira reaproximação entre um homem e uma mulher que aderem a diferentes visões de mundo só é possível se ambos os parceiros ou um deles recusarem suas posições originais.

As qualidades morais dos cônjuges, como tolerância, capacidade de compreensão, atenção, gentileza, tato, compaixão, etc., são essenciais para as relações familiares. . E vice-versa, qualidades como raiva irracional, ressentimento excessivo, capricho, arrogância, egoísmo tornam as pessoas incapazes de relacionamentos de longo prazo e inadequadas para a vida familiar.

Além disso, os indivíduos que se casam devem olhar na mesma direção, ter visões semelhantes sobre padrões morais e orientações de valores, como a posição do homem e da mulher no casamento, igualdade entre os sexos, respeito mútuo, justiça, responsabilidade e dever para com a família, a sociedade. Uma vez que qualquer confronto entre si a esse respeito só contribuirá para minar a base das relações.

Uma qualidade orientadora bastante importante de uma pessoa é a capacidade de tomar e implementar decisões. Se essa qualidade está ausente em um indivíduo, então a visão de mundo, os objetivos de vida e as atitudes tornam-se puramente declarativos e bastante instáveis, e a personalidade do sujeito torna-se pouco confiável e infantil. O comportamento de tal indivíduo é caracterizado por impulsividade e imprevisibilidade, o que torna impossível a cooperação a longo prazo com ele.

De grande importância para o indivíduo é também a assimilação das normas legais e diretrizes morais que regulam as relações na vida familiar, o papel de marido e mulher, pai e mãe. O resultado da assimilação de tais normas será a formação de um senso de dever, que, juntamente com a vontade e o sentimento de amor, impele os cônjuges, seus pais e demais participantes das relações familiares a cumprir seus deveres com exatidão e rigor.

Falando sobre como melhorar as relações na família, fortalecer seus laços internos, melhorar as relações entre os parceiros, não se deve subestimar o relacionamento íntimo dos cônjuges. O principal no relacionamento físico dos cônjuges é que a intimidade deve satisfazer ambos os cônjuges.

Além disso, para garantir a coesão dos participantes nas relações familiares, sua capacidade de melhorar as atividades econômicas é muito importante. Os parceiros não devem ter medo e evitar a vida cotidiana. A limpeza conjunta só reunirá os cônjuges se não for evitada.

O amor, a família, as relações dos indivíduos na família são o fator fundamental que preocupa a todos, pois em muitos aspectos depende o grau de sucesso e satisfação com a vida.

Relacionamentos em uma família jovem

A união harmoniosa de dois indivíduos, a coerência das reações emocionais em uma jovem família são criadas gradualmente. A perspectiva de união e mais relacionamentos familiares felizes dependem do desenvolvimento da harmonia e da compreensão mútua. É por isso que uma ênfase especial deve ser colocada na fase inicial da formação de uma união familiar, pois é nesta fase que se estabelece a compatibilidade psicológica de duas pessoas completamente diferentes. Esta é a base da emergente estrutura de vários andares das relações matrimoniais. A durabilidade de toda a estrutura da vida familiar depende da solidez dessa base.

Idealmente, uma família é a pessoa mais próxima do mundo, sempre pronta para apoiar uns aos outros e vir em socorro, eles estão sempre lá em um momento difícil. No entanto, mesmo entre os nativos há conflitos ou mal-entendidos.

Talvez hoje a questão de como melhorar as relações na família seja considerada uma das questões centrais e mais prementes. Um método eficaz de evitar mal-entendidos nas relações familiares é a capacidade de encontrar compreensão mútua em qualquer situação com sua família. Portanto, a partir de quão diplomaticamente um indivíduo é capaz de se comportar em vários conflitos e situações comuns da vida, a vida juntos será tão sem nuvens. No curso do desenvolvimento das relações familiares e do amadurecimento da própria família, ela desenvolve sua própria atmosfera única. Infelizmente, hoje é bastante comum encontrar famílias onde predomina o espírito de alienação e o clima de incompreensão entre os membros da família. Os resultados de tais relações intrafamiliares podem ser completamente diferentes, desde o rompimento da família até os problemas psicossociais dos filhos.

Naturalmente, é impossível viver sem conflitos. Você precisa entender que os conflitos são diferentes. Na vida familiar, os conflitos destrutivos devem ser evitados. Deve-se lembrar que cada indivíduo tem prós e contras, então você deve aprender a perdoar e fazer concessões.

Relacionamentos saudáveis ​​na família dos recém-casados ​​ajudarão a evitar o rompimento da família. Todos os problemas emergentes devem ser discutidos, tentando encontrar uma solução conjunta, e não evitados.

Infelizmente, em nosso tempo, o valor dos relacionamentos na família está sendo gradualmente perdido. Para evitar que isso aconteça, os indivíduos que se casam devem estar cientes dos motivos que os levam a entrar em uma união familiar. Se ambos os cônjuges se amam, se respeitam e se entendem, se estão prontos para fazer concessões um ao outro e têm um interesse comum, o relacionamento na jovem família se desenvolverá favoravelmente.

As características das relações na família dos recém-casados ​​são determinadas pela compatibilidade psicológica dos parceiros, a capacidade de criar um microclima moral ideal nas relações.

Problema de relacionamento familiar

Em nosso tempo, um dos problemas fundamentais da família moderna é considerado um declínio acentuado no status da família como instituição social da sociedade, uma diminuição de sua importância na hierarquia das orientações de valores.

É a solução dos problemas familiares que geralmente vem em primeiro lugar para as pessoas. Entre as categorias de problemas mais comuns na vida familiar, destacam-se os conflitos que surgem entre parceiros, pais e filho, filhos e filhas. O valor das relações na família deve ser o valor mais alto dos indivíduos que formam a célula social da sociedade.

O amor, a compatibilidade psicológica, a harmonia espiritual e a interação comunicativa dos pais são considerados um dos principais fatores que previnem conflitos prolongados, base emocional para a criação de um filho em família. Em um relacionamento em que os cônjuges se tratam com amor, o relacionamento entre os filhos da família será amigável e benevolente, baseado no amor e no sentimento de pertencimento a uma família.

Logo no início da vida familiar, o primeiro problema que surge diante dos recém-casados ​​é a divisão de responsabilidades, que, em qualquer caso, deve ser realizada. Muitas vezes, os parceiros têm uma ideia diferente de quem deve fazer as tarefas domésticas, resultando em conflitos com base nisso.

A próxima situação problemática é o desenvolvimento de valores familiares e diretrizes morais daqueles que são realmente importantes para cada um dos parceiros.

No processo de resolução de conflitos familiares, o parceiro é reconhecido por um novo lado, a descoberta de tais traços de seu caráter que antes não eram perceptíveis.

Além disso, após o nascimento de um bebê, a vida familiar é ameaçada por conflitos e problemas. Afinal, quando uma mulher, além do papel de esposa, adquire o papel de mãe, sua atenção passa do marido para o bebê, o que é muito vivenciado pelos homens.

Um conflito ou uma atitude profundamente negativa entre os filhos da família também provoca brigas entre os cônjuges que não entendem que o motivo do relacionamento frio entre os filhos geralmente são os próprios pais.