Aumentar o respeito da criança pelos pais. Como você instila respeito pelos mais velhos em seus filhos? De onde vem o auto-respeito?
Recentemente assisti a uma cena no transporte. Uma mãe de 35-38 anos estava conversando com sua filha adolescente. Mais precisamente, ela tentou falar, mas em resposta de seu sangue nativo ela recebeu apenas irritação e ataques muito desagradáveis.
“Sim, você ainda diz que você mesma usaria isso e andaria com isso!”. "Ah, cale a boca já." “Sim, pare de pingar no meu cérebro!”
Respeito é igual a segurança
Para ser sincero, ao ouvir como essa jovem colegial insulta sua mãe, várias vezes tive vontade de intervir na conversa e colocá-la em seu lugar. Mal retido. Ainda assim, este é o relacionamento de outra pessoa, e minha intervenção não mudaria nada. Essas coisas levam anos para se desenvolver – você não pode consertá-las em um minuto.
Aqui falamos muitas vezes de amor entre filhos e pais, mas parece-me que o respeito mútuo é um componente igualmente importante de nossas relações na família.
É por respeito aos pais que a criança não permitirá um tratamento muito frívolo para com eles, não será rude ou rude, mesmo que não concorde com a opinião deles, não a coloque em uma posição desconfortável na frente de estranhos, e mais importante - não vai ofender com suas palavras e comportamento.
Em uma família onde todos se tratam com respeito, você se sente confortável e seguro. Pode-se realmente dizer sobre tal família: “minha casa é minha fortaleza”.
E vice-versa, não há respeito - e algum tipo de ameaça paira no ar. Todos são obrigados a estar em guarda para poder responder “dignamente” no caso de outro ataque.
E o amor?
Uma pessoa pode amar, mas não respeitar? É um paradoxo, mas isso acontece e está se tornando cada vez mais uma característica distintiva do nosso tempo.
Filhas e filhos podem te abraçar e beijar em um minuto, dizendo o quanto te amam e que boa mãe você é. E no minuto seguinte - estalar, chamar nomes, ou simplesmente falar zombeteiramente e desrespeitosamente sobre seus pontos de vista ou princípios.
Acho que o amor também está sob um grande ponto de interrogação. Isso é amor com sinais de egoísmo e consumismo. É bom amar quando você se entrega a tudo e concorda com você em tudo. Bem, se um dos pais faz uma observação, parece que o amor está escondido atrás da parede.
“A televisão é a culpada por tudo!”
Alguém poderia dizer: como não haver uma atitude desrespeitosa quando há muitas histórias e filmes por aí - tanto na televisão quanto na Internet, onde as crianças são inteligentes e os pais são tolos? Você respeita esses pais?
Não posso concordar plenamente com isso. Conheço algumas famílias maravilhosas que têm uma TV e um computador conectados à World Wide Web, mas as crianças nelas respeitam muito seus pais. E a mídia não conseguiu estragá-los.
Então, você não pode culpar tudo na “influência perniciosa”? 
“Mas nós não ensinamos coisas ruins a eles!”
Palavras, palavras, palavras... Veja o quanto e muitas vezes dizemos algo aos nossos filhos. Ensinamos, lemos moral, "educamos" - e esperamos que mais cedo ou mais tarde isso traga resultados. Mas por que não há resultados?
Em relação às aulas, isso significa que até que o aluno aprenda a resolver problemas em seu caderno, nenhuma explicação do professor sobre como resolvê-los o ajudará.
E em relação à família, isso significa que podemos até falar de respeito de manhã à noite, mas se nós mesmos não fizermos isso, nossos filhos também não vão aprender isso.
Como sempre, apenas um exemplo pessoal
Sim, acontece que estamos novamente chegando à verdade que conhecemos há muito tempo: dê o exemplo, e as crianças o seguirão.
Se chegamos em casa do trabalho e contamos com raiva como fomos injustamente ofendidos, a criança ouve isso e aprende a não respeitar os patrões.
Se saímos da loja e ficamos indignados com a forma como fomos mais uma vez sobrecarregados, a criança aprende a não respeitar os vendedores.
Se formos empurrados no ônibus e resmungarmos ou xingarmos na frente da criança, nosso filho recebe outra lição de desrespeito.
Se uma criança chega da escola e começa a reclamar do professor, e a gente apoia e diz que sim, eles são todos assim, esses professores, então a gente ensina a criança a desrespeitar não só o orientador da escola, mas também a si mesma.
Podemos ensinar o perdão e o respeito
Mas você pode pensar, sentir e falar de uma maneira completamente diferente. Podemos usar nossas próprias palavras para mostrar que perdoamos os outros por seus erros ou falhas, demonstrando assim respeito por eles.
Eles pisaram no pé - sorriam e dizem em resposta: “Sim, está tudo bem! É difícil não pisar em uma multidão dessas!”
Eles penduraram na loja e você notou - com um sorriso e sem superioridade, diga suavemente: “Oh, eu simpatizo, você tem que trabalhar com balanças tão velhas! Afinal, você pode pesar alguém sem querer. ”
E dizer à criança sobre a professora: “Mas você sabe como é difícil para ela administrar todos vocês! Ela é tão boa que concordou em trabalhar com você. Se eu estivesse no lugar dela, já teria fugido de vocês, mocassins, há muito tempo!
"Você me respeita?"
E o último. Se quisermos ser completamente francos, então cada um de nós com a consciência limpa dirá que ele mesmo nunca cometeu atos, não disse palavras que mostrassem nosso desrespeito pelas crianças?
“Para sempre você, preguiçoso (burro, vadio, desajeitado) espalha tudo (quebrar, largar), e depois ir limpar para mim (consertar, comprar um novo) depois de você!” “Mas de onde suas mãos crescem?” “Bem, sim, onde em sua mente você tira boas notas?”
Então temos um bumerangue que foi jogado no ar. Sobre o nosso desrespeito pelas crianças - o desrespeito deles por nós.
Acho que muitos de nós temos algo em que pensar e o que mudar em nosso relacionamento com as crianças, com os outros, em geral em nossa atitude em relação a este mundo. Então as crianças vão respeitar a nós e aos outros adultos.
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Como ensinar as crianças a respeitar seus pais? Que erros os pais cometem na criação dos filhos? o que eles estão fazendo errado? Por que os pais veem o egoísmo dos filhos em vez de honra e respeito? As crianças modernas não estão familiarizadas com o conceito de "autoridade". A autoridade dos pais há muito foi destruída. O que pode ser feito?
Acho que essas questões dizem respeito a todos que têm filhos. Muitas vezes, nas relações com as crianças, sentimos seu carinho e amor, mas não vemos respeito por nós mesmos.
Todos nós subconscientemente entendemos a diferença entre amor e respeito, embora possa ser difícil explicá-lo em palavras.
Gostaria de começar dizendo que as crianças são nossos espelhos, quer queiramos ou não, mas é verdade. E se nossos filhos nos tratam com desrespeito, com desdém e param de se importar conosco, é apenas porque uma vez os tratamos da mesma maneira.
Prevejo a indignação de muitas mães que estão prontas para se opor a mim - eu, dizem eles, dediquei toda a minha vida a um filho, e o que em resposta?
Então, quem lhe disse que uma criança precisa que você dedique tudo de si e de sua vida a ele?
Vamos tentar entender os conceitos de "respeito" e "amor". E como as crianças podem ser ensinadas a respeitar seus pais?
O que é respeito e amor? Esse é o mesmo?
Muitas pessoas sabem como responder à pergunta:
- "Você gosta?"
- "Sim".
E aqui está a pergunta: “Você respeita?” - confunde muitos.
O problema do casamento moderno, reside apenas na falta de respeito um pelo outro.
Basicamente, todos criam famílias por amor, mas ninguém neste momento pensa em respeito.
É a presença de respeito mútuo que ajuda a manter o amor por muitos anos e ajuda a criar os filhos em um ambiente favorável.
O amor é um sentimento peculiar a uma pessoa, é uma profunda afeição por outra, profunda simpatia. O amor nasce no coração, tudo aceita e tudo perdoa.
Respeito - a posição de uma pessoa em relação a outra, o reconhecimento de seus méritos. O respeito nasce na mente, é seletivo.
Esse sentimento implica justiça, igualdade de direitos, atenção aos interesses de outra pessoa, suas convicções.
Respeito implica liberdade e confiança.
Cada cultura tem seu próprio conjunto de idéias sobre isso. Em uma família oriental, uma mulher respeita um homem apenas porque ele é um homem, ela é educada em respeito ao homem e aos anciãos.
Uma mulher deve inquestionavelmente cuidar de seu marido, obedecê-lo, servi-lo.
Na Índia, uma mulher mostra grande respeito quando lava os pés de seu homem.
No Egito, aparecer na frente de um marido de forma inadequada - com um roupão velho e cabelos despenteados - é um sinal de desrespeito. A ofensa mais terrível na família egípcia, após a qual o marido tem o direito de expulsar sua esposa de casa para sempre, é dizer a ele que ele não sustenta a família. De fato, ao fazer isso, a esposa questiona a masculinidade de seu marido.
Na família moderna, o respeito entre um homem e uma mulher deixou de ocupar um lugar importante.
Uma mulher não respeita um homem e acredita com razão que não há nada para respeitá-lo. O homem também não respeita a mulher. No casamento moderno, os limites entre um homem e uma mulher foram apagados, deixamos de nos tratar com respeito.
Claro, no mundo moderno, o papel de homens e mulheres mudou muito, e isso só criou problemas até agora.
A esposa não vê mais um homem em seu marido, e o marido não vê mais uma mulher em sua esposa.
Se uma mulher não respeita um homem, como ela pode respeitar seu filho? Ela o amará, mas não respeitará o homem nele, porque não respeita o sexo masculino.
Como um pai respeitará sua filha se não respeitar sua esposa?
Ele amará sua filha e será ternamente apegado a ela, mas não respeitará a mulher nela.
O filho, vendo a atitude da mãe em relação ao pai e aos outros homens, experimentará essa atitude em si mesmo e em sua identidade masculina, o mesmo acontecerá com a filha.
Respeito é uma atitude respeitosa com o outro, com a mente e habilidades, com interesses e hobbies, com as decisões tomadas, desejos.
Aos 3 anos, a posição “eu mesmo” começa a se formar na criança.
Pela primeira vez, ele começa a testar suas habilidades para realizar determinadas tarefas.
Se neste momento os pais tratam desrespeitosamente sua posição “eu mesmo”, riem, não o deixam fazer nada, enfatizam que ele é muito pequeno ou tem “mãos sujas”, de que tipo de respeito podemos falar? o respeito aos pais só é possível quando os pais respeitam um ao outro e à criança.
Se é costume em uma família zombar uns dos outros, ser sarcástico, fazer comentários ásperos, menosprezar, duvidar de suas habilidades, isso se torna a norma.
Se os pais não respeitam a criança e uns aos outros, então a criança nunca respeitará os pais. Ele pode ter medo deles e, por medo, mostrar respeito, mas o verdadeiro respeito estará longe.
Respeitar uma pessoa significa respeitar seus limites pessoais (telefone, computador, agenda, agenda).
Os pais não consideram necessário bater na porta dos filhos, pensando que eles não podem ter seus próprios segredos. E é uma invasão de privacidade.
Os pais podem interromper descaradamente o filho quando ele está fazendo seus próprios negócios, exigir que ele deixe tudo só porque é hora do jantar, mudar sem cerimônia o canal da TV.
Como uma criança respeitará seus pais com tal atitude?
Atitude respeitosa para com parentes e amigos também pode servir como exemplo de respeito pela criança.
Se a porta se fecha atrás dos convidados e alguém começa a discuti-los, de que tipo de respeito podemos falar?
Cada família deve ter seus próprios rituais que demonstrem respeito pelos feriados e tradições.
Sirva seu marido o primeiro prato, traga chá quando ele olhar os jornais, encontre-se na porta, abrace e beije - isso é respeito. E se a esposa, sem tirar os olhos de seus afazeres, resmunga com desagrado: “Aqueça você mesmo, o jantar está na mesa”, onde está o exemplo de respeito?
O marido deve ter a mesma atitude respeitosa em relação à esposa - agradeça pelo jantar, beije, abrace, ofereça sua ajuda em casa.
Somente tais relacionamentos na família trarão respeito pelos pais na criança.
O respeito é um sentimento menos influenciado pelo tempo, ao contrário do amor.
Para muitos, os conceitos de amor e respeito estão intimamente interligados, e uma pessoa pensa que se ama, automaticamente respeita.
Não, não é.
O amor nasce dos sentimentos e vive no coração.
O respeito nasce da mente, vive na cabeça e implica certa distância.
Obedecendo à razão, o respeito sempre encontra qualidades pelas quais uma pessoa pode ser respeitada.
O respeito não surge no vácuo. Respeito sempre por alguma coisa.
Você pode e deve amar assim.
Respeitamos as pessoas por seu caráter, por algumas qualidades pessoais, por conquistas, por tudo que uma pessoa recebe como resultado de seu próprio esforço e trabalho. Isto é o que uma pessoa adquire durante sua vida ou o que lhe é dado desde o nascimento.
Você precisa conhecer muito bem seu filho, ser capaz de ver nele qualidades e traços de caráter dignos de respeito, tentar respeitar suas características.
Se ele for lento, não ridicularize essa qualidade, pode ser muito útil ao fazer um trabalho meticuloso.
Se, pelo contrário, a criança está inquieta, isso pode ser útil para ela em sua vida ativa.
Outra razão para a falta de respeito é a incapacidade de respeitar os limites de outra pessoa, especialmente uma criança.
Percebemos a criança como nossa propriedade e não queremos ouvir nada sobre seus desejos.
Assim que os limites entre você e seu filho forem apagados, não haverá mais respeito por parte dele.
Respeito é, antes de tudo, manter distância e respeitar os limites pessoais.
O respeito nasce apenas em uma certa distância em um relacionamento.
E se você precisa estar o mais próximo possível da criança, você não tem sua própria vida, então a criança não o respeitará, porque você é muito apegado a ela. Para que surja o respeito, é preciso distância, distanciamento emocional, é preciso espaço.
O verdadeiro respeito não é uma postura neutra e fria, é a presença do espaço pessoal de cada um.
O verdadeiro respeito na família é a unidade de amor e respeito. E embora esses conceitos sejam muito diferentes, eles se complementam.
O amor sem respeito se transforma em um sentimento incontrolável que busca subjugar o outro, privá-lo de sua liberdade.
A destruição das fronteiras humanas pode ter consequências muito devastadoras.
Sem amor, o respeito perde sua alma e se torna uma árdua observância de regras e formalidades.
Para que as crianças respeitem seus pais, é necessário restaurar o respeito por todos os membros da família, incluindo a criança.
Quando você respeita uma criança, você não usa palavras sarcásticas, você não soa desdenhoso em sua voz, seu rosto não se contorce como se você visse algo extremamente desagradável para você.
A cada ano é cada vez mais difícil para os pais encontrarem compreensão mútua com seus filhos em crescimento. E não apenas com adolescentes. criança de quatro ou cinco
anos, também, muitas vezes está longe de ser um presente. Os pais muitas vezes reclamam que as crianças absolutamente não os obedecem, não respondem aos comentários e ignoram os pedidos.
Assim que algo der errado - gritando, chorando, histeria. E não há necessidade de falar sobre respeito pelos pais. Autoridade parental e não cheira. Como você deve criar seus filhos para que eles cresçam amorosos, atenciosos e cuidadosos.
Neste artigo, vamos discutir esta questão.
Vamos começar "plantando batatas"... Finalmente, nasceu nosso tão esperado bebê. Toda a família está encantada. A poeira sai. Satisfaz todos os desejos, basta que o bebê franzir a testa. A migalha não sabe nada. Todos estão a serviço: não só a mãe e o pai, mas os avós. O bebê está crescendo... Agora ele já tem seis ou sete anos. E muitas vezes se pode observar essa imagem no transporte público: uma avó com sua neta entrou; a avó agarrou o corrimão, mas ainda o joga de um lado para o outro - braços e pernas fracos; o homem cede. O que você acha que a vovó faz? Ela senta a neta, e ela mesma se acomodou ao lado dele, cobrindo-o com seu corpo fraco, como se alguém tivesse empurrado seu filho amado.
Eu não sei sobre ninguém, mas eu odeio olhar para uma foto dessas. E eu não sinto pena da vovó. Vejo que o menino está completamente saudável - ele tem patins nas mãos. Provavelmente, o coitado estava cansado, andando de patins. E eles voltarão para casa - eles correrão para perseguir a bola na quadra. Gostaria de perguntar à minha avó: como ela pensa, que tipo de pessoa seu neto vai crescer. E não apenas seus parentes, mas também as pessoas ao seu redor sofrerão com essa educação. É improvável que esse menino, tendo se tornado um homem adulto, dê lugar a uma mulher ou a um homem velho, sem mencionar uma ajuda mais significativa ao próximo. Mas eu estou em silêncio. Eu entendo que você não pode reeducar uma avó assim, você só vai se deparar com um escândalo.
Espero que este artigo seja lido por jovens pais que desejam criar uma pessoa digna que os cerque de amor e atenção na velhice.
E para que isso aconteça, é preciso lembrar de uma regra simples: a criança deve saber o que é disciplina. Desde muito cedo.
Vou contar uma parábola. Não literalmente, talvez algo não seja muito preciso, mas o significado não mudará a partir disso.
Certa vez, pais jovens perguntaram ao sábio:
Com que idade você deve começar a criar um filho?
O sábio respondeu com uma pergunta:
- Quantos anos o seu bebê tem?
“Nove meses”, responderam os pais.
“Vocês estão nove meses atrasados”, o sábio os surpreendeu com sua resposta.
Portanto, a criança deve conhecer a palavra "disciplina" desde o primeiro dia de nascimento. Se não para saber, então para sentir.
Não pense que estou lhe pedindo para ser cruel com seu filho. De jeito nenhum, não.
Como incutir respeito pelos pais em uma criança
Disciplina - não significa manter a criança em "ouriços". Seu filho deve aprender que a vida é uma certa ordem. E a criança só poderá aprender essa regra se você a seguir pessoalmente estritamente. Você é o ídolo dele. Você é um modelo. Afinal, as crianças são muito observadoras e literalmente copiam seus pais. Portanto, se você mesmo não for disciplinado, é improvável que consiga disciplinar seu filho. Melhorar, desenvolver, fazer boas ações.
Então, a primeira regra: torne-se um modelo para o seu homenzinho em tudo.
Observe os animais: como gatinhos, cachorrinhos, patinhos e outros "yata" copiam suas mães. A mesma coisa acontece com as pessoas. Seja disciplinado, e as crianças não o decepcionarão.
Tão importante quanto a disciplina é a comunicação. Muitos acreditam que o bebê não entende a fala, portanto, é inútil conversar com ele. E estão profundamente enganados. Desde o primeiro dia, o bebê, mesmo não entendendo literalmente o que está sendo dito a ele, sente profundamente o humor emocional da pessoa que fala com ele. Portanto, é muito importante falar constantemente palavras carinhosas e afetuosas ao pequeno, cantar músicas calmas e melodiosas e tocá-lo com mais frequência. Nos primeiros dias de sua vida, o bebê começa a perceber a si mesmo e sua presença neste mundo.
À medida que a criança cresce e se desenvolve, a comunicação com os pais torna-se cada vez mais importante para a criança. E se você quiser que seu filho o consulte na adolescência, compartilhe suas experiências e alegrias, dedique o máximo de tempo possível à comunicação diária com ele. Terá que responder pacientemente a perguntas intermináveis na idade de 2-5 anos. Teremos que ler livros juntos, assistir desenhos animados e depois compartilhar nossas impressões. Você terá que lembrar de sua infância e brincar com seu filho os jogos que ele gosta. E então aprender lições e assim por diante e assim por diante.
Algumas mães podem agora ficar indignadas: quando fazer as tarefas domésticas. Acredite, é fácil. Se você mostrar imaginação e paciência, poderá se comunicar com a criança e fazer o trabalho. Você também pode atrair um bebê confiando-lhe alguns negócios - e as crianças pequenas estão muito dispostas a ajudar seus pais - e ao mesmo tempo se comunicar. Haveria um desejo. E o desejo deve ser se você quer que a criança te respeite.
Então, a segunda regra: comunicação. A comunicação está sempre e em todos os lugares: em casa, na estrada, trabalhando juntos, brincando, viajando, indo para a cama.
Como incutir respeito pelos pais em uma criança
Lembre-se, comunicando, você estabelece os principais traços de caráter de seu filho. E quanto mais amor você der a ele durante a comunicação, mais você receberá dele, não apenas no momento, mas também no futuro. Mostre seu amor abertamente. A criança não deve apenas sentir seu amor, ela deve ouvir constantemente que você a ama. Quanto mais atenção e amor você cercar a criança, mais obediente ela será, pois é através de sua atenção e amor que a criança cuida de si mesma. E mais tarde ele cuidará de você com amor e respeito. Mas em nenhum caso pense que você pode substituir a comunicação por brinquedos ou coisas caras, justificando-se com a falta de tempo. É improvável que esse "amor paterno" se transforme em respeito por você. As crianças se sentem muito sutilmente - isso é amor sincero, ou comprado, e é impossível compensar o verdadeiro amor dos pais com qualquer coisa. Lembre-se disso de uma vez por todas.
O resto das regras, sobre as quais escreverei abaixo, seguem diretamente daquelas já descritas. A base: amor, atenção e respeito.
Para que a criança o respeite, lembre-se do ditado: "Quando ela chegar, ela responderá". Nunca grite com uma criança.
Tente não repreendê-lo se ele fez algo errado ou "malcriado". As crianças ainda não sabem como pensar sobre suas ações e suas consequências, então você deve lembrar que a experiência e a habilidade vêm com o tempo. Quem não faz nada, não erra. As crianças podem não ser capazes de avaliar as possíveis consequências de suas ações por um longo tempo. Seja paciente, explique o que acontecerá depois desta ou daquela ação.
Como incutir respeito pelos pais em uma criança
O controle razoável também é um dos assistentes na criação dos filhos em respeito aos pais. Mas não o controle que eu gostaria de chamar de "sob a escolta dos cuidados". Supervisione a criança discretamente. É desejável que ele não perceba que você o controla. Se você conseguiu estabelecer um relacionamento de confiança, não deverá ter problemas com o controle. A própria criança compartilhará com você tudo o que acontece em sua vida.
Não confie na escola: a função principal da escola é ensinar. A principal função dos pais é educar. Nenhuma outra tia será capaz de influenciar a personalidade da criança da mesma forma que as mamães e papais.
Mostre interesse no que seu filho está interessado. E não proíba mesmo quando você não gosta de seu hobby. Tente mergulhar em seu hobby e entender o que atrai tanto a criança nisso. Portanto, é muito mais fácil alcançar a compreensão mútua com a criança e seu respeito. Se a criança confiar em você, haverá uma atitude respeitosa.
E mais. Amando seu filho e tentando cultivar uma atitude respeitosa em relação a você, não tenha medo de recusar. Se a confiança e a compreensão mútua estiverem firmemente estabelecidas em você, se a criança souber e sentir que você a ama sinceramente, ela perceberá sua recusa corretamente e com a devida compreensão. Ele não o respeitará menos, especialmente se você argumentar completamente sua recusa. Mas não seja teimoso, ceda à criança você mesmo. Isso irá encorajá-lo a ceder a você.
Por último, mas não menos importante, respeite seu filho. Deixe que ele o veja como um amigo. Lembre-se de que ele é, antes de tudo, uma pessoa, e só então é seu filho. Respeite seu marido e deixe seu marido respeitá-lo. Via de regra, se os membros da família estão felizes, se a harmonia e a tranquilidade reinam na casa, é muito mais fácil para uma criança cultivar o respeito pelos pais.
Boa sorte na construção de um relacionamento de confiança com seus filhos, e então o respeito e o amor da criança o encantarão por toda a vida.
É difícil ensinar as crianças a respeitar os outros hoje em dia. E não só porque alguém é deliberadamente desacreditado. Embora, é claro, e, portanto, também. Por exemplo, em uma família onde os avós tratam a filha adulta como uma criança boba e a “lixam” na frente da criança, cedendo aos caprichos dele, é difícil para uma mãe manter sua autoridade. Hoje em dia, essa é uma queixa materna bastante comum em uma conversa com um psicólogo. Muitas vezes, o marido, sem cerimônia, aponta para a esposa suas falhas na presença dos filhos. As esposas também não ficam endividadas ...Mas mesmo que nada disso seja observado e tudo na família seja decoroso e nobre, não é tão fácil manter a autoridade dos adultos. A criança não está fechada no círculo da família. Mesmo não frequentando o jardim de infância, ele ainda anda pelas ruas, olha em volta, absorve impressões. E no mundo de hoje, um espírito desrespeitoso governa. Ironia generalizada, ridículo, zombaria, arrogância e cinismo. Em outras palavras, o espírito da pós-modernidade. Este espírito está tentando nos convencer de que não há nada sagrado no mundo, que não há assuntos e atos proibidos, e quem ousa objetar é um tolo ou um hipócrita. Ou os dois ao mesmo tempo.
Em um ambiente tão cruel, naturalmente, os fracos sofrem em primeiro lugar: crianças, idosos, mulheres. Afinal, por mais emancipados e imitados que sejam os homens, as mulheres ainda são o sexo frágil. E mesmo no fato de que o alcoolismo e o vício em drogas levam à degradação da personalidade mais rapidamente, e o crime feminino é mais cruel, a fraqueza também se manifesta. Tais perversões grosseiras da natureza feminina acabam sendo um fardo muito pesado para a psique, e as mulheres rapidamente "escapam".
No mundo moderno, que se afasta cada vez mais do cristianismo, como resultado desse afastamento, o culto do poder se implanta cada vez mais abertamente. Os fortes e cruéis são temidos, a fraqueza é desprezada, a compaixão e a generosidade de outras pessoas são impiedosamente manipuladas. As mulheres e aqui são muito mais propensas a estar em uma posição perdedora.
Como cultivar o respeito pela mãe em condições tão desfavoráveis? (Uma vez escrevi sobre a formação da imagem do pai, então não vou focar neste tópico agora.) A maneira mais fácil é dizer: “Deixe corresponder, então haverá respeito”. Mas depende do que focar. Cada pessoa tem vantagens e desvantagens. Se você pensa assim, verifica-se que apenas uma pessoa ideal é digna de respeito. Mas, então, por que o apóstolo Paulo exortou os escravos a mostrar respeito a qualquer amo, não apenas aos bondosos e misericordiosos? E o mandamento do Senhor de honrar o pai e a mãe é dado sem qualquer referência ao seu comportamento. E ao se comunicar com outras pessoas, não se deve esquecer que cada pessoa é criada à imagem de Deus. (Embora ele possa contaminar grandemente esta imagem com seus pecados.)
Por que o respeito é necessário?
Quando nos deparamos com algum problema mais ou menos grave, é necessário antes de tudo compreender e só depois procurar soluções. Hoje, no entanto, muitos querem imediatamente, sem esforço, obter receitas prontas, mas dessa forma você não irá longe. A vida é extremamente diversa e, sem entender o que está acontecendo, uma pessoa com alto grau de probabilidade corre o risco de estar na posição de tola de um conto de fadas popular. Lembrar? O pobre homem não conseguiu se orientar a tempo e aplicou conselhos específicos às circunstâncias erradas: no casamento ele começou a chorar amargamente e no funeral ele se alegrou e parabenizou os parentes do falecido. Para o qual ele constantemente caiu algemas e tapas na cara.
Então, vamos tentar entender. Antes de tudo, vamos fazer a pergunta: é realmente necessário, esse respeito? A questão não é de modo algum ociosa, porque se a necessidade de uma atitude respeitosa para com o outro fosse óbvia para todos, as pessoas não adotariam comportamentos opostos com tanta facilidade. Claro que jogar com as paixões é muito importante aqui: orgulho, vaidade, ambição, egoísmo. Capturado por essas paixões, uma pessoa tenta se elevar acima daqueles ao seu redor, mostrando-lhes sua “fada”. Mas as paixões sempre existiram; Este é, por assim dizer, um assunto pessoal para todos. Mas a justificativa ideológica para a grosseria e a destruição da hierarquia estabelecida por Deus sob a marca da luta pela igualdade é um fenômeno relativamente novo e muito mais difundido. Este é um trabalho com a consciência pública. E, como sabemos da história, pode ser muito bem sucedido. Especialmente se as ideias estiverem vestidas com uma casca atraente e condizentes com o que a sociedade deseja vaga e inconscientemente. E está sujeito a diferentes mentalidades em diferentes épocas. O que antes não tinha chance de popularidade, depois de um certo número de anos, pode muito bem ser recebido com um estrondo.
Tomemos, por exemplo, as chamadas parcerias entre pais e filhos. Pareceria um absurdo total. Bem, qual da criança é um "parceiro"? Um parceiro é um igual, companheiro, camarada. E uma criança, mesmo em um jogo (outro significado da palavra “parceiro” é “um cúmplice do jogo”) muitas vezes não pode ser um parceiro adequado: chora, perde, quer sucumbir a ele. Principalmente na vida! Se direitos iguais, então, por favor, tenham deveres iguais, caso contrário, isso não é uma parceria, mas pura fraude. Mas quais são as responsabilidades de uma criança, nem mesmo uma criança muito pequena? Limpar o quarto, lavar a louça e às vezes ir à loja comprar pão e leite? (Compras sérias geralmente não são confiadas a crianças.)
Mas afinal, a ideologia da parceria, apesar de seu óbvio absurdo, atraiu muitos adultos! (Depois de um tempo, eles, no entanto, vêem que a situação chegou a um beco sem saída: não iguais, ou seja, envolvendo um igual grau de responsabilidade, podem ser obtidas relações com as crianças, mas acaba sendo um jogo unilateral , e a criança cresce insolente e irresponsável. Mas as consequências desagradáveis vêm então, e a princípio, os adultos acham que é inteligente e certo se comportar assim com as crianças. Diga, você nunca sabe o que aconteceu antes? Agora é uma era diferente, tudo deve ser novo!) Caem na isca da parceria porque, em primeiro lugar, dá a ilusão de amizade e intimidade, que tanto falta às pessoas na atual atomização da sociedade. Em segundo lugar, quando você está em pé de igualdade com uma criança, então você mesmo é quase uma criança. Isso significa que você corresponde aos padrões da moda, porque a preservação da juventude até o túmulo é uma ideia absolutamente fixa da sociedade moderna. Sim, e o elemento do jogo que está presente nas parcerias com uma criança impressiona a muitos. O mundo "civilizado" em geral está tentando transformar tudo em um jogo. Até mesmo uma pessoa já é proposta para ser chamada não de “sapiens” (razoável), mas de “ludens” - jogando. Alegadamente, esta é quase a sua principal característica.
E ainda: é necessário ou não é necessário? Os defensores de uma abordagem "não-autoritária" naturalmente dizem que não. O que é muito mais importante é não perder a confiança da criança. Por isso se propõem a agir exclusivamente pelo método da persuasão. E isso é apenas até que a criança esteja pronta para ouvi-lo. Se ele se cansar, ele tem o direito de virar as costas e exigir que ele "não seja carregado". Em países onde tais métodos de interação com crianças não são apenas promovidos por entusiastas individuais, mas já são legalmente obrigados a pais e professores, todos os tipos de punição são gradualmente proibidos. Na Holanda, por exemplo, de acordo com fontes locais de informação, "punições pedagogicamente aceitáveis" são "cadeira de penalidades", um calendário de recompensas e destaque de qualidades positivas. Ou seja, de fato, as punições foram canceladas, pois a “cadeira de pena” para hooligans em idade escolar é simplesmente ridícula. E com a abolição de recompensas e elogios (afinal, somente em tal contexto pode ser escrito como punição), tudo não é tão simples. A justiça juvenil, que resguarda os direitos da criança, obriga os pais a dar mesada aos filhos (para que a criança não possa ser privada deles como punição), fornecer à criança um computador pessoal e TV, garantir lazer e comunicação com amigos. Então você não pode proibir festas como punição. E não há como gaguejar sobre a influência na escolha dos amigos!
A própria colocação da questão, quando uma criança briga com seus parentes por seus “direitos”, e os tios e tias de outras pessoas o incitam: eles dizem, papai e mamãe não te ofendem, bebê? e depois é só dizer! vamos mostrar-lhes... - a própria formulação da pergunta indica que já não se fala em respeito pelos pais. São pessoas miseráveis, desprezíveis, que, além disso, devem ser atormentadas por um sentimento de culpa porque, cativas de preconceitos bárbaros e arcaicos, ousaram considerar as crianças sua propriedade e reivindicar - que riso! - algum tipo de respeito lá! Enquanto o destino dos pais modernos é agradar servilmente seus filhos, a quem eles, não tendo motivos morais nem físicos para isso, ousaram trazer ao mundo.
Como resultado, uma vez que a igualdade na natureza é impossível, uma nova hierarquia pervertida é rapidamente criada, na qual os filhos dominam seus pais. E as crianças são comandadas por funcionários que tentam afastá-las ao máximo da família e aproximá-las da percepção dos valores antifamiliares do “novo mundo bonito”. Um mundo em que a devassidão não é mais considerada depravação, mas uma forma muito eficaz de auto-expressão, as drogas “expandem a consciência”, promovem a criatividade e superam a depressão, o aborto ajuda a lidar com a pobreza e a superpopulação do planeta, a eutanásia acaba com o sofrimento de pacientes. E o cristianismo, com suas normas e mandamentos morais, é declarado desumano, intolerante, provocando hostilidade e, portanto - para o bem da sociedade - sujeito a uma proibição. Isso ainda não foi declarado de forma bastante aberta, mas de fato está acontecendo gradualmente, o que, especialmente nos últimos anos, já está cheio de evidências.
Em tal ambiente, privar os pais da autoridade é extremamente perigoso, porque quando uma criança é sua própria cabeça, idéias com alma penetram muito facilmente nessa cabeça imatura. Aqui está o que a psicóloga Arina Lipkina, que mora nos EUA, escreve sobre isso: “Quando um adolescente cresce, há cada vez mais chances de sair do controle. Tentações perigosas estão no caminho: sexo precoce, drogas, armas, seitas. Neste momento, os pais ricos, via de regra, transferem seus filhos para escolas particulares. Tais riscos são minimizados lá. De qualquer forma, eles tentam dar mais atenção aos adolescentes. Passe mais tempo com eles. Este é um momento difícil. É importante que os pais mantenham as posições conquistadas anteriormente. É preciso muita força moral, amor e paciência. É necessário se soltar, pois imediatamente existe o perigo de perder o contato com a criança. Ou pior ainda, seus apelos por ajuda às “autoridades”.
Ou seja, por mais que os pais tentassem conquistar a confiança da criança (e para isso fechavam os olhos para muitas coisas, não castigavam, não repreendiam, não proibiam, todos sempre tentavam explicar e tolerar o fato de que, se as explicações não funcionaram, deram tudo de bom à criança, viveram seus interesses etc.), nenhuma relação amigável e de confiança no sistema de coordenadas juvenil ainda funciona. Porque os amigos não são denunciados às “autoridades competentes”, por mais que o tenham ofendido. A amizade é incompatível com a traição. E confie também.
Então, por que se preocupar com jardinagem? Por que privar uma criança na infância de uma sensação de segurança, que dá a crença de que mamãe e papai são as pessoas mais importantes? E aquele amor especial e trêmulo da infância, a adoração dos pais pelos filhos, cuja lembrança será tanto mais preciosa quanto mais longe e que é impossível nas parcerias, porque os parceiros não são adorados? Por causa do que expor a própria carne e sangue a todos esses terríveis riscos associados à adesão à "cultura do rock-sexo-drogas"? E assistir impotente como um filho ou filha, que deu tanta esperança na primeira infância, se degrada diante de seus olhos, porque você não é um decreto para eles, e aqueles que eles querem ouvir de todas as maneiras possíveis encorajam e justificam a degradação?
Sem a autoridade dos filhos adultos é impossível ensinar e educar. Esses são os fundamentos da pedagogia e, provavelmente, todos tiveram a oportunidade de verificar sua verdade a partir de sua própria experiência. Em qualquer escola existem professores gentis, mas muito condescendentes, que não sabem como se colocar com as crianças. E as crianças, não sentindo nenhuma hostilidade em relação a elas, não obedecem a essas mulheres. E muitas vezes até zombam, testando sua paciência. Não é difícil adivinhar que as explicações da lição são passadas em ouvidos surdos. Há tanto barulho na sala de aula que mesmo aquelas raras crianças que, em tal ambiente, ainda querem aprender, são fisicamente incapazes de realizar seu desejo.
Portanto, o respeito pelos mais velhos é essencial. Crianças - para o desenvolvimento normal de sua personalidade. E pais - para se sentirem pessoas normais. Afinal, viver quando você é constantemente humilhado é incrivelmente difícil. E suportar grosseria e humilhação de crianças é simplesmente imoral. É claro que a humildade é a maior virtude, e os cristãos devem cultivá-la em si mesmos. Mas a humildade dos pais diante dos filhos não significa de modo algum condescendência com o pecado. Pelo contrário, os pais são obrigados a incutir alta moralidade em seus filhos, mantê-los do pecado com todas as suas forças e guiá-los no caminho da salvação. Eles responderão por isso diante de Deus. A humildade dos pais diante dos filhos se expressa de uma maneira completamente diferente: no fato de que com o nascimento de um filho uma pessoa muda radicalmente sua vida, muitos de seus hábitos, é obrigado a trabalhar mais e dormir menos, suportar as choro e caprichos, recusa muitas atividades anteriormente amadas, reduz significativamente o bate-papo com os amigos. Em suma, para ninguém mais, a maioria das pessoas realiza tantos atos altruístas quanto seus filhos. Portanto, a escola de humildade na família é muito séria. E a honra dos pais ordenada por Deus é condição necessária para manter a harmonia e a justiça. Sem isso, a paternidade torna-se um "fardo insuportável" e muitas pessoas evitam isso escolhendo não ter filhos.
Respeitamos os outros?
“Então, em tudo o que você quer que as pessoas façam com você, faça o mesmo com elas; porque nisto está a lei e os profetas”, disse Cristo (Mt 7:12). Esse imperativo moral é tão importante que é repetido duas vezes no Evangelho, quase palavra por palavra: “E como você quer que as pessoas façam com você, faça você com elas” (Lucas 6:31).
Mas ainda esquecemos e muitas vezes não transferimos, porque, de acordo com nosso egoísmo, muitas vezes queremos algum relacionamento especial conosco. É difícil, muito difícil, amar o próximo como a si mesmo.
No entanto, é impossível incutir respeito nas crianças se você mesmo não respeita os outros. As crianças não são tão boas psicólogas como muitas pessoas pensam, mas capturam perfeitamente a violação da hierarquia e as vibrações de grosseria. A criança adota o estilo de comportamento na família antes mesmo de aprender a falar. Portanto, é muito importante pensar: como tratamos nossos pais e os pais de uma esposa ou marido, avós? Será que os respeitamos tanto quanto gostaríamos de ser respeitados? Estamos ignorando o conselho de nossa mãe, não estamos com cara de aborrecimento: por quanto tempo você pode me ensinar a viver, eu não tenho mais cinco anos?! Estamos irritados com pessoas idosas que desenvolvem esclerose? Não dizemos (inclusive na frente de uma criança) que eles "enlouqueceram"? Não fazemos reivindicações aos parentes (mesmo que apenas mentalmente): eles não receberam o suficiente, não gostaram deles? Acertamos as contas implicitamente quando vemos que a criança não obedece à avó, é rude com ela, e nós não interferimos, não temos pressa em chamá-lo à ordem?
Que tipo de imagem do mundo dos adultos formamos em uma criança e que imagens específicas de pai, mãe, avós e outros parentes surgem nela com base em nossas histórias, comentários, ações? Ao ler obras escritas em uma época em que o respeito pelos mais velhos era uma característica integral de qualquer pessoa normal, e não apenas altamente culta, preste atenção ao fato de que, mesmo ao descrever pais indignos, uma certa linha ainda é respeitada. Não há auto-exaltação e ridículo, nem malícia e desejo de vingança. Tal expressão de seus sentimentos foi então considerada vergonhosa. E mesmo que uma pessoa estivesse muito zangada com sua mãe e seu pai, ela não tinha pressa em contar ao mundo sobre isso, porque o mundo não o apoiaria. A formidável advertência de Deus ainda não foi apagada da memória das pessoas: "Aquele que falar mal de seu pai ou de sua mãe, morra de morte" (Marcos 7:10).
Agora, mesmo parentes bastante dignos são frequentemente avaliados de forma muito crítica, e a criança sabe muito mais sobre o que fez de “errado” do que sobre seus méritos e méritos. Quantas mulheres (de acordo com minhas observações, isso é mais característico do sexo frágil) não podem sair do círculo vicioso das velhas queixas da infância, em que as novas, aparentemente adultas, mas na verdade - ainda infantis! mães para suas próprias mães como seria no ar e colocar as crianças da mesma maneira. De que imagem positiva de mãe podemos então falar?
Uma criança pequena está mais próxima da mãe. Então, é dela que ele "lê" as informações primárias sobre a atitude em relação às pessoas. Portanto, sua atitude em relação a eles e a si mesma dependerá em grande parte de como ela trata os outros. Portanto, é absolutamente necessário avaliar criticamente dois pontos: primeiro, que tipo de exemplo a mãe dá ao filho e, segundo, que atitude ela mesma deseja alcançar dele.
Se uma mãe dá o exemplo de uma atitude educada, carinhosa e generosa para com o marido, os pais, o sogro e a sogra, isso por si só deixará os filhos no clima certo. É muito importante que a criança ouça o máximo possível sobre parentes (e distantes também!) E então nós mesmos, às vezes sem perceber, conseguimos misturar uma mosca na pomada em um barril de mel.
Por exemplo, você pode dizer: “Vamos limpar quando o papai vier fazer ele feliz, ele gosta muito de pedir”. E você pode, falando sobre a mesma limpeza, enfatizar que senão o pai vai jurar. E para acrescentar que ele já chega em casa do trabalho com raiva, e aqui - "uma bagunça".
Em geral, faz mais sentido olharmos para nós mesmos de fora com mais frequência e pensar em como algumas de nossas palavras e ações podem ser percebidas pelas crianças, que lição elas aprenderão com elas, que memória deixaremos sobre nós mesmos. Os anos vão passar, as crianças vão entender e reavaliar muito. O que o filho adulto contará sobre como sua mãe tratou os entes queridos?
É importante que a criança veja e copie o tratamento respeitoso da mãe pelos mais velhos, especialmente os mais velhos. Infelizmente, isso não é de forma alguma a norma agora. Muitas vezes você se depara com o fato de que as crianças nem sabem o básico do comportamento cultural. A velha deixa cair alguma coisa no chão e pega ela mesma, gemendo. E não ocorre ao neto que está ao lado dele se abaixar para ajudá-la. Não por preguiça, mas simplesmente porque não vê um exemplo em casa e não sabe como se comportar em tal situação.
A revista "Vinograd" (2009, janeiro-fevereiro) publicou uma entrevista com uma nora que desejava permanecer anônima. De acordo com a sabedoria que transparece em suas palavras (e no próprio texto), fica claro que ela já tem uma vida bastante longa atrás dos ombros. Mas agora ela relembra os primeiros anos de casamento e, admitindo que foi muito difícil para ela se acostumar com a vida na casa da sogra, ela explica: “Você entende, a casa de outra pessoa! O que, posso dormir em uma casa estranha, quanto caberá na minha carne preguiçosa?! Não posso! A sogra já se levantou, lavou-se... Então eu sou mais nova, tenho que adiantar tanto o meu marido quanto o café da manhã dela. Seria uma pena para mim uma mulher jovem e saudável se deitar quando a velha sogra passar pela porta. É uma pena ser preguiçoso."
Quantas jovens hoje pensam assim? Mas é precisamente essa atitude tradicional em relação aos mais velhos que forma o conceito de hierarquia da criança. E, por sua vez, serve como garantia de que a mãe também tem o direito de contar com o respeito dos mais novos.
Qual é o nosso objetivo?
Agora, como dizem nas reuniões, "sobre a segunda pergunta": sobre o que a mãe realmente consegue ao se comportar de uma forma ou de outra. Às vezes, uma pessoa define incorretamente o objetivo ou vê apenas um lado da moeda. Portanto, ele fica desanimado e desapontado quando se depara com as consequências de suas próprias ações.
Suponha que uma mãe ensine uma criança a chamá-la pelo primeiro nome. Ela acha que é original. E, de fato, tal apelo, mesmo com a moda atual de ultraje, não é visto com frequência. Ao ouvir que assim se priva de sua singularidade aos olhos da criança, a mulher ficará bastante surpresa e, talvez, até indignada. Que tipo de estupidez?! Pelo contrário, ela é especial! Todas as crianças chamam suas mães de maneira padrão - “mãe”, e ela é Alena (Tanya, Natasha)! Mas isso é apenas um olhar superficial e superficial. Se você cavar mais fundo, verifica-se que a originalidade dessa abordagem é ilusória. Afinal, mãe é a única para todas as pessoas (embora a palavra seja a mesma para todos). Mas Alain, Tanya e Natasha na vida de uma criança serão arbitrariamente muitos.
Isso também foi notado por um pensador notável como K.S. Luís. Ele, como o conhecido culturologista e publicitário americano Joseph Sobran escreve em um artigo dedicado a Lewis “Happiness in the Home”, “ficou indignado com a aplicação desnecessária da igualdade fictícia puramente civil à situação privada na família”. Os pais que permitem que seus filhos os chamem pelo primeiro nome “querem incutir na criança uma visão ridícula de sua própria mãe como apenas um de seus muitos concidadãos, privar a criança do conhecimento que todos conhecem e dos sentimentos experimentados por todas as pessoas. Eles estão tentando arrastar os estereótipos sem rosto do coletivo para o mundo mais puro e concreto da família... A igualdade, como o poder político, nunca deve ser aplicada praeter necesitatem (latim para "desnecessariamente". – T.Sh.)».
Ou pegue a já mencionada “parceria” com a criança. Mamãe não quer envelhecer, mas quer permanecer menina quase até a aposentadoria. (Tais mães em nossas aulas de "teatro", mostrando-se, muitas vezes até escolhem uma boneca com rabos de cavalo ou tranças.) Mas uma menina pode ser tratada com condescendência na melhor das hipóteses. E o respeito pela mãe?
E outros subconscientemente procuram uma “mão masculina sólida” em uma criança, que por uma razão ou outra lhes falta na vida. E eles permitem que seu filho não apenas se comande, mas também flerte rudemente. Surpreendentemente, agora às vezes é necessário explicar coisas aparentemente óbvias: o que é absolutamente inaceitável quando um filho dá um tapa nas costas da mãe, agarra seu peito. Nem todos agora entendem que esses são sinais de desinibição sexual, o que é muito perigoso para a psique da criança e, em vez de interromper esse comportamento, elas riem. E alguns adultos (incluindo o pai da criança ou aqueles que estão acostumados a ver outra coisa na TV, avós) podem até provocar o menino, acreditando que um homem de verdade está crescendo na família. Mas esperar respeito de tais pessoas "reais" é simplesmente ridículo. Especialmente se você se entregar ao seu "namoro galante".
(Fim segue.)
Acho que todos os pais sonham que seus filhos atendam aos nossos pedidos, que ouçam nossa opinião e saibam que se falamos de algo, então essa é uma informação realmente útil e necessária.
Mas muitas vezes nos deparamos com o fato de que quando dizemos algo a uma criança, se ela nos ouve, ela raramente reage. E se ele reagir, então pela décima, centésima vez.
O que fazer? Como construir tais relacionamentos para que as crianças nos respeitem e nos considerem uma autoridade, ouvindo nossa opinião? Lemos o artigo filho obediente em 10 passos.
1. Respeite seu filho
Nada de frases como “Você é fulano de tal!”, “Só as pessoas gostam de você!”, “Como você pode?!”, “Olhe para os outros!” e outras coisas que podem afetar a personalidade do seu filho.
O cérebro humano é projetado de tal forma que, se alguém nos insulta, o respeito por essa pessoa desaparece automaticamente, e é quase impossível ouvir e perceber as informações que a pessoa que nos insultou diz.
Na verdade, esta é uma função protetora do cérebro. Se alguém nos diz algo ruim sobre nós, deixamos de considerar essa pessoa como uma autoridade. E, portanto, todo o valor de suas palavras para nós desaparece.
2. Seja uma fonte de informações interessantes
70% de interessante, informativo, novo e apenas 30% de correções e algum tipo de moralização.
É muito importante que, se você quer se tornar uma autoridade para seu filho, e ele realmente ouve sua opinião voluntariamente, você deve acompanhar os tempos. Seu filho deve entender que ele pode recorrer a você em qualquer situação, que você sempre pode solicitar e que você tem as informações de que ele precisa.
Se você perceber que o foco de atenção dele está diminuindo, saiba que você foi longe demais na moralização e em algumas informações que não são muito pessoais para ele. Volte novamente para informações interessantes, volte para o que o ajudará a construir seu relacionamento com seu filho e, consequentemente, naturalmente alcançará obediência e respeito por você.
3. Dê o exemplo, não seja infundado
É muito importante que suas palavras não divirjam de suas ações.
Eu acho que se você vir qualquer pessoa que declare algumas verdades muito importantes para o público, mas depois você descobrir que ele vive de uma maneira completamente diferente, seu respeito e confiança nele cairão muito.
O mesmo está acontecendo com nossos filhos. Se uma mãe diz por muito tempo, com instruções, como é ruim dizer palavrões, e aí a criança vê que a mãe, numa conversa com alguém ou na rua enquanto dirige, quando foi cortada, usa essas palavras, então ele entende que nem todo mundo, o que a mãe ou o pai dizem é importante, nem tudo deve ser seguido porque a mãe, me dizendo uma coisa, ela mesma age de forma diferente.
A situação clássica é quando os pais fumam e a criança é informada de que não é permitido fumar. Não estou falando do fato de que você precisa vir fumar um cigarro na frente dele.
Mas se seu filho chegou à idade em que lhe pergunta: “Mãe, fumar faz mal?” você diz a ele: “Ruim!”, se ele perguntar: “Mãe, você fuma?”, então um efeito muito melhor será dizer: “Sabe, isso é realmente um grande problema para mim. Eu fumo - é muito ruim. Eu tenho tais e tais consequências, e eu realmente espero que você nunca faça isso!”
4. Não faça perguntas retóricas
Uma situação muito comum, que, infelizmente, também encontrei no nascimento do meu primeiro filho.
Quando a gente entra na sala, e os brinquedos ficam espalhados lá de novo, ou quando chegamos na escola, e lá de novo o professor diz que não se preparou para a aula ou fez algo errado, ou não fez o dever de casa da forma que deveria fazer, e não porque não havia tempo. E porque ele simplesmente não considerou necessário.
E o pai em tal situação começa a dizer: “Quantas vezes posso repetir para você!”, “Quando isso finalmente terminará?”, “Já lhe disse 180 vezes!”, “Todas as crianças são como crianças, e você!”, “Por que você está agindo assim?”, “Será que vai acabar ou não vai acabar?!”.
O que uma criança pequena deve responder quando lhe fizer tal oferta? “Mãe, você já me disse isso 25 vezes! Pela 26ª vez, percebi que não faria isso de novo e isso não aconteceria novamente!
Mas não é real, é?
Muitas vezes, se uma mãe entra em um quarto e não está limpo lá, e ela começa a dizer: “Os brinquedos estão espalhados de novo, as coisas estão jogadas no armário de novo!”, Ela diz tudo isso ao mesmo tempo e recolhe tudo ela própria. Porque a criança, concentrando-se nessas perguntas retóricas que não exigem uma resposta dela porque ela não entende o que dizer, ela pula todas as informações adicionais.
Não só isso, ele entende que a mãe pode falar apenas por causa do que dizer. E, novamente, nossas palavras se tornam apenas um pano de fundo para ele. Ele só ouve essas primeiras frases, e uma maior concentração de atenção cai absolutamente.
Muito melhor, se você quer fazer as coisas, é dizer em frases claras e compreensíveis: “Eu quero que você limpe o quarto. Eu ficarei satisfeito, por favor, faça isso e aquilo!”
Não tenha medo de parecer frases autoritárias. Estas são instruções claras e compreensíveis para o que queremos alcançar com nossos filhos. Se você as disser educadamente, é muito mais claro e muito mais realista para as crianças descobrirem o que seus pais geralmente querem delas.
Quero revelar outro segredo que a mesma fórmula ajudará as mulheres a se comunicarem melhor com seus homens, porque muitas vezes, se também começarmos a abordar nossos homens com perguntas tão retóricas - quantas vezes você terá que contar? - eles apenas gostam das crianças, eles não nos ouvem.
5. Não espere o impossível
Não exija que seu filho, após seu primeiro pedido, siga imediatamente todas as ordens, tarefas e simplesmente obedeça após a primeira palavra.
Não somos soldados, e nossos filhos também não são soldados.
Além disso, quero dizer que o cérebro de uma pessoa pequena de até 14 anos é certo! - é organizado de tal forma que, se ele está ocupado com alguma coisa - ele lê, assiste a algum tipo de programa, desenha algo ou apenas senta e pensa em algo - então sua concentração em todo o resto cai muito.
De fato, uma criança realmente fazendo algo pode não nos ouvir. Enquanto isso causa uma reação muito violenta em nós, algum tipo de ressentimento, e no final repetimos uma vez, uma segunda vez.
Quando já estamos perdendo a paciência e gritando, esse fator irritante é muito forte, a criança estremece, reage, começa a fazer alguma coisa, e no final nos parece - frase padrão para muitas mães - “Você só precisa gritar em você para que você fez isso!"
É muito melhor se você ver que seu filho está ocupado com alguma coisa, subir e tocá-lo. Um toque tão tátil, um apelo tátil para a criança imediatamente chama a atenção para você.
Você chegou, deu um tapinha no ombro ou na cabeça dele, abraçou e disse: “Por favor, faça isso ou aquilo!” - a reação a tal apelo será muito mais rápida, muito mais disposta, e a criança realmente entenderá o que você quer dela.
6. Não manipule seus sentimentos
Quando uma mãe, tentando forçar um filho a agir de uma forma ou de outra, quer despertar nele pena, ou, como dizemos, despertar a consciência dizendo-lhe que “... papai tem dois empregos, estou girando como um esquilo em uma roda, ainda um irmãozinho, você não vê como é difícil para nós? Você não pode fazer seu trabalho elementar - fazer sua lição de casa?
Infelizmente, muitas vezes tudo isso se mistura a um sentimento de culpa que os pais tentam, talvez até inconscientemente, despertar na criança, dizendo que “... bom instituto entrou!"
O que está acontecendo? Uma pessoa pequena não consegue lidar com um sentimento de culpa. Ele ainda não entende toda essa importância que o pai vai trabalhar para que ele tenha algo no futuro. Ele vive aqui e agora, ele não é capaz de suportar e de alguma forma se arrepender ou de alguma forma, talvez, aceitar toda a dor vivida pelo pai, todo o peso de sua vida ou algumas perguntas.
E a criança inconscientemente começa a se afastar. Sua psique começa a se defender do que pode destruí-la. Como a psique é protegida? Ignorar, falta de vontade de se comunicar, falta de qualquer contato. Quando perguntamos: "Como você está?" - "Multar!"
Então, se você quer tirar algo de seus filhos, diga a eles honestamente e sem muita emoção que "eu preciso da sua ajuda agora". "Eu ficaria muito feliz se você pudesse me ajudar." "Eu não posso fazer isso sem você agora!" “Se você puder, ficarei muito grato a você!”
Essas coisas são muito mais eficazes do que se tentarmos pressionar a piedade e induzir algum tipo de culpa em nossos filhos.
7. Não use ameaças
Às vezes, se nossos filhos não fazem algo imediatamente, e o tempo está se esgotando, ou repetimos pela décima, vigésima vez, muitos pais recorrem à ameaça: “Se você não fizer isso agora!” ou "Se você não se calar na loja agora, não sei o que vou fazer com você!" "Eu vou te dar isso... Venha para casa, você vai pegar de mim!"
O que acontece? Acontece que as crianças, que naturalmente deveriam ver tutela, cuidado e proteção em seus pais, começam a nos ver como uma ameaça e agem por medo.
Acho que nenhum pai quer ter um relacionamento com seus filhos baseado no medo. Porque se a obediência de nossos filhos é baseada no medo, sempre leva a apenas 2 coisas:
- É que mais cedo ou mais tarde haverá uma rebelião e, aos 14 anos, receberemos total descaso, rispidez, grosseria já por parte das crianças. Parece-nos - de onde eles vêm? Mas essa é toda a mola que apertamos com essas ameaças, desrespeitos, algum tipo de comportamento agressivo com as crianças.
- Ou o segundo ponto - se pressionamos com força e nosso filho não era tão forte emocionalmente nessa idade, simplesmente o quebramos.
Nesse caso, ele já responderá não apenas às nossas ameaças e sucumbirá a elas, mas também às ameaças de qualquer pessoa na rua. Ele não poderá se defender porque simplesmente tem essa função de defender sua opinião e seus desejos serão quebrados.
Se você precisa conseguir algo, é melhor oferecer cooperação, alguma outra alternativa às ameaças.
Digamos: "Você vai fazer agora, mamãe pode comprar manteiga na loja, e nós vamos fazer biscoitos com você!" ou "Se você me ajudar agora, ficarei feliz em coletar brinquedos com você mais tarde e podemos jogar alguma coisa juntos!"
É ainda melhor se oferecermos algum tipo de troca. Por alguma razão, muitas pessoas não gostam desse esquema, mas na verdade não é assustador oferecermos ao nosso filho uma ida ao cinema ou alguns presentes em troca. É importante que no final, se alcançamos o que desejamos, o pai não se concentre no presente, mas no que a criança fez.
Ele fez alguma ação, diga a ele: “Estou tão satisfeito!” "Foi tão bom!" "Você fez isso de qualquer maneira." "Você se saiu tão bem - muito melhor do que eu poderia esperar!"
Se agirmos dessa maneira, com o tempo a criança entenderá que também lhe dá prazer agradá-lo, e nenhum mecanismo adicional será necessário.
8. Seja grato
Muitas vezes não damos valor às boas ações de nossos filhos, especialmente se eles já cresceram desde a mais tenra infância.
Na verdade, acontece que se ele faz alguma coisa - uma boa nota, ou ele fez alguma coisa, ou ele mesmo dobrou os brinquedos, fez a cama - não há reação. A criança só vê a reação dos pais quando faz algo errado.
O que acontece? A necessidade natural das crianças é nos agradar. Por quê? Porque através da reação dos pais a si mesmos, a criança forma sua atitude em relação a si mesma. Por meio dessa reação, ele se diferencia como pessoa. Se ele ouvir apenas coisas negativas de nós, esse sentimento de ser como pessoa - autoconfiança, desejo de ser bom, compreensão de que você é importante para alguém que o ama, não será preenchido.
No futuro, a criança poderá exercer essa função em outros lugares: na rua, em alguma empresa, onde será fácil alguém dizer: “Você é tão bom!” E então para este "Bem feito" ele estará pronto para fazer qualquer coisa.
Portanto, agradeça a seus filhos, agradeça a eles e não tenha medo de que isso aconteça com frequência.
Não estou falando de colocar uma cadeira e bater palmas para cada colher de mingau ingerida. Mas estou falando do fato de que vale a pena observar as pequenas coisas que nossos filhos fazem todos os dias, porque, na verdade, o que nos parece comum muitas vezes é um trabalho árduo para outra pessoa.
9. Lembre-se do que você deseja alcançar
Lembre-se sempre do que você quer alcançar dizendo esta ou aquela frase para seu filho. Pergunte a si mesmo - que tipo de reação eu espero? Por que vou dizer isso agora?
Se você se perguntar sobre isso, em muitos casos você entenderá que vai dizer essa frase apenas para jogar fora sua negatividade, sua irritação, sua fadiga.
Como já dissemos antes, fazer isso com uma pessoa mais jovem que você, cuja psique é ainda mais tocante e muito mais fraca que a sua, é simplesmente inaceitável.
Portanto, se você sempre puder se fazer essa pergunta, estou certo de que evitará muitas situações de conflito e dirá muitas palavras que não gostaria de dizer.
Esta fórmula às vezes parece apenas um sonho. É uma habilidade — a habilidade de se fazer essa pergunta — é realmente uma habilidade. Quando você aprender a fazer isso, isso o ajudará não apenas na comunicação com seus filhos. Isso a ajudará na comunicação no trabalho, na comunicação com seu marido.
Antes de cada frase, você pode respirar dentro de si e perguntar: “Essa reação agora - a que isso levará? O que eu quero alcançar?
Muitas vezes essa pergunta, como um banho frio, alivia nossa irritação e entendemos que nesta fase não queremos nos comportar da melhor maneira, o que nos dá a oportunidade de escolher a estratégia certa de comportamento e comunicação com nossos filhos.
10. Não espere comportamento perfeito das crianças.
Não deveríamos esperar um comportamento perfeito de nossos filhos? porque nunca vamos conseguir.
Nossas expectativas sempre levarão à irritação, ressentimento e desprazer. As crianças na vida, assim como os adultos, terão seus próprios estágios, seus próprios: 3, 7-8, 14 anos, quando não importa como nos comportemos, em algum momento eles vão dizer “não” o tempo todo, eles vão rosnar .
Tudo o que temos a fazer neste momento é amá-los, porque quando uma pessoa é boa, é muito fácil amá-la. Especialmente precisamos de amor precisamente quando não fazemos as melhores ações.
Tenho certeza de que na vida de todo adulto, se estivermos errados, haverá pelo menos uma pessoa que sempre acreditará em nós e dirá: “Sim, você está errado. Mas eu sei que você é diferente. Você é muito bom e vamos lidar com todas as dificuldades!”
Portanto, desejo que você se torne exatamente essas pessoas para seus filhos, e então eles sempre o respeitarão, não apenas ouvirão, mas ouvirão e atenderão seus pedidos e desejos com prazer.
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