Educação pré-escolar no Japão. Educação no Japão: fatos interessantes

Perto da capital do Japão, Tóquio, há um jardim de infância Fuji, que pode ser chamado com segurança de um dos melhores do mundo. A ausência de paredes e a presença de uma grande área onde se pode escalar e correr, tornam-no um local preferido para as crianças ficarem.

A Tezuka Architects, com sede em Tóquio, que projetou esta obra-prima, tentou encontrar coisas universais que absolutamente todas as crianças gostam. Não surpreendentemente, o resultado é um jardim de infância que mais parece um local de entretenimento do que uma instituição educacional.

Em forma, assemelha-se a um oval, com um grande gramado no centro. Assim que as crianças sobem no telhado, elas começam a correr em círculos.

O sistema educacional aqui é baseado na metodologia Montessori, que se baseia em apoiar a criança em seu desenvolvimento natural, direcionando suas ações, e não proibindo tudo de uma vez. Aqui, as crianças podem correr muito, se mover e até preencher seus próprios hematomas e inchaços.

Em vez da parte inferior da escada que sai do telhado, o arquiteto propôs construir um monte de terra para que as crianças pudessem brincar e deslizar por ele.

O edifício foi construído em torno de árvores em crescimento e, para proteger as crianças de quedas, os projetistas tiveram que puxar redes especiais lá. Este lugar tornou-se uma das áreas de lazer favoritas para as crianças.

Todos os meses, professores e crianças reorganizam as salas de aula. Mesmo banquinhos comuns desempenham aqui uma função de jogo. Eles são feitos de madeira muito leve e macia, que é muito difícil de se machucar.

As pias são feitas de tal forma que permitem que as crianças se comuniquem umas com as outras mesmo durante a lavagem.

Existe ainda uma área especial onde as crianças podem praticar arvorismo.

Neste jardim de infância, as crianças podem ficar ao ar livre enquanto o tempo permitir. Não há divisórias entre as salas de aula no prédio, pois as crianças ficam mais confortáveis ​​cercadas pelo ruído de fundo. Se a criança não quiser estar na sala de aula, ela pode sair. Normalmente, tendo feito um círculo ao redor do território, ele próprio retorna à sala de aula.

A primeira creche no Japão foi criada sob a orientação de mulheres americanas em 1871 em Yokohama, a primeira creche japonesa adequada em 1894 em Tóquio, mas a ideia de uma separação tão precoce da criança da mãe não se tornou popular.

O primeiro jardim de infância do tipo Froebel foi fundado em Tóquio em 1876. Sua ideia principal - a iniciativa da criança - ainda hoje é relevante. Primeiro, foram abertos jardins de infância para os pobres, em 1900 foram desenvolvidos padrões nacionais para educação pré-escolar e regras oficiais para jardins de infância. “Sob a lei de 1947, jardins de infância e creches passaram a fazer parte do sistema de ensino fundamental. As creches foram transformadas em creches sob a jurisdição do Ministério da Saúde e Previdência Social, mas durante a década de 1960 seus programas deixaram de ser diferentes daqueles dos jardins de infância” [Paramonova, Protasova 2001: 120].

Os jardins de infância estão sob o Ministério da Educação, Ciência e Cultura, enquanto as creches estão sob o Ministério da Saúde e Bem-Estar. Existem diferenças entre esses tipos de instituições pré-escolares.

No jardim-de-infância dá-se maior ênfase à educação, as crianças com mais de 3 anos estão no jardim-de-infância cerca de 4 horas por dia, é celebrado um acordo com os pais ou encarregados de educação, existe um programa cujo conteúdo inclui cuidados de saúde, contatos, conhecer o ambiente, desenvolver a fala e a autoexpressão. Existem mais de 15.000 jardins de infância no total, cada um com cerca de 135 crianças, com uma média de 20 crianças por adulto.

As creches dão mais ênfase ao cuidado. Crianças e pré-escolares são criados juntos, essas instituições trabalham 8 horas por dia. As crianças são enviadas para essas instituições pelas autoridades municipais, a taxa depende da renda dos pais. Existem documentos normativos que determinam as atividades das instituições. O conteúdo do trabalho inclui cuidar de uma criança, garantir a estabilidade emocional, cuidar da saúde, regular os contatos sociais, criar um ambiente adequado e conhecer os outros, desenvolver a fala e a autoexpressão. Existem cerca de 23.000 centros de atendimento no total, com uma média de cerca de 75 crianças em cada um deles, 10 crianças por adulto. Existem também instituições especiais para crianças com deficiências de desenvolvimento.

Uma instituição pré-escolar deve resolver as seguintes tarefas: ajudar a criança a ter boas relações com adultos e crianças, respeitar a natureza, adquirir hábitos de vida saudáveis, dominar as habilidades do comportamento social. A educação pré-escolar pública é avaliada positivamente: pode ajudar a criar uma criança não mimada, capaz de cooperar com outras crianças. Existem também escolas adicionais de ginástica, natação, música, dança, arte, etc., bem como jardins de infância particulares nas escolas que preparam o ingresso nas universidades às quais estão associados.

Juntamente com o desempenho das tarefas diárias, os educadores devem implementar programas adicionais: o início e o final do ano letivo são comemorados, as crianças aprendem as regras de comportamento na estrada e treinam habilidades de vida seguras, organizam excursões, competições esportivas, participam de exercícios tradicionais japoneses de criatividade literária, comemorar aniversários infantis e feriados sazonais e nacionais tradicionais. Muitas pré-escolas ensinam as crianças a tocar bateria e flauta para que possam participar de festivais de marcha, além de aprender números e "knan" cursivo - isso é feito a pedido dos pais.

O livro de L.A. Paramonova e E.Yu. Protasova descreve um exemplo do trabalho de um dos jardins de infância do Japão (120 crianças), o mais típico em termos de organização da vida das crianças [Paramonova, Protasova 2001: 122-123] . Os alunos estão distribuídos da seguinte forma: 12 crianças com idade inferior a 18 meses (quatro professores trabalham com eles); 20 crianças menores de 3 anos (dois grupos de 10 pessoas, cada um com três professores e um auxiliar). As demais crianças são divididas de acordo com o princípio da idade (três anos, quatro anos, cinco anos) em grupos de 25 a 30 pessoas (cada uma com um professor). Os grupos têm nomes, como "Dandelions", "Frogs". Os assentos das cadeiras são bordados, as crianças trazem de casa. Há um mini-órgão no grupo, no qual a professora toca. O jardim de infância começa às 7h00. Todos brincam livremente uns com os outros, às 9h30 ouve-se a música “Coloque tudo no lugar”, após o que as crianças fazem exercícios no rua ao som de música alegre por 10 minutos. Ouve-se a música "Todos em seus grupos" e as crianças correm de volta para os grupos, tirando os sapatos no saguão. As crianças são contadas, falando sobre a época do ano. Depois, sob sob a orientação de um professor, as crianças completam a tarefa no caderno para contar e colorir por 30 minutos. Sob a tarefa concluída, o professor cola uma imagem adesiva.

À medida que a tarefa é concluída, as crianças começam a brincar livremente. Após 20 minutos desses jogos, começa a preparação para a refeição. As crianças levam o café da manhã trazido de casa em uma caixa, levam xícaras e guardanapos. Ao que é trazido de casa, o jardim de infância acrescenta um prato quente e uma garrafa de leite. Então as crianças cantam juntas e começam a comer, cada um come no seu próprio ritmo - de 10 a 45 minutos. A professora senta-se com as crianças, todos os dias em mesas diferentes. Depois de comer, cada criança retira seu guardanapo, pauzinhos, caixa.

As crianças estão começando a brincar novamente com figuras e cartões que as ajudam a aprender as letras. Em seguida, por cerca de 30 minutos, as crianças fazem origami, momento em que a professora apresenta às crianças alguns conceitos geométricos. Em seguida, as crianças saem com seus artesanatos, caminham, brincam no local. Ao retornar, a professora conta uma história, mostrando fotos. A música é tocada novamente e as crianças iniciam o lanche da tarde. Depois cantam uma música e voltam a passear. Os pais pegam as crianças no local das 16h30 às 18h00.

Vale ressaltar que o professor quase não faz comentários às crianças que se comportam mal, recomenda que elas resolvam de forma independente os conflitos emergentes. Em alguns casos, ele chama o diretor (gerente, geralmente um homem), que explica às crianças como se comportar. Não há classes especiais para o desenvolvimento da fala. Os japoneses querem que as crianças sejam como crianças: não apenas felizes, mas às vezes zangadas, frustradas, egoístas. Aprendem a usar o discurso formal (saudações, despedidas, agradecimentos, encorajamento) e informal. A linguagem é aprendida como um meio de expressar a solidariedade do grupo e a intenção social compartilhada.

No Japão, eles não aderem a uma certa teoria na educação: emprestam as melhores conquistas, modelos de sucesso, métodos eficazes que certamente trazem sucesso, mas, ao mesmo tempo, os valores tradicionais continuam sendo reverenciados e manifestados até nas pequenas coisas - ao organizar uma nutrição orientada individualmente associada aos dons da natureza, ao educar a disciplina e a responsabilidade, etc. Acredita-se que todas as crianças devem ter condições iguais. O importante não é o talento, mas a paciência, a perseverança, o caráter. Bom comportamento é aquele em que a criança levanta cedo, mesmo nos finais de semana e feriados, trabalha e brinca muito, faz exercícios físicos, come bem, respeita os mais velhos e tem consideração pelos sentimentos dos outros. A capacidade de depender dos outros e compreendê-los é considerada positiva, ou seja, contar com os que estão próximos, ver o que estão fazendo, em que humor estão, obedecer a regras gerais e ser tolerantes. Idealmente, eles se esforçam para equilibrar individualidade e pertencimento em um grupo, deveres e capacidade de sentir, encontrar o equilíbrio certo entre jardim de infância, família e sociedade.

No Japão, desde a idade pré-escolar, eles são apresentados à morte: as crianças são informadas sobre a morte, leem e discutem livros sobre isso. O tema da guerra e da morte está ligado ao grande trabalho dos jardins de infância japoneses em criar as crianças no espírito da cidadania nacional. Por exemplo, em jardins de infância em Osaka, este trabalho está organizado nas seguintes áreas:

O estudo por crianças de temas globais como a cor da pele de várias raças humanas; Costume nacional; formas de saudação; bonecas de diferentes nações.

Conhecimento da vida quotidiana de diferentes povos através do estudo de pratos nacionais, fauna bravia, condições naturais, através da organização de contactos com instituições de ensino estrangeiras e convidando hóspedes de diversos países.

Trabalho de caridade. Com a ajuda de meios audiovisuais e histórias, o educador familiariza as crianças com a fome, com a vida difícil das pessoas por falta de alimentos e remédios. Durante as férias de Natal, as crianças trazem caixas de alimentos e remédios para serem doados aos países pobres.

Apresentando às crianças os infortúnios que a guerra traz. Para isso, os educadores organizam conversas em torno de uma grande fogueira a convite dos avós que falam sobre a guerra, e depois as crianças falam sobre uma vida feliz e tranquila. Às vezes, as crianças, junto com o professor, escrevem cartas pedindo a proibição da guerra e as enviam para várias organizações internacionais.

Os professores japoneses atribuem especial importância à educação das crianças em equipe, consideram isso um dos princípios básicos da educação democrática. A equipe infantil é um modelo de sociedade. educadores e professores formam o sistema que consideram um modelo de sociedade livre do final do século 20 - início do século 21.

Muitas vezes é difícil para um russo entender como dizer “jardim de infância” em japonês, porque em japonês existem duas palavras para isso. Mas qual é a diferença entre eles? Este artigo discute as diferenças entre os dois tipos de jardins de infância no Japão, bem como as dificuldades que os pais de crianças pequenas enfrentam.

Existem dois tipos de jardins de infância no Japão: 保育園 hoikuen e 幼稚園 você: tien.

Descrevendo as realidades russas, sempre usaremos a palavra você: tien, no entanto, é importante entender que o que se entende por isso é muito diferente do jardim de infância a que estamos acostumados.

Vamos ver quais são essas diferenças.

保育園 hoikuen

hoikuenàs vezes traduzido para o russo como "berçário", apesar de a versão japonesa implicar uma realidade completamente diferente. Os hoikuen vão para crianças de zero a seis anos. Eles são atendidos por professores. As crianças brincam, cantam, dormem em horário tranquilo, mas... não fazem nenhum estudo ou preparação para a escola. O programa hoikuen não implica nenhuma atividade educativa: apenas a supervisão e cuidado das crianças na ausência dos pais. Às vezes, os educadores podem, por iniciativa própria, ensinar as crianças a ler e escrever, mas isso é bastante raro. Os pais trazem os filhos para o hoikuen de manhã e os pegam à noite, depois do trabalho.

Os jardins de infância de Hoikuen são administrados pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão.

幼稚園 você: tien

Yotien não é um jardim de infância, mas uma instituição educacional na qual as crianças são preparadas para a escola. Yotien aceita crianças de três a seis anos. Nessas instituições, as crianças estudam e não brincam com brinquedos. Portanto, eles passam apenas cerca de quatro horas por dia em Yotien. Isso causa certas dificuldades, pois, com a agenda de uma criança, é necessária uma pessoa que possa cuidar dela em seu tempo livre de seus estudos. Não existe profissão de babá no Japão, e os avós nem sempre estão por perto para cuidar das crianças.

Os jardins de infância de Yotien são administrados pelo Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia.

Qual jardim de infância escolher?

Normalmente, se uma criança entra em um hoikuen, continua a frequentá-lo até os seis anos de idade, pois, dadas as circunstâncias descritas, para enviar o bebê para se preparar para a escola, a mãe não deve ir trabalhar.

No entanto, as condições de vida modernas no Japão estão levando as mulheres a ganhar dinheiro. A frequência do jardim de infância deve ser paga e, muitas vezes, apenas as famílias em que ambos os cônjuges trabalham podem pagar a quantia necessária. Os jardins de infância de Hoikuen são mais baratos para os pais do que os yotiens, já que estes últimos também incluem o custo de materiais didáticos, ar condicionado, manutenção das instalações e às vezes até um ônibus especial.

Os custos de Hoikuen geralmente variam de 15.000 a 20.000 ienes por mês, dependendo da idade da criança (quanto mais velha a criança, mais barata a taxa do jardim de infância). Yotiens são públicos (baratos) e privados (mais caros). Os preços das mensalidades geralmente variam de 24,5 a 53 mil ienes por mês.

Assim, para proporcionar aos filhos uma vida social decente, os pais japoneses precisam trabalhar muito e ganhar dinheiro.

Como estão as coisas?

Quando surge a questão de escolher um dos dois tipos de instituições, torna-se óbvio que a opção mais ideal, levando em consideração todas as circunstâncias prevalecentes, serão os jardins de infância hoikuen. Eles são mais baratos e ambos os pais podem trabalhar ao mesmo tempo. Aqui, porém, surge outro problema. E está no fato de que quase todo mundo adere a essa opinião.

Recentemente, não há vagas suficientes nos jardins de infância de hoikuen. No entanto, isso não se deve apenas ao fato de ser mais conveniente para a maioria dos pais escolher esse tipo específico de instituição.

De acordo com as regras, para crianças menores de um ano de idade, um cuidador deve ser responsável por no máximo três crianças. De um ano a dois anos - um professor para seis crianças, de três a quatro - um professor para 20 crianças e mais de quatro - um professor para 30 crianças.

Assim, com um grande número de crianças, é necessário um grande número de professores. No entanto, o salário dos educadores no Japão é considerado muito baixo (100.000 ienes), portanto, menos pessoas ingressam nessa profissão. Como resultado, estão sendo contratados especialistas de baixa qualidade para o cargo de educador, o que, obviamente, tem um impacto negativo na qualidade dos serviços prestados pelo jardim de infância.

Devido à falta de vagas nos jardins de infância, as mulheres têm que deixar o trabalho para criar os filhos. Às vezes, as responsabilidades pela educação são compartilhadas entre marido e mulher.

Problemas com jardins de infância são uma das razões pelas quais o Japão tem uma baixa porcentagem de mulheres trabalhadoras em comparação com outros países.

No Japão, o jardim de infância não é um nível educacional obrigatório. As crianças vêm aqui a pedido dos pais.

A educação pré-escolar no Japão é apresentada da seguinte forma: creches, creches; jardins de infância.

Em uma creche no Japão (creche), uma criança pode ser colocada a partir de três meses, e apenas os pais que trabalham. Mas para colocar uma criança em tal instituição, os pais devem escrever um pedido especial e justificar a impossibilidade de criar um bebê em casa por até três anos com muito boas razões. O fato é que isso é contrário ao princípio de educação na família em que toda a cultura japonesa se baseia. As creches são destinadas ao cuidado de crianças e não oferecem programas educacionais e, portanto, estão subordinadas ao Ministério da Saúde, Trabalho e Previdência, e não ao Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, como todas as instituições de ensino.

A questão da colocação de uma criança numa instituição pré-escolar é decidida pelo município, independentemente do tipo de instituição (pública ou privada). Ao entrar em contato com a prefeitura, os pais recebem um atlas de creches, com um mapa de direções, com dados sobre o número de vagas em uma instituição pré-escolar. Anteriormente, os pais podem visitar o jardim de infância, conversar com os funcionários e escolher o jardim de infância que gostam, mas a palavra final ficará com o município, se houver vagas, o pai recebe permissão para se matricular em um jardim de infância (berçário).

O sistema de educação pré-escolar no Japão inclui instituições dos seguintes tipos: estaduais, municipais, municipais; privado; jardins de infância em escolas e universidades - se uma criança entra em tal jardim de infância, seu futuro pode ser considerado seguro: ao atingir a idade apropriada, ele vai para uma escola universitária e, de lá, ingressa na universidade sem exames.

Mais de 80% do sistema de educação pré-escolar no Japão é composto por jardins de infância e creches particulares. Não há grande diferença entre a educação pré-escolar pública e privada no Japão. O sistema e a abordagem do processo educativo baseiam-se nos mesmos princípios de acordo com a Lei de Bases da Educação de 2006. O pagamento da manutenção de uma criança em um jardim de infância público ou privado depende apenas da renda dos pais - quanto maior a renda familiar, maior será a taxa do jardim de infância. Em média, o pagamento varia de US$ 100 para famílias de baixa renda a US$ 500 para famílias ricas. Para creches (creches), a idade da criança também importa, quanto mais nova a criança, maior o custo. Mas ainda assim, o pagamento por um jardim privativo é mais alto e, além da mensalidade, inclui uma taxa de entrada, que pode chegar a até R$ 1.000.

Você também terá que pagar pelo formulário, que é obrigatório em todos os jardins de infância. Cada jardim de infância tem seu próprio uniforme: as mesmas calças, saias, blusas, camisas, chapéus e bolsas. O uso do uniforme é obrigatório.

Você pode organizar uma criança em um jardim de infância em qualquer época do ano, mas a partir de 1º de abril, existem muitos desses lugares. Isso se deve ao fato de que o ano letivo no Japão também começa em 1º de abril e algumas crianças pré-escolares ingressam na escola primária. Neste dia, em todas as instituições de ensino - do jardim de infância à universidade - é realizada uma cerimônia solene de abertura. E o diretor do jardim de infância cumprimenta seus pequenos alunos exatamente com a mesma seriedade que o reitor da universidade - seus alunos.

O jardim de infância é geralmente aceito a partir dos quatro anos de idade. Às vezes, como exceção, quando os pais estão muito ocupados, uma criança pode ser levada ao jardim de infância a partir dos três anos. A duração da educação pré-escolar é de 3 anos, depois a criança entra na escola primária.

A qualidade da educação e manutenção de uma criança em uma instituição pré-escolar depende em maior medida não de ser um jardim de infância privado ou público, mas de um determinado jardim de infância, da área em que está localizado e do corpo docente. A ocupação dos grupos também é muito diferente e varia de 8 a 30-40 pessoas.

O horário de funcionamento das instituições pré-escolares no Japão é diferente, por exemplo, existem dois tipos de jardins de infância públicos: um jardim de infância em período integral, o horário de trabalho desse jardim de infância é diário + sábado (meio período). Nesse jardim de infância, uma criança pode ser aceita se ambos os pais trabalharem mais de 4 horas por dia. A manhã nos jardins, como regra, começa às 8 horas, você pode pegar a criança a qualquer hora até as 5 horas, por uma taxa adicional, a criança pode ser cuidada até as 7 horas no tarde. E o segundo tipo de jardim de infância, um jardim de infância, que aceita crianças por meio dia.

Todas as instituições de ensino do país estão engajadas em um único cronograma: o ano letivo é dividido em três semestres. Entre semestres - férias para estudantes, alunos e jardins de infância: férias de verão de 21 de julho a 31 de agosto, férias de inverno de 21 de dezembro a 8 de janeiro, férias de primavera de 21 de março a 1 de abril. Nas férias, as crianças pequenas podem ir ao jardim de infância para nadar na piscina (há piscinas em quase todos os jardins de infância) e conversar um pouco sobre a vida com a professora. Mas não há aulas.

As seguintes tarefas são definidas para instituições pré-escolares no Japão:

Ajude a criança a estabelecer boas relações com adultos e crianças, a dominar as habilidades do comportamento social;

Cultivar o respeito pela natureza;

Ajudar a adquirir competências de vida saudáveis;

Auxiliar os pais na criação de uma criança que não seja mimada, capaz de cooperar com outras crianças;

Proporcionar condições iguais para todas as crianças;

Cultive a paciência e a perseverança;

Formar a capacidade de depender dos outros e compreendê-los.

O envolvimento dos pais no processo educativo nos jardins de infância é muito elevado. No Japão, no processo de criação dos filhos, é necessária a presença constante e a participação ativa dos pais. Uma criança sem um dos pais não passa de duas, no máximo quatro horas. Ao mesmo tempo, a educação é realizada não apenas para as crianças, mas também para os pais. Em uma creche pratica-se a manutenção de cadernos, nos quais o professor faz anotações sobre as atividades da criança durante o dia: como dormiu, comeu, como se sentiu, etc., espera-se também uma resposta dos pais. Professores e pais registram observações interessantes e suas opiniões sobre a educação de uma criança em particular.

Todo o processo de criação dos filhos é construído em estreita cooperação entre o professor e os pais. Ao mesmo tempo, o educador é o protagonista, ele pode apontar as falhas e omissões que, em sua opinião, os pais permitem na criação dos filhos e suas palavras não devem apenas ser levadas em conta, mas serem um guia para a ação. O corpo docente das instituições pré-escolares treina os pais nos métodos de criação dos filhos, as reuniões dos pais são realizadas regularmente. Mães de crianças, como regra, muitas vezes se comunicam, criam comitês de "mães" para resolver vários problemas, participam de dias de esportes, dias de observação e outros eventos.

Os fundamentos da educação no Japão são desenvolvidos nas condições de cooperação coletiva das crianças. Nos jardins de infância japoneses, o que não é feito em nenhum outro lugar do mundo, as crianças são divididas em pequenos grupos, "khans", de cerca de oito crianças, nos quais as crianças aprendem habilidades de comunicação e independência. Eles recebem seus próprios "empregos" no jardim de infância e juntos decidem como seu cã será chamado, como agir neste ou naquele caso, ou seja, desde muito cedo são ensinados a trabalhar coletivamente. Grupos, khans, são formados de forma que cada membro do grupo possa complementar toda essa pequena equipe. As crianças são ensinadas a expressar sua opinião ouvindo e levando em consideração as opiniões de outros membros do grupo, as próprias crianças criam conforto e ordem em seus grupos, limpam, cuidam de flores, até cozinham seu próprio jantar. Desta forma, as crianças aprendem o comportamento de grupo. Em caso de briga ou briga entre os membros do grupo, o professor não tem pressa em intervir, pois acredita que a própria criança deve aprender a resolver os conflitos e isso a ajudará a se tornar mais forte.

As crianças nos jardins de infância aprendem a escrever, ler, mas o mais importante em frequentar o jardim de infância é a socialização da criança, ela é ensinada a viver em grupo, a viver pelos interesses do grupo. Apesar do comprometimento dos japoneses com as tradições, eles não têm o conceito de time infantil em nosso entendimento. A composição dos grupos no jardim de infância não é constante. A cada ano, novos grupos são formados e há uma constante mudança de educadores. Isso é necessário para proporcionar às crianças as mais amplas oportunidades possíveis de socialização, para que a criança não se acostume com um povo, com um ambiente, mas aprenda a viver em sociedade. Assim, se uma criança não desenvolve relacionamentos nesse grupo em particular, não está descartada a possibilidade de que ela adquira amigos entre outras crianças. Os professores são mudados para que as crianças não se acostumem muito com eles. Apegos fortes, acreditam os japoneses, dão origem a uma dependência muito forte das crianças em relação aos seus mentores, e estes últimos são sobrecarregados com responsabilidades muito sérias pelo destino das crianças. Se por algum motivo o professor não gostar da criança, essa situação também não será muito difícil, talvez a criança tenha relações amistosas com outro professor e não pense que todos os adultos não gostam dele.

Para se tornar um professor de jardim de infância no Japão, você precisa desaprender dois anos em um instituto ou universidade. A qualificação é atribuída com base nos resultados dos testes escritos. Com a ajuda de testes, a consciência e a memória são verificadas. É uma honra trabalhar como professor no Japão, por isso há muitos administradores e instrutores do sexo masculino em instituições pré-escolares.

A educação pré-escolar no Japão inclui cinco áreas: relações sociais, saúde, segurança, linguagem, meio ambiente, expressão de sentimentos. As crianças são ensinadas a se comunicar, ser autossuficientes e desenvolver novas habilidades em si mesmas, estudando contos folclóricos e lendo livros, as crianças aprendem sobre linguagem e cultura. Programas educacionais também são oferecidos nos jardins de infância: as crianças são ensinadas a ler, contar, escrever, ou seja, são preparadas para a escola. Não há aulas especiais para o desenvolvimento da fala, mas as crianças são ensinadas a usar fórmulas de fala educada - saudações, despedidas, agradecimentos, encorajamento. Muita atenção é dada à arte aplicada: desenho, aplique, origami, oyatiro (padrões de tecelagem de uma corda fina esticada sobre os dedos). Essas aulas desenvolvem perfeitamente as habilidades motoras finas, necessárias para que os alunos escrevam hieróglifos.

Além disso, eles são ensinados a cantar, competições esportivas são realizadas e viagens são organizadas regularmente. O canto coral desempenha um papel importante no sistema educacional. Escolher um solista, de acordo com as ideias japonesas, não é pedagógico. E cantar em um coral ajuda a cultivar um senso de unidade com a equipe. Depois de cantar, é a vez dos jogos esportivos: corridas de revezamento, pega-pega, pega-pega. É interessante que os professores, independentemente da idade, participem desses jogos em pé de igualdade com as crianças. Aproximadamente uma vez por mês, todo o jardim de infância faz uma caminhada de um dia inteiro pelo bairro. Os lugares podem ser muito diferentes: a montanha mais próxima, um zoológico, um jardim botânico. Em tais viagens, as crianças não apenas aprendem algo novo, mas também aprendem a ser resistentes, a suportar dificuldades. Todas essas atividades são realizadas com o objetivo de desenvolver um senso de coletivismo na criança. Assim, a educação pré-escolar no Japão é projetada para criar um membro saudável, independente e amplamente desenvolvido da sociedade que conhece e ama sua cultura e país.

No Japão, acredita-se que não é a superdotação que importa, mas a determinação e a perseverança. Nas crianças, a atenção é voltada para quem está próximo, para suas atividades e humor, obediência às regras gerais e tolerância. O objetivo final da educação é visto como um equilíbrio orgânico entre a individualidade e um sentido de coletivismo, um claro desempenho de deveres e o desenvolvimento da esfera emocional dos sentimentos, a definição das relações entre jardim de infância, família e sociedade.

As bases pedagógicas para a formação da personalidade das crianças, formadas no jardim de infância, na escola, permitem que o professor na escola praticamente não perca tempo em impor disciplina e organizar o comportamento dos alunos - todo o tempo e atenção são dedicados à assimilação das novo conhecimento. Esse fenômeno da educação pré-escolar japonesa já encontrou confirmação científica na pedagogia: foi comprovado que as crianças aprendem melhor as regras quando recebem a menor influência coercitiva externa no processo de domínio das regras.

Com todos os aspectos positivos de criar filhos no Japão, há uma opinião generalizada fora do país de que os japoneses têm um senso de coletivismo excessivamente incutido, que apaga sua individualidade.

A educação das crianças no Japão começa na pré-escola. Os jardins de infância foram incluídos no sistema educacional após a Segunda Guerra Mundial. Antes disso, apenas famílias ricas podiam enviar seus filhos para uma instituição pré-escolar; o jardim de infância não era uma etapa obrigatória da educação.

As crianças japonesas são enviadas para o jardim de infância a partir dos três anos de idade. Nele, a criança aprende a se comunicar com os pares, a ser independente, desenvolve habilidades e habilidades no campo da música, modelagem, desenho, matemática e linguagem.

O jardim de infância desempenha um papel importante na vida de uma criança e a prepara para a vida adulta. É na instituição pré-escolar que se estabelecem os princípios básicos do comportamento típico: respeito pelas opiniões dos outros, perseverança no trabalho, perseverança.

Escola

A escola no Japão é dividida em três níveis: elementar, médio e sênior. O ano letivo começa na primavera e é dividido em vários semestres. O primeiro semestre começa no início de abril e vai até o final de julho. Depois, há férias de verão. O segundo semestre começa em primeiro de setembro e dura até a última semana de dezembro. O último semestre começa após os feriados de Ano Novo. Não há datas exatas para o início e término das férias e semestres, pois cada escola pode começar com uma diferença de vários dias.

As crianças são educadas dos 6 aos 12 anos. A lista de disciplinas estudadas em diferentes escolas varia ligeiramente. No entanto, disciplinas como japonês, história, matemática, história natural, educação física, aulas de arte são ensinadas em todas as escolas primárias.

Na escola secundária, as crianças estudam dos 12 aos 15 anos. Além das matérias que as crianças estudavam no ensino fundamental, uma língua estrangeira é adicionada. Além disso, os alunos começam a estudar várias outras disciplinas de sua escolha.

A partir do ensino médio, as crianças começam a fazer exames após cada semestre em todas as disciplinas estudadas. Os alunos japoneses passam muito tempo na sala de aula, em seu tempo livre frequentam cursos e círculos. Os japoneses gastam tanto tempo e energia na educação porque uma boa educação garante um emprego estável e bem remunerado no futuro.

O ensino médio no Japão é uma preparação para entrar na universidade. As crianças têm a sua própria formação aos 18 anos de idade. Além das disciplinas do ensino geral, os alunos do ensino médio começam a estudar disciplinas como medicina, agricultura, economia e outras. No final da escola, os graduados japoneses fazem uma espécie de exame.

Ensino superior

Após a escola, os graduados podem entrar na universidade ou faculdades. Ao mesmo tempo, a chance de entrar em uma universidade de prestígio depende das habilidades mentais do aluno, bem como da condição financeira da família.

Na maioria das universidades do Japão, os alunos primeiro estudam por quatro anos e depois ingressam no programa de mestrado. O período de estudo em faculdades japonesas é de dois a cinco anos. Acredita-se que estudar na universidade é mais fácil do que na escola. O aluno é livre para escolher seus assuntos para estudo, ele não escreve nenhum artigo científico complexo.